quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 05 -


- FANTASIA -
- 05 -

OS DEUSES

O professor Prada ficou abismado com a interferência da menina em relatar o caso dos deuses, os quais teriam vindo, visto e visitado todo o aglomerado existente da região do antigo Egito semelhante ou igual ao Cinturão de Órion. O caso era profundo e sigiloso para se passar de uma forma estranha no qual uma menina de dez anos pudesse supor, mesmo sendo estranha ao complexo e a falar uma língua derivada de alienígenas. Os demais, professores então, também ficaram inquietos com a informação anunciada por Samanta Leporace naquele resto de manhã quando se formou a cadeia imaginária de interrogação para elucidar a fala da inocente criança.
Prada:
--- Como você sabe de que estamos a abordar? – perguntou surpreso
Samanta:
--- Ora! Nós estamos aqui para investigar o passado e mostrar o que pode vir no futuro. Então, na verdade, estamos a investigar sítios antigos construídos em alinhamento com a Constelação de Órion incluindo a cidade de Tetuacan, localizada no México, estabelecida em 100 anos antes de Cristo, as antigas aldeias localizadas no sudoeste dos Estados Unidos e complexo neolítico no norte da Inglaterra construído a 3.500 anos antes de Cristo. Acredita-se que seja uma cópia do Cinturão de Órion. Isso mostra haver tanta civilização do Mundo focada em Órion. A raça humana foi implantada na Terra ao longo desse tempo. – sorriu a inocente.
Nicodemos:
--- Incrível! Extasiante! Soberbo! – declarou o segundo professor a estremecer em seu local
Samanta:
--- Tem mais: monumentos antigos na paisagem da Inglaterra estão dispostos em linhas retas. Esses monumentos antigos estão unidos por uma rede de longas linhas usadas pelos antigos para se deslocarem de um lugar para o outro. Essas linhas são encontradas na Inglaterra e na França. Elas são, literalmente, marcos geográficos entre lugares sagrados. Igrejas construídas do topo de ruinas megalíticas. – relatou
O que relatava a menina Samanta era pelo pensamento direto para o pensar do professor Prada. Ele anotava todos os detalhes da conversa feita pelo pensar recebido de Samanta em um caderno tido em suas mãos e depois passava as anotações para os seus dois colaboradores. E era assim que os professores colaboradores tinham ciência do relatado feito por Samanta. O professor Prada também fazia as anotações do que indagava e do que recebia como resposta. O caso de pensar quando Samanta fez para o professor Prada fora do que se estava a conversar foi tomado de surpresa pelos demais colabores. Ao falar em DEUSES, a menina explicou ser esses os homens do Governo de outros sistemas. Não era o Deus que se interpretava na Terra. Toda a criatura que governa um seu Estado é um deus, como disse Samanta. Deus é o Senhor de algo acontecido. E com isso, Samanta continuou
Samanta:
--- A linha Maicon, na Inglaterra, é uma linha reta de campo magnético que pode ser medida e geograficamente está mais alta de que as outras áreas ao seu redor. Os antigos marcos ao longo das linhas Ley foram deliberadamente colocados pelos antigos ao propósito de orientação de linhas imaginárias. As linhas Ley são naturalmente magnéticas e dividem os campos de energia da Terra. Elas defendem aos antigos astronautas se orientar para pousar no seu campo quando visitam o nosso Mundo. A visita real de seres extraterrestres foi levada para a parte norte do continente europeu onde jazem as ruinas arqueológicas de uma fortaleza Viking, um jardim dividido em quatro zonas, cada uma com longas casas e portões que se abrem precisamente para os quatro pontos cardeais (da Terra). Norte, Sul, Leste e Oeste. Uma estrutura geométrica tão perfeita a exigir um conhecimento extenso de engenharia avançada. – explicou
Nicodemos:
--- Caramba! Coisa de louco! Uma menina conhecedora de tudo isso? Como pode? – assustado indagou
Nízia:
--- Ciência! Ciência pura! – falou extasiada.
A menina então sorriu para os demais interlocutores. Era como se estivesse dando uma aula completa aos seus grandes mestres.
Prada:
--- Silencio. Silencio. Vejamos que a menina tem a dizer sobre essas invenções. Pois bem. Quanto aos portões de Trelleborg o que a mocinha tem mais a declarar? – indagou com dúvidas.
Samanta
--- Bem. Esse era um mistério para os estudiosos. Então, um piloto descobriu em 1982 uma rota direta entre Trelleborg e outras trezes fortalezas vikings, todas construídas com desenhos semelhantes. Trelleborg era o ponto de partida. Sessenta e quatro quilometro adiante havia outro forte.  E depois foram encontrados outros na própria Dinamarca. Então, havia uma linha de quatro fortes na Dinamarca. Os Vikings eram basicamente um povo dos mares e esses locais eram separados por grandes distâncias. Com isso eles, os vikings, teriam outros meios de chegar a esses fortes. Talvez fossem capazes até de voar. - explicou
Prada:
--- Curioso! – respondeu o professor.
Nízia:
--- Essas fortalezas Vikings estão todas em uma linha reta. A pessoa pega uma linha sobre os Alpes por milhares de quilômetros e nesta linha há sempre lugares sagrados da antiguidade, da idade da pedra. E ela aponta diretamente para Delfos, da Grécia. Delfos era o lar do deus Apolo e a mitologia diz que todo ano, por duas vezes, Apolo pegava a sua carruagem celestial e desaparecia na paisagem, rumo ao norte. – declarou
Nicodemos:
--- Correto. Correto. É isso mesmo. – disse o outro professor.
Samanta:
--- Apolo voava em linha reta. Ele parava em vários pontos. E em cada ponto que parava, o povo da idade da pedra criava um local sagrado, pois ele era um “deus”. Os extraterrestres, no passado, sabiam perfeitamente que as futuras gerações se desenvolveriam tecnologicamente; que voariam. E que eles fotografariam o seu próprio território. Ao fotografar essas terras, eles perceberiam algo estranho no solo. – explicou.
Prada:
--- Muito bem. E depois? – indagou.
Samanta
--- Como pode uma linha reta conectar o antigo Egito, as Pirâmides, o Oráculo, em Delfos, na Grécia e as fortalezas Vikings? Não faz sentido algum. Mas faz sentido se essas instalações estiverem ao longo das linhas que formam a grade do Mundo. E se de alguma forma, essas linhas marcassem rotas de navegação para os antigos alienígenas usarem como referência para navegar pelo Globo de uma sociedade a outra. É possível que esses sítios antigos ao longo das linhas Ley tenham sido apenas estações de reabastecimentos para as espaçonaves dos antigos extraterrestres. Nos dias atuais, um avião só segue em linha reta. E se esse avião precisar de combustível, ele vai pousar em um aeroporto que esteja em sua rota. Não, mil quilômetros a leste ou mil quilômetros a oeste. O avião voa reto. – tentou expor aos seus mestres.
Prada:
--- Muito bem. Muito bem. O lógico. – argumentou com euforia.
Nicodemos
--- Talvez possamos aprender se conectar em lados opostos do Globo. Evidências também podem ser encontradas conectando Cusco, no Peru, a outros centros. A três mil e duzentos quilômetros distante, no sul do Pacífico, temos a Ilha de Páscoa. – argumentou.
Samanta:
--- Embora se tenha informes que tais lugares nunca tenham aproximação, no passado, Cusco e a Ilha de Páscoa possuem trabalhos em pedras surpreendentes similares com rochas colocais multifacetadas, precisamente encaixada como se fossem soldadas. Os muros de Cusco são idênticos aos muros que se pode encontrar na base de fundações de alguns dos moais na Ilha de Páscoa. Estes dois lugares estão tão distantes um do outro que nos lembramos terem sido construídos pelos mesmos professores das estrelas. Os extraterrestres. – complementou
Nicodemos
--- Sensacional! É isso mesmo! – falou empolgado.
Samanta:
--- Esses centros do Mundo foram pontos geodésicos usados para navegação aérea. Há relatos interessantes sobre isso. Por exemplo, sobre Apolônio, que viveu em Roma. Pelos relatos ele visitou a cidade dos deuses onde recebeu um talismã e, depois, enterrou. Existe uma lenda similar em Cusco. Os filhos do deus Sol deveriam enterrar uma haste na terra. E há lenda similares da ilha de Páscoa. – relatou a menina. 


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