- FANTASIA -
- 05 -
OS DEUSES
O professor Prada ficou abismado
com a interferência da menina em relatar o caso dos deuses, os quais teriam
vindo, visto e visitado todo o aglomerado existente da região do antigo Egito
semelhante ou igual ao Cinturão de Órion. O caso era profundo e sigiloso para
se passar de uma forma estranha no qual uma menina de dez anos pudesse supor,
mesmo sendo estranha ao complexo e a falar uma língua derivada de alienígenas. Os
demais, professores então, também ficaram inquietos com a informação anunciada por
Samanta Leporace naquele resto de manhã quando se formou a cadeia imaginária de
interrogação para elucidar a fala da inocente criança.
Prada:
--- Como você sabe de que estamos
a abordar? – perguntou surpreso
Samanta:
--- Ora! Nós estamos aqui para
investigar o passado e mostrar o que pode vir no futuro. Então, na verdade,
estamos a investigar sítios antigos construídos em alinhamento com a
Constelação de Órion incluindo a cidade de Tetuacan, localizada no México,
estabelecida em 100 anos antes de Cristo, as antigas aldeias localizadas no
sudoeste dos Estados Unidos e complexo neolítico no norte da Inglaterra
construído a 3.500 anos antes de Cristo. Acredita-se que seja uma cópia do
Cinturão de Órion. Isso mostra haver tanta civilização do Mundo focada em
Órion. A raça humana foi implantada na Terra ao longo desse tempo. – sorriu a
inocente.
Nicodemos:
--- Incrível! Extasiante!
Soberbo! – declarou o segundo professor a estremecer em seu local
Samanta:
--- Tem mais: monumentos antigos
na paisagem da Inglaterra estão dispostos em linhas retas. Esses monumentos
antigos estão unidos por uma rede de longas linhas usadas pelos antigos para se
deslocarem de um lugar para o outro. Essas linhas são encontradas na Inglaterra
e na França. Elas são, literalmente, marcos geográficos entre lugares sagrados.
Igrejas construídas do topo de ruinas megalíticas. – relatou
O que relatava a menina Samanta
era pelo pensamento direto para o pensar do professor Prada. Ele anotava todos
os detalhes da conversa feita pelo pensar recebido de Samanta em um caderno
tido em suas mãos e depois passava as anotações para os seus dois
colaboradores. E era assim que os professores colaboradores tinham ciência do
relatado feito por Samanta. O professor Prada também fazia as anotações do que
indagava e do que recebia como resposta. O caso de pensar quando Samanta fez
para o professor Prada fora do que se estava a conversar foi tomado de surpresa
pelos demais colabores. Ao falar em DEUSES, a menina explicou ser esses os
homens do Governo de outros sistemas. Não era o Deus que se interpretava na
Terra. Toda a criatura que governa um seu Estado é um deus, como disse Samanta.
Deus é o Senhor de algo acontecido. E com isso, Samanta continuou
Samanta:
--- A linha Maicon, na
Inglaterra, é uma linha reta de campo magnético que pode ser medida e
geograficamente está mais alta de que as outras áreas ao seu redor. Os antigos
marcos ao longo das linhas Ley foram deliberadamente colocados pelos antigos ao
propósito de orientação de linhas imaginárias. As linhas Ley são naturalmente
magnéticas e dividem os campos de energia da Terra. Elas defendem aos antigos
astronautas se orientar para pousar no seu campo quando visitam o nosso Mundo.
A visita real de seres extraterrestres foi levada para a parte norte do
continente europeu onde jazem as ruinas arqueológicas de uma fortaleza Viking,
um jardim dividido em quatro zonas, cada uma com longas casas e portões que se
abrem precisamente para os quatro pontos cardeais (da Terra). Norte, Sul, Leste
e Oeste. Uma estrutura geométrica tão perfeita a exigir um conhecimento extenso
de engenharia avançada. – explicou
Nicodemos:
--- Caramba! Coisa de louco! Uma
menina conhecedora de tudo isso? Como pode? – assustado indagou
Nízia:
--- Ciência! Ciência pura! –
falou extasiada.
A menina então sorriu para os
demais interlocutores. Era como se estivesse dando uma aula completa aos seus
grandes mestres.
Prada:
--- Silencio. Silencio. Vejamos
que a menina tem a dizer sobre essas invenções. Pois bem. Quanto aos portões de
Trelleborg o que a mocinha tem mais a declarar? – indagou com dúvidas.
