domingo, 22 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 12 -


- VENTOS SOLARES -
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RAJADA DE VENTO

Há algumas ideias sobre como atingir velocidades que se aproximam da velocidade da luz rápidas o suficiente para nos levar a qualquer ponto do sistema solar em menos de um dia ou as estrelas mais próximas em menos de uma década. Essa teoria de refere a um antigo método de propulsão terrestres; o vento que empurra uma vela. Foi Kepler, o grande astrônomo, o primeiro a fazer anotações sobre a possibilidade de usar velas para navegar no espaço. A luz que jorra do sol age como uma rajada de vento no espaço sideral. O vento solar é que cria a cauda dos cometas quando estes se aproximam do sol. Mas, o vento solar corre em todas as direções e à medida que a distância do Sol dobra, sua potência é reduzida por quatro. No entanto, com a ajuda da Lua há um modo de fazer a luz continuar focada em uma certa direção. Porém a navegação solar limita as espaçonaves a destinos dentro do nosso sistema solar. Uma alternativa a esse problema é recorrer ao hidrogênio, elemento mais abundante do Universo como fonte de propulsão.
Samanta:
--- Porém, a outra fonte potencial de combustível criada em laboratórios: é a antimatéria. O oposto de tudo o que conhecemos. Esse processo permite a converter a matéria em antimatéria. Mas, há um problema: o custo. Ele é alto demais. Para visitar uma estrela distante ou outra galáxia vamos precisar do um punhado de antimatéria. – sorriu
Prada:
--- Os cientistas continuam a procurar um método de propulsão para nos levar sempre mais longe. Mesmo assim, à velocidade da luz não iriamos muito longe. A luz é rápida. Más o Universo é enorme. – complementou
Samanta:
--- E mesmo na velocidade da luz, viajar a galáxia mais próxima levaria vários milhões de anos. Se a velocidade da luz é a maior do Universo, parecemos condenados a vizinhança da nossa galáxia. A quantidade maciça de energia a possibilidade de criar uma curvatura entre você e uma estrela está além de nossa compreensão. E, talvez, além da capacidade humana. – disse a virgem
Prada:
--- E o takion? - perguntou
Samanta:
--- O takion não é visto no Universo e pode quebrar os limites de velocidade. A nave deve estar preparada com o espaço-tempo que cerca a nave com um poderoso campo eletromagnético para que a nave se mova pelo espaço. – refletiu
Prada:
--- Isso pode garantir ao viajante a habilidade de ir a qualquer lugar do Universo em um piscar de olhos. Ninguém sabe a que velocidade ou mesmo para onde uma nave poderia viajar. –
Samanta:
--- Mas, viajar pelo corredor do Universo não será possível sem antes superar uma de suas forças fundamentais: a força que nos mantém sobre o nosso Planeta. Para um objeto escapar do campo gravitacional da Terra ele tem de alcançar a velocidade de vinte e oito mil quilômetros por hora. Agora, o combustível que é levado por um ônibus espacial pesa a espantosa mil e oitocentas toneladas. É, realmente, preciso uma erupção vulcânica para empurrar isso para fora da Terra. – enfatizou.
Prada:
--- Constelações. Vejamos um pouco. Essa galeria de estrelas não forma pelas figuras bonitas. Ela contém uma amostra de tipo de estrelas. Através das constelações podemos aprender muito sobre a galáxia e sobre todo o Universo. Antes dos dispositivos de navegação High-Tech, do GPS e da bússola, havia as estrelas. As constelações nos ajudam a encontrar o caminho. Elas têm direção, distância e rumo. – concluiu.
Samanta:
--- Na Terra, para dizer onde se localiza uma coisa temos as coordenadas latitude e longitude. Na Terra, isso significa latitude – é a medida de distâncias entre o polo norte e o polo sul. E longitude é a distância de Leste a Oeste. O outro sentido. Existe um sistema de coordenadas celestiais similar – explicou
