sábado, 28 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 15 -

- CENTAURO -
- 15 -

CENTAURO

Após intensos aplausos, assobios e vivas, a menina Samanta sorriu agradecendo a manifestação de apoio algo que não tinha significado algum para a infante. Mas, a continuar, o professor Prada continuou com a palavra orientando aos alunos a duas perguntas por vês para dar espaço a todos os que desejavam enveredar pelo caminho da orientação. A seguir, ele manifestou.
Prada:
--- (Olhando a menina, indagou) Certo? Duas questões por vez a cada um dos estudantes. Tem algo a declarar? – indagou
Samanta:
--- Não. Estou pronta. – falou a menina em sua língua estranha.
Prada:
--- Pois bem. O próximo! – chamou atenção do auditório.
Enoque:
--- Eu. Enoque. Estudante do curso de astronomia. Pergunto: Estrelas variáveis de uma categoria especial chamadas Centauro pulsão, porque são jovens e instáveis. Como adolescentes teimosos as Centauros têm explosões erradicas. O que me diz? – indagou
Samanta:
--- Só que os seus acessos de fúria envolvem uma luta com a gravidade. Enquanto as forças nucleares empurram para fora, a gravidade puxa para dentro com a sua posição de equilíbrio para dentro, oscilando para lá e para cá. As Centauros crescem e perdem as suas pulsações. À medida que envelhecem encontram equilíbrio e se tornam estáveis. Na verdade, antes de o nosso Sol amadurecer, a ciência acha que ele foi uma estrela Centauro. As primeiras estrelas Centauri foram identificadas na Constelação de Touro com 98 estrelas visíveis. Aldebaran, uma estrela gigante vermelha, é o indigitado na Fera. Touro é uma das constelações do Zodíaco que fica perto do plano da Eclipsa. Chama-se de plano eclipse porque é o único círculo no Céu onde podem ocorrer eclipses. A Lua tem de passar pela eclipsa para provocar o eclipse do Sol. – fez isso demostrando com suas mãos. E sorriu.
O estudante ficou temeroso em fazer a segunda questão. Mesmo assim, não se deu por vencido e poder indagar.
Enoque:
--- Muito bem. Confesso que eu não sabia desses detalhes. Mas, me deixa crer que esse é o caminho que a nossa Terra percorre em sua órbita em volta do Sol. – concluiu.
Samanta
--- Oito graus acima e abaixo da eclíptica há uma região chamada Zodíaco. Toda constelação que se situa nessa faixa é citada como Constelação Zodiacal. Como orbitamos em volta do Sol, ele parece se movimentar pelas constelações zodiacais que estão fixas no firmamento. Durante a noite, a porção oposta do nosso Céu é iluminada pelo Sol. Veja bem: o Sol leva sete dias para passar por Escorpião, a menor constelação zodiacal. E 44 dias para sair de Virgem, a maior. – concluiu.
O professor Prada tomou a palavra para declarar que muitas das pessoas depositam grande significado no seu signo do Zodíaco.
Prada:
--- Seja para iniciar uma conversa, prever o futuro ou definir traços de personalidade, os doze signos do Zodíaco desempenham o papel de peso na cultura popular. Vamos agora, o próximo! – falou o professor.
Soraia
--- Eu. Soraia. Acadêmica de Direito. Eu indago: Mas de onde vêm esses signos e quem batizou as estrelas? – indagou
Samanta:
--- (Ela olhou o professor como quem diz: “Posso? O professor lhe passou a palavra) – Há nomes originais das estrelas, em alguns casos, que vieram da Mesopotâmia. Alguns nomes foram acrescentados pelos gregos e romanos. Alguns sobreviveram. Outros, não. Com a queda do Império Romano, perto do ano 450 da era Cristã, boa parte desse conhecimento se perdeu. Mas foi preservado pelos árabes. Na verdade, boa parte da astronomia sobrevive, hoje, porque os astrônomos árabes preservaram e ampliaram os cálculos e o trabalho dos astrônomos gregos e romanos. No ano 150 da era Cristã, o cientista grego Claudio Ptolomeu juntou suas próprias observações aos textos históricos, batizando mais de mil estrelas. E das constelações que cobrem o nosso Céu descobrimos que doze são constelações zodiacais. Mas, na verdade, são treze.  – expos 
Soraia:
--- Segunda questão: por que são trezes em lugar de doze constelações? – concluiu.
Samanta:
--- Na verdade, são treze. Quase todos sabemos qual é o nosso signo astrológico. O que a maioria não sabe é que em vez de doze constelações zodiacais, na verdade, existem treze. O Ophiuchus que em grego significa “Caçador de Serpentes” é nosso signo esquecido. Tem 55 estrelas visíveis e é onde está Barnard, a estrela que mais rápido se move em nosso firmamento. Embora seja um dos 48 padrões originais de estrelas que Ptolomeu classificou, porém o Ophiuchus foi dispensado no signo zodiacal paras se manter número par de doze. - completou
Aplauso vibrantes ouviu-se por toda a imensa plateia e o solicitar das pessoas em que a menina dissesse mais sobre a astronomia. Apesar do frenético barulho, o professor bateu com a sineta a solicitar um pouco mais de tranquilidade. E essa, se fez. Samanta estava tranquila a ponto de não deixar de sorrir. E foi a vez do próximo inquiridor.
Betânio:
--- Betânio. Estudante de jornalismo. Pergunto: Hoje, nossa rede de telescópio permite se observar qualquer ponto no Céu. E antigamente? – indagou
Samanta:
--- Os antigos astrônomos, no hemisfério norte não podiam ver que o hemisfério sul oferece uma visão totalmente diferente. No hemisfério sul, o detalhe de maior destaque nos Céus noturno é a Via Láctea. Na Via Láctea existem zonas que são escuras. São nuvens de poeira. Mas, quando se olha da Terra são zonas escuras contra o fundo de uma Via Láctea e de estrelas muito brilhantes. É a coisa mais notável. Essas nuvens escuras parecem buracos na faixa estrelar da Via Láctea. A civilização Inca, na América do Sul, identificava essas manchas escuras como constelações. Essas densas formações de poeira são conhecidas como ‘constelações de nebulosa escura’. Existe uma incrível ausência de estrelas numa região perto do centro da galáxia que é chamado “Saco de Carvão”. É uma nuvem de poeira tão densa que bloqueia toda a luz das estrelas atrás dela. Hoje, o Saco de Carvão está constelação do Cruzeiro do Sul, a menor constelação com 20 estrelas visíveis. Os marinheiros confiavam nas estrelas Alfa e Gama dessa constelação para localizar o polo sul, já que não existe estrela polar no hemisfério sul. – destacou
Betânio:
--- Muito bem. Eu não tenho um gravador e a menina falou muito para eu anotar. – sorriu – E estou satisfeito.
Samanta:
--- Tem a segunda. Não quer saber? – sorriu a menina – Com o desenvolvimento da astronomia, a comunidade cientifica se deu conta de que precisava unificar os nomes e formas das constelações. O grupou adotou a maioria das constelações originais de Ptolomeu e acrescentou outras para incluir todas as estrelas visíveis, sem sobreposição. Ao todo, 88 constelações oficiais cobrem os Céus noturnos. – concluiu.
O alvoroço tomou conta do auditório com gritos de alegria pouco se importando com a presença do Reitor Holanda naquele instante a sorrir e abraçar a menina por ver na garota um pingo de gênio a alcançar os píncaros da glória. A alegria era tamanha que toda a maça estudantil se formou em algazarra enfeitando de tudo num magnifico carnaval.
Algazarra:
--- Olá, olá, olé olá. Vivá, vivá – gritava a turma a dançar em um cordão intenso com todos em folgazã divertimento.
Nesse ponto, nem mesmo o professor Prada conseguia suportar e caiu na fuzarca a um só tempo abanando um lenço como se fosse um menino. Samanta se divertia a todo instante como se nunca houvera visto tamanha ovação ao seu nome.
Galera:
--- É Samanta! É sim! É Samanta é sim! – gritavam folgazões os estudantes
Uma turma chegou, de repente, organizado uma Banda com tudo o que podia fazer ritmo entre bombos e cornetas. Era uma loucura total onde até a guarda não se conteve e caiu na baderna.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 14 -

