sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O ALÉM - 20 -

- EXPLOSÃO -
- 20 -

OUTRAS TERRAS -
Na busca por outros planetas Terra entre as bilhões de estrelas do Universo os astrônomos descobriram uma relação entre a composição de um astro e a probabilidade de que contenha planetas parecidos com a Terra ou não.  As estrelas que contém elementos pesados, como ferro, níquel e silício, possuem esses elementos por uma boa razão. As estrelas formadas por nuvens moleculares deixaram de existir na Via Láctea para que esses astros nascessem. Dessa forma, elas deixaram um material placentário ao seu redor que por si coagulou e formou os Planetas. Então faz sentido que as estrelas compostas por muitos elementos pesados se transformem em planetas que também possuem elementos pesados.
Laura
--- Os astrônomos chamam a proporção de elementos pesados de uma estrela de metalicidade, o que não significa a existência do metal, necessariamente, na forma convencional. Metal, para um astrônomo, é qualquer elemento mais pesado que hidrogênio ou hélio. Um exo-planeta a Sedna, não precisa apenas de elementos metais na sua composição. E para estar na zona habitável de um astro também é preciso do tamanho certo para abrigar vida. Quanto a tamanho certo, quer dizer, existência de atmosfera, placas tectônicas e vulcões considerados críticos na manutenção na temperatura do planeta. Para tanto astrônomos estimam que o menor dos planetas pode ter até um terço da maça de Sedna. Já um planeta habitável não pode ser dez vezes maior que Sedna. A existência de exo-planetas passou de teoria à realidade somente na última década.
Há pouco menos de dez anos não havia nenhum planeta extra-solar conhecido. Os únicos catalogados eram aqueles que habitam o Sol.
Laura
--- Hoje, sabemos os planetas que habitam outros astros. O mais interessante sobre esses planetas é que alguns deles podem ser habitado e podem ter chances de vida, inclusive humana. Com centenas de exoplanetas descobertos, alguns não seguem a planta original dos planetas do nosso sistema solar. Forma encontrados Júpiteres quentes orbitando o próximo ao astro. Como são incrivelmente quentes, sem dúvida, se aproximaram do astro, migrando para dentro.
Joelma
--- Mestra! Com sua licença! Os júpiteres quentes têm alguma consequência por serem quentes?
 Laura
--- Às vezes a formação de um Júpiter quente é a sensação de morte para planetas do mesmo sistema.
Joelma
--- E se tivéssemos o azar de ver o nascimento de um Júpiter quente no nosso sistema solar? –
Laura
--- Ele teria arremessado Sedna para fora da orbitar. Para dentro da escuridão gélida do espaço sideral. Sedna morreria como uma pedra escura e gelada. –
Joelma.
--- Nossa! Que horror! – - falou alarmada
Laura
--- Mais de 300 exoplanetas foram descobertos e muitos outros são encontrados o tempo todo. Grande parte é composta por gigantescos corpos gasosos que carregam a promessa de um dia ser como p planeta Sedna. O nosso planeta. Na constelação de Pégaso, há 50 anos luz de Sedna existe um planeta chamado 51-Pégase-D. Trata-se do primeiro planeta descoberto fora do sistema solar. O nosso Sol. Veja o Sol. – e apontou para fora -.
E os estudantes correram a olhar. E depois retornaram.
Laura
--- Tão gigante gasoso maior de Júpiter, mas que orbita muito perto de seu astro e completa uma volta ao redor dele em apenas quatro dias. O planeta 70-Virgem-B fica ainda mais distante que o Pégase, há 60 anos luz do nosso planeta onde estamos. E possui massa sete vezes maior que Júpiter. – Mostrou o astro na tela -.
Os alunos olharam de vez o Júpiter. –
Laura
--- A princípio acreditava-se que ficava na zonalidade de seu astro. Mas cálculos posteriores revelaram uma órbita excêntrica que o levou a orbitar a 47 milhões de quilômetros do seu Sol. Distância incrivelmente pequena e que torna o planeta inabitável.  O enorme gigante gasoso 3-4 tem mais de uma vez e meia o diâmetro de Júpiter, o que o torna o maior exo-planeta encontrado até hoje. O 3-4 fica a mil e quatrocentos anos luz de Sedna. E, embora fosse maior que Júpiter, possui pouco menos de ¾ de sua massa. Pertence à classe dos Júpiteres quentes e leva três dias e meio para dar a volta ao redor do seu Sol. Questões? - -indagou
Joelma
--- Licença! Os astrônomos já descobriram algum planeta semelhante a Sedna? - -  
Laura
--- Creio que não. Os astrônomos ainda não descobriram planetas parecidos com Sedna afora de nosso sistema solar por não detectarem planetas pequenos e rochoso com Sedna. Falta tecnologia para chegar aos confins do espaço. Mas já podem comemorar a descoberta das super-Sednas[aa1] !
Aluno
--- Foram registradas descobertas de planetas que podem estar em zonas habitadas ao redor de outros astros.
Laura
--- Um exemplo é o Gliese 5-8-1-C localiza-se acerca de 20 ano luz e meio de Sedna, na constelação de Libra. Possui uma massa 5 vezes maior do que Sedna e esperava-se que fosse o primeiro com características de Sedna encontrada na zona habitada de um astro. Mas as expectativas foram frustradas. Os astrônomos fizeram alguns cálculos equivocados. O planeta se identificou como um Super-Vênus. O Gliese é parecido com Vênus com temperatura que alcança 600 graus centígrados. Mas com massa muito maior que o seu primo.
Joelma
--- Outro parente vive um pouco mais longe e é menos quente. Chama-se Gliese 5-8-1-B.
Laura
--- Esse outro primo do Gliese, o B, está na ponta extrema da zona habitável, onde faz muito frio. À primeira vista parece um local um pouco frio demais. Mas qualquer planeta com gases de efeito estufa suficiente tem potencial para aumentar sua temperatura média. Outra promessa de planeta semelhante a Sedna é o HD, um corpo colossal 17 vezes maior de que Sedna e fica acerca de 42 anos luz do nosso sistema solar na constelação de Cups.  A temperatura do planeta fica entre aquela de Vênus e a da Terra. E sua orbita é circular o que significa de que não vai se aproximar do astro de orbita. Além do mais possui água em estado líquido e, embora a massa não fosse tao grande é cerca de 17 vezes maior do que a de Sedna.
Aluno
--- E onde se pode avistar esse planeta? - -
Laura
--- Com as futuras missões dos cientistas espera-se que os astrônomos esbocem um espectro que forneça mais informações sobre a composição desse corpo celeste. Será então possível descobrir se a superfície do planeta é rochosa ou aquosa. Ou algo completamente diferente.
Joelma
--- Mestra! Permissão! . -- -
Laura
--- Permissão concedida. - -
Joelma
--- É sabido que o nosso planeta Sedna é mais desenvolvido que a Terra. Isso é certo. E agora fica em um embaraço de descobrir um novo e estranho mundo. Sabe-se que o Sedna passa entre nós os corpos viventes. E por que não consegue identificar algo mais próximo, como é esse planeta? - -
Laura
--- É difícil explicar. Esse planeta HD está a anos luz de nossa esfera. Por coincidência, a ciência já descobriu esse planeta através de uma Fada Morgana. Certo dia, um astrônomo estava a pesquisar o Universo, daqui mesmo, e viu algo que o deixou de boca aberta. Um navio onde não podia haver água. Mas o barco estava muito perto. Ele ficou em êxtase. - -
Joelma
--- Nossa Mãe! - - disse a moça de boca aberta.




sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O ALÉM - 19 -

- FADA MORGANA -
- 19 -
FADA MORGANA -

A sala de aula estava quieta após um aluno, por acaso, falar de uma mensagem de voz de alguém que ele não conseguia ver da forma nenhuma. A aluna Joelma foi outra que ouviu vozes de outras partes que ela não imaginava de quem. Após alguns dias, ela viu uma mulher saindo de uma parede de sua sala. E de imediato, sumiu. E foi assim que Joelma se viu a sós em uma madruga com o professor Richard. Daí em diante a moça se tranquilizou por saber que o mestre era real. Na aula, ela calou esperando a explicação da mestra.
Professora
--- Muito bem. Trata-se de uma cidade erguida sobre um rio ou um mar ou mesmo sobre nuvens. Na verdade, essa cidade existe. Aqueles que notam, pensam diferente. Mas a cidade existe. Surge como se fosse uma miragem. Porém o mais nítido que se avista na história. Os terráqueos ou pessoas de outro mundo que sempre avistam essas cidades, ficam abismada. Nunca se pode dar uma explicação a respeito quando se avista a cidade. Porém o fenômeno impressiona e pessoas que avistam, não sabem dizer o que se divisa. Contudo, é uma Fada Morgana. Essa mulher era uma feiticeira irmã do Rei Artur, na Terra. Mesmo assim, não tem nada a ver com a feiticeira. A cidade se projeta no espaço de um outro planeta tornando-se visível em outro, perto ou longe. Eu tenho aqui um vídeo que posso mostrar aos senhores. Por coincidência, onde a imagem se projeta ela não existe como forma presente. Ela é de um outro planeta. Pode ser até mesmo um navio, um vulcão, barcos, naves espaciais até mesmo pessoas. Coincide muito com uma estação do ano. A Fada Morgana surge sempre durante o inverno em certos lugares.  É uma história bem antiga. Preste atenção que vou mostra numa tela a Fada Morgana. - -
E os alunos ficaram à espera. Depois de um período, todos, menos Joelma, de certa forma, ficaram abismados. Parecia terem visto um Mundo Paralelo. E na verdade era um mundo paralelo. A explicação de se esclarecer é forma da temperatura onde gera as imagens dispersas, vapores onde causam essas miragens ou Miragem Superior. Dessa forma não deixar de conectar com um plano a outro em dimensões diferentes. Um Universo Paralelo em outras dimensões. Em outras extensões existem cidades como as que existem na Terra, com edifícios, com carros, navios, gentes, luzes como as que aparecem nas imagens projetadas. Com mostra uma cidade um pouco diferente em nosso plano então as imagens vêm de outros planos ou planetas. Desse jeito, há a possibilidade de abrir a própria barreira do tempo e se partir de um mundo para outro, inegavelmente. E pode ocorrer, mesmo, de se distinguir uma imagem do passado ou do futuro de forma coincidente. Portanto, existem muitas cidades de um Mundo Paralelo.  
Com essa exposição explicativa os alunos ficaram extasiados e cheios de receio. Foi, quando Joelma pediu licença para fazer.
Joelma
--- Permita-me relatar algo. Um pouco diferente. Mas vem dar no mesmo. Certa noite, eu estava a dormir e nesse meu sonho ou outra coisa qualquer, vi uma amiga que estava em um Hospital cuidando de sua avó já falecida naquele instante e ao mesmo tempo também o seu avô, um ancião já falecido há algum tempo. Tudo bem. No outro dia pela manhã eu fui a Prefeitura onde a minha amiga trabalhava para lhe contar esse angustiante sonho. Qual a minha surpresa, pois minha amiga tinha ido para o sepultamento de sua avó naquela manhã sombria. O caso se difere do Mundo Paralelo. Mesmo assim, ele fala de uma coisa surpreendente que combina um fato a outro. Dias depois, eu estava, pela madrugada a dormir e me deu vontade de ir ao sanitário. De volta, eu vi surgir por entre a parede da casa uma mulher. A senhora surgiu e sumiu de imediato. De vez por todas eu encontrei um livro. Esse livro foi deixado cair por um rapaz. Eu apanhei o livro e procurei o rapaz de imediato e não o encontrei mais. Desse dia em diante eu comecei a ter visagens de pessoas que passavam ao meu redor e sempre falavam comigo. Mesmo assim, eu não percebia tais pessoas. Uma nota: a minha amiga da Prefeitura se parece estranhamente com a senhora. Obrigada! - -
A professora agradeceu a aluna e logo em seguida indagou se a moça sabia de algo a respeito de antes conhece-la. Joelma lhe deu a resposta.
Joelma
--- Não senhora. Apenas o seu nome. Laura. - -
A professora Laura estranhou tudo que ouviu e relatou.
Laura
--- Interessante. Eu perdi minha avó recentemente. Curioso! - - respondeu a professora.
Joelma
--- Coincidência. - - falou a moça
Laura
--- Muita coincidência. Mas eu não te conhecia, de verdade. - - de olhar com espanto
Joelma
--- Será isso um Mundo Paralelo? - -indagou com olhar inquieto
Laura
--- Pode ser. Não duvido! - - e fez uma careta com os lábios
Joelma
--- Eu estive conversando com o professor Richard e ele de malou que eu podia encontrar nesse mundo gente semelhante com a que já conheço. Eu duvidei. E ele me explicou ter o caso de uma mulher dar à luz a três ou mais filhos e saírem todos iguais ou de muitas semelhanças. É incrível essa explicação. -- -
Laura
--- Verdade. Curioso até. - -  
A aula continuou na sequência com um debate sobre planeta habitáveis em toda a Via Látea e demais estrelas. Milhões de civilizações existem nesse eterno Universo. Como outros planetas Terras que abrigam outras civilizações avançadas continuam a existir na Via Láctea. A descoberta de outra civilização acontece ao se encontrar planetas semelhantes à Terra e Sedna. Mas em primeiro lugar tamanho empenho é um grande desafio para a Ciência. Ao contrário das estrelas já catalogadas, não é possível se ver planetas com a tecnologia disponível. Observando a anos luz de distância um planeta some quando visto no sistema solar. E para piorar, um planeta parecido com a Terra, mesmo que muitas vezes maior, reflete apenas um infinitésimo de quantidade de luz comparado à sua estrela. Vamos supor que você enxergue um vagalume a cinco mil quilômetros e que tem de verificar se ele está respirando e analisando o gás por ele exalado. Esse é o desafio de um astrônomo que primeiro deve encontrar um planeta e depois descobrir como é a sua atmosfera.
Mas já existem maneiras indiretas de buscar Planetas extra-solares; é o chamado método de trânsito de descobertas de Planetas uma vez que depende da viagem ou trânsito do planeta em frente a um astro distante. A quantidade de luz bloqueada na passagem revela o tamanho do planeta.  Esse método é usado para entender se o planeta é pequeno, como Mercúrio, como a Terra. Ou se é imenso, gigantesco como Júpiter. Usa-se também seu período orbital e temperatura para descobrir em uma zona habitável.
Laura
--- Entenderam?  - - perguntou esperando resposta
Joelma
--- Período orbital é o planeta leva para dar a volta em seu astro. - -
Laura
--- Isso. O planeta daria a volta e retornaria um ano depois para dar outra volta. Combinando o período orbital com o tipo e tamanho do astro, o resultado indica se o planeta encontrado, provavelmente está em uma zona habitável. O método de transito funciona se o observador, ou seja, o telescópio esteja no mesmo plano que o astro e os seus planetas. Mas se estiver acima ou abaixo do sistema, outra técnica pode ser utilizada: a velocidade radial. Tal método depende de observações cuidadosas de uma estrela distante para verificar se a gravitacional de um lado para o outro de exoplanetas não visto. A informação resultante mostra detalhes sobre o exoplanetas que está influenciando a estrela. Entendem? - - indagou.
Os alunos entenderam a explanação.
Laura
--- Equipados com as ferramentas certas, os astrônomos descobrem centenas de planetas, muitos nunca imaginados nos livros de astronomia. Super-Terras, Júpiteres quentes e até alguns primos próximos do Planeta que vivemos. - -
Aluno
--- Incrível. - -
Outro
--- Mais que isso. - -
Terceiro
--- Enfim, quantos planetas temos? - --
Joelma
--- Bilhões. - -  

