- BOCA DO INFERNO -
- 03 -
O CASO
No dia seguinte, após conversar
com Manoel Leporace sobre tudo o que houve, a contar a história a virgem
inocente, onde tudo fosse informado, o professor Prada, com a ajuda do
professor Nicodemos e da professora Nízia Alcântara, foi ter com a pequena Samanta
em busca de um diálogo sobre a sua situação de momento. A menina de 10 anos
apenas sorria para o seu interlocutor quando esse lhe indagou a sua idade. Ela
fez com os seus dedos ter apenas dez anos de idade, porém, se ele quisesse
saber a verdade, ela teria que ditar os números em eras.
Samanta
--- Na verdade, eu tenho 10 anos.
Mas para se indagar quantos anos eu tenho, o senhor terá que ver o tempo em
eras. Uma era para a Terra tem 2.800 anos. Em outros sistemas solares, essa
diferença vai até 26.000 anos. Os homens do espaço vivem em média, oito eras em
relação a Terra. Ou seja, 200 mil anos. Na verdade, eles vivem bem menos do que
isso. Mas o registro é diferente. Entende? – indagou a menina.
O professor ficou estarrecido com
a explicação dada pela menina em termos de fazer a menção com os dedos como se
fosse muda. Ao mesmo tempo ela falava em língua estranha a qual o professor
nada entendia de fato. No entanto, o professor Prada se voltou de momento para
os demais companheiros e indagou ser a menina alguém a entender o que ele
estaria a inquirir.
Prada:
--- Ela está entendendo o que eu
pergunto. Mas responde em outra língua. Talvez fosse preciso saber se ela me
percebe no que eu falo. – argumentou.
Nízia:
--- Certamente. Certamente, -
falou a professora.
A professora Nízia Alcântara era
uma mulher um tanto gorda a trajar roupas completas para disfarçar a sua
robustez. Ela sentada à mesa ao lado do professor Prada. O seu rosto era
austero e com seus óculos de grau dava maior imponência a sua máscara. A
professora pouco falava, a não ser em oportuna ocasião. O professor Prada confabulou com o seu colega
Nicodemos antes de prosseguir com as questões pertinentes com a menina Samanta.
Estando tudo completo, o mestre graduado prosseguiu.
Prada:
--- Você entende o que eu falo? - perguntou direto.
A menina sorriu e respondeu com
os seus dedos de que estava entendendo. E mesmo de qualquer outra forma, como
pelo pensamento. Apenas não podia falar do modo do professor por ter sido
implantado em seu cérebro um chip para que ela falasse apenas a língua dos
seres eternos. E se recompôs.
Nicodemos:
--- Eureca! Ela me entende
também? – falou assustado.
A menina sorriu e balançou a
cabeça comentando que sim.
Nízia:
--- É assustador! – estremeceu a
professora.
Prada:
--- Vamos prosseguir apenas com o
meu pensar. (Sorrio) – e prosseguiu – Você é a mesma garota que foi raptada em
sua fazenda? – indagou em seu pensar.
Samanta:
--- Sim. Sou eu mesma. Mas, ao me
levarem para o Mundo distante, eu fui submetida a uma série de exames e me
implantaram em meu cérebro esse chip para formar a minha identidade com relação
a palavra. Hoje, eu estou falando em vosso idioma. Porém, meu pensar é bem
distante. Eu, agora, sou bem mais sábia e conhecedora do Universo. – explicou a
olhar o professor falando apenas de cérebro a cérebro.
Prada:
--- Incrível! Isso é sério? –
indagou em seu pensar.
Samanta:
--- Sério mesmo. Eu conheço o
Mundo como ninguém conhece até hoje. – declarou.
Prada:
--- Como você conhece o Mundo? –
indagou
Samanta:
--- Eu fui levada para um
estranho Mundo além do meu e me foi possível ver o que se faz em toda parte há
milhões de anos luz para bem dizer. – explicou.
Prada:
--- Eu não acredito em uma só
palavra do que eu ouço. Explique-se. –
fez questão em saber.
A menina sorriu para o professor
Prada de adiantou:
Samanta:
--- Em nossa Terra, os deuses das
estrelas já estão aprestando a sua arma para formar o que os Governantes não
sabem como será. – voltou a explicar.
Prada:
--- Verdade? Eles pretendem
destruir o nosso planeta? – perguntou assustado
Samanta:
--- Não. Não é isso. É muito
diferente. Como eu, já tem um sem número de pessoas, crianças até, sendo
preparadas para governar os Estados. – externou.
Prada:
--- Como assim? Eles serão os
governantes? – perguntou estarrecido
Samanta:
--- De certa forma, sim. Eles são
os povos que herdaram o conhecimento dos deuses das estrelas quando esses
visitaram o nosso Planeta. – tentou explicar.
Prada:
--- Herdaram como? –indagou
inquieto
Samanta
--- Há milhares de anos os extraterrestres
estiveram aqui, na Terra, quando implantaram a fabulosa energia
eletromagnética. As ruínas pré-históricas dispostas em linhas retas ao redor do
Globo. E eles aplicaram matemática avançada em marco pré-histórico a mais de
cinco mil anos. Essas legendárias estruturas foram projetadas por seres de
outro Mundo, incluísse os deuses que me levaram para o seu Universo. Esse era o
código secreto criado por essas gerações. Pirâmides e obeliscos foram criados
pelos extraterrestres. Esse monumento foi instituído pelos deuses para marcar o
passo futuro da humanidade. Temos marcos no México, Egito, Inglaterra, Peru,
Índia e Vietnã. – exemplificou
Prado:
--- Verdade! Verdade! E ainda no
Camboja! – adiantou o professor.
Nicodemos.
--- Por certo. Por certo. Isso é
incrível! – relatou abismado
Nízia:
--- Mesmo no Brasil, China, Japão
e na própria ilha de Páscoa. – lembrou
A menina sorriu com a sua
explanação documentando os eventos citados. A continuar, Samanta declarou ainda
mais.
Samanta:
--- Esses foram monumentos
extraordinários que ainda hoje são pesquisados por estudiosos para identificar
o seu passado e o seu futuro. Tais civilizações antigas estão presentes no
presente através dos seus megalíticos monumentos. Esse poder erguido da Terra
poderia ser controlado no futuro por demais civilizações. Um forte elo de
estrutura sagrada carregada de energia onde a força eletromagnética do Planeta
ainda hoje se concentra. Os povos antigos mapearam a Terra toda com o seu campo
magnético. – enfatizou.
Prado
--- Eu estou aturdido com o seu
conhecer. Isso tudo você aprendeu nessa sua viagem? – inquiriu
A menina sorriu e relatou.
Samanta
--- Não. Não. Isso está
codificado em meu cérebro pela forma de um chip colocado. Sei disso e muito
mais, por ter o conhecer do absoluto feito em minha mente. – sorriu
Nízia
--- Nossa! Um chip? – indagou
assustada.
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