- VENTOS SOLARES -
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RAJADA DE VENTO
Há algumas ideias sobre como
atingir velocidades que se aproximam da velocidade da luz rápidas o suficiente
para nos levar a qualquer ponto do sistema solar em menos de um dia ou as
estrelas mais próximas em menos de uma década. Essa teoria de refere a um
antigo método de propulsão terrestres; o vento que empurra uma vela. Foi
Kepler, o grande astrônomo, o primeiro a fazer anotações sobre a possibilidade
de usar velas para navegar no espaço. A luz que jorra do sol age como uma
rajada de vento no espaço sideral. O vento solar é que cria a cauda dos cometas
quando estes se aproximam do sol. Mas, o vento solar corre em todas as direções
e à medida que a distância do Sol dobra, sua potência é reduzida por quatro. No
entanto, com a ajuda da Lua há um modo de fazer a luz continuar focada em uma
certa direção. Porém a navegação solar limita as espaçonaves a destinos dentro
do nosso sistema solar. Uma alternativa a esse problema é recorrer ao
hidrogênio, elemento mais abundante do Universo como fonte de propulsão.
Samanta:
--- Porém, a outra fonte
potencial de combustível criada em laboratórios: é a antimatéria. O oposto de
tudo o que conhecemos. Esse processo permite a converter a matéria em
antimatéria. Mas, há um problema: o custo. Ele é alto demais. Para visitar uma
estrela distante ou outra galáxia vamos precisar do um punhado de antimatéria.
– sorriu
Prada:
--- Os cientistas continuam a
procurar um método de propulsão para nos levar sempre mais longe. Mesmo assim,
à velocidade da luz não iriamos muito longe. A luz é rápida. Más o Universo é
enorme. – complementou
Samanta:
--- E mesmo na velocidade da luz,
viajar a galáxia mais próxima levaria vários milhões de anos. Se a velocidade
da luz é a maior do Universo, parecemos condenados a vizinhança da nossa
galáxia. A quantidade maciça de energia a possibilidade de criar uma curvatura
entre você e uma estrela está além de nossa compreensão. E, talvez, além da
capacidade humana. – disse a virgem
Prada:
--- E o takion? - perguntou
Samanta:
--- O takion não é visto no
Universo e pode quebrar os limites de velocidade. A nave deve estar preparada
com o espaço-tempo que cerca a nave com um poderoso campo eletromagnético para
que a nave se mova pelo espaço. – refletiu
Prada:
--- Isso pode garantir ao
viajante a habilidade de ir a qualquer lugar do Universo em um piscar de olhos.
Ninguém sabe a que velocidade ou mesmo para onde uma nave poderia viajar. –
Samanta:
--- Mas, viajar pelo corredor do
Universo não será possível sem antes superar uma de suas forças fundamentais: a
força que nos mantém sobre o nosso Planeta. Para um objeto escapar do campo
gravitacional da Terra ele tem de alcançar a velocidade de vinte e oito mil
quilômetros por hora. Agora, o combustível que é levado por um ônibus espacial
pesa a espantosa mil e oitocentas toneladas. É, realmente, preciso uma erupção
vulcânica para empurrar isso para fora da Terra. – enfatizou.
Prada:
--- Constelações. Vejamos um
pouco. Essa galeria de estrelas não forma pelas figuras bonitas. Ela contém uma
amostra de tipo de estrelas. Através das constelações podemos aprender muito
sobre a galáxia e sobre todo o Universo. Antes dos dispositivos de navegação High-Tech,
do GPS e da bússola, havia as estrelas. As constelações nos ajudam a encontrar
o caminho. Elas têm direção, distância e rumo. – concluiu.
Samanta:
--- Na Terra, para dizer onde se
localiza uma coisa temos as coordenadas latitude e longitude. Na Terra, isso
significa latitude – é a medida de distâncias entre o polo norte e o polo sul.
