quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O TEMPO DE ANITA - 17 -

- FANTASMA -
- 17 -
FANTASMA 

O negócio de Fantasma é um caso que deixa dúvidas. Fantasmas se fica a indagar: “eles existem? ”. No interior do Estado. Uma família vivia sempre assombrada com um certo “fantasma”. Ele aparecia de noite ou de dia para uma pessoa se dizendo ser o avô da dona da casa. E estava ali para seguir os conselhos que ele já devia ter dado há alguns anos quando era ainda vivo, ou seja, encarnado. Seguiu-se o tempo, e o velho morreu ou desencarnou. Houve pranto se delírios por um certo tempo e depois voltou a calma. Certo dia, uma menina, filha de dona Cora, a dona da casa, veio dizer que o seu avô estava em casa. A menina não tinha conhecimento do avô pois ele morreu anos antes quando a menina nem era concebida para nascer. A sua mãe indagou porque a menina estava naquele canto a apontar um sinal que, na verdade era um quadro de retratos da família.
Emília
--- É o meu avô. Ele está aqui. - - respondeu sem susto.
Cora
--- Aquele? Um de paletó azul? Era meu pai. - - disse a mulher enquanto fazia a comida do almoço.
Emília
--- Eu sei. Mas ele agora está aqui perto da senhora! - - falou sem temor.
Cora
--- Está bem. Deixe ele aqui. Deus há de cuidar do meu pai, Miguel. - - respondeu a mulher
Logo mais, perto do almoço, chegou em casa, Paulo Augusto Coimbra, um tanto apressado com um recado para dar.
Paulo
--- Eu falei com o médico. Ele pediu para mandar Pedro para o Hospital São Lucas o mais rápido possível. Vamos, vamos, vamos! -  falou Paulo desesperado
Pedro era o filho mais velhos, o primeiro a nascer, e estava com um problema que ninguém sabia o porquê. Naquela hora, Pedro estava a repousar em sua cama. Em horas da noite, o garoto despertava assombrado como se estivesse com um espirito de mau a atormenta-lo. Cora, a sua mãe, já havia feito inúmeros eventos a mando de uma velha rezadeira acreditando que o garoto estava mesmo com um espirito do mau.  Mesmo assim, tudo que fez resultou em nada. Essa história havia sido contada pelo Médium, Euclides Dumaresque à moça Anita Souza Muniz, aprendiz do Mestre, em uma das salas no dia de Seção da Casa Espirita. E o caso segue.
Médium
--- Neste mundo, existe o mau verdadeiro. Ele pode espreitar no lugar mais inesperado local e atacar a mais inocente das vítimas. Quando a família Coimbra está morando em sua casa descobre o seu passado assustador. E passa a ser atacada por um horror inimaginável. Ela deve escolher em enfrentar uma entidade que deseja possui-la ou entregar-se a seus próprios medos.
Anita
--- Ave Maria! E o que a família fez? - - indagou assustada
Médium
--- Para vencer, eles devem confiar em sua fé e em um Exorcista para deter a destruição de sua família das aparições. Essa é uma história de uma família que acreditava ter sido assombrada por uma entidade maligna. O filho mais velho de Cora de Oliveira Coimbra, o jovem Pedro, foi levado para um Hospital quando estava com 14 anos.
Anita
--- É moço, ainda. De que ele sofria? - - indagou
Médium
--- Os médicos não sabiam dizer que de fato ele estava acometido. De qualquer jeito, o corpo médico começou a trata-lo com medicamentos. A mãe de Pedro ficou arrasada.
Cora
--- Eu não sei como ele pode sobreviver. Quando eu olhei o menino vi que ele já não tinha mais forças. Eu comecei a perceber que poderia perdê-lo.
Médium
--- A família morava do lado oeste do Estado do Rio Grande. Mas o tratamento de Pedro exigia que ele fosse ao médico em um Hospital da Capital. A viagem de 3 horas diárias, apenas de ida, tornava impossível que Paulo Augusto tomasse conta de sua família. E todas essas horas de estrada estava esgotando o pai da família.
