segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 03 -

- BOCA DO INFERNO -

- 03 -
O CASO

No dia seguinte, após conversar com Manoel Leporace sobre tudo o que houve, a contar a história a virgem inocente, onde tudo fosse informado, o professor Prada, com a ajuda do professor Nicodemos e da professora Nízia Alcântara, foi ter com a pequena Samanta em busca de um diálogo sobre a sua situação de momento. A menina de 10 anos apenas sorria para o seu interlocutor quando esse lhe indagou a sua idade. Ela fez com os seus dedos ter apenas dez anos de idade, porém, se ele quisesse saber a verdade, ela teria que ditar os números em eras.
Samanta
--- Na verdade, eu tenho 10 anos. Mas para se indagar quantos anos eu tenho, o senhor terá que ver o tempo em eras. Uma era para a Terra tem 2.800 anos. Em outros sistemas solares, essa diferença vai até 26.000 anos. Os homens do espaço vivem em média, oito eras em relação a Terra. Ou seja, 200 mil anos. Na verdade, eles vivem bem menos do que isso. Mas o registro é diferente. Entende? – indagou a menina.
O professor ficou estarrecido com a explicação dada pela menina em termos de fazer a menção com os dedos como se fosse muda. Ao mesmo tempo ela falava em língua estranha a qual o professor nada entendia de fato. No entanto, o professor Prada se voltou de momento para os demais companheiros e indagou ser a menina alguém a entender o que ele estaria a inquirir.
Prada:
--- Ela está entendendo o que eu pergunto. Mas responde em outra língua. Talvez fosse preciso saber se ela me percebe no que eu falo. – argumentou.
Nízia:
--- Certamente. Certamente, - falou a professora.
A professora Nízia Alcântara era uma mulher um tanto gorda a trajar roupas completas para disfarçar a sua robustez. Ela sentada à mesa ao lado do professor Prada. O seu rosto era austero e com seus óculos de grau dava maior imponência a sua máscara. A professora pouco falava, a não ser em oportuna ocasião.  O professor Prada confabulou com o seu colega Nicodemos antes de prosseguir com as questões pertinentes com a menina Samanta. Estando tudo completo, o mestre graduado prosseguiu.
Prada:
--- Você entende o que eu falo?  - perguntou direto.
A menina sorriu e respondeu com os seus dedos de que estava entendendo. E mesmo de qualquer outra forma, como pelo pensamento. Apenas não podia falar do modo do professor por ter sido implantado em seu cérebro um chip para que ela falasse apenas a língua dos seres eternos. E se recompôs.
Nicodemos:
--- Eureca! Ela me entende também? – falou assustado.
A menina sorriu e balançou a cabeça comentando que sim.
Nízia:
--- É assustador! – estremeceu a professora.
Prada:
--- Vamos prosseguir apenas com o meu pensar. (Sorrio) – e prosseguiu – Você é a mesma garota que foi raptada em sua fazenda? – indagou em seu pensar.
Samanta:
--- Sim. Sou eu mesma. Mas, ao me levarem para o Mundo distante, eu fui submetida a uma série de exames e me implantaram em meu cérebro esse chip para formar a minha identidade com relação a palavra. Hoje, eu estou falando em vosso idioma. Porém, meu pensar é bem distante. Eu, agora, sou bem mais sábia e conhecedora do Universo. – explicou a olhar o professor falando apenas de cérebro a cérebro.
Prada:
--- Incrível! Isso é sério? – indagou em seu pensar.
Samanta:
--- Sério mesmo. Eu conheço o Mundo como ninguém conhece até hoje. – declarou.
Prada:
--- Como você conhece o Mundo? – indagou
Samanta:
--- Eu fui levada para um estranho Mundo além do meu e me foi possível ver o que se faz em toda parte há milhões de anos luz para bem dizer. – explicou.
Prada:
--- Eu não acredito em uma só palavra do que eu ouço. Explique-se.  – fez questão em saber.
A menina sorriu para o professor Prada de adiantou:
Samanta:
--- Em nossa Terra, os deuses das estrelas já estão aprestando a sua arma para formar o que os Governantes não sabem como será. – voltou a explicar.
Prada:
--- Verdade? Eles pretendem destruir o nosso planeta? – perguntou assustado
Samanta:
--- Não. Não é isso. É muito diferente. Como eu, já tem um sem número de pessoas, crianças até, sendo preparadas para governar os Estados. – externou.
Prada:
--- Como assim? Eles serão os governantes? – perguntou estarrecido
Samanta:
--- De certa forma, sim. Eles são os povos que herdaram o conhecimento dos deuses das estrelas quando esses visitaram o nosso Planeta. – tentou explicar.
Prada:
--- Herdaram como? –indagou inquieto
Samanta
--- Há milhares de anos os extraterrestres estiveram aqui, na Terra, quando implantaram a fabulosa energia eletromagnética. As ruínas pré-históricas dispostas em linhas retas ao redor do Globo. E eles aplicaram matemática avançada em marco pré-histórico a mais de cinco mil anos. Essas legendárias estruturas foram projetadas por seres de outro Mundo, incluísse os deuses que me levaram para o seu Universo. Esse era o código secreto criado por essas gerações. Pirâmides e obeliscos foram criados pelos extraterrestres. Esse monumento foi instituído pelos deuses para marcar o passo futuro da humanidade. Temos marcos no México, Egito, Inglaterra, Peru, Índia e Vietnã. – exemplificou
Prado:
--- Verdade! Verdade! E ainda no Camboja! – adiantou o professor.
Nicodemos.
--- Por certo. Por certo. Isso é incrível! – relatou abismado
Nízia:
--- Mesmo no Brasil, China, Japão e na própria ilha de Páscoa. – lembrou
A menina sorriu com a sua explanação documentando os eventos citados. A continuar, Samanta declarou ainda mais.
Samanta:
--- Esses foram monumentos extraordinários que ainda hoje são pesquisados por estudiosos para identificar o seu passado e o seu futuro. Tais civilizações antigas estão presentes no presente através dos seus megalíticos monumentos. Esse poder erguido da Terra poderia ser controlado no futuro por demais civilizações. Um forte elo de estrutura sagrada carregada de energia onde a força eletromagnética do Planeta ainda hoje se concentra. Os povos antigos mapearam a Terra toda com o seu campo magnético. – enfatizou.
Prado
--- Eu estou aturdido com o seu conhecer. Isso tudo você aprendeu nessa sua viagem? – inquiriu
A menina sorriu e relatou.
Samanta
--- Não. Não. Isso está codificado em meu cérebro pela forma de um chip colocado. Sei disso e muito mais, por ter o conhecer do absoluto feito em minha mente. – sorriu
Nízia
--- Nossa! Um chip? – indagou assustada. 

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