- SUPERNOVAS -
- 14 -
SUPERNOVAS


A reunião daquela manhã começou dentro do horário previsto. Estavam presentes, além dos professores de sempre, a orientadora, professora Kytzia e além do mais o próprio Reitor da Universidade, Magnífico professor Geraldo Holanda, homem barrigudo e de cara enrustida. O seu hábito estranho era o de escarra de quando em quando. Para tanto, providenciou-se uma escarradeira posta ao seu lado. Além desses senhores, estava presente à banca o estudante Paulo Rocha, presidente do Diretório como ficou acertado na reunião do dia anterior. Outros alunos ocupavam as cadeiras do auditório onde estava os demais mestres e fotógrafos com a presença de repórteres convidados. De início, o professor Prada, após cumprimentar o Magnifico Reitor, e os presentes à mesa deu início ao formulário das questões.
Prada:
--- Senhores! Não há embuste em nosso formulário de questões. A menina Samanta pode responder o que mais lhe interessar. Portanto, vamos aos quesitos. Foram escolhidos pelos mestres da Bancada os temas a seguir. E por isso iremos dialogar sem adiantar os quesitos. Primeiro: queremos indagar a aluna o seguinte – supernovas. O que que a menina pode afirmar como supernovas? – indagou.
A plateia ficou tensa diante de tal questão. Houve um murmúrio entre os alunados. E a menina se dispôs a responder. Após cumprimentar ao Reitor e aos presentes, Samanta foi à questão:
Samanta:
--- Acontece que as supernovas são classificadas como velas padrão. As supernovas do tipo 1 A são todas iguais em todo o Universo. A ciência sabe calibrar e é assim que os astrônomos calculam as suas distâncias até o próprio limite do Universo. Eu falo em Universo resguardado assim o Multiverso que é outra dimensão.  Voltando: examinando esse Universo, os cientistas quase conseguem ver o começo dos tempos, 300 mil anos depois. Até as nossas constelações mais conhecidas tem muito a ensinar sobre o Cosmos. Órion, o Caçador, tem 73 estrelas visíveis. A Alnitak, a Alnilam e Mintaka são as três estrelas no Cinturão de Órion. - respondeu
Prada:
--- Nos tempos modernos, ao caçar Órion, os astrônomos acharam uma variedade de objetos impressionantes. Quando eles viram Órion, eles viram também a vida e a morte das estrelas. Logo abaixo do cinturão há um pequeno berçário de estrelas bebês e dá para ver a olho nu. – explicou
Samanta
--- Órion também guarda um par de joias estrelares. No ângulo superior esquerdo de Órion existe a gigante vermelha Betelgeuse. E, em baixo, no que se pode chamar de perna, nota-se uma super-gigante[aa1]  azul Riger. A Betelgeuse, como super gigante vermelha, é uma estrela em seus últimos suspiros. Uma super gigante vermelha é uma estrela bem mais fria que nosso Sol – apontou para cima -. Mas é muito maior. – sorriu -.
Prada:
--- A Betelgeuse tem 14 vezes a massa do nosso Sol. Quando seu combustível nuclear acabar, ela vai se tornar instável e implodir em uma supernova colossal. E pode acontecer a qualquer momento.
Samanta
--- E quando explodir vai iluminar todo o céu noturno, sendo visível até durante o dia. Talvez já tenha explodido. Está há 427 anos luz da Terra. Mas não deu tempo da luz chegar até nós. A supernova vai atrair mais atenção para o Céu que nos encantam há milhares de anos.  Os antigos egípcios consultavam o céu para saber quando plantar e quando colher. Cada estrela possuía um significado sagrado. Chamavam Sírios na constelação Cão Maior de estrelas de Ísis. – e sorriu para a sua mestra que se chama Isis Kytzia -. O aparecimento de Sírios antes do alvorecer durante o solstício de verão indicava a cheia anual do rio Nilo. – explicou
Prada:
--- Outras constelações, como Órion, podem ter tido um significado arquitetônico. Os egiptólogos já fizeram, muitas vezes a pergunta: por que os egípcios construíram três grandes pirâmides ligeiramente desalinhadas? As três Pirâmides parecem estar alinhadas com as três estrelas da constelação de Órion. – explicou.
Samanta:
--- O que significa esse alinhamento? Foi coincidência os as Pirâmides foram intencionalmente projetadas dessa forma? As Pirâmides de Gisé nos seduz com mistérios arqueológicos e fascinam a história. Tais Pirâmides tem suas importâncias astronômicas. Mas, os antigos egípcios não viam o Caçador, em Órion, como nós. Eles viam Osíris, o deus do renascimento. As passagens de ar no interior das Grandes Pirâmides foram especificamente projetadas para lançar aos Céus as almas dos Faraós. Nessas Pirâmides, temos dois tipos de passagem de ar. Uma aponta para o Norte e outra aponta para o Sul. A do Sul, aponta para Órion. Ou seja: a alma do Faraó seria lançada por essa passagem para ficar ligada a Osíris – Órion – e ressuscitar, gozando da vida eterna. – aclarou.
Prada:
--- Mas, outros são pouco mais céticos. Para fazer isso combinar direitinho será preciso virar de cabeça para baixo ou na Terra ou no Céu. Se os egípcios deram importância ao norte e ao sul, na Pirâmide, não faz nenhum sentido dizer que eles alinharam as estrelas direito e na hora de mapear o sol viraram tudo de cabeça para baixo. – explanou
Samanta:
--- A passagem norte aponta para uma estrela específica. Aponta para a estrela polar. Essa estrela polar era Tuba ou Thuban que está localizada na constelação do Dragão. O Dragão tem 79 estrelas visíveis. Thuban foi substituída pela estrela polar da nossa geração – Polaris -. Ela ilumina o ártico, governando o nosso Céu como um farol sobre o polo norte. Localizada na constelação Ursa Menor, ela duas mil e quinhentas vezes mais brilhante que o Sol, empalidecendo as companheiras Polaris Ab e B. Embora governe os Céus como nossa estrela Polar, desde que temos lembrança, seu reinado não será eterno. – elucidou.
Prada:
--- Algum em questão senhor presidente? – se voltou para o presidente do Diretório Estudantil
Paulo Rocha foi pego de surpresa e mante-se de boca aberta assim por alguns segundos. Mesmo consciente, ele prosseguiu com o tema:
Paulo:
--- Tenho algo a indagar.  Enquanto está orbitando em volta do Sol, a Terra inclina-se prá lá e prá cá. Essa oscilação é chamada de precessão. Se a Terra fosse uma esfera perfeita não haveria precessão. Mas as forças gravitacionais da Lua e do Sol fazem pressão sobre o Equador saliente perturbando a rotação da Terra. O que tem a dizer sobre isso? – indagou.
Samanta:
--- A Terra é como um giroscópio. Se alguém girar esse giroscópio depressa e depois movimentar o eixo. Ele aponta na mesma direção – o um auxiliar buscou um giroscópio para entregar a menina -. E como a Terra que aponta em direção a Polaris. Então, quando a Terra dá a volta no Sol, ela sempre aponta na mesma direção. No entanto a precessão é causada pela interferência gravitacional e a Terra começa a oscilar. Enquanto oscila o eixo de Terra descreve um círculo Céu.  Demora 26 mil anos para completar um círculo. – explanou.
Paulo:
--- O polo norte celestial vai se afastando cada vez mais da posição de Polaris. Daqui há 14 mil anos, na metade do círculo, mais ou menos, ele vai estar muito perto da estrela Veja. E como Veja é muito mais brilhante do que as outras estrelas nessa área do Céu, ela será uma estrela muito significativa, no polo norte. O que me diz a respeito? – perguntou
Samanta:
--- Em 26 mil anos, o eixo da Terra centrado no polo norte fará um círculo completo e voltará a apontar para onde está hoje. E Polaris vai destronar Vega e retomar o título de nossa estrela do norte. Quanto mais perto de um dos polos da Terra, mais a estrela se mantêm fixa nos Céus. Os astrônomos chamam essas estrelas de Circos Polaris, ou seja, visíveis o ano todo. - esclareceu
Paulo:
--- As estrelas variam em tamanho, densidade e também em brilho. O que acha disso? – indagou
Samanta:
--- Uma estrela variável é como uma chaleira. A chaleira no fogo, a água de expande a tampa sobe, libera o excesso de energia e desce. Quase do mesmo jeito, a atmosfera das estrelas variáveis se expande e se encolhe. Com o tempo isso dá a aparência mais brilhante e mais pálida. Isso pode acontecer em horas, dias ou até meses. – explanou.
Houve fortes assobios de alegrias por parte dos estudantes com as explicações dada pela menina em um tempo recorde em um tempo desesperador. A classe estudantil e nem mesmo o Reitor esperava ouvir tão brilhante explanação por parte da garota Samanta, dez anos de idade, estudante do primeiro grau de uma escola municipal a falar uma língua estranha naquela hora da manhã.
Reitor:
--- Bravo! Bravo! Bravo! – dizia exaltado o Reitor da Universidade muito alegre e a sorrir.  