Anita
--- Morar do interior é um perigo. - - disse a moça.
Paulo Augusto resolveu que tinha que mudar isso.
Médium
--- Ele sabia que a melhor opção era levar Pedro para mais perto dos médicos. O esposo conversou com dona Cora e ela concordou em se mudar para a capital. E a mulher ficou responsável de procurar apartamento pela Capital. Era muito difícil e família tinha três filhos além do marido e a própria mulher. Apesar das dificuldades, Cora e seu marido Paulo, não desistiram. Paulo visitou uma casa que estava para alugar.
Doméstica
--- Posso ajudar?  - - quis saber
Paulo
--- Eu vi um cartaz de aluguel e queria dar uma olhada! - - relatou
Doméstica
--- Claro. Vá em frente. Olhe o que quiser. – - respondeu
Médium
--- Paulo e Cora pesquisaram o imóvel. Apesar de a casa está em obras, os operários deixaram que o casal visse o local. O temor era o de ficar fora do orçamento, mas o casal precisava resolver isso. Não tinha outra opção. Paulo ficou pasmo com a grandiosidade da casa. O imóvel tinha painéis muito bem feitos. Era uma casa grande. A cozinha era grande o bastante para cozinhar para a sua família inteira. E a mulher perguntou a um operário.
Cora
--- Sabe me dizer quantos quartos tem aqui? - - quis saber.
Operário
--- Tem dois, lá em cima. São uns quartos grandes. - - disse o operário
Médium
--- Quanto mais ela visitava, mais imaginava sua família morando lá.  –
Operário
--- Em baixo também tem. E pode ser usado como quarto - - relatou a Cora
Médium
--- E o mais importante: estava bem perto do Hospital onde Pedro, o filho, estava internado. Paulo Augusto deu uma olhada na casa inteira. Tinha cômodos bem amplos. Era perfeito.  E ao descer do andar de cima, ele perguntou ao operário onde ficava o local para o porão. Esse respondeu o local exato. Sua mulher o acompanhou de perto. Eles esperavam que o porão pudesse ser transformado em quarto de dormir para alguém que visse do interior, certamente.
Paulo
--- Achei que ficava excelente quando terminasse a reforma. Seria ótimo que os caçulas ficassem de baixo do prédio. –
Médium
--- Dona Cora também aprovou. Quando Paulo Augusto falou com o administrador da casa, ficou surpreso que o alguém cabia no orçamento. A casa parecia por demais para ser verdade
Paulo
--- Todo mundo ficou, assim, louco com a ideia com o povo para mais perto do Hospital e dos médicos. Esse era o pensamento mais forte de todos nós. Então nós ficamos muito felizes de nos mudar para a Capital.
Médium
--- Paulo e sua mulher, Cora, levaram algumas coisas para o seu novo lar que consideram parecer boa. Bonita, grande. Tinha a sala, a copa e a cozinha. Dois quartos no lado de cima e um armário. A cozinha era muito boa. E eles gostaram do que viam. O casal estava ansioso para ver porão depois que os operários terminaram o trabalho. Logo vibraram com o estilo de tudo que foi feito. Havia dois aposentos, nos fundos que o casal não tinha visto. O lugar mantinha pistas que mostrava o passado da casa. Ferramentas, facas, punhais entre tantos outros, coisas que eles jamais tinham visto em algum lugar. Coisa estranha para o casal. Até mesmo um freezer. De imediato, o homem veio à mente que ele estava em uma casa funerária.
Anita
--- Como é que eles mostrariam o interior da casa? - - perguntou assustada
Médium
--- Por caso. Eles sabiam porque o aluguel era tao barato de uma casa tão maravilhosa. Ali estava a razão. Uma casa mortuária. A única opção era se mudar de imediato para outro chalé, talvez mais caro, porém de maior conforto.