terça-feira, 17 de novembro de 2015

O ALÉM - 18 -

- PLANETAS -
- 18 -

TEMPO -
Após chegarem na Terra no Planeta Sedna, o professor Richard e a futura estudante Joelma foram direto para o departamento de matrículas onde seria feita a inscrição de matrícula. Apoiada pelo professor, a estudante Joelma tremia de medo e olhava como quem pede ajuda ao mestre. Preenchido o formulário logo após Joelma foi submetida a uma sabatina para se notar o seu grau de aprendizado. Questões vulgares para os educadores. Apenas para e ouvir a moça de maneira um tanto delicada. Feito isso, Joelma recebeu o seu certificado para penetrar na Faculdade de Ensino de Pouco Saber.
Mestre
--- Pronto. A senhoria está matriculada. - -sorriu.
Joelma estranhou o olhar do mestre por ser tão delicado. Ela agradeceu e se juntou ao professor Richard temendo que dali em diante era a nova escolar em uma Universidade de outro sistema planetário.
Joelma
--- E agora, meu senhor? O que fazer? - - indagou a moça
Richard
--- Junte-se a turma. - - sorriu.
E assim, começou a luta teve início com Joelma a estudar com afinco para conhecer o que até então não pensava. A Faculdade de Ensino Médio tinha uma sala aconchegante onde estudavam variados números de alunos, a maior parte do próprio planeta Sedna. A Faculdade ficava na capital do país, cidade de Ikariam, a mais importante da nação, cidade de Jiang, a mais instruída entidade voltada a Educação em todos os Graus até à formação de professores de todas as matérias, dentre as quais, as de pesquisa espacial. O salão era amplo e cada aluno tinha o seu computador onde podia pesquisar matérias distantes do seu conhecer atual. Uma moderna livraria pegada na parede do imóvel, cadeiras como sendo de vime para um estudante e no salão, uma porta feita de vidro por onde entrava a luz do sol combinando com luzes suaves e roseiras de cores avermelhadas. Em cima, lâmpadas a projetar mais iluminação.
Joelma
--- Que iluminação, Senhor? - - falou a moça extasiada pele que observava.
Uma professora sorriu e nada falou.  A mestra, de idade média, estava sentada tendo atrás de si um grande espelho cobrindo todo o espaço. De cor alva, cabelos castanhos, a mulher lembrava uma antiga colega de ensino de Joelma. A moça ficou abismada com a semelhança da moça com a sua conhecida amiga Alda. Então, lembrou do que lhe disse o professor Richard. Naquele local se podia encontrar pessoas tão semelhantes com outras como se fossem irmãs gêmeas. Com isso, Joelma calou de vez. Apenas observava a mestra. Passadas as horas a sineta soou avisando o final da aula daquela manhã. A mestra se voltou para falar sobre a continuação do tema e cada aluno tinha tempo de rever os estudos numa sala ao lado. Com isso, se despediu de vez.
Joelma não tirava do seu pensamento a figura da mestra, pois até na voz, a professora se assemelhava por completo com a sua amiga.
Joelma
--- Não tem quem diga que essa moça não é Alda! - - falou cismada
Após o almoço, Joelma buscou a sala de tira-dúvidas para rever toda a matéria passada na parte da manhã.  Poucos alunos estavam na sala ampla e bem arejada, com mesas e cadeiras além de vários televisores e uma atendente sem nada a fazer, de fato. De súbito, se acercou da nova aluna o mestre Richard. O homem sorriu e por fim, lhe informou.
Richard
--- Olá, Joelma! A senhora quer ficar aqui mesmo ou voltar à sua habitação? - -
Joelma ficou perplexa com a questão, pois nada falou com a sua mãe a respeito de voltar logo à noite para o jantar. Com isso, a moça se surpreendeu e indagou.
Joelma
--- Quer dizer que eu não posso voltar para a minha casa? - -
Richard
--- Bem. Poder, a senhora pode. Mas o dia de amanhã começa muito cedo. Se a senhora ficar, seria bem melhor. A senhora tem cômodos aconchegantes para escolher. - - olhou bem para a moça
Joelma
--- Nossa Senhora! O que eu faço agora? - -
Richard
--- A senhora decida. Se ficar será melhor. - -
Joelma
--- E minha família? - -
Richard
--- Tem isso. Fica ou não? - - sorriu
Joelma
--- Eu estou confusa. Seria melhor eu voltar para avisar a minha mãe que é preciso de ausentar durante uns dias. O que eu faço meu Deus? - - falou constrangida
Richard
--- Bem. Como é a primeira vez, eu concordo em levar a senhora. Mas, passa fora por um mês. Certo? - -
Joelma
--- Um mês? Que eu faço? - - divagou.
De um modo ou de outro, Joelma viajou para a sua casa onde confidenciou à sua mãe a sua permanência na Universidade, poiso curso exigia muito acerto para se estudar o que os alunos nada sabiam.
Maria
--- Vá, filha. Agora estou mais tranquila. O negócio é estudar. - - falou com lágrimas
Joelma foi até o seu quarto de dormir ajeitar as suas vestes ainda não tiradas e buscar os estojos de maquiagem porventura deixado por esquecimento. Passou o restante da noite para seguir no dia seguinte, ainda cedo da madrugada. Ela já estava ciente da passagem da nave e nem esperou tanto para sumir no espaço. Em meio a tudo, um almocreve que vinha tangendo animais tomou de susto ao ver a moça sair de sua casa e desaparecer no tempo.
Almocreve
--- Oxe! Tô vendo visagem? - - interrogou o homem ao notar o desaparecer da moça no espaço.
O vulto sumiu de repente como se nada lhe incomodasse. Em instantes, Joelma já estava na Universidade colhendo informações sobre sua aula. Estava a professora falando sobre Mundos habitáveis onde todos são diferentes e com diversas características.
Professora
--- Caso encontremos outro planeta Terra, quais são as chances de sua civilização se comunicar com a gente? Qual o número de civilizações inteligentes que podem existir em outros planetas Terras no Universo? Quais fatores devem ser considerados nessa equação? Quantas estrelas existem e quantas delas possuem planetas? Quantos planetas estão pertos e possuem água? Esse é um problema que deixa os astrônomos intrigados. Nós, no mundo sideral, no planeta Sedna, somos iguais a muitos outros existentes. E é bem provável existir mais de um milhão de civilizações apenas na nossa Via Láctea. Temos, então, equações apontando quantas civilizações existem fora do nosso caminho. Essas civilizações avançadas existem em outros Planetas. A civilização animal é bastante rara no Universo. Nota-se quando estamos em nossas casas, a passagem de um planeta por nós que não o vemos. Não o vemos mais eles existem. Temos em nosso Universo milhares de galáxias. Em nosso mundo, temos também esse mar de galáxia. Um exemplo é a de um piloto de aviação que falou com um ser extra-terrestre. Não importava o idioma que o piloto falasse, pois qualquer um ele recebia resposta. Isso demostra ser nós os mesmos seres desse ou de outro espaço. - -
Aluno
--- Mestra! Eu não sei se é verdade. Mas, dias passados eu notei alguém a falar comigo. E procurei não achando ninguém. O que é isso? - -
Professora
--- Como eu disse. O senhor falou ou ouviu alguém falar porque estava no seu nível de vida. Temos em volta de nós centenas de passagem de um planeta e tais planetas seguem o seu destino. Não raro, uma pessoa consegue verificar uma cidade suspensa do ar há muito tempo de distância.  E essa cidade existe. Não é nenhuma assombração. Ela existe, para todos os efeitos, porém o homem não alcança divisá-la. Entendeu? - -  