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 13 -

- DEUS SUMÉRIO -
- 13 -
PESQUISA

Ao final da aula daquela manhã, os professores envolvidos no tema, seguiram para a Reitoria da Universidade, com exceção da menina Samanta e da sua acompanhante, a professora Isis Kytzia. Essas, seguiram para o refeitório onde puderam se deleitar com sucos de frutas e sanduiches. Nada importava as duas magnificas expositoras dos temas sobre o infinito Universo. Enquanto isso, os professores – Prada, Nicodemos e Nízia Alcântara – já estava na Reitoria. Eles e outras pessoas, com certeza, estudantes. Nesse caso, estavam reunidos um grandalhão barbudo conhecido por Hercules, um pequeno e sem graça de nome Lídio, uma moça conhecida por Norma e dentre esses, a moça de nome o rapaz eleito presidente do Diretório Estudantil que atendia pelo nome Paulo Rocha. O presidente era o tipo entroncado, cabeça com pouco cabelos e altura mediana. Era o tipo de fazedor de conversa. Ele, com certeza era estudante do curso de Filosofia. Livros acadêmicos que lhe enchia o busto dava logo para notar. O tal de Hercules parecia lá essas coisas. Com seus braços cruzados sobre o busto, tinha uma cara de poucos amigos e levava todo o tempo em pé com as suas pernas abertas. Era ele, na verdade, um monstro ao contrário de seu amigo Lídio, um rapaz concorda e de cor amarelada. Os professores cochichavam entre si qualquer coisa em desaprovo.
Nicodemos:
--- Vai haver bronca! – disse a murmurar no ouvido de Prada com a mão tapando a boca.  
O professor apenas sorriu. Com exceção do brutamontes, todos estavam sentados em suas cadeiras, tendo à frente o Reitor da Universidade, vossa excelência Geraldo Holanda. Após bater com o lápis no birô, o Reitor Holanda se esticou para trás em sua cadeira almofadada e iniciou o diálogo afirmando.
Reitor:
--- Senhores. Muito bem. Estou reconhecido por vossas presenças. (E olhou pra um lado e para outros procurando divisar algo). O rapaz, Paulo Rocha, colocava as mãos postas de encosto a sua boca. Eu sei que a Universidade está procurando ver um assunto não tanto corriqueiro. Uma menina de seus 10 anos não falando línguas normais. Procurou-se inclusive encontrar uma professora de estranho saber para decifrar o que a menina declarava. O certo foi o que deu por aprovado, com certeza. Agora, estou reunido com os senhores, por causa de uma questão não bem simples. É o que o Diretório Estudantil e dirigiu à Reitoria solicitando participar dos debates que está levando já há algum tempo. Como o assunto se prende aos senhores, eu vos pergunto então: o que acham no caso? – indagou o Reitor.
Os professores se entreolharam e, ao final, falou a professora Nízia em nome dos demais representantes ali presentes.
Nízia:
--- Senhor Reitor, vossa excelência tem o saber de que nós estamos a lutar para obter alguma resposta concreta de parte da criança Samanta Leporace. E, nessa oportunidade, nós fazemos um convite a vossa excelência para assistir a sessão de debate entre os mestres e a criança. É um caso por demais sério. Todos os dias nós fazemos avaliação do que foi indagado a infantil. Segunda parte: os membros da diretoria que saber se podem assistir ao debate, nós afirmamos que sim. Não há porque negar um embate tão vibrante como o que está havendo com a menina Samanta. No entanto, se os estudantes querem entrar em debate também, nós sugerimos que se faça em número reduzido seguindo a mesma do que estamos fazendo. – dialogou.   
Reitor:
--- E quais são as normas? – indagou consciente.
Nízia:
--- Bem, Excelência. Nós dialogamos com a menina no mais breve espaço de tempo possível e a deixamos a vontade para ouvir da entrevistada as suas orientações. – fez vez.
Reitor:
--- Os alunos estão sabendo dessas normas? – indagou.
Paulo:
--- Bem. E como vamos saber de tais normas? – perguntou.
O Reitor Holanda apontou para Nízia dar a sua resposta.
Nízia:
--- Nos escutamos a menina para saber de algo. Então, seguimos a orientação do caminhar – respondeu por fim
Paulo:
--- E como o Diretório pode saber do que esse embate leva? – indagou.
Nízia:
--- O Diretório pode colocar um número de três estudantes. Não mais, porque não se oferece tanto tempo para nos dialogarmos. De acordo com as questões, os estudantes fazem novas perguntas ou solicitam à mesa para ser dada a continuidade por nossos mestres. – discorreu
Paulo:
--- Eu percebo que a história está muito confusa. – dialogou.
Nicodemos:
--- Mais confusa foi a quebradeira que os estudantes fizeram com o estraçalhar das cadeiras há alguns dias desses! – relator com mágoa.
Paulo:
--- Protesto! Nós não estamos discutindo esse assunto! – discordou veemente.
Reitor:
--- Calma! Calma! Calma! Vamos com calma! – disse com firmeza.
O gigante Hercules se aproximou dos mestres com as suas mãos batendo e retorcendo os dedos prontos para agarrar e estrangular o professor pela garganta. De imediato a estudante Norma reagiu como modo de segurar o barbudo.
Norma:
--- Tenha calma! Tenha calma! Não precisa tento. – argumentou a escolar
Nicodemos:
--- Espere moça! Deixe ele vir! Deixa. Deixa! – falou bravo o professor
Reitor:
--- Silencio! Assim não dá para prosseguir! – falou alto.
Paulo Rocha retirou o homenzarrão para um canto reservado a lhe pedir bastante calma. Hercules dizia confuso que só queria era experimentar as fuças do canalha.
Hercules:
--- Eu só queria esbofetear as fuças desse canalha metido a professor. - determinou
Paulo:
--- Calma! Tenha calma! Não precisa. Olha o Reitor. – disse cochichando
Reitor:
--- Eu ponho pra fora esse mandrião. Guardas!!!! – gritou o home já desesperado.
Nesse ponto, entraram três robustos homens da guarda da Reitoria e receberam ordem de pôr para fora o insurgente.
Reitor:
--- Ponha para fora esse canalha! – falou com ira aos três homens da guarda
Norma:
--- Não precisava disso Magnifico! – falou com assombro.
Paulo:
--- Vai. Vai. Vai com eles! – disse com calma apaziguando o homenzarrão
Hercules:
--- Eu vou porque eu quero. Mas ele me paga! – falou grosso o brutamontes torcendo os punhos
A Guarda da Reitoria retirou o brutamontes a segurar pelos braços apesar do bruto estrebuchar como ninguém. Em seguida, o Reitor encerrou a sessão marcado para o dia seguinte a presença dos estudantes no local onde estariam reunidos os professores com a menina Samanta.
Reitor:
--- Está encerrada a sessão. – falou bufando por causa do brutamontes.
O professor Nicodemos esbravejou.
--- Deixa ele vir! Venha! Venha! – delirava o homem de ensino.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 12 -