Anita
--- Meu Deus do Céu. - - gritou alarmada 

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

O TEMPO DE ANITA - 16 -

ESPÍRITO
- 16 -

REENCARNAÇÃO 

O caso Bruno. E tempo foi passando e o garoto foi crescendo ao compasso da vida. Aos três anos Bruno fez de conta que era um motorista de caminhão com uma atenção aos detalhes que impressionou seu pai. Certa vez, o menino montou um assento de carro e fingiu ser apenas um motorista. Os seus brinquedos ele transformou em um painel para fazer de conta de que era um carro, possivelmente de transporte. E assim ele fez por brincadeira a manobrar de um lado para o outro fazendo um barulho com a boca se jogando de dentro para fora. A descoberta seguinte foi quando Bruno era convidado pelos velhos motoristas que estavam a celebrar O Dia do Motorista em que se comemorava a data nacional. Ele perguntou de motoristas mortos nos transportes de passageiros pelas estradas.
Bruno
--- Teve um motorista que transportava gente a partir de Feira de Santana. O nome dele era Luiz Resende.
Helena
--- Espere. Esse era motorista do interior? - -
Bruno
--- Sim. Ele era eu! - -
Médium
--- Luiz Resende, motorista de ônibus em 1950. Ele morreu em um acidente com seu ônibus quando o motorista perdeu o controle por causa de um buraco na estrada. Ele estava com 28 anos de idade em março de 1950. Seu carro desgovernou quanto caiu em um barranco. Com a divulgação, os pais céticos haviam encontrado evidências que seu filho havia verdadeiramente reencarnado. Bruno Siqueira, um menino do interior do Rio Grande passou a infância contando lembranças de quando foi motorista de ônibus durante o ano de 1950. Memórias de uma vida passada. E seus pais não poderiam mais ignorar.  Dos dois aos seis anos de idade Bruno continuou fornecendo provas de uma incrível possibilidade de ser Luiz Resende, reencarnado.
Bruno
--- Esse carro é o mesmo que Luiz Resende caiu. E ele foi o motorista desse outro carro. - - apontou diversos carros postados sob o telhado de sua casa
Médium
--- Desde os dois anos, Bruno mostrava uma fascinação incomum carros que passavam em frente à sua casa e uma estranha familiaridade com os ônibus de transporte grandes. Com muita cautela, seus fizeram contato com a única parente viva de Luiz: sua irmã Eliete. A princípio, ela não sabia o que pensar sobre o menino que afirmava ser seu irmão reencarnado.  Até que Eliete perguntou sobre um quadro que somente uma pessoa, além dela, sabia existir. - -
Bruno
--- Ela escreveu para mim em 16 de janeiro de 2000. - -
Eliete
--- Querido Bruno eu espero que esse seja o quadro que você mencionou. É a única imagem minha que eu tenho e que lembrança da minha mãe. Eu sinto muito por ter demorado tanto para enviá-lo para você. As últimas semanas tem sido muito agitada. Espero que você goste. Com amor, Eliete. - -
Médium
--- Bruno acreditava e ainda acredita que a alma do motorista morto perguntou pelo quadro. - -
Bruno
--- Eu perguntei para ela sobre um quadro que a minha mãe passava e que tinha feito para ela e para mim. Esse quadro tinha mais de 50 anos. Meus pais e ela – Eliete – acharam uma loucura que eu soubesse uma coisa dessa. - -
Médium
--- Eliete também passou a acreditar. E havia outras conexões ainda mais assustadoras. Bruno tinha dias que chamava por três nomes: Jairo, Paulo e Euzébio, nomes que seus pais consideravam estranhos para uma criança escolher. –
Helena
--- Jorge perguntou: Bruno, como era o nome do seu irmão do meio. E ele respondeu, falando: Paulo. E Jorge, espantado: Paulo? E por que você batizou seus bonecos de Jairo, Paulo e Euzébio? O menino respondeu
Bruno
--- Porque eles eram meus irmãos!
