sábado, 28 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 15 -

- CENTAURO -
- 15 -

CENTAURO

Após intensos aplausos, assobios e vivas, a menina Samanta sorriu agradecendo a manifestação de apoio algo que não tinha significado algum para a infante. Mas, a continuar, o professor Prada continuou com a palavra orientando aos alunos a duas perguntas por vês para dar espaço a todos os que desejavam enveredar pelo caminho da orientação. A seguir, ele manifestou.
Prada:
--- (Olhando a menina, indagou) Certo? Duas questões por vez a cada um dos estudantes. Tem algo a declarar? – indagou
Samanta:
--- Não. Estou pronta. – falou a menina em sua língua estranha.
Prada:
--- Pois bem. O próximo! – chamou atenção do auditório.
Enoque:
--- Eu. Enoque. Estudante do curso de astronomia. Pergunto: Estrelas variáveis de uma categoria especial chamadas Centauro pulsão, porque são jovens e instáveis. Como adolescentes teimosos as Centauros têm explosões erradicas. O que me diz? – indagou
Samanta:
--- Só que os seus acessos de fúria envolvem uma luta com a gravidade. Enquanto as forças nucleares empurram para fora, a gravidade puxa para dentro com a sua posição de equilíbrio para dentro, oscilando para lá e para cá. As Centauros crescem e perdem as suas pulsações. À medida que envelhecem encontram equilíbrio e se tornam estáveis. Na verdade, antes de o nosso Sol amadurecer, a ciência acha que ele foi uma estrela Centauro. As primeiras estrelas Centauri foram identificadas na Constelação de Touro com 98 estrelas visíveis. Aldebaran, uma estrela gigante vermelha, é o indigitado na Fera. Touro é uma das constelações do Zodíaco que fica perto do plano da Eclipsa. Chama-se de plano eclipse porque é o único círculo no Céu onde podem ocorrer eclipses. A Lua tem de passar pela eclipsa para provocar o eclipse do Sol. – fez isso demostrando com suas mãos. E sorriu.
O estudante ficou temeroso em fazer a segunda questão. Mesmo assim, não se deu por vencido e poder indagar.
Enoque:
--- Muito bem. Confesso que eu não sabia desses detalhes. Mas, me deixa crer que esse é o caminho que a nossa Terra percorre em sua órbita em volta do Sol. – concluiu.
Samanta
--- Oito graus acima e abaixo da eclíptica há uma região chamada Zodíaco. Toda constelação que se situa nessa faixa é citada como Constelação Zodiacal. Como orbitamos em volta do Sol, ele parece se movimentar pelas constelações zodiacais que estão fixas no firmamento. Durante a noite, a porção oposta do nosso Céu é iluminada pelo Sol. Veja bem: o Sol leva sete dias para passar por Escorpião, a menor constelação zodiacal. E 44 dias para sair de Virgem, a maior. – concluiu.
O professor Prada tomou a palavra para declarar que muitas das pessoas depositam grande significado no seu signo do Zodíaco.
Prada:
--- Seja para iniciar uma conversa, prever o futuro ou definir traços de personalidade, os doze signos do Zodíaco desempenham o papel de peso na cultura popular. Vamos agora, o próximo! – falou o professor.
Soraia
--- Eu. Soraia. Acadêmica de Direito. Eu indago: Mas de onde vêm esses signos e quem batizou as estrelas? – indagou
Samanta:
--- (Ela olhou o professor como quem diz: “Posso? O professor lhe passou a palavra) – Há nomes originais das estrelas, em alguns casos, que vieram da Mesopotâmia. Alguns nomes foram acrescentados pelos gregos e romanos. Alguns sobreviveram. Outros, não. Com a queda do Império Romano, perto do ano 450 da era Cristã, boa parte desse conhecimento se perdeu. Mas foi preservado pelos árabes. Na verdade, boa parte da astronomia sobrevive, hoje, porque os astrônomos árabes preservaram e ampliaram os cálculos e o trabalho dos astrônomos gregos e romanos. No ano 150 da era Cristã, o cientista grego Claudio Ptolomeu juntou suas próprias observações aos textos históricos, batizando mais de mil estrelas. E das constelações que cobrem o nosso Céu descobrimos que doze são constelações zodiacais. Mas, na verdade, são treze.  – expos 