Samanta
--- Bem. Esse era um mistério
para os estudiosos. Então, um piloto descobriu em 1982 uma rota direta entre
Trelleborg e outras trezes fortalezas vikings, todas construídas com desenhos
semelhantes. Trelleborg era o ponto de partida. Sessenta e quatro quilometro
adiante havia outro forte. E depois
foram encontrados outros na própria Dinamarca. Então, havia uma linha de quatro
fortes na Dinamarca. Os Vikings eram basicamente um povo dos mares e esses
locais eram separados por grandes distâncias. Com isso eles, os vikings, teriam
outros meios de chegar a esses fortes. Talvez fossem capazes até de voar. -
explicou
Prada:
--- Curioso! – respondeu o
professor.
Nízia:
--- Essas fortalezas Vikings
estão todas em uma linha reta. A pessoa pega uma linha sobre os Alpes por
milhares de quilômetros e nesta linha há sempre lugares sagrados da
antiguidade, da idade da pedra. E ela aponta diretamente para Delfos, da
Grécia. Delfos era o lar do deus Apolo e a mitologia diz que todo ano, por duas
vezes, Apolo pegava a sua carruagem celestial e desaparecia na paisagem, rumo
ao norte. – declarou
Nicodemos:
--- Correto. Correto. É isso
mesmo. – disse o outro professor.
Samanta:
--- Apolo voava em linha reta. Ele
parava em vários pontos. E em cada ponto que parava, o povo da idade da pedra
criava um local sagrado, pois ele era um “deus”. Os extraterrestres, no passado,
sabiam perfeitamente que as futuras gerações se desenvolveriam
tecnologicamente; que voariam. E que eles fotografariam o seu próprio
território. Ao fotografar essas terras, eles perceberiam algo estranho no solo.
– explicou.
Prada:
--- Muito bem. E depois? –
indagou.
Samanta
--- Como pode uma linha reta
conectar o antigo Egito, as Pirâmides, o Oráculo, em Delfos, na Grécia e as
fortalezas Vikings? Não faz sentido algum. Mas faz sentido se essas instalações
estiverem ao longo das linhas que formam a grade do Mundo. E se de alguma
forma, essas linhas marcassem rotas de navegação para os antigos alienígenas
usarem como referência para navegar pelo Globo de uma sociedade a outra. É
possível que esses sítios antigos ao longo das linhas Ley tenham sido apenas
estações de reabastecimentos para as espaçonaves dos antigos extraterrestres.
Nos dias atuais, um avião só segue em linha reta. E se esse avião precisar de
combustível, ele vai pousar em um aeroporto que esteja em sua rota. Não, mil
quilômetros a leste ou mil quilômetros a oeste. O avião voa reto. – tentou
expor aos seus mestres.
Prada:
--- Muito bem. Muito bem. O
lógico. – argumentou com euforia.
Nicodemos
--- Talvez possamos aprender se
conectar em lados opostos do Globo. Evidências também podem ser encontradas
conectando Cusco, no Peru, a outros centros. A três mil e duzentos quilômetros
distante, no sul do Pacífico, temos a Ilha de Páscoa. – argumentou.
Samanta:
--- Embora se tenha informes que
tais lugares nunca tenham aproximação, no passado, Cusco e a Ilha de Páscoa
possuem trabalhos em pedras surpreendentes similares com rochas colocais
multifacetadas, precisamente encaixada como se fossem soldadas. Os muros de
Cusco são idênticos aos muros que se pode encontrar na base de fundações de
alguns dos moais na Ilha de Páscoa. Estes dois lugares estão tão distantes um
do outro que nos lembramos terem sido construídos pelos mesmos professores das
estrelas. Os extraterrestres. – complementou
Nicodemos
--- Sensacional! É isso mesmo! –
falou empolgado.
Samanta:
--- Esses centros do Mundo foram
pontos geodésicos usados para navegação aérea. Há relatos interessantes sobre
isso. Por exemplo, sobre Apolônio, que viveu em Roma. Pelos relatos ele visitou
a cidade dos deuses onde recebeu um talismã e, depois, enterrou. Existe uma
lenda similar em Cusco. Os filhos do deus Sol deveriam enterrar uma haste na
terra. E há lenda similares da ilha de Páscoa. – relatou a menina.
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