Médium
--- Apesar do pai de Bruno continuar cético de que a reencarnação fosse realmente possível, o que aconteceu em seguida foi sinistro.
Jorge
--- A gente estava cuidando da casa. Ele estava brincando e eu falei: “Te amo muito”. Ele respondeu:  “Eu sabia que você ia ser um bom pai quando eu escolhi”.  E eu falei: O que? – E ele: “Quando achei você e a mamãe, eu sabia que iam ser bons pais. – Eu fiz outra pergunta: “Como assim quando nos encontrou? – E ele reportou: “Eu achei você e a mamãe!  Achei vocês dois em São José”
Médium
--- Bruno contou a seu pai que viu os dois na feira do Mercado de São José. Foi onde os dois estavam fazendo compras e nesse dia com certo tempo a esposa engravidou ao chegar em casa. Jorge e Helena foram cautelosos ao pedir ajuda. Eles decidiram encontrar uma solução própria se Helena estaria grávida por esses dias. Um desenho que Bruno fez já era de paz, quando estava maior, quase dez anos. Os pesadelos pararam. As lembranças começaram a desaparecer.
Helena
--- Eu não quero que ele lembre de nada dessa vida passada. Ele tem a vida dele e eu não quero que ele fique perturbado ou confuso.
Jorge
--- Ele é o nosso filho. E não o do passado. Ele tem uma vida pela frente. - -
Médium
--- Atualmente, Bruno Siqueira não se lembra de nada específico sobre a alma que, em justo, acostumava a atormentá-lo. Aos 12 anos, ele é um menino normal. Hoje, o quarto diz algo sobre quem ele é e sobre quem ela acha que já foi. Bruno não fala muito sobre as lembranças de sua vida passada com os amigos. Mas não esconde nada de seus colegas quando eles encontram em classe alguma reportagem na Internet. Para Bruno, a reencarnação é um fato de sua existência. É parte de sua alma.
Bruno
--- Eu acho que o espírito que eu costumava ter quando eu tinha uns 5 ou 6 anos, foi embora. Eu sou apenas Bruno, agora. Eu não penso muito na minha história. Eu não costumo falar sobre isso. Mas se as pessoas perguntarem, eu vou responder.
Jorge
--- Eu fui cético desde o começo. Eu ainda tenho muita dificuldade para falar. Isso, realmente aconteceu. Mas a questão é como aconteceu. Mas aconteceu. Então é como aconteceu. –
Médium
--- Na Faculdade de Percepção da Universidade o médico que estudou, com afinco, o comportamento   de Bruno, ele desenvolveu o que se chama Escala de Força do Caso para Reencarnação. Bruno foi avaliado como quase perfeito.
Médico Fausto
--- A idade média, quando se começa a mencionar é de 2 ou 3 anos de idade. Algumas crianças falam sobre essas coisas a qualquer hora do dia ou da noite. Às vezes, o caso começa com pesadelos como foi no caso de Bruno Siqueira. Muitas pessoas ficam intrigadas. Algumas ficam perplexas. Outras ficam aborrecidas. E os pais cristão ficam impressionados. Mas, independentemente da reação, as crianças falam a respeito por algum tempo. Depois, geralmente, quando estão com 5 ou 6 anos parecem que esquecem e passam a levar a vida normalmente.