Soraia:
--- Segunda questão: por que são trezes em lugar de doze constelações? – concluiu.
Samanta:
--- Na verdade, são treze. Quase todos sabemos qual é o nosso signo astrológico. O que a maioria não sabe é que em vez de doze constelações zodiacais, na verdade, existem treze. O Ophiuchus que em grego significa “Caçador de Serpentes” é nosso signo esquecido. Tem 55 estrelas visíveis e é onde está Barnard, a estrela que mais rápido se move em nosso firmamento. Embora seja um dos 48 padrões originais de estrelas que Ptolomeu classificou, porém o Ophiuchus foi dispensado no signo zodiacal paras se manter número par de doze. - completou
Aplauso vibrantes ouviu-se por toda a imensa plateia e o solicitar das pessoas em que a menina dissesse mais sobre a astronomia. Apesar do frenético barulho, o professor bateu com a sineta a solicitar um pouco mais de tranquilidade. E essa, se fez. Samanta estava tranquila a ponto de não deixar de sorrir. E foi a vez do próximo inquiridor.
Betânio:
--- Betânio. Estudante de jornalismo. Pergunto: Hoje, nossa rede de telescópio permite se observar qualquer ponto no Céu. E antigamente? – indagou
Samanta:
--- Os antigos astrônomos, no hemisfério norte não podiam ver que o hemisfério sul oferece uma visão totalmente diferente. No hemisfério sul, o detalhe de maior destaque nos Céus noturno é a Via Láctea. Na Via Láctea existem zonas que são escuras. São nuvens de poeira. Mas, quando se olha da Terra são zonas escuras contra o fundo de uma Via Láctea e de estrelas muito brilhantes. É a coisa mais notável. Essas nuvens escuras parecem buracos na faixa estrelar da Via Láctea. A civilização Inca, na América do Sul, identificava essas manchas escuras como constelações. Essas densas formações de poeira são conhecidas como ‘constelações de nebulosa escura’. Existe uma incrível ausência de estrelas numa região perto do centro da galáxia que é chamado “Saco de Carvão”. É uma nuvem de poeira tão densa que bloqueia toda a luz das estrelas atrás dela. Hoje, o Saco de Carvão está constelação do Cruzeiro do Sul, a menor constelação com 20 estrelas visíveis. Os marinheiros confiavam nas estrelas Alfa e Gama dessa constelação para localizar o polo sul, já que não existe estrela polar no hemisfério sul. – destacou
Betânio:
--- Muito bem. Eu não tenho um gravador e a menina falou muito para eu anotar. – sorriu – E estou satisfeito.
Samanta:
--- Tem a segunda. Não quer saber? – sorriu a menina – Com o desenvolvimento da astronomia, a comunidade cientifica se deu conta de que precisava unificar os nomes e formas das constelações. O grupou adotou a maioria das constelações originais de Ptolomeu e acrescentou outras para incluir todas as estrelas visíveis, sem sobreposição. Ao todo, 88 constelações oficiais cobrem os Céus noturnos. – concluiu.
O alvoroço tomou conta do auditório com gritos de alegria pouco se importando com a presença do Reitor Holanda naquele instante a sorrir e abraçar a menina por ver na garota um pingo de gênio a alcançar os píncaros da glória. A alegria era tamanha que toda a maça estudantil se formou em algazarra enfeitando de tudo num magnifico carnaval.
Algazarra:
--- Olá, olá, olé olá. Vivá, vivá – gritava a turma a dançar em um cordão intenso com todos em folgazã divertimento.
Nesse ponto, nem mesmo o professor Prada conseguia suportar e caiu na fuzarca a um só tempo abanando um lenço como se fosse um menino. Samanta se divertia a todo instante como se nunca houvera visto tamanha ovação ao seu nome.
Galera:
--- É Samanta! É sim! É Samanta é sim! – gritavam folgazões os estudantes
Uma turma chegou, de repente, organizado uma Banda com tudo o que podia fazer ritmo entre bombos e cornetas. Era uma loucura total onde até a guarda não se conteve e caiu na baderna.


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