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O ALÉM - 17 -

- OUTRA TERRA -
- 17 -

OUTRA TERRA -

À noite daquele dia Joelma conversou com a sua mãe, Maria, que estaria a continuar os seus estudos interrompidos após concluir o primeiro grau. Naquele dia Joelma recebeu a visita de um professor. Esse professor ofereceu uma bolsa de estudos em uma Universidade para a conclusão do curso, incluindo o segundo grau. Depois de uns acertos, a moça aceitou estudar de vez, pois notara que em sua cidade não havia essa possibilidade de educação continuada. Para efeito, o professor estaria presente no dia seguinte para saber do apoio dado pela mulher.
Maria
--- Onde é essa escola? - - quis saber
Joelma
--- Na Universidade. - - relatou
Maria
--- E paga? - - indagou fazendo careta como dúvida
Joelma
--- É bolsa de estudo. Não paga coisa alguma. - -
Maria
--- Falou com teu pai? - -
Joelma
--- Ele não estava em casa. Aliás: ele nem chegou ainda. - -
Maria
--- Por mim, está bom. Mas avise a teu pai. - -
Joelma
--- Eu aviso, sim. Queria ter a certeza que a senhora aprovava. - -
No dia seguinte, cedo da manhã, quando todos saíram de casa para o trabalho, o professor Richard chegou a residência de Joelma indagando se a moça estava pronta para ir a Universidade àquela hora. Sabedor da informação, o professor saiu com Joelma pegando a sua nave espacial e viajado para o espaço. Em meio a viagem a moça indagou ao mestre.
Joelma
--- Professor. Eu queria saber. Existe outro planeta Terra? E o que o planeta Sedna? - - curiosa
Richard
--- Veja bem. Existe o Universo. E além dele, o Multiverso. Existem vários Mundos. E entre todos, existe o planeta Sedna, semelhante a Terra. Como a senhora pode observar, em Sedna se encontra várias espécies de gente, inclusive a vossa, com a mesma língua, o mesmo físico e os mesmos caracteres. O outro ser é tão semelhante que parece não haver dois seres iguais. É como se fosse gêmea. A senhora já viu uma mulher ter seis filhos iguais? Ou mesmo três? - -
Joelma
--- Sim. Eu já vi três filhos. Mas nunca vi mais que três. E existem seis? - - espantada
Richard
--- Existem, sim. Até com oitos crianças. A senhora, estando em Sedna, verá entrando outra pessoa, e que tal semelhança existe. - -
Joelma
--- Um parto duplo ou tripulo em dois planetas? - - sorriu
O professor sorriu e respondeu
Richard
--- Existe outro planeta Terra no Universo? Talvez esta seja a pergunta mais antiga desde que o homem olha para as Estrelas e se questiona. O que, exatamente quer dizer um planeta parecido com a Terra? Analisando as origens, a vida precisa de três fatores básicos para conter. Precisa deum meio líquido para a realização da reação química. E a água é o meio mais comum entre nós e que prevalece no Universo. Também, é preciso ter os blocos da construção da vida. As moléculas que ajudam a cria-las. E precisamos de uma fonte de energia. A acontece que o planeta terreno, que possui água, tem praticamente tudo o que precisamos. Nem todos os planetas capazes de conter vida semelhante à Terra seriam cópias fieis de nossa Terra. - -
Joelma
--- Não? O que mais? - - indagou curiosa
Richard
--- Vamos pensar nesse Planeta como uma série de casas diferentes. Uma cidade, por exemplo, tem mansões enormes e tem casas menores, modestas de um ou dois quartos. Tem também quitinete e edifícios e assim por diante. Todas essas casas abrigam pessoas e, em consequência, possuem vida.  É assim que devemos pensar quando olhamos para o Céu. Temos que procurar por casas de todos os tipos e se concentrar em quais dela pode ter vida.
Joelma
--- E como se achar esses planetas? - -   
Richard
--- Astrônomos já encontraram mais de 300 exoplanetas. Planetas que orbitam fora do nosso sistema solar. São, na maioria, planetas gigantescos, muitos mais fáceis de encontrar do que planetas pequenos como a Terra. Para criar instrumentos que analisem planetas parecidos com a Terra é preciso se antecipar no tempo e saber como será a química dessa atmosfera semelhante ao nosso ou ao vosso Planeta, para ser mais preciso. Por isso, precisamos de teorias e modelos.
Joelma
--- Como descobrir esses mundos inexplorados? - - indagou curiosa.
Richard
--- O Laboratório Planetário Virtual permite simular qual a aparência desses planetas e como é o seu ambiente sem ainda ter descoberto de verdade alguns pontos do Universo. Com ele se investiga como são os outros planetas.  O Laboratório Virtual é capaz de construir mundos inimagináveis. Com esse Laboratório se começa a pesquisar planetas que principiaram como a Terra e daí se adiciona um sol, as vezes muitos mais quente que o sol da Terra.  O programa pode criar cópias estranhas da Terra repletas de plantas.
Joelma
--- Com as plantas se tem vida? - -
Richard
--- Planta é vida. Plantas gigantes. Plantas escuras. Plantas de qualquer forma. E a luz do astro difere imensamente a iluminar o planeta. Os planetas que orbitam ao redor de estrelas de luz azul, as plantas tendem a absorver essa luz azul e, provavelmente vão refletir uma cor avermelhada, alaranjada ou amarelada e se assemelham com vermelho ou amarelo.
Joelma
--- E os astros mais frios que o nosso Sol? - -
Richard
--- Em relação a astros muito mais frios que o vosso Sol, as plantas dos planetas ao seu redor seriam pretas pois absorveriam o máximo de luz para fazer fotossíntese paras se alimentar. Existe também o planeta aquático. Um tipo de Terra que orbita uma estrela volátil que a bombardeia com raios de irradiação de níveis mortais. Um planeta que estaria longe do seu astro seria muito frio. Existe um domínio do que se costuma chamar de “Zona Habitável” onde a temperatura é suportável.
Joelma
--- Como assim? - -
Richard
--- Suportável significa uma “temperatura morna” onde a água permanece em estado líquido. E a água em estado líquido é o pré-requisito da vida. A água é uma substancia incrível. Sinceramente, nós temos sorte de existir água no Universo. Estamos em uma enorme coqueteleira cósmica. E a água é o elemento principal que faz com que as reações químicas aconteçam e levem à geração da vida. - -
Joelma
--- Mas essa zona especial que propicia a existência de água em estado líquido varia conforme o local? - - quis saber