Médium
--- Após quatro décadas de 2.500 casos, os pesquisadores da Universidade chegaram a uma conclusão impressionante: a reencarnação é real. Isso, sugere uma parte de nós. Uma parte da consciência que pode ser capaz de prosseguir depois que o cérebro morre. Isso indica que o cérebro pode não ser o criador de, pelo menos uma parte da nossa consciência. Ele seria mais um portal com onde a consciência flui. E pode haver outra parte da existência separada do mundo físico. E essa parte da consciência pode ser independente do mundo físico e do cérebro físico de onde ela parece vir. –
Anita
--- E os céticos? - -
Médium
--- Bem. Esses, os céticos da reencarnação defendem que o caso do menino Bruno é circunstancial, na melhor das hipóteses. Mas entre a população mundial, a reencarnação está crescendo. Na minha opinião, eu aprovo a reencarnação porque, se você imaginar, a vida aqui é boa porque senão os vivos iriam querer o céu que é um destino em outro lugar. Para essa família a existência da alma não requer a validação de cientistas ou psiquiatras. A experiência de Bruno é a vida após a morte.
Anita
--- Imagino! Nós vivemos por 80, 90, ou 100 anos e depois, em um suspiro, a vela acaba. Eu acredito que há vida após morte. É uma verdade. Quem viver, verá! - -
O médium Euclides Dumaresque então sorriu. A noite estava alta e a noite estava escura com o ameaçar de chuva. Um automóvel passou depressa como se estivesse enlouquecido.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O TEMPO DE ANITA - 15 -

VIDA APÓS A MORTE
- 15 -

VIDAS -

Os casos de reencarnação estão cada vez maiores. Cientistas estudam tais fenômenos para chagar a um dispositivo como envolvendo crianças que se recordam de suas vidas passadas. Crianças que contam histórias convincentes de que foram outras pessoas em suas vidas anteriores. Os psiquiatras têm usado a ciência para desvendar os segredos da reencarnação. Desde muitos anos a Divisão de Estudos da Percepção coleta casos de crianças que alegam ter memória de vidas passadas. O Grupo tem registro de 2.500 crianças.
Médium
--- Bom! Eu acho que a pesquisa indica para as pessoas que estão ameaçadas de considerar da existência da evidencia de que a consciência, às vezes, pode separadamente no cérebro relembrar o seu passado vivido em tempos remotos. Então, no relato dessas crianças, olhando para os melhores casos, eles fornecem evidencias de que às vezes pode existir uma passagem de lembranças e emoções. Elas parecem ter saído de uma vida e passado para outra.
Anita
--- Algo mais? - - indagou cismada
Médium
--- Tem um caso de uma mãe. Ela falou que seu filho estava deitado de costas e estava chutando com os pés para cima gritando com o ar dos pulmões, falou Helena Siqueira. E a mulher não conseguia acalmar seu bebê, Bruno. Depois de algum tempo, ele volta a dormir. Ela acha que o pesadelo acabou. Mas, na verdade, é só o começo. Depois daquela noite, aconteceu de novo. Foi a mesma coisa, com os mesmos movimentos. E quanto mais ele fazia exaltado. Uma coisa repetitiva.
Anita
--- E essa mãe não teria alguém que a ajudasse? - - quis saber
Médium
--- Sim. Isso marcou o início de um caso bem documentado de uma possível reencarnação da história. Atualmente, o menino Bruno tem 12 anos. Ele pratica esportes. Tem vários amigos no colégio. Mas, quando Bruno tinha 3 anos, seus pais começaram a ouvir histórias chocantes contadas por ele. Bruno estava se lembrando de coisas que conectavam com motorista de ônibus que morreu anos bem antes. Os pais ficaram céticos. Hoje, o seu pai, Jorge, trabalha em uma repartição do Governo. E Helena é professora de um Colégio particular. Como cristãos católicos eles nunca acreditaram em reencarnação. Mas, começaram a montar um quebra-cabeça incrível. A primeira pista veio com os pesadelos horríveis e incessantes que Bruno passou a ter, com 2 anos de idade.