E longitude é a distância de Leste a Oeste. O outro sentido. Existe um sistema
de coordenadas celestiais similar – explicou
Prada:
--- Mas as coordenadas não se
chamam latitude e longitude. Chamam-se declinação e ascensão reta. – completou
Samanta:
--- Olhando para as estrelas à
noite, todas parecem estar mais ou menos na mesma distância como se estivesse
em só plano. No entanto, algumas estão perto, outras bem mais longe. Então,
como saber que as estrelas estão perto que outras? Essa é a mais difícil das
respostas. É a maior frustração de toda a astronomia. Olhando o céu noturno,
mesmo com o telescópio, não dá para saber as distâncias. Esse é o Santo Graal
da astronomia há séculos. O mapa das constelações não diz a verdadeira
distância entre duas estrelas. Embora pareçam estar lado a lado, uma pode estar
bem mais longe do que a outra. Os astrônomos confiam em pistas para avaliar as
distâncias em nosso vasto misterioso Universo. – comentou
Prada:
--- Correto. Os astrônomos usam
certos tipos de estrelas de referência como sinais familiares para medida de
distância. A primeira ferramenta no kit dos astrônomos é o fenômeno da
paralaxe, uma coisa que usamos todo dia, em escala menor, para ver o mundo em
três dimensões. – explicou
Samanta:
--- Para entender a paralaxe
basta um exercício muito simples que qualquer um pode fazer. Olhar para o seu
dedo. Depois olhar para uma coisa bem distante. Se olhar com o olho direito e
alinhar o seu dedo com um objeto à distância e depois olhar com o olho esquerdo
parece, na verdade se mexer, dramaticamente. Essa aparente mudança é causada
pela distância entre nossos dois olhos. – esclareceu.
Prada:
--- Quanto mais perto a estrela,
maior a paralaxe. - confirmou
Samanta:
--- O problema é que as estrelas
não estão muito perto. Mesmo um ângulo de paralaxe da estrela mais próxima de
nós, a próxima Centauri, é difícil de medir. Para transpor a distância para as
estrelas mais distantes, ainda, os astrônomos utilizam um farol cósmico chamado
“Estrela Variável Pulsante”. A constelação
de Cepheus ou Cefeu batizada com o nome do Rei mítico da Etiópia tem 57
estrelas visíveis, inclusive a Delta Cefeu, uma estrela variável que é o
protótipo das variáveis pulsantes. – informou.
Prada:
--- Por uma sutileza da natureza
a Cefeu marca um tempo como um metrônomo. Quanto maior e mais brilhante, mais
devagar a Cefeída vai pulsar. Uma vela padrão é uma base de comparação. Uma
estrela de luminosidade e distância conhecidas que se pode comparar com
estrelas semelhantes. – explicou o professor.
Samanta:
--- Se uma Cefeída não parece tão
brilhante, deve estar muito longe. Olhando a variável pulsante e blotando a
curva da luz quanto tempo passa de brilhante a pálida e a brilhante novamente é
fácil saber qual o brilho intrínseco dessa estrela. Foi assim que Edwin Hubble
conseguiu determinar que Andrômeda estava a dois milhões de anos luz além de
nossa galáxia. - citou.
Nízia:
--- Que menina! Até os nomes dos
astrônomos ela os conhece com certeza. – relatou com espanto
Nicodemos:
--- Eu estou observado esse
debate. Incrível. – falou surpreso
Kytzia:
--- Verdade. Eu a tenho observado
com a maior segurança. – relatou
Prada:
--- E estamos adiantando no tempo
para sentir a sua certeza. – fez vez o professor
A menina apenas sorria como se
tudo o que era dito fosse um mero espetáculo para o seu conhecimento. Com a
idade ainda precoce Samanta sabia de tudo muito bem. Nesse tempo, um rapaz
pediu licença para poder falar com o professor Prada. O segurança o mandou
aguardar enquanto seguia até o local dos debates. E cochichou ao pé do ouvido
do professor para poder dar a permissão ao rapaz. Tendo a ordem feita o rapaz,
funcionário da Universidade, procurou o professor Prada e lhe informar de
assunto urgente.
Rapaz:
--- O Reitor pede a vossa
presença em seu Gabinete. – disse isso e saiu.
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