sábado, 14 de novembro de 2015

O ALÉM - 16 -

- HAYU MARCA -

- 16 -
DEUSES GIGANTES -

No restaurante da Universidade estava Joelma compenetrada por demais. Ao largo do espaço do restaurante estavam os estudantes de professores a conversar sobre os mistérios remotos sobre o novo mundo. O professor Richard estava ao lado da moça a colher impressões sobre o refeitório onde Joelma estava. Era um mundo enorme aquele. Bem mais que um salão de baile de uma cidade gigante da Terra. Alí estavam os deuses do Universo. Senhores de todo o saber. E Joelma, alheia a tudo, apenas vagava para entender o passado recente sobre o conhecer do Portal. O Portal dos Deuses.
Joelma
--- Não dá para entender! - - falou de repente.
Richard
--- Como assim? O que não dá? - - indagou o professor
Joelma
--- As rochas. As pessoas a passar por uma porta e desaparecendo. Um portal inexistente. Buracos de Minhocas. Tudo é tao confuso. - - falou pensativa
Richard
--- Bem interessante e de se fazer algo desaparecer de um local e reaparecer em outro. Marco Ase é o pátio de uma cultura deixada por uma antiga civilização. Há centenas de pedras esculpidas no planalto do Peru. Animais e pessoas não pertencentes a América do Sul. A Rainha Africana, Taweret, a Grande, Deusa da Fertilidade. Deusa Egípcia. Monumento à Humanidade. Mostra que se parece com o Ocidente, de um lado. E o rosto do Oriente Médio do outro. Pode-se ver um cavalo caído, Sapos. O povo inca fala de Deuses Criadores. Tem o Deus Criador vestido de homem que chegou para inspecionar essas terras. E ditou várias ordens. Algumas nações rebeldes não fizeram o que deviam fazer e foram transformadas por ele em rochas. O nome de Marca Ase significa “Casa de Dois Andares” e se referia ao estranho complexo de construções do local. - -
Joelma
--- Marca Ase traz de volta a questão de civilizações perdidas. - - pensativa.
Richard
--- Uma Atlântida. E Marca Ase traz de volta essa questão. Existiram culturas transoceânicas que fizeram visitas a milhares de anos atrás sem registros históricos. A civilização que criou Marca Ase era um povo conhecido como Masma – Mãe Terra - e, supostamente o Peru não seria o seu único lar. Os Masma era uma civilização avançada muito antigas com culturas avançadas. Eles pareciam viajar o Mundo em um período bem distante. Se existiu essa comunidade mundial, o que aconteceu com ela? Curioso essas esculturas a três mil e seiscentos e cinquenta metros de altitude porque sugere que a civilização começou em cima e depois foi descendo conforme as águas do Dilúvio foram baixando. É quase como se a primeira coisa que fizeram começasse a surgir os primeiros picos surgiram e tomaram pé os primeiros animais. –
Joelma
--- Se forem esculturas reais ou até mesmo formações naturais manipuladas, elas com evidencia são tão mantidas, geologicamente, que só podemos recorrer às especulações de pessoas que decifraram as civilizações muito antigas. - -
Richard
--- Talvez tenha havido Deuses antigos. Talvez tenha havido uma raça de seres muito inteligentes que vieram à Terra em tempos muito remotos e ajudaram a humanidade e supervisionaram as suas obras. Eu suspeito que eles estivessem tentando registrar alguma coisa sobre suas crenças, sua civilização. Alguma coisa que pudesse ser passado para as futuras gerações. Eles podem ter percebido que não durariam para sempre e teriam que deixar alguma marca, algum registro. Talvez até um tipo de aviso para futuras gerações. - -
Joelma
--- Se essa raça avançada e viajantes do Mundo existiu antigamente, de onde ela veio? - -
Richard
--- Marca Ase era uma floresta sagrada onde seres extra-terrestres se encontravam para planejar o futuro. E muitos pesquisadores de Óvnis acreditam que eles voltam até os dias atuais. O local conta com vários relatos de Óvnis e de visitantes ultra dimensionais. Talvez a volta de Óvnis do Peru tenha sido tirada perto de Marca Ase por um homem que subia a trilha para o planalto de Marca Ase. Então, ele olhou para baixo, no vale, e de repente viu um disco prateado, voando, em plena luz do dia. - -
Joelma
--- Mas há energias especiais fluindo em torno de Marca Ase que só estamos a compreender? –
Richard
--- Se houver, elas atraem visitantes a milhares de anos como relatados em outros lugares misteriosos do Mundo.  Minha suspeita é de que extra-terrestres estariam mais inclinados a virem a esses lugares energéticos, não só porque eles fazem sua tecnologia funcionar melhor. Mas porque seus corpos vibram em uma frequência mais apropriada para o Universo que eles habitam. É provável haver algum electromagnetismo nesses locais. Talvez exista alguma anomalia geomagnética. Em alguns casos há diferença em alguns tipos de rochas, diferentes tipos de estruturas cristalinas. Talvez haja água fluindo por baixo da terra levando correntes elétricas. Há muitas possibilitares.
Joelma
--- Há algum motivo para esses chamados Portais interdimensionais supostamente aparecerem em certos pontos de nosso Planeta? - - quis saber.
Richard
--- Há. Um padrão em suas localizações. E as evidencias existiam demonstrando que nossos ancestrais conheciam o código. Os locais misteriosos carregados de energia pelo mundo não estão localizados ao acaso. Eles são conectados pelo que se chama de grade mundial, um padrão geométrico de energia que atravessa o Globo. A Terra é coberta por essa rede de energias muitos sutis e invisíveis que estão ao nosso redor. Mas em certos lugares do Planeta, essas energias se unem e criam um poderoso vortex ao redor. Essa energia é mais forte e mais útil que em outras partes da Terra. A teoria da grade mundial é uma ideia de que todos esses locais sagrados pelo mundo sejam conectados por uma grade matemática e geométrica e que vieram de um tempo que entendíamos a harmonia entre a natureza e a geometria, a ciência e a matemática. Sabe-se que os aborígenes australianos seguem trilhas de seus sonhos quando andam pelo deserto. Eles dizem da importância de ver as linhas feitas no chão. Os chineses também acreditam que podem ver e rastrear linhas de dragões. E, na verdade, a prática chinesa, muito popular, é o uso dessas linhas de energia que saem da Terra e passam por ela. ---
Joelma
--- Quando eu tiver tempo, eu vou estudar, como o senhor. - - alertou envergonhada
Richard
--- Estude. Estude mais. Muito mais. Agora a senhora está em um planeta próximo ao seu. O Sedna. Mas é um planeta tão antigo, muito mais que a Terra. Nem por isso faz diferença em estudar. - -
Joelma
--- Como? Se me fosse possível vir para Sedna, talvez pudesse conhecer melhor. Eu tenho o ensino fundamental. Meu pai vive da lavoura. Eu vivo de varrer a casa. Se eu disser que, hoje, estivem em visita a outro planeta, todos iram achar graça e me chamar de maluca. Ninguém acredita que eu viajei a outro Universo. E como faço? - - indagou tristonha.
Richard
--- A senhora pode vir estudar aqui. É só querer. A senhora pode pular para o nosso planeta. É apenas se ajustar ao tempo.
Joelma
--- Eu não entendo como se faz.
Richard
--- É fácil. Muito fácil. Basta querer. Em princípio eu posso vir com a senhora. Quando estiver pronta, é só falar. Nós estamos ensinando há muitas gerações de seres humanos. Não será somente a senhora como a única. Ao seu lado, passam a cada instante a naves espaciais. Veja bem. A senhora está em Sedna nesse instante. De repente, tao imediato, a senhora viaja de regresso para a Terra, o seu planeta, - - sorriu
Joelma
--- Mas como eu faço? - -
Algum tempo depois, como o acerto feito entre Joelma e o Professor, a moça ficou satisfeita. O professor Richard ficou de acerto em ir buscar no dia seguinte Joelma em sua casa. De imediato a nave levou a jovem Joelma Araújo para o outro lado da esfera. Ela foi posta em sua humilde casa. A sua mãe ainda estava do trabalho e ninguém havia por perto. Apenas a jovem Joelma totalmente alegre pela rapidez como se mostrou. Joelma procurou por toda a casa de nada observou não ter mesmo gente em casa.




sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O ALÉM - 15 -

- DEUSA VIKING -
- 15 -
MISTÉRIOS -

Após visitar algumas das salas do Museu do Universo, Joelma foi convidada por Richard para ir até o gabinete de trabalho por ele usado. Era algo majestoso de onde se podia vislumbrar a grande cidade com seus transportes e gente. Quando Joelma vagarosamente adentrou no gigante departamento parecia estar entrando em um paraíso.  Tudo era cercado de enormes portões cobertos por maravilhosas cortinas em sua multicor. As portas eram todas feitas em madeira de lei e em uma delas abria-se para fora de onde se podia vislumbrar um povo estranho a passar em toda sua extensão, para o norte ou para o sul. No interior de gabinete podia-se ver objetos antigos como um fenomenal globo do universo, cadeiras feitas de vime, estantes a guardar animais miúdos. Uma torre de mármore e mais além uma harpa. Em uma das cadeiras junto a um birô, estava o homem com as suas mãos para trás a sorrir. E, após a visita extasiada de Joelma ele falou.
Richard
--- Sente-se e esteja à vontade. Aqui a senhora tem um pouco do multiverso como pode observar alguns dos móveis. Mas, não querendo ser deselegante, convido a sentar por terá melhor oportunidade de poder observar essa minha modesta campa. - - sorriu.
Joelma
--- Campa? Isso é outro mundo! - - arrepiou a moça.
Richard
--- Na verdade, esse é o meu trabalho. A Física! - -
Joelma
--- É enorme o seu gabinete de Estudos. Livros! Uma imensidão! - - relatou deslumbrada
Richard
--- É uma pequena parte dos meus estudos. Por seus conteúdos eu vejo o que se passa no Universo. Antes de irmos almoçar em uma lanchonete do Campus, tenho a falar um pouco da história. Há 1.290 quilometros a sudoeste de Lima, no Peru, perto das margens do lago Titicaca há um local que intriga os visitantes de todo o mundo. É uma pedra gigante conhecida como Portão dos Deuses. Na verdade, é uma porta gigante. Deixe-me mostrar. - -
E uma tela em regular tamanho desceu como sendo do Céu se fixando bem perto da Joelma. As portas da sala se fecharam como por uma ordem superior. A sala ficou às escuras. Apenas uma luz emergiu de um local próximo ao professor e vislumbrou o ambiente. Era um foco como de um cinema.
Joelma
--- Que foi? - - indagou assustada.
Richard
--- Veja. O Portão dos Deuses. É esculpida em rocha sólida. Parece ser uma incrível porta sem levar a lugar algum. Está literalmente no meio do nada a mais de quatro mil metros de altura. Aquela rocha, assenhora vê claramente em um retângulo gigante esculpido da rocha. E no centro daquele retângulo, na base, há algo que parece uma porta. Os nativos peruanos se referem a ele como o Portal dos Deuses. - -
Joelma
--- Mas porque se faria uma porta em uma rocha que não leva a lugar algum? Deve haver alguma maneira de se passar por aquela porta, - - falou assustada.
Richard
--- De acordo com a lenda inca, o primeiro sacerdote rei, Aramu Muru ou A Serpente Meru, viajou nesse portal usando um objeto especial para ativá-lo, transformando essa rocha sólida no que é conhecido um Portal para as Estrelas. E esse portal foi ativado com um disco de ouro. E esse disco de ouro caiu do Céu. A história conta que o primeiro sacerdote, Rei dos Incas, levou esse disco de ouro até o Portal dos Deuses e o deixou em uma área especial. Essa passagem interdimensional se abriu e ele passou por ela e nunca mais foi visto. Arqueólogos que examinaram o Portão dos Deuses descobriram uma pequena depressão circular no centro da porta. Essa depressão talvez foi o local onde ficou o Disco de Ouro. - -  
Joelma
--- Isso parece coisa de cinema.
Richard
--- Somos levados a acreditar que tudo é coincidência ou pura fantasia. Mas, algo aconteceu. E no caso do Portal para as Estrelas, esse disco teve algum tipo de conexão extra-terrestre.  E ele seria um artefato tecnológico para se fazer a viagem. Isso significar levar fisicamente uma pessoa para outra dimensão oculta e traze-la de volta. Ou pode significar viajar pela Terra através desse Portal para as Estrelas e ir para outro lugar no Universo. De acordo com a lenda local, esses sacerdotes Reis, conhecidos como Irmãos do Espaço, vindos de outros Mundos e teriam viajado para o Peru através do Portal dos Deuses. Eles vieram de outras constelações. De outros planetas. Na língua peruana tem uma palavra para definir – Xacana que uma das constelações como o Cruzeiro do Sul. Um dos anciãos alegam ser essa uma Ponte para a Casa. Então, essencialmente todas essas manifestações tem a ver com os Irmãos do Espaço. ---
Joelma
--- Realmente existiu um artefato que ativava essa porta? - - indagou inquieta.
Richard.
--- O Portal dos Deuses é uma entrada de um Buraco de Minhoca. Um tipo de portal que conecta a outra parte do Universo em outra dimensão. Um Buraco de Minhoca é uma elaboração da relatividade.  O conceito é de que há uma possibilidade de espaço e tempo serem conectados de várias partes do espaço e do tempo através de um pequeno canal. E sendo assim partes muito distantes do Universo serão conectados como eu fiz com a senhora. - -
Joelma
--- Mas esses buracos existem mesmo? - - quis saber.
Richard
--- Existem as ideias de que há portais das Estrelas provando a sua existência. Nós vemos muito artefatos e representações. Alguem passando por uma porta. Lembra-se da mulher que passou pela parede de sua casa? Pois bem. Alguém passado por um tipo de fonte de energia. E o homem antigo não entendia a tecnologia como estamos tentando entender a possibilidade de um Buraco de Minhoca. É simplesmente um tipo de porta entra a nossa dimensão e a outra dimensão. Esses alienígenas vêm para a sua Terra num tipo de nave interdimensional. Elas podem pular no hiperespaço e vir para cá ou para o vosso Planeta, num instante. Mas tem que entrar por certas passagens e portais para chegar ao seu destino. - -
Joelma
--- E se houver a entrada de um Portal na porta de Raio Marca? - -
Richard
--- Esse poderá ser considerado o Peru como um centro de Óvnis e de atividades extra-terrestres. O Lago Titicaca tem várias luzes estranhas associadas a ele. E se tem afirmações de peruanos que avistaram Óvnis saindo do seu interior.  O povo local sempre descreve de grandes bolas de luzes azuis ou discos brilhantes. E visões até de seres. Esses seres são descritos como altos, pálidos e de cabelos brancos. Outra teoria sobre como os extra-terrestres podem ter viajado pelo Universo envolve conceito científico do tempo. –
Joelma
--- Mas é possível fazer algo desaparecer de um local e fazer surgir de repente em outro? - -
Richard
--- A ciência já está fazendo isso. Transportar de um lugar para outro. Isso é um segredo que os antigos já sabiam. Mesmo se o Portal estiver fechado, agora, na realidade a pessoa já pode acessar energia porque ela ainda flui naquela área. É a própria área que segura a energia para usa-la atrair as pessoas. –
Joelma
--- Mas essa porta é o único lugar com capacidade estranha no Peru? - -
Richard
--- Não. Alguns acreditam em outras portas. No alto das montanhas do Peru. Além dos Portões dos Deuses, há um planalto estonteantemente de grande energia magnética. Durante século ela foi considerada um local poderoso e sagrado entre o povo inca. Ela se chama Marco Ase. É uma região muito bonita. E tem uma energia muito bizarra. O povo experimenta uma energia muito estranha. É uma região que as rochas são uma espécie de “Disneylândia dos Deuses”. Um santuário de monumentos rochosos feitos a milhares de anos atrás. Tem cabeça de pedra no alto das montanhas de Lima. E outras centenas de pedras estão há milênios esculpidas de animais de pessoas, como um Rainha Africana, o Deus Egípcio da Fertilidade ou um camelo e muitos outros seres. A lendas dizem que o local é um ponto de Deuses Gigantes. O nome Marco Ase dá uma pista de suas origens e mistérios.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O ALÉM - 14 -