Anita
--- Incrível!  Parece histórias de bruxas! - - falou a donzela a se preocupar
Médium
--- Ele falava que o seu carro estava pegando fogo e ele não conseguia sair. E a sua mãe disse que ele sonhava com isso o tempo todo. - -
Jorge
--- Para mim o que ele estava falando não fazia sentido com o que ele – BRUNO – estava fazendo. E eu lembro de uma coisa bem específica que pensei na hora. Isso parece exorcismo. Ele estava descontrolado. E eu me perguntava: “Está possuído? O que está acontecendo? ”.  –
Médium
--- Em um ano, as visões que se apresentavam a Bruno, em seus pesadelos, começaram a se formar quando ele estava acordado.
Helena
--- Eu estava lendo uns trabalhos. E aí, ele! - -
Bruno
--- Mamãe, o homem está fazendo assim: (e ele se deitava e repetia) – o homem está fazendo assim, ó: u u u. Eu não consigo parar.
Helena
--- Quem é esse homem? - - perguntava assombrada.
Bruno
--- Eu! - -
Helena
--- E eu ficava toda arrepiada! - - relatou
Médium
--- Uma vez Jorge perguntou:
Jorge
--- O que está ocorrendo com seu ônibus? - -
Bruno
--- Emborcou depois de tombar da estrada! - - relatou
Jorge
--- E porque carro tombou? - -
Bruno
--- Foi um buraco! - -
Jorge
--- Que você fez do o ônibus? - -
Bruno
--- Ah ah ah, um buraco!!! - -
Médium
--- Em seguida, Bruno deu a seus pais mais uma pista estranha e bastante específica. O nome da estação que ele havia saído com o ônibus. - -
Jorge
--- Eu perguntei! Esse ônibus tem nome? - -
Bruno
--- Sim. Feira de Santana! - - respondeu
Jorge
--- Eu estava atento e procurei saber quando houve um acidente com um ônibus de Freira. Depois de uma pesquisa minuciosa apareceu o ônibus que rolou ribanceira em tempos atrás.  Era um ônibus que partira para o Rio de Janeiro por volta de 1950. E esse foi o começo de toda a situação. Eu não tinha nenhuma resposta. Como ele sabia disso. Com ele conheceu o homem. Como ele sabia de um ônibus de Feira de Santana, uma cidade distante fora do mundo. O que isso significava? Vou descobrir, na verdade, o que está acontecendo. Procurei o máximo de resposta possível –
Médium
--- Foi o suficiente para que Jorge fizesse uma investigação que começou com muita pesquisa. Nos dois anos seguintes, ele descobriu a história do homem do ônibus, inclusive a sua morte. E Bruno continuava dando pistas adicionais atormentadoras e sinistras.
Helena
--- Lembra do seu nome? Como se chamava? Ele respondia:
Bruno
--- Luis! - -
Helena
--- E eu pensava! Ele tem dois anos! Está confuso! Acha que eu estou perguntando o nome dele. –
Médium
--- Depois, Jorge começou a desenhar. Uma viagem.
Jorge
--- Você lembra dela?  -
Bruno
--- Lembro. Eu gosto muito dessa
Médium
- - - E o garoto repetiu os mesmos desenhos. Carros, estradas e um ônibus relando por uma barreira. Em baixo, a sua assinatura: Luiz Resende.
Helena
--- Um dia, eu estava na cozinha lavando a louça e Bruno tinha tomado o café da manhã. Então ele falou. Bruno
--- Mamão, eu nem corria quando o carro se despencou e caiu no barranco. Não foi? - -
Helena
--- Confesso! Eu fiquei paralisada. Uma coisa tão bizarra para ele falar! Mas, aquilo era verdade. Ele não demostrou nenhuma emoção!


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O TEMPO DE ANITA - 14 -

SONHOS
- 14 -
MEU AVÔ -

Um dia, um garoto de pouca idade teve a intenção em dizer que ele era o seu próprio avô falecido um ano antes. Os pais do menino não deram muito caso. Certa vez, ao folhear uma revista com fotos antigas, seu pai ficou surpreso quando o menino apontou uma figura onde estava seu avô, e declarou ser aquele era ele mesmo em outra geração de tempos remotos, pois a figura mostrava um menino de seus sete anos. E a criança tinha a idade semelhante à do retrato de vários garotos brincando em turma em um colégio de primeiro grau. E o pai do garoto indagou, para ter certeza do que ele tinha visto.