- VENTOS SOLARES -
- 12 -

RAJADA DE VENTO

Há algumas ideias sobre como atingir velocidades que se aproximam da velocidade da luz rápidas o suficiente para nos levar a qualquer ponto do sistema solar em menos de um dia ou as estrelas mais próximas em menos de uma década. Essa teoria de refere a um antigo método de propulsão terrestres; o vento que empurra uma vela. Foi Kepler, o grande astrônomo, o primeiro a fazer anotações sobre a possibilidade de usar velas para navegar no espaço. A luz que jorra do sol age como uma rajada de vento no espaço sideral. O vento solar é que cria a cauda dos cometas quando estes se aproximam do sol. Mas, o vento solar corre em todas as direções e à medida que a distância do Sol dobra, sua potência é reduzida por quatro. No entanto, com a ajuda da Lua há um modo de fazer a luz continuar focada em uma certa direção. Porém a navegação solar limita as espaçonaves a destinos dentro do nosso sistema solar. Uma alternativa a esse problema é recorrer ao hidrogênio, elemento mais abundante do Universo como fonte de propulsão.
Samanta:
--- Porém, a outra fonte potencial de combustível criada em laboratórios: é a antimatéria. O oposto de tudo o que conhecemos. Esse processo permite a converter a matéria em antimatéria. Mas, há um problema: o custo. Ele é alto demais. Para visitar uma estrela distante ou outra galáxia vamos precisar do um punhado de antimatéria. – sorriu
Prada:
--- Os cientistas continuam a procurar um método de propulsão para nos levar sempre mais longe. Mesmo assim, à velocidade da luz não iriamos muito longe. A luz é rápida. Más o Universo é enorme. – complementou
Samanta:
--- E mesmo na velocidade da luz, viajar a galáxia mais próxima levaria vários milhões de anos. Se a velocidade da luz é a maior do Universo, parecemos condenados a vizinhança da nossa galáxia. A quantidade maciça de energia a possibilidade de criar uma curvatura entre você e uma estrela está além de nossa compreensão. E, talvez, além da capacidade humana. – disse a virgem
Prada:
--- E o takion? - perguntou
Samanta:
--- O takion não é visto no Universo e pode quebrar os limites de velocidade. A nave deve estar preparada com o espaço-tempo que cerca a nave com um poderoso campo eletromagnético para que a nave se mova pelo espaço. – refletiu
Prada:
--- Isso pode garantir ao viajante a habilidade de ir a qualquer lugar do Universo em um piscar de olhos. Ninguém sabe a que velocidade ou mesmo para onde uma nave poderia viajar. –
Samanta:
--- Mas, viajar pelo corredor do Universo não será possível sem antes superar uma de suas forças fundamentais: a força que nos mantém sobre o nosso Planeta. Para um objeto escapar do campo gravitacional da Terra ele tem de alcançar a velocidade de vinte e oito mil quilômetros por hora. Agora, o combustível que é levado por um ônibus espacial pesa a espantosa mil e oitocentas toneladas. É, realmente, preciso uma erupção vulcânica para empurrar isso para fora da Terra. – enfatizou.
Prada:
--- Constelações. Vejamos um pouco. Essa galeria de estrelas não forma pelas figuras bonitas. Ela contém uma amostra de tipo de estrelas. Através das constelações podemos aprender muito sobre a galáxia e sobre todo o Universo. Antes dos dispositivos de navegação High-Tech, do GPS e da bússola, havia as estrelas. As constelações nos ajudam a encontrar o caminho. Elas têm direção, distância e rumo. – concluiu.
Samanta:
--- Na Terra, para dizer onde se localiza uma coisa temos as coordenadas latitude e longitude. Na Terra, isso significa latitude – é a medida de distâncias entre o polo norte e o polo sul. E longitude é a distância de Leste a Oeste. O outro sentido. Existe um sistema de coordenadas celestiais similar – explicou
Prada:
--- Mas as coordenadas não se chamam latitude e longitude. Chamam-se declinação e ascensão reta. – completou
Samanta:
--- Olhando para as estrelas à noite, todas parecem estar mais ou menos na mesma distância como se estivesse em só plano. No entanto, algumas estão perto, outras bem mais longe. Então, como saber que as estrelas estão perto que outras? Essa é a mais difícil das respostas. É a maior frustração de toda a astronomia. Olhando o céu noturno, mesmo com o telescópio, não dá para saber as distâncias. Esse é o Santo Graal da astronomia há séculos. O mapa das constelações não diz a verdadeira distância entre duas estrelas. Embora pareçam estar lado a lado, uma pode estar bem mais longe do que a outra. Os astrônomos confiam em pistas para avaliar as distâncias em nosso vasto misterioso Universo. – comentou
Prada:
--- Correto. Os astrônomos usam certos tipos de estrelas de referência como sinais familiares para medida de distância. A primeira ferramenta no kit dos astrônomos é o fenômeno da paralaxe, uma coisa que usamos todo dia, em escala menor, para ver o mundo em três dimensões. – explicou
Samanta:
--- Para entender a paralaxe basta um exercício muito simples que qualquer um pode fazer. Olhar para o seu dedo. Depois olhar para uma coisa bem distante. Se olhar com o olho direito e alinhar o seu dedo com um objeto à distância e depois olhar com o olho esquerdo parece, na verdade se mexer, dramaticamente. Essa aparente mudança é causada pela distância entre nossos dois olhos. – esclareceu.
Prada:
--- Quanto mais perto a estrela, maior a paralaxe. - confirmou
Samanta:
--- O problema é que as estrelas não estão muito perto. Mesmo um ângulo de paralaxe da estrela mais próxima de nós, a próxima Centauri, é difícil de medir. Para transpor a distância para as estrelas mais distantes, ainda, os astrônomos utilizam um farol cósmico chamado “Estrela Variável Pulsante”.  A constelação de Cepheus ou Cefeu batizada com o nome do Rei mítico da Etiópia tem 57 estrelas visíveis, inclusive a Delta Cefeu, uma estrela variável que é o protótipo das variáveis pulsantes. – informou.
Prada:
--- Por uma sutileza da natureza a Cefeu marca um tempo como um metrônomo. Quanto maior e mais brilhante, mais devagar a Cefeída vai pulsar. Uma vela padrão é uma base de comparação. Uma estrela de luminosidade e distância conhecidas que se pode comparar com estrelas semelhantes. – explicou o professor.
Samanta:
--- Se uma Cefeída não parece tão brilhante, deve estar muito longe. Olhando a variável pulsante e blotando a curva da luz quanto tempo passa de brilhante a pálida e a brilhante novamente é fácil saber qual o brilho intrínseco dessa estrela. Foi assim que Edwin Hubble conseguiu determinar que Andrômeda estava a dois milhões de anos luz além de nossa galáxia. - citou.
Nízia:
--- Que menina! Até os nomes dos astrônomos ela os conhece com certeza. – relatou com espanto
Nicodemos:
--- Eu estou observado esse debate. Incrível. – falou surpreso
Kytzia:
--- Verdade. Eu a tenho observado com a maior segurança. – relatou
Prada:
--- E estamos adiantando no tempo para sentir a sua certeza. – fez vez o professor
A menina apenas sorria como se tudo o que era dito fosse um mero espetáculo para o seu conhecimento. Com a idade ainda precoce Samanta sabia de tudo muito bem. Nesse tempo, um rapaz pediu licença para poder falar com o professor Prada. O segurança o mandou aguardar enquanto seguia até o local dos debates. E cochichou ao pé do ouvido do professor para poder dar a permissão ao rapaz. Tendo a ordem feita o rapaz, funcionário da Universidade, procurou o professor Prada e lhe informar de assunto urgente.
Rapaz:
--- O Reitor pede a vossa presença em seu Gabinete. – disse isso e saiu.


sábado, 21 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 11 -


- AURORA BOREAL -
-11 -

- O MUNDO -
Então, a entrevista foi iniciada com duas perguntas para cada um dos representantes da imprensa falada e escrita. A celeuma tomou conta do auditório com cada qual a disparar os seus flashes e os cinegrafistas a procurar melhor ângulo para focar a menina. A primeira pergunta surgiu, enfim.
Repórter:
--- Como é o seu nome? – indagou.
A menina disse a sua intérprete.
Interprete:
--- Ela falou: Samanta Leporace. – respondeu
Repórter:
--- Quantos anos você tem? – segunda pergunta.
Intérprete:
--- Dez anos. A garota informou.
Jornalista:
--- Em que curso você está? – primeira pergunta.
Interprete:
--- Quinta série: ela respondeu. –
Jornalista:
--- O que pensa em fazer no estudo? – segunda pergunta.
Intérprete:
--- Ir o mais longe possível. Astrônoma. – resposta.
Jornalista de TV.
--- Quem fez o Mundo?
Interprete:
--- Ele não foi feito. Não teve princípio e não terá fim. Eu disse: O Mundo. O Universo. – resposta.
A zoadeira tomou conta da plateia. Uma menina de dez anos de idade vir com uma resposta dessa natureza? Era de se embasbacar a qualquer um. Ninguém acreditava no que Samanta dissera naquela hora, menos os professores. A mesma intérprete ficou sisuda com a resposta. Após alguns minutos a jornalista de TV voltou a indagar.
Jornalista de TV:
--- Você quer pôr em duvidas a teoria de Einstein, um mestre da ciência? – segunda questão.
Intérprete:
--- Ele tem essa teoria. Eu tenho a minha certeza. O Universo não tem fim. Ele é eterno. Após esse mundo a senhora encontra outros Mundos. O Multiverso. – respondeu com classe.
E o tumulto invadiu a sala do auditório com perguntas descabidas e de muita asneira. A confusão tomou conta de todos os entrevistadores. A moça que fez a entrevista perdeu a noção do tempo a procura do microfone caído das suas mãos. Ela procurava encontrá-lo sem êxito, pois todo o auditório estava tomado pela balburdia. Uns gargalhavam, outros procuravam os seus mapas de apontamentos enquanto um dos fotógrafos indagava:
Fotógrafo:
--- Como é, gente? – e gargalhava após a acionar a sua máquina fotográfica a colher foto dos presentes. O professoro Vicente Prada, a sorrir, pedia calma a todos a bater a sineta da mesa.
Prada:
--- Calma! Calma! Calma! Ô gente feia! – relatava enquanto sorria.
A sineta tocava com insistência em meio a toda confusão. Foram passados alguns minutos entre gargalhadas e azáfamas entre todo auditória. A professora Zahra procurou segurar a infante e retirá-la para algum canto de modo protegido dos nervosos assistentes enquanto os demais da bancada se retraíram por temor do alvoroço desproporcional a acudir a toda gente. Forma minutos bravios aquele do qual a menina Samanta pôs em espanto a toda gente da plateia. A guarda de segurança entrou na sala a procura de paziguar a real situação. Poltronas viraram cambalhotas com a desordem estabelecida. O clamor era um só evento da situação. E não havia como continuar a sessão da entrevista com a desordem estabelecida. A Polícia do Campus entrou às pressas fazendo presos os acadêmicos que agitavam a algazarra e as luzes do auditório se apagaram como proteção à saída dos professores em louca correria.
Um dia após, Samanta estava em companhia de sua protetora, a mestra Isis Zahra Kytzia, em um outro local resguardo dos demais para dar continuidade a entrevista iniciada antes da confusão do dia anterior. A Polícia do Campus mantinha severa guarda em torno do recinto. Então, em sossego, o professor Prada pode dar continuidade ao seu tema:
Prada:
--- Bem. Passada a confusão da noite anterior, vamos dar continuidade ao que estávamos conversando. Apesar de partículas pesadas serem raras, se o astronauta tiver de sair da proteção da espaçonave, como acontece com frequência, milhares de raios cósmicos galácticos atingirão seu corpo a cada segundo. É verdade? – indagou o professor
Samanta:
--- Sim. E verdade. Em 24 horas, o viajante do espaço recebe radiações de raios cósmicos e de partículas solares equivalentes a recebida por alguém, na superfície da Terra, em seis meses. O corpo humano não vai sentir, de imediato, o efeito da radiação. Mas, dependendo de sua quantidade, esse efeito pode ser notado, mesmo de olhos fechados. As partículas parecem faiscar quando atingem a retina do viajante do espaço. No entanto, o verdadeiro choque para o corpo humano vem da estranha falta de gravidade. – explicou.
Prada:
--- Muito bem. Agora, estamos com a ajuda da professora Kytzia. Todos os demais podem ouvir a sua voz. Um tanto diferente, é verdade. Acho que a coisa mais perigosa de viajar no espaço é a falta de gravidade. A falta de peso faz com quase todos os sistemas do seu corpo comecem a mudar. E eles não para de mudar até que você volte ao mundo onde haja novamente gravidade. Certo? – indagou.
Samanta:
--- Uma das primeiras coisas que o viajante espacial perde pela gravidade zero é o seu senso de orientação. O que em cima e o que em baixo? Boa pergunta. P’ra começar é como você quiser. Se você disser que em cima é assim, tudo bem. Se você disser que assim, também. – apontou com o dedo.
Todos acharam graça com os exemplos dados pela menina. E continuou:
Samanta:
--- A maioria dos viajantes vai sentir enjoou nas primeiras horas. Talvez, nos primeiros dias. Essa é uma coisa que você se resignar a enfrentar. Nos primeiros dias qualquer um vai se sentir perturbado em termo de orientação. Quando você está no espaço o seu corpo pensa que você está deitado numa cama. De modo que, se você não tomar cuidado o seu corpo vai se atrofiar.
Prada:
--- O Universo é um lugar implacável aberto apenas aos aventureiros mais ousados. Àqueles que tem a coragem de explorar as coisas a fundo, de se mover por entre ameaças tóxicas e de que não tem medo de vagar longe do ambiente conhecido. – zanzou com a cabeça abaixada.
Samanta:
--- A duração de viagens futuras pode limitar as experiências possíveis aos viajantes do espaço. As distâncias de nosso Universo são um desafio a compreensão. Se nosso sol fosse uma bola de basquete, nossa Terra teria o tamanho de uma ervilha. A paisagem rude e brutal dos planetas mais próximos do Sol – Mercúrio e Vênus – não os torna atraentes a qualquer visita. As temperaturas de Vênus podem exceder a 500 graus célsius. E a esmagadora pressão atmosférica é equivalente a estar submerso a 900 metros de profundidade. Isso deixa os planetas mais longe do Sol para potenciais explorações. -  explicou devagar
Prada:
--- A órbita de Júpiter com suas inúmeras Luas oferece dezenas de paisagens diferentes. Isso pode ser tentador para futuros viajantes. Mas a viagem pode levar 5 anos. – decifrou o mestre
Samanta:
--- Saturno está a quase a distância de Júpiter. E a ideia de uma viagem de décadas pode ser insuportável. Para que a humanidade se aventure nas profundezas do cosmos, seja para se banhar na luz de alguma estrela exótica, seja apenas para viajar aos limites do nosso sistema solar vamos precisar um modo de viajar muito mais depressa. A velocidade possível? Nada, até hoje, observado pela ciência é mais rápido que a velocidade da luz: Trezentos mil quilômetros por segundo. – complementou.





sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 10 -


- BURACOS NEGROS -

- 10 -

- BURACOS NEGROS -

Após a sessão da manhã, os professores se reuniram na parte da tarde para analisar o assunto visto com as proezas da menina Samanta a debater sobre todo o sistema universal incluindo até os Buracos Negros. Para os cientistas, aquela não era uma proeza. Algo de uma mente superior estava naquele ponto a debater com a ciência. Sabedor de amplos assuntos, o professor Prada ficou um tanto calado a deduzir qual o caso em que a menina veio então. E depois lembrou de algo bem antigo quando na África ainda se falava um idioma arcaico.
Prada:
--- O Livro dos Mortos! Eureca! É isso! Ela fala a língua dos egípcios antigos! – falou entusiasmado
Nicodemos:
--- Quem? Mortos? A menina? – indagou confuso.
Prada:
--- Sim! Como eu não pensei nisso. Livros dos Mortos! – falou vibrante.
Nízia:
--- Pode ser. Ela fala um tanto embolado. Eu supunha ser uma língua viking. Mas...! –deduziu
Prada:
--- Ela viajou de um planeta distante, muito além do nosso. Distante até. Os sumérios também vieram de muito longe. São bem 200 anos luz a distar da nossa Terra. Os navegantes do espaço. – se levantou do estofado sugando a calça e batendo palmas para o alto.
Nízia:
--- Esse é o mistério a se resolver. Egito antigo. – sorriu a mulher.
Nicodemos:
--- Mas como fala tão bem como se não soubesse se expressar? – indagou
Prada:
--- Esse é o enigma. Ela viajou para muito distante e buscou aprender uma língua desaparecida. Mesmo assim, sem a menina saber, tem-se agora a resposta. – verificou com certeza.
Nízia:
--- Por certo. Livros dos Mortos! – sorriu.
Prada:
--- E de onde vieram os egípcios? Eis a questão! – argumentou o professor.
Nicodemos:
--- De uma distância terrível! Terrível! Terrível! – relatou o segundo mestre
Nízia:
--- Interessante! O que significa Nilo? – perguntou a professora.
Prada:
--- Nilo? Os egípcios chamavam de Iteru, ou seja “o grande rio”. Esse é o seu significado. O grande rio. – discorreu o professor
Nicodemos:
--- Seria bom termos aqui, também, alguém que decifrasse a língua antiga do Egito. Que achas? – indagou olhando em volta.
Prada:
--- Seria bom mesmo! Mas: quem? – perguntou o professor.
Nísia:
--- Aqui, tem uma mestra de origem egípcia por nome Isis Zahra. Comumente nós chamamos de Sara. Mas dá no mesmo. Serve? Ela é estudiosa de línguas mortas. – indagou.
Prada:
--- Essa professora reside aqui mesmo? – perguntou.
Nísia:
--- Ela pode aceitar a sua proposta se é o que interessa. – falou calma
Prada:
--- Ora. Ora. Mas traga essa professora. Veja se ela entende do Livro dos Mortos! Mas, em suma traga essa mulher! – fez vez com ênfase.
Nicodemos:
--- E temos ainda, hoje, a entrevista com o pessoal da notícia. – lembrou.
Nízia:
--- E a menina? – indagou
Prada:
--- Eu posso mandar buscá-la. Assim é que se fala! – alertou o professor. 
Às cinco horas da tarde, estavam Samanta e Isis a conversar animadamente. A menina conseguia alguém a falar o seu idioma ou o idioma posto em seu cérebro através de um micro chip. Ela estava eufórica pois assim conseguia falar com uma mulher sem temer de errar. Pelo menos, não Samanta e, sim a mulher, professora Isis Zahar Kytzia, ou simplesmente Zahar (isto é: Sara) mestra de Línguas Estrangeiras da Universidade. De início, a Professora Sara foi apresentada à menina e para iniciar o diálogo Sara falou em uma língua estranha. A menina entendeu e deu sim como resposta.
Samanta:
--- Eu fui levada até aos recônditos do planeta Sedna, na Constelação de Oort onde o povo do Egito tem fixado moradia por algum tempo. É provável que esse povo de transfira para outro planeta do decorrer desse milênio. A temperatura do planeta muda constantemente. Eu fui submetida a uma intervenção cirúrgica e se implantou um micro chip em meu cérebro. Com isso, eu posso entender e falar com o povo do Planeta. E posso compreender os demais idiomas. Porém, só posso falar em sednamês. Ou seja, em uma língua do nosso Egito antigo. –sorriu.
Sara:
--- Muito bem. Eu estou feliz de ter encontrado alguém que fale esse idioma repleto de mistérios e lendas. Até hoje não obtinha um certo dialogo com alguém por não ter a certeza de que a pessoa seria capaz de me entender. – disse a mestra.
Samanta:
--- É difícil e confuso. O povo árabe ainda tem uma certa cultura e pode saber algo do sednamês. Mas, o tempo muda muito. As escritas que os egípcios deixaram pouco tem em comum com a história de hoje. – relatou.
Em poucos instantes os professores acompanhados da menina Samanta Leporace assumiram os seus lugares no auditório da Universidade para então dialogar com os representes da imprensa local e alguns da impressa da Europa e Estados Unidos. O professor Prada cumpriu a sua missão de apresentar os presentes e de também apresentar a menina Samanta, aquela pela primeira vez. Advertiu que Samanta teria uma intérprete pois não falava nenhuma língua exposta naquele local.
Prada:
--- Espero que os senhores estejam acomodados e observo a não fazer indagações inoportunas, pois a professora Isis Zahar Kytzia será a interprete para ouvir a criança. Podemos começar. Fiquem a vontade. – concluiu.
De início falou a Professora Zahar a se desculpar dos incômodos naquela hora tardia. E em seguida apresentou a menina a qual seria a entrevistada.
Zahar:
--- Estamos postos a vossa disposição. Para a segurança das entrevistas, cada qual tem o direito a duas perguntas. – confirmou.
E segurou a menina pelos braços como forma de afeto. E dialogou.
Zahra
--- Contenha-se, viu? – falou baixinho
A menina sorriu diante de toda turma de repórteres, alguns com flashes de fotos, outros com câmeras e algumas moças a fazer cara de nojo por ter de fazer duas perguntas apenas a uma menina toda sapeca