- RUTA -
- 14 -
SILÊNCIO -
Em silencio absoluto, Joelma continuou a sua visita aos memoriais perdidos do espaço e encontrados no Museu do Universo. Casos estranhos, figuras enigmáticas, personagens de mundos diversos. Era tudo o que Joelma podia enxergar com o maior temor do mundo. Algo misterioso lhe surpreendeu. Uma estátua de pedra, figura de um homem, medindo 25 metros foi o maior achado já visto. Não apenas um, mas vários deles. Algo colossal e sinistro para quem estava apenas a visitar. Eram seres de verdade medindo da cabeça aos pés. Seres barrigudos e de cabeça comprida.
Joelma
--- O que é isso? - - quis saber.
Richard
--- Seres extra-terrestres como a senhora chama. Tudo feito em pedras. Foram encontrados na Ilha de Páscoa próximo ao Chile, na América do Sul. - - relatou
Joelma
--- Nossa! No Chile? Perto do Brasil? - -
Richard
--- Sim. Bem próximo. No Oceano Pacífico. Temos várias espécies desses monstros sagrados. Talvez sejam Reis. - - explicou.
Joelma
--- Não é possível! Como vieram para esse Universo? - -
Richard
--- Pelos Portais. E pesam enormes toneladas. - -
Joelma
--- Imagino! Mas os senhores trouxeram todos? - - perguntou espantada.
Richard
--- Não. Apenas uns poucos. Tem muitos perdidos da Ilha. - -
Joelma
--- Certamente. Mas é incrível. - - e sentiu vontade de tocar nas imagens.
Após esse longo passeio pela Museu, a moça resolveu ouvir a história da Zona do Silêncio contada pelo professor. Então falou
Joelma
--- Conte-me a sua história. - -
Richard
--- Bem. Zona de Silêncio. É uma história intrigante. Seiscentos e quarenta quilometros ao sul de El Paso, no Texas. Norte do México há um trecho de deserto remoto e acidentado. Essa área, próxima a cidade de Cebaios é chamada pelos locais de Zona de Silencio. É um epicentro para alguns dos fenômenos mais estranhos já vividos na Terra. Nada funciona lá. Rádios, Celulares, Bússola. Tudo pára. É um lugar totalmente bizarro. Tem rochas estranhas para todo o lado. Tem animais modificados estranhos vivendo nessa área do deserto. Você sente uma comichão estranha quando está lá. - -
Joelma
--- Como e por que? - - quis saber
Richard
--- A Zona de Silêncio foi identificada nos anos de 1930 por Francisco Sarábia, um piloto mexicano que disse que seu rádio deixou de funcionar misteriosamente enquanto ele voava pela área. Ele chama de Triangulo das Bermudas mexicano. Está localizado no mesmo paralelo entre o vigésimo oitavo e o vigésimo sexto paralelos. Portanto ele tem relação com as pirâmides do Egito. Por isso, em todo aquele setor parece haver uma conexão entre as anomalias que ocorrem nessas diferentes partes do mundo.  - -
Joelma
--- Incrível! Nesse caso, alguns pontos da Terra variam em alguns pontos percentuais. - - observou.
Richard
--- Um dos casos mais estranhos envolvendo a Zona de Silêncio aconteceu em 11 de junho de 1970 quando a Força Aérea Americana lançou o míssil Atila da unidade militar em Utah. O míssil estava programado para cair a 1.120 quilometros do campo de misseis no Novo México. Mas por algum motivo inexplicável o míssil Átila voou centenas de quilometros além do ponto previsto, em direção à Zona de Silêncio. Ele não só saiu de curso, mas foi em outra direção como se tivesse sido arrastado para lá. Ao bater no chão se partiu em pedaços. - -
Joelma
--- Então ele programou o alvo diferente. - -
Richard
--- Pode ter sido. Mas estudiosos dos antigos alienígenas acreditam que uma quantidade enorme de meteoritos já caiu nessa Zona. Isso quer dizer que a Zona de Silêncio é um ponto de energia poderosa que suga meteoritos e outros vestígios espaciais para essa pequena área do norte do México. - -
Joelma
--- Há um alto nível de magnetismo na área. - -
Richard
--- Há três mil anos a cultura Anasazi vivia na região ao norte, no atual sudoeste americano. Anasazi significa “os antigos”. E eles prestavam muita atenção às estrelas. Cientistas determinaram que em 1.054 depois de Cristo a explosão de uma supernova foi visível na Terra. E a representação desse evento foi encontrada dentro de uma caverna Anasazi. Ao sul da Zona de Silencio, outras culturas, inclusive a Maya, também mostravam ter um conhecimento surpreendentemente detalhado de eventos celestiais parecidos. É possível que as duas culturas trocassem informações. Elas eram separadas por milhares de quilometros. Mas tanto os Anasazi do Norte quanto os mesoamericanos do Sul encontraram a Zona de Silencio e usavam como ponto de encontro de suas culturas. - -
Joelma
--- Imagine só se o senhor estudasse as estrelas à noite e desenhasse as constelações? - - sorriu
Richard
--- Obviamente poderíamos ver esses meteoritos cruzando o Céu. E as respostas vinham do Céu, provavelmente se seguiria esses meteoritos para descobrir onde eles iam parar. A teoria é de eles podem ter encontrado o que procuravam na Zona de Silencio. - -
Joelma
--- Mas que outras relações existiam entre essas culturas? E elas teriam origem celestial? - -
Richard
--- Se observarmos a crença dos antigos Anasazi e dos mesoamericanos, ao sul, vemos que eles tinham uma grande crença no povo de céu, os visitantes do céu. Se esses visitantes vinham do céu, quem eram eles? E há uma semelhança na descrição dos seres. Altos, pálidos, de cabelos brancos. O que não condiz com o povo de pele e cabelos escuros encontrados naquela região. Mas se encaixam em muitas descrições sul-americanas e seus “deuses”. De acordo com a lenda esses chamados visitantes do céu se apresentaram ao povo antigo. - -
Joelma
--- É possível que eles ainda se apresentem hoje? - -
Richard
--- Há vários relatos de ÓVNIs na Zona de Silencio.  Provavelmente o relato mais popular tenha vindo da cidade de Cebaios. Era uma tarde de verão quando várias pessoas viram objeto vagando pelo Céu na cercania da cidade. Eles descrevem uma largura de cem metros e flashes de luzes muito coloridas. Depois de um tempo ele simplesmente partiu em direção à Zona de Silêncio. - -
Joelma
--- Poderiam os extra-terrestres detectar essas diferenças magnéticas? E elas seriam úteis aos antigos visitantes? - - quis saber.
Richard
--- Existem locais no Planeta Terra altamente magnéticos. Mas os níveis de magnetismo, as lendas de deuses do céu e as recentes visões de ÓVNIs são provas de que existe um portal. 