Pai
--- Esse aqui? - - perguntou com dúvidas.
Filho
--- Sim. Sou eu! – - apontando a figura.
Médium
--- Aquele menino indicado pelo filho de Samuel Benjamim era, na verdade, o velho José Benjamim que morreu antes do menino Davi ter nascido. E desde certo tempo sempre o garoto falava em casos surpreendentes ligados a seu avô como sendo ele que realizava aqueles fatos. E ninguém ligava por ser Davi uma criança bem nova ainda. Desde criança muito nova, Davi e seus pais moravam em um sítio no interior do Estado. No sitio se criava gado e outros animais de pequeno porte além de aves domesticas como se tem hoje em dia nas fazendas do interior.
Anita
--- Eu entendo. Quando eu era menina sempre gostava de ir as fazendas de gente da minha família. Por lá brincava com outras meninas. Um tempo bom, aquele. Cachoeira de se tomar banho de bica. - -
Médium
--- Pois bem. Mas esse garoto acredita ser a ser a reencarnação de homem já falecido de há muito. Enquanto pode, o menino gosta de ficar com seu pai. E o seu pai acompanhou o desenlace de velho, um homem de 80 ano em um hospital da cidade. Foi uma cena triste pois quem estava, não resistia ao ver a morte e velho Benjamim, pai de um monte de filhos e filhas. Seis, ao todo. Nesse estado o féretro se fez presente e o enterro se deu no interior do Estado, no cemitério local. Com o passar do tempo, a mulher de Samuel Benjamim teve seu primeiro e único parto. Uma criança de 3.5 quilos. Seu nome era Luiza e desde cedo, após o parto, ela ficou nos agrados com o menino Davi. E, sem sombras de dúvidas, o menino cresceu. Já com seus 2 anos ele era ativo, gostando de ver livros e revistas. - -   
Anita
--- Sem falar? - - indagou
Médium
--- Não. Ele falava pouco. Apenas folheava as revistas quando podia tê-las. Porém, Davi foi crescendo. Logo brincou com mais atividade com o seu pai, jogando bola e coisa assim. Contudo, o menino sempre dizia que gostava de jogar com seu pai. Mesmo assim, ele não dia que o homem era o seu pai, mas o seu filho. Isto é, ele brincava com seu próprio filho que, na verdade, era o seu pai na atual existência. - -
Anita
--- Menino ativo! Como ou por que ele chama o seu pai de apenas filho? - - indagou sorrindo
Médium
--- Digo já. Bem. O pai de Davi ficou meio confuso e em conversa com um amigo, um cientista por sinal, detalhou o sucedido com seus mínimos de minúcias. Em certa ocasião, o cientista, doutor Alcides Cicco, esteve no sitio do seu amigo Benjamim, porém um tanto cético, para colher impressões do garoto. Ele via o menino jogando, mas nunca supôs de o fato ser uma reencarnação. E essa era a mesma abordagem que geralmente aplicava em todos os casos. Estava no caso por se tratar de um fenômeno interessante e queria saber o máximo possível sobre isso.
Anita
--- Cuidadoso, ele! Ah se todos os médicos fossem assim! - - delirou pensando em si.
Médium
--- O vovô Benjamin faleceu anos passados motivado por um derrame. Ele vivia do que produzia no campo junto com seus familiares. Mas, não conheceu o seu neto, nascido um ano após. Um dia, quanto tinha menos de 2 anos, Davi estava sozinho, no quarto com o pai – Samuel Benjamim -. Logo após o pai declarou ter trocado as fraldas do seu filho tendo observado bem dentro dos seus olhos e lembrou que o garoto lhe dissera ter trocado as fraldas com idade do seu pai, quando o homem era criança.