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 09 -

- Rainha Enli -

- 09 -

SÍMBOLOS

Antes do o uso dos primeiros sentidos de escrita, os povos antigos gravavam as comunicações simbólicas em rochas: os petróficos. O então remoto tem data de 12 mil anos atrás. Segundo os teóricos do astronauta antigo, os petróficos no sudoeste norte-americano ligam os ancestrais pré-históricos com seres celestiais. As primeiras expressões gráficas dos seres humanos foram os petróficos, ou seja, símbolos ou figuras gravadas em rocha. Os índios norte-americanos da tribo Hope, por exemplo, desenharam petróficos nas rochas mostrando pessoas com colunas irradiantes. Deuses que descem do Céu. Os índios Hope dizem que esses seres são “Caxinas”, seres vindos do espaço que chegaram à Terra em uma nave trazendo conhecimentos de outro planeta. O mesmo fenômeno se deu na Europa invocando Mônica e, também, na Ásia e no Brasil. Em todo o Mundo se ouviu lendas similares de pessoas das estrelas chegando com efeito profundo sobre as pessoas do País ou da cultura específica. Tudo isso acontecendo em épocas próximas. Esse padrão ocorre em tempos mais sugestivo. Em nosso passado remoto criaturas vieram, interagiram com o povo da Terra e manipularam para se ser aquilo que hoje somos.
Prada:
--- Por que existem tantas civilizações antigas dizendo coisas parecidas? – indagou. 
Samanta:
--- A mesma coisa aconteceu e essa é a história. A história é que, extraterrestres vieram a nosso Planeta. Eles criaram e manipularam geneticamente as criaturas que estavam aqui, na época. E ajudaram a iniciar a sociedade. O importante é que, todas as civilizações falam a existência do homem pelos olhos de um “deus”. E se pensar nos olhos de Deus como ETs, tudo isso faz sentido. Antigamente esse era o modo que se comunicavam os eventos que eram importantes para eles. Então quando se tem às imagens das pessoas das estrelas em petrólifos, elas estão, claramente, comunicando algo real.
Prada:
--- Embora a evidência de contatos entre alienígenas e seres humanos seja forte, e se a vida não começou aqui na Terra, mas veio de algum outro lugar? – indagou.
Samanta:
--- A panspermia diz existir vida em todo o Universo. Se a panspermia estiver correta, a vida chegou na Terra em cometas ou meteoritos. E estamos sendo semeados, não só nesse planeta, mas, também em outros Planetas. Em termos de nossa ciência e tecnologia atuais temos a capacidade de extrair células e DNA em níveis genéticos e guardá-los. É assim que fazemos os chamados bebês de proveta para casais que não podem ter filhos. Preservamos os materiais para quando precisarmos. E pode bem chegar o dia em que iremos ao espaço exterior em uma arca de Noé. – disse a menina a sorrir.
Prada:
--- Mas, em lugar de enviar os animais, enviamos a sua essência. Seu DNA. Sua natureza genética. – elucidou
Samanta:
--- Eu não descarto a ideia de semearmos um mundo novo. Hoje, os cientistas sabem que, apenas cinco por cento do DNA obtidos na humanidade são utilizados para reproduzir seres humanos. O restante é um código indecifrável que é chamado de DNA lixo. – argumentou.
Prada:
--- Mas, será mesmo possível que tanto DNA seja desnecessário? – indagou mais uma vez.
Samanta:
--- A natureza é extremamente eficiente. O DNA é o dispositivo mais poderoso no Universo. Nem mesmo com os Computadores do Mundo seria possível armazenar tanta informação quanto temos no DNA. A prova dos extraterrestres não será encontrada em uma nave acidentada. Mas será achada em nossos próprios genes. Então, nós vamos descobrir que o DNA está em nosso próprio gene. – explicou.
Prada:
--- Nós temos algo a mais: o Universo. A era espacial. O que me diz, Samanta Leporace?  - pergunta feita à menina:
Samanta:
--- Por séculos, o misterioso esplendor do Universo nos tem motivado a explorá-lo. Finalmente, seus mistérios estão ao alcance da mão e o destino do homem poderá ser cumprido. Não sei se está escrito em nosso gene. Mas sempre que se vê algo a distância nossa curiosidade fica aguçada. Então se quer ver a coisa mais de perto. Apesar dos telescópios nos dá uma boa visão, se todos as coisas estiverem ao alcance de nosso programa espacial, por que não fazer a viagem? Liberarmos dos grilhões do nosso próprio planeta foi uma das maiores conquistas da humanidade. Mas, ninguém, desde 1972, se aventurou além da órbita da Terra. Nosso programa espacial está parado por mais de 40 anos. E nos contentamos em torno do Planeta Terra. É como se Colombo chegasse ao Novo Mundo, pela primeira vez, e depois passasse o resto da vida explorando a costa da Espanha. Hoje, o problema é: custo. Custa cerca de 20 mil dólares colocar um quilo de qualquer coisa em órbita. Seriam necessários cerca de 200 milhões de dólares para um homem passar um fim de semana numa estação orbital. Custaria meio bilhão de dólares para mandar o homem à Lua. E levar o homem a Marte levaria dezenas de bilhões de dólares. – completou.
Prada:
--- Um jeito de reduzir o custo de chegar ao espaço seria encontra um modo mais eficiente de escapar à gravidade da Terra. Em vez de ser construído de baixo para cima, o elevador espacial viria de cima para baixo. Um satélite em órbita geossíncrona soltaria um cabo de cem mil quilômetros até a Terra onde ele seria ancorado à superfície. – articulou.
Samanta:
--- Nós estamos muito perto de conseguir criar fibras que suportariam uma tensão de viajar a enormes velocidades no espaço sideral. O elevador gira com a Terra, de modo que ele não cai nunca porque faz o movimento de rotação junto com o Planeta. O mecanismo do elevador, simplesmente enrolaria o cabo erguendo viajantes e suprimentos à órbita onde ficaria uma primeira estação. O sistema substituiria o sistema de lançamento de foguetes convencional. Isso poderia reduzir viajar ao espaço cerca de 1.000 vezes. Logo se conclui que viajar ao espaço custará quase como uma passagem de avião. Voar no espaço sideral não é como dar um passeio de carro no campo. É ir com a um estande de tiro. – complementou.
Prada:
--- Mas, além dos confortáveis limites da Terra, grandes ameaças aguardam os viajantes espaciais.  Há partícula, no espaço, do tamanho de um grão de pólvora que viajam a dezenas de milhares de quilômetros por hora. E as vezes mais. Mais de meio milhão desses projéteis, medindo entre dois e três de diâmetros passam por nosso planeta, nesse momento. A questão é: como se defender desses pedregulhos? - indagou
Samanta:
--- E no espaço mais profundo, o perigo aumenta com meteoritos com tamanho de pedregulhos, chamados micrometeoritos. Um pedacinho de poeira pode quebra vidros, pode penetrar no metal, pode pulverizar plásticos. E no espaço isso acontece o tempo todo. Mas ainda um perigo mais mortal, apesar de não sólido, que está à espreita: a radiação. Os efeitos devastadores dessa energia invisível foram vistos da Terra logo depois das Bombas Atômicas da II Guerra Mundial e depois do Acidente Nuclear de Chernobyl. De forma angustiante, o próprio Sol que nos dá vida nos manda um fluxo de radiações venenosas. Estamos, aqui, protegidos no berço. Somos protegidos pela atmosfera da Terra e seu campo magnético que absorve a maioria das explosões solares. E que criam a autora boreal. No espaço sideral o homem leva a aurora boreal de frente. Não há camada de ozônio, não há campo magnético para proteger quem estiver lá. E assim, a criatura fica exposto a rudeza do espaço sideral. – concluiu sorrindo.
Prada:
--- A distância que estamos do sol, cerca de 145 milhões de quilômetros, várias centenas de milhões de partículas solares passam através de cada centímetro quadrado de espaço a cada segundo à volta da Terra. Qual a sua posição nesse sentido? – indagou.
Samanta
--- Há partícula de alta energia nos atingindo o tempo todo. Mas, de vez em quando há uma dose a mais de partículas. O Sol sofre explosões e emite muitas radiações. O que não é bom. Esse nível de radiações não é bom para o DNA de ninguém. As manchas solares fazem irromper essa dose extra de radiação como uma bateria de canhões apontando para o cosmos. Não como saber que radiação vira antes dela chegar. Infelizmente, o perigo da radiação permanece mesmo quando o homem se afasta. É que a outra energia invasiva à espreita. Conhecidos como Raios Cósmicos Galácticos, eles vêm de mundos distantes de estrelas que explodiram, e de Buracos Negros. Raios Cósmicos Galácticos são partículas que viajam pelo espaço em velocidade próxima à da Luz. Uma simples partícula de Ferro que bate em um corpo terá o efeito de uma bola de beisebol há 150 quilômetros por horas. Pode ser devastador. –concluiu.
Prada:
--- Muito bem. Está na hora. Amanhã continuaremos. – disse o grande professor.