Prada:
--- Mas as coordenadas não se chamam latitude e longitude. Chamam-se declinação e ascensão reta. – completou
Samanta:
--- Olhando para as estrelas à noite, todas parecem estar mais ou menos na mesma distância como se estivesse em só plano. No entanto, algumas estão perto, outras bem mais longe. Então, como saber que as estrelas estão perto que outras? Essa é a mais difícil das respostas. É a maior frustração de toda a astronomia. Olhando o céu noturno, mesmo com o telescópio, não dá para saber as distâncias. Esse é o Santo Graal da astronomia há séculos. O mapa das constelações não diz a verdadeira distância entre duas estrelas. Embora pareçam estar lado a lado, uma pode estar bem mais longe do que a outra. Os astrônomos confiam em pistas para avaliar as distâncias em nosso vasto misterioso Universo. – comentou
Prada:
--- Correto. Os astrônomos usam certos tipos de estrelas de referência como sinais familiares para medida de distância. A primeira ferramenta no kit dos astrônomos é o fenômeno da paralaxe, uma coisa que usamos todo dia, em escala menor, para ver o mundo em três dimensões. – explicou
Samanta:
--- Para entender a paralaxe basta um exercício muito simples que qualquer um pode fazer. Olhar para o seu dedo. Depois olhar para uma coisa bem distante. Se olhar com o olho direito e alinhar o seu dedo com um objeto à distância e depois olhar com o olho esquerdo parece, na verdade se mexer, dramaticamente. Essa aparente mudança é causada pela distância entre nossos dois olhos. – esclareceu.
Prada:
--- Quanto mais perto a estrela, maior a paralaxe. - confirmou
Samanta:
--- O problema é que as estrelas não estão muito perto. Mesmo um ângulo de paralaxe da estrela mais próxima de nós, a próxima Centauri, é difícil de medir. Para transpor a distância para as estrelas mais distantes, ainda, os astrônomos utilizam um farol cósmico chamado “Estrela Variável Pulsante”.  A constelação de Cepheus ou Cefeu batizada com o nome do Rei mítico da Etiópia tem 57 estrelas visíveis, inclusive a Delta Cefeu, uma estrela variável que é o protótipo das variáveis pulsantes. – informou.
Prada:
--- Por uma sutileza da natureza a Cefeu marca um tempo como um metrônomo. Quanto maior e mais brilhante, mais devagar a Cefeída vai pulsar. Uma vela padrão é uma base de comparação. Uma estrela de luminosidade e distância conhecidas que se pode comparar com estrelas semelhantes. – explicou o professor.
Samanta:
--- Se uma Cefeída não parece tão brilhante, deve estar muito longe. Olhando a variável pulsante e blotando a curva da luz quanto tempo passa de brilhante a pálida e a brilhante novamente é fácil saber qual o brilho intrínseco dessa estrela. Foi assim que Edwin Hubble conseguiu determinar que Andrômeda estava a dois milhões de anos luz além de nossa galáxia. - citou.
Nízia:
--- Que menina! Até os nomes dos astrônomos ela os conhece com certeza. – relatou com espanto
Nicodemos:
--- Eu estou observado esse debate. Incrível. – falou surpreso
Kytzia:
--- Verdade. Eu a tenho observado com a maior segurança. – relatou
Prada:
--- E estamos adiantando no tempo para sentir a sua certeza. – fez vez o professor
A menina apenas sorria como se tudo o que era dito fosse um mero espetáculo para o seu conhecimento. Com a idade ainda precoce Samanta sabia de tudo muito bem. Nesse tempo, um rapaz pediu licença para poder falar com o professor Prada. O segurança o mandou aguardar enquanto seguia até o local dos debates. E cochichou ao pé do ouvido do professor para poder dar a permissão ao rapaz. Tendo a ordem feita o rapaz, funcionário da Universidade, procurou o professor Prada e lhe informar de assunto urgente.
Rapaz:
--- O Reitor pede a vossa presença em seu Gabinete. – disse isso e saiu.


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