Anita
--- O menino disse isso? E o pai? - - indagou surpresa
Médium
--- Para dizer a verdade o pai ficou estarrecido tendo achado muito estranho, especialmente a frase “quando eu tinha a sua idade”! Era demais para um garotinho de pouco menos de 2 anos. Então, ele começou a falar sobre o avô e dizia coisas que ele nunca poderia ter sabido, porque não conheceu o avô. O avô morreu antes dele nascer, por isso a família ficou muito admirada. Certa vez, Samuel levou para casa algumas fotos antigas e aconteceu algo ainda mais insólito.   
Pai
--- Eu disse: olhe essa foto velha! E ele veio e disse: “Pai, esse sou eu”! Apontando uma foto entre as demais. Bem! Eu fiquei totalmente estarrecido! Sabe! Isso me deixou gelado. Quer dizer: como ele poderia saber uma coisa dessa? –
Médium
--- Samuel falou coisas como essa durante os anos seguintes. O menino lembrava de fatos da vida do seu avô que Samuel nem bem lembrava, embora estivesse presente ao ocorrido. Davi sabia mais sobre seu avô do que seria normal saber.
Anita
--- Isso é evidencia de reencarnação? De que outra forma essas crianças poderiam então saber? E se lembrar de outras vidas? - - perguntou cética
Médium
--- Os arquivos de cientista Alcides Cicco revelam muitas coisas.
Filho
--- E quando eu cheguei ao céu recebi um cartão. As pessoas com esses cartões podem voltar. Eu queria voltar. - -
Médium
--- Na residência da família Benjamim não se pode rejeitar simplesmente o que o pequeno Davi disse sobre uma vida anterior.
Cicco
--- Sem dúvidas, há muitas pessoas que, simplesmente, abandonariam o seu trabalho porque ele é contrário a todas as suas suposições sobre o funcionamento do mundo. Mas, dispensar alguma coisa porque não se adapta às suas suposições não é muito científico. Então, temos este fenômeno e temos a evidencia relacionada a ele. Por isso ter uma abordagem cientifica significa estuda-lo e obter todas as informações sobre isso.
Médium
--- Na residência da família Benjamim, no interior do Estado, o doutor Alcides Cicco em entrevista com o garoto ele pergunto a Davi se na vida anterior o senhor José Benjamim era mesmo o seu avô, o menino respondeu que sim.
Cicco
--- E quando estava brincado, você era um menino ou era adulto? - - perguntou
Filho
--- Não! - - respondeu
Cicco
--- Já era grande?
Médium
--- Davi não tinha meios de saber. Por isso, muitas vezes, a informação crucial vem dos pais.
Samuel
--- Eu tinha uma tia, falou Samuel ao ser indagado. “Mas ela morreu”. “Agora é um “peixe” o menino disse! O menino declarou que umas pessoas muito ruins a machucaram. E eu - Samuel - comecei a pensar sobre isso porque eu só tinha sabido recentemente todos os dados dessa história alegando meu pai – José Benjamim -. E ela foi mesmo assassinada e jogada no rio.
Médium
--- Um segredo de família. O pequeno Davi não poderia ter escutado essa história porque até mesmo Samuel Benjamim não sabia sobre a irmã do seu avô – José - -
Cicco
---Com o seu filho ficou sabendo? - - quis saber
Samuel
--- Na verdade eu nunca tinha pensado em reencarnação.  Agora as coisas mudaram. Tudo acontece. Até o caso de minha tia que nem a conheci, de verdade. Ela morreu em circunstâncias estranhas. - -
Médium
--- Quando é um caso familiar se tem a preocupação dos membros da família possam sentir a falta da pessoa que morreu e desejar profundamente pela volta dessa criança. Mas não se tem qualquer resposta convincente. Aceitar em reencarnação partindo de um corpo para outro é algum que cada um deve decidir.