sábado, 14 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 08 -

- LILITH -

- 08 -

MITO REAL

A história de Adão e Eva começou bem antes de se propalar pela Bíblia. Os sumérios já haviam escrito sobre os primeiros seres vividos da Terra, feito a imagem e semelhança dos sumérios, e não do Deus. Nesse caso, Deus é um mito. O que há, de verdade é a criação do homem feito pelos Anunnakis, homens e mulheres cientes do que faziam. Os Anunnakis fizeram o Adamo, homem semelhante a eles, ao Deuses, como foram de imediato chamado pelas criaturas feitas na Terra. Isso quer dizer que o Adamo não foi feito do pó da Terra. Porém criado na Terra. Para se ter uma definição, os Anunnakis – deuses, cientistas – formaram com a mulher já existente na África algo bem superior em inteligência para até conceber uma mulher capaz de pensar como os deuses Anunnakis ou sumérios. Nesse oficio se levou vários anos até se chegar a plenitude do ser: o Adamo bem depois chamado de Adão. E a sua mulher, chamada Eva.
Prada:
--- O que é o Jardim de Éden?
Samanta:
--- Pela diz a Bíblia, é simplesmente a área da criação dos seres humanos geneticamente manipulado onde eles foram colocados. É onde eles viviam. É onde eles começaram a procriar. É onde a população do Planeta começou a crescer. 
Prada:
--- Se Adão e Eva realmente existiram, como descrito da Bíblia judaica, a serpente instigou mesmo a eles a comer do fruto proibido, como está descrito? – indagou
Samanta:
--- Veja bem. Esse negócio de serpente é tão somente um mito, uma estória. No início da formação da Terra houve colisão entre a Lua e os meteoritos. Essa colisão bombástica se deu a 4 bilhões e 500 milhões de anos. Daí então ficou formada como a Lua Cheia, a Lua Crescente, a Lua Nova e a Lua Minguante. Essa Lua quando está na sua fase minguante, ela tem uma aparência de uma rede de dormir. Então. A Lua foi chamada de Lilite ou Lilith, o demônio da noite. Essa imagem da lua em minguante deixa o Céu às escuras. Há de se divulgar que a noite escura povoa o maléfico. E a Lua em minguante chega a simbolizar a primeira mulher. Essa, como uma deusa adúltera é a imagem do demônio. Tudo isso é lenda.  Mais? – indagou.
Prada:
--- Então, o que é a Árvore do Conhecimento? A sequência espiral do DNA em nosso corpo? – indagou.
Samanta:
--- A sequência espiral foi criada geneticamente por extraterrestres a cinquenta mil anos. Isso nos deu a capacidade que hoje temos. O DNA é a árvore do conhecimento. Os alienígenas criaram e colocaram na mente de nós humanos para que fossem como deuses. Toda a ideia do ser que ainda hoje as Igrejas Católicas e Protestantes chamam de Satanás numa visita mal entendida de extraterrestres no passado remoto. É bom lembrar que as Igrejas protestantes são as mais instigantes em falar em Satanás. Parece que os pastores protestantes adoram Satanás, aqui, no Brasil. Segundo a teoria do astronauta antigo, o motivo de termos atualmente o conceito de Satanás é, possivelmente, ter havido algum tipo de confronto entre boas e más facções extraterrestres no passado remoto. É, então, os rebeldes foram expulsos pelo Comandante e se tornaram conhecidos como anjos maus caídos. O que eles nunca foram. – alegou sorrindo.
Prada:
--- Sim. Como acreditam os teóricos do astronauta antigo que os extraterrestres foram responsáveis por dar inteligência ao homem. Será que eles lhes deram a capacidade de falar? - perguntou
Samanta:
--- Nossa caixa vocal, nossa laringe é tão diferente das dos macacos que somos capazes de produzir sons e linguagem. Realmente não existe algo mais avançado do que a linguagem humana. Tantas culturas diferentes, dialetos e idiomas ao redor do mundo. E o próprio fato de nos podermos comunicar em um nível tão profundo e extensos, que realmente nos separa de todos os outros animais. Quem inventou a linguagem? De onde isso veio? Foi algo instilado em nós? Acho que esses são mistérios em alto grau. Talvez não devêssemos procurar da Terra. E, sim, nos Céus. – declarou.
Prada:
--- A Bíblia nos diz que somos feitos à imagem e semelhança de Deus. O que isso significa? Quer dizer que fomos feitos segundo a imagem de alguém? – indagou
Samanta:
--- Os extraterrestres criaram a inteligência humana. E alguns dos nossos ancestrais fizeram, de novo, sexo com ancestral deles. E isso foi, na mitologia, o chamado “Pecado Original”. Então, eles voltaram de novo. Os Deuses. Eles perceberam o que aconteceu e decidiram destruir toda a raça com um grande dilúvio. E reiniciaram o experimento de novo com Noé como se sabe pela mitologia. Mas, ao que parece, a história não está bem contada. Isso porque o Noé, conforme os Sumérios, tinha um outro nome. Já e sabido que a Bíblia foi arrancada das mãos do povo sumeriano. O seu nome real era Ziusudra, filho de Ubara-Tutu. Esse nome está no livro Epopéia de Gilgamesh considerada uma das histórias mais antigas criadas pelo homem.
Prada:
--- Será que o relato bíblico de Adão e Eva e da Arca de Noé realmente mencionam os extraterrestres que acreditam os teóricos do astronauta antigo? –indagou.
Samanta:
--- Como já falei vamos até ao norte do Iraque. Ao longo da margem leste do rio Tigre, do lado oposto da cidade de Mesul estão as ruinas da antiga cidade de Nínive, lugar originalmente habitado pelos Sumérios da Mesopotâmia. Nesse local, em 1842, Sir Austen Henry Layard escavou as ruinas da grande biblioteca de Assurbanipal, um arquivo real contendo milhares de tábuas com inscrições cuneiformes. Datando de 3 mil anos antes de Cristo, as mensagens gravadas na pedra foram consideradas como os primeiros relatos escritos do Mundo. Elas foram traduzidas e contam histórias importantes sobre como os Deuses se misturaram aos seres humanos e atuaram na criação dos seres humanos. Segundo as interpretações das tabuas sumérias, os deuses eram chamados Anunnaki. As tábuas mostram a Árvore da Vida ladeada por seres divinos. Pode-se ver nas tabuas os Anunnaki de cada lado. Também um deus de asas mostrando que os Anunnakis tinham o poder de voar. Eles, na verdade, têm colares com referências astronômicas. Uma lua, uma estrela e vários símbolos que podem até ser representados como relógio de pulso. A tecnologia sendo usada há seis mil anos atrás. – considerou sorrindo.
Prada:
--- Os relatos escritos gravados na pedra sugerem que os Anunnakis eram seres gigantescos, com dois metros e meio de altura e vinham à Terra em busca de outro para o seu planeta natal. – salientou.
Samanta:
--- Quando os deuses sumérios – os Anunnakis – perceberam a dificuldade que seria minerar o ouro – eles sozinhos – decidiram criar trabalhadores, escravos, para minerar o ouro para eles. E eles explicam nos contos sumérios da criação esse foi um processo árduo. Isso leva a crer que a nossa evolução genética fosse um processo feito pelos Anunnaki para nos criar à sua imagem e semelhança. Por isso mesmo foram eles os criadores do Adão e Eva. É interessante que a Bíblia encubra essa história. Mas fale em termos de Deus. E digo ainda: é quase como se essas criaturas muito avançadas agissem como professores. Certamente, a cultura e a mitologia suméria estão cheias de histórias de visitas dessas entidades misteriosas que traziam sabedoria e ideias. E conceitos fantásticos. Isso é só um mito ou foi alguém que veio e tentou nos dar um impulso? – questionou.
Um silencio se fez presente. Os professores dialogaram entre si como se estivessem surpresos com a história contada pela virgem Samanta pondo em risco o saber dos doutores da lei. Demorou-se algum tempo para depois o grande mestre, o professor Vicente Prada pudesse da continuidade a exposição daquela manhã.
Prada:
--- Alguma consideração? – perguntou e sorriu.
Samanta.
--- As antigas crônicas de seres celestiais que criam a vida humana são comuns nas culturas primitivas de todo o Mundo. Essas provas trazem o conceito de que os extraterrestes já habitavam a Terra há vários anos. Os sumérios não são a única cultura que fala sobre isso. Os Maias dizem que a linguagem nos foi dada pelos deuses. Os textos egípcios antigos dizem exatamente a mesma coisa. Não importa qual cultura antiga você estude. Todas dizem a mesma coisa: que a linguagem foi uma dádiva dos deuses. Podemos, finalmente, aceitar a ideia de que os extraterrestres têm algo a ver com o nosso desenvolvimento
Prada:
--- Essa é a questão. – sorriu o professor.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 07 -

- EXPLOSÃO -

07

HUMANOS

Seres humanos muito avançados que vem de milhares de anos atrás. DNA não identificado no genoma humano. Histórias antigas que descrevem intervenções celestes na Terra. Fica questão para se responde sobre a inteligência humana onde começou. A questão é saber do que os seres humanos são feitos e de qual forma evoluímos desse modo, crescemos desse jeito e pensamos assim. A questão é que nós não devíamos estar nesse Planeta. A ciência, a história e a arqueologia procuram ainda muitas respostas. Para os estudiosos, nós devíamos aceitar a ideia de que os extraterrestres tiveram algo a ver com o nosso desenvolvimento. Milhões de pessoas no Mundo todo acreditam que nós fomos visitados, no passado, por seres extraterrestres. O que a ciência apregoa sobre os homens macacos não é bem o que se vê hoje em dia. Os golfinhos continuam a ser golfinhos. Os elefantes continuam a ser elefantes. Isso pode ser banal. Mas é um fato de que esses animais simplesmente não progrediram e avançaram como nós. E, então, por que nós somos os únicos? Em 1967, o zoólogo britânico, Desmond Morris, argumentou contra as teorias do biologista Charles Darwin, autor da Evolução da Espécie com a publicação O Macaco Nu. Nele, Morris escreveu que não havia motivo para que o homem fosse diferente das outras espécies em relação a nudez. A transição do hominídeo para o homem moderno resulta de um projeto de outros Mundos feito pelos extraterrestres. As pessoas falam sobre o “Elo Perdido”. Onde está o passado entre o elo dos macacos, micos ou gorilas para ser capaz de desenvolver armas atômicas e voar no espaço? Ao se olhar para a origem do homem se percebe que há 50 anos atrás se foi realmente a nenhuma criatura havia ido antes. E assim, surgiu o Humano. Havia a ideia de que havia um gene surgido em nossos ancestrais a mudar a capacidade do modificar objetos.
Muito tempo atrás os extraterrestres chegaram a este Planeta. Eles perceberam que o Planeta era cheio de vida. E uma delas era a forma mais avançada: a um de nossos ancestrais. Eles extraíram o DNA e mudaram as informações básicas do DNA. Isso é o que a genética está fazendo hoje. Então a célula estava mudada. O produto foi colocado no útero de uma fêmea da mesma espécie. Essa fêmea deu à luz a uma criança aproximadamente depois de nove meses. Mas, por causa dessa mutação artificial tudo era diferente porque tinha sido feito pelos extraterrestres. Como parte das atualizações genéticas que os seres humanos recebiam dos extraterrestres, uma dessas atualizações genéticas envolveu-se uma baixa do programa, uma baixa de biológico para diferenciar entre os dois hemisférios do cérebro para dar a sociedade humana as ferramentas, o fogo, a organização social que seria criada. E a partir dessa essa espécie especifica de hominídeo se transformasse nos homens atuais. Se a espécie podia voar pelo espaço estelar, então eles muito provavelmente teriam DNA similar recombinado com tecnologia.
Prada:
--- Vamos agora, após esse período de repouso, conversar com a menina Samanta. Há dois dias nós não conversamos. Chegou o instante de aparar as arestas. Nós estamos com o pai de Samanta assistindo a palestra e com os demais professores: Nicodemos e a professora Nízia Alcântara como auxiliares. Gostaríamos de saudar a garota e desejar boa sorte. Como de costume, Samanta se comunica através da mente diretamente comigo. Eu acho até perfeito, pois evita dialogo sem graça. Mas vamos a questão. O que tem a falar Samanta desse caso abordado no início da conversa? – indagou o professor.
A menina sorriu o cumprimentou a todos iniciado o diálogo mental.
Samanta:
--- Bom dia a todos e ao senhor mestre. Bem. Vamos pelo começo. Os extraterrestres criaram os seres humanos alterando geneticamente com resultados posteriores de experimentos. Os Anunnakis também fizeram sua parcela de contribuição. Na África, eles extraíram diversos homens e copularam com homens e mulheres da Terra por vastas sequências de anos. Eles vieram à Terra 500 mil anos e buscaram os povos africanos no intuito de fazer homens e mulheres iguais a eles. Isso levou bom tempo para chegar a perfeição. No entanto, nem tudo é perfeito. Houve e há ainda pessoas de hoje em dia com graves defeitos. Uns nascem cegos. Outros são mudos e muitos mesmo são defeituosos. A genética não foi perfeita pelos Anunnakis e continua sendo imperfeita pelos homens de hoje. Na verdade, esses problemas continuam sendo oferecidos nos diversos Mundo onde o povo extraterrestre habita. Não há só um povo único em toda a cadeia de mundos habitáveis. Cada povo é um povo. Aqui na Terra também existe várias espécies. – concluiu
Prada:
--- Muito bem. Os registros antigos não dizem que somos partes de experimento social. Os registros antigos dizem que recebemos esse dom. – relatou
Samanta:
--- Os deuses nos deram o presente do intelecto para que nós o usemos. Podemos ser mesmo parte de um experimento com inteligência. Isso pode ser mesmo tipo do maior invento que os deuses nos proporcionaram onde toda espécie humana seja observada pelos extraterrestres que estão vendo esse progresso por 200 mil anos. - completou
Prada:
--- A propósito, ao seu ver, o Universo existiu? – perguntou irônico.
Samanta:
--- Não. Ele nunca foi formado. Ele sempre existiu. E nunca terá fim. Os estudiosos aceitam a teoria de Einstein de que o Universo se formou por um chamado Big Band. E isso tem enfeitado os sentidos dos pesquisadores. Mas, a verdade é outra. O Universo jamais teve início e nunca terá fim. O físico David Bohm admitiu isso em um estudo feito em 1950 estudando a singularidade do sistema do Universo. Esse tema foi esquecido. Mesmo assim, Universo não terá seu fim como não teve seu começo.  – expôs.   
Prada:
--- É verdade o que você está afirmando? – quis saber.
Samanta:
--- Pura verdade. Eu não tenho porque mentir. Se o senhor não me fizesse a pergunta, eu nada diria. Com a questão foi levantada, então eu afirmo. Os físicos estudam, hoje, a questão da matéria escura e a energia escura. São campos diversos. Esses cálculos podem resolver todos os problemas de uma só vez. – acrescentou
Os mentores articularam as impressões e resolveram dar um tempo para o estudo.
Prada:
--- Vamos ter uma pausa para o lanche. – admitiu
A banca foi suspensa de os mestres se enfronharam pelo corredor a debater o caso Einstein onde naquela hora a conversa tomaria outro tom. Eles foram até a lanchonete da Universidade acompanhada da menina Samanta Leporace. Os mestres sorriram ao olhar a menina algo muito sapeca e se debruçaram na mesa a tomam um suco de uva. O professor Prada estava consciente do que se podia afirmar naquela hora. A questão era saber a opinião dos demais mestres.
Após um breve intervalo, os mestres prosseguiram com a entrevista onde a menina era a mais entendida no assunto. E o expositor fez uma breve pausa para indagar a Samanta.
Prada:
--- Bem. Vamos tentar voltar aonde estávamos. Uma questão: Fox-P.2 é um gene que foi encontrado nos nossos nucleotídeos e é algo que nos separa de todos os outros animais. Os cientistas sugeriram que esse gene, sozinho, é responsável pela imagem. Esse gene surgiu do nada, sem nenhuma origem. Minha pergunta é: será possível que esse gene tenha sido dado a nós ou inserido em nós por extraterrestres num passado remoto? – a questão.
Samanta:
--- A resposta é: Sim. As evidencias de nossa origem alienígena, realmente, foram implantadas em nosso código genético. Os estudiosos da Religião que afirma que Adão e Eva realmente existiram. Na Bíblia judaica, o Livro do Gêneses descreve como Deus criou os dois primeiros seres humanos: Adão e Eva no Jardim do Éden. Ele disse: Crescei e multiplicai-vos. Por séculos, os cientistas e teólogos debateram se essa história da criação era um mito. Um fato histórico. Em 1987, os desacordos acadêmicos quanto a origem do homem se intensificaram com a descoberta que a linhagem genética de todas as pessoas vivas pode ser rastreada até uma única mulher, que viveu na África. Está bem estabelecido no nível molecular o registro do DNA que o homo sapiens se originou em algum lugar, na África e depois de se tornado de plenamente moderno, se espalhou para ocupar a Europa, para ocupar o Oeste da Ásia e o Velho Mundo, em geral. – pontuou.
Prada:
--- Algumas vezes é chamada do modelo de Eva. Não para dizer que descendemos da mesma mulher. Mas, significa que houve uma mulher na população inicial humana que migrou da África e que foi a única fêmea cujo gene se transmitiu em todas as pessoas modernas. – enfatizou.
Samanta:
--- É possível que a ciência e o livro do Gêneses indicam no mesmo momento, na Era Antiga, em que o homem moderno apareceu na Terra. O mito de Adão e Eva, penso eu, não é um mito. Eu sinto ser uma história real. Eles foram os primeiros seres humanos que se conhecer e ajudaram a popular este Planeta. Porém, veja só. Esse casal não foi apenas um casal. Foram muitos que se envolveram sexualmente até chegar ao termo de homens e mulheres. Foram muitos mesmo. É como a galinha e os seus pintinhos. São inúmeros os pintinhos a ser coberto pelas asas de sua mãe, a galinha. Do mesmo modo que são os animais, foram também os seres humanos. Tem, hoje em dia, mulher a ser mãe de vinte filhos. Alguma dúvida? - indagou