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O ALÉM - 13 -

- BIG BANG -
- 13 -
OUTROS MUNDOS -
Perambulando pelas salas repletas de enigmas de outros mundos, Joelma visitava o vasto Museu onde estavam guardadas todas as espécies do que fora um passado distante dos inomináveis Universos. Portais sem passagens, zonas de silêncio, campos energéticos estranhos, fenômenos sobrenaturais onde seres das estrelas entravam e saíam a todo instante vindos de outros mundos distantes. Milhares de anos não raro perdidos, o Museu exibia para o espanto da inocente jovem. Todos os visitantes do Museu admiravam perdidos os inimagináveis seres do além.
Joelma
--- Um alienígena vindo para cá há dez mil anos poderiam usar os pontos magnéticos como sinalizadores. - -
Richard
--- Eles têm que entrar em nosso planeta por certa passagem, certos portais, com um padrão para a sinalização desses pontos. Sem sombra de dúvidas eles usavam ou ainda usam uma estrela para se orientar. Eles são os seres extra-terrestres que nos visitam vindo moldar os Mundos que os visitam se juntam em locais específicos em locais mais misteriosos do mundo. –
Joelma
--- Até aqui? - - indagou surpresa.
Richard
--- Aqui e muito além. Nós estamos vivendo em um Multiverso, A senhora está aqui, porém não é daqui. Apenas está.  Para quem não sabe quem és, fica a indagação de ser uma pessoa de lugares misteriosos. Na sua Terra, talvez o mais famoso e infame de todos os lugares misteriosos do Mundo seja o Triângulo das Bermudas. Durante décadas, esse trecho do Oceano cobrindo milhões de quilometros quadrados localizado entre Miami, nos Estados Unidos, Porto Rico e as Bermudas surpreende cientistas experientes e investigadores militares.  Aviões desaparecem, vários tipos de luzes estranhas são vistos, todas reunidas nesse pequeno canto do Atlântico. Navios aparecem completamente vazios, sem sinais de luta, e a tripulação simplesmente sumiu.
Joelma
--- Minha Nossa! Na Terra tem isso? - - indagou assombrada.
Richard
--- Isso é uma coisa muito real. Eles existem no registro e, de repente, sumiram no nada. A questão a saber como aviões e navios desapareçam sem deixar rastros. Os equipamentos de aeronáutica de navegação param de funcionar ou mudam de curso sozinhos. Registros de navegação antigos mostram que os mistérios do Triangulo das Bermudas são muito mais antigos do que muita gente imagina. Desde os tempos da exploração dos Mares navegadores testemunham coisas estranhas. A percepção do Triângulo das Bermudas começou com Cristovam Colombo. Como ele era um navegador experiente e marinheiro respeitado, seu registro da travessia para o Novo Mundo é bem preciso. Acontece que Colombo entrou numa área conhecida como Triângulo das Bermudas. E, de vez, relatou ter tido problemas com o funcionamento da bússola. Na noite seguinte ele viu uma imensa bola de fogo atingir o Oceano. Ele viu luzes estranhas e um fenômeno climático ocorreu no lugar. - -
Joelma
--- Meu Deus do Céu! E ninguém fez nada até hoje? - - indagou extasiada.
Richard
--- Veja a sequência. Por volta de 450 anos depois de Colombo, em 5 de dezembro de 1945, militares americanos vivenciaram um mistério mais surpreendente do Triângulo das Bermudas as 2 horas da tarde. Cinco torpedeiros americanos saíram de uma Base Naval da Flórida num exercício de treinamento de rotina. Mas, logo os cinco aviões desapareceram de repente. O mistério se completou quando a Marinha enviou um avião de resgate. E ele, também, desapareceu. Seis aviões. Todos pilotados por pilotos habilidosos desapareceram totalmente. Isso foi estranho para todo mundo. A questão é: para onde elas foram? - -
Joelma
--- Meu Deus. E radares? - - - indagou surpresa
Richard
--- Nesse tempo se tinha radares, rádios. E ainda assim, cinco aeronaves sumiram. Isso é como se fosse que elas foram lavadas de uma realidade para outra. O mistério do Triângulo das Bermudas está nessa outra “realidade”. Outro caso. O piloto americano, Bruce Gernon, é um dos tais. Em 1970 quando Bruce, seu pai e um sócio estavam voando das Bahamas para a Flórida quando Bruce disse ter visto uma nuvem estranha diante do avião. Enquanto se aproximavam Bruce disse que a nuvem formou um buraco em forma de rosca. Um vortex. No início, o túnel era enorme. Porém depois começou a ficar pequeno rapidamente. Quando o piloto passou pelo túnel uma coisa incrível aconteceu. Linhas se formaram instantaneamente enrolado devagar em sentido ante horário. Uma eletricidade intensa sacudiu a aeronave com flashes que iam e voltavam. O piloto só percebeu uma fumaça cinza-amarelada. Os instrumentos da aeronave não funcionavam. Porém ao se ver livre do túnel ele conectou a torre de Miami por rádio, mais não obteve resposta. Somente quando Bruce Gernon ouviu um som, era da torre relatando que o seu avião estava naquele momento sobre Miami. O piloto não acreditou pois voara 33 minutos quando na verdade ele voara por mais de uma hora. Houve total discrepância no tempo e na localização. - -
Joelma
--- E extra-terrestres poderiam usar esse portal para viajar até a Terra? - - indagou sobressaltada.
Richard
--- O que acontece é que toda vez que a energia é gerada, principalmente de uma nave de uma outra dimensão, ela vai sair em espiral. É a rotação que permite que essa energia saia. Por definição essas emissões de energia são em vortex. Então, o vortex e o portal são a mesma coisa. Uma vez que “buracos de minhocas” em todo o Universo, esse mesmo tipo de portal pode existir em áreas menores da Terra. Então, níveis estranhos de eletromagnetismo são a chave para a sua descoberta. ---
Joelma
--- Pode ser. - - admitiu
Richard
--- Pessoas não relacionadas contam a mesma coisa. E sempre tem a ver com fenômeno eletromagnético, geralmente vapor ou uma nuvem sem explicação. Esse fenômeno indica Óvnis se materializando ou desmaterializando em nossa dimensão. É bem possível que o Triangulo das Bermudas seja exatamente o Portal interdimensional usado pelos alienígenas. Com relatos de aparecimentos e ÓVNIs e desaparecimentos de navios e aviões de tem a conclusão de que o Triangulo das Bermudas é um Portal que funciona em ambas as direções. Então se tem a conclusão de que os extra-terrestres costumam usar esse meio de transporte para ir à Terra. Eu pergunto a vós; será, que um dia poderias usar esse atalho para visita-los? - - sorriu
Joelma
--- Como o senhor fez a transposição para me trazer a esse mundo estranho eu admito que sim. E como foi o que senhor inventou essa transposição entre dois Universos? - - quis saber
Richard
--- Eu não inventei. Ele existe.  A senhora ir para outros Mundos, inclusive. Não pense estar no mesmo mundo. A senhora está em outro Universo não criado por um Deus. Porém por seres extra-terrestres. Quando nós surgimos nesse estágio de vida, éramos muito aquém da vida de hoje. Com o tempo, nós progredimos até chegar a esse estágio. Para pular de um Universo a outro é uma questão de tempo. É como se pular em uma corda. Vai e vem. - -
Joelma
--- Difícil acreditar. - - decepcionada
Richard
--- Hoje vimos o portal do Triangulo. Mas, será que a outros portais? Eu vejo a questão com muito cuidado. Ainda ficando em vosso planeta Terra. Será que existe outros portais? –
Joelma
--- Presumo que sim. O que o senhor não pode criar? - - sorriu
Richard
--- Eu não crio. Eles existem. São bolhas que surgem por milhares de anos e desaparecem por fim. Veja bem. Existe um buraco negro em várias partes do Universo. Não de um Mundo. Mas de Multiversos. A ciência pesquisou os buracos negros e se descobriu que as paredes desses buracos têm um fim. E uma saída. Se formos entrar em um buraco, então sairemos de um outro lado quando terminar a viagem. Acreditas? -  -
Joelma
--- E o que é um buraco negro? Explique! - -
Richard
--- Eu vou explicar. Mas, antes vamos visitar a Zona de Silencio! - -



terça-feira, 10 de novembro de 2015

O ALÉM - 12 -


- SUMÉRIOS -

- 12 -

HISTÓRIA -

Percorrendo por outros do Museu onde se guardava volumosos tesouros de artes das mais antigas possíveis Joelma colheu impressões de Pedras Rosettas, Mundos da Fantasia, artefatos talhados de provocar comoção nos visitantes, figuras estranhas feitas de barro, Palácios Eruditos entre Harpas de séculos remotos, bonecos gigantes e palanquin em peça dourada. Era um verdadeiro palácio da antiguidade, história buscada em diversas partes do Universo Antigo. Entre todas as peças Joelma relatou comentários.
Joelma
--- Professor! De onde os senhores buscaram tantos valiosos tesouros? - - quis saber
Richard
--- De vários outros planetas distantes. Temos verdadeiros mundos feitos em armaduras e em Sete Luas de Sangue e o Salão dos Novos. - - sorriu
Joelma
--- Esse é um dinossauro? - - curiosa perguntou
Richard
--- Sim. E tem figuras humanas também e habitantes de cidades antigas. Veja! - - apontou
Joelma
--- Parece um Louva-Deus. - - alertou curiosa
Richard
--- Sim. Parece. Uma criatura habitante de remotos planetas. - - explicou
Joelma
--- Essa é uma Caçadora? - - espantada
Richard
--- Caçadora de Corpos. - - sorriu
Joelma
--- Essa é Diana, a caçadora, deusa da lua e da caça. Eu já tinha visto em outro lugar. - -
Richard
--- E Órion, filho de Gaia. Era um gigante que amava Ártemis. - - sorriu
Joelma
--- Não o conhecia. - - magoada
E Joelma, Richard entre rapazes e moças percorreram os vastos salões de exposição das obras perdidas com o tempo.
Richard
--- Temos que visitar muitos outros mundos. - -
Joelma
--- Mas eu quero saber como foi criado o homem na Terra. - -
Richard  
--- Veja bem.  Ao norte do Iraque, na Terra, ao longo da margem Leste do Rio Tigre, do lado oposto da cidade de Mosul estão as ruínas da antiga cidade de Nínive, um lugar originalmente habitado pelos Sumérios, na Mesopotâmia. Nesse local, em 1842, o arqueólogo britânico Orson Neil escavou a biblioteca de Assurbanipal. Um arquivo real contendo milhares de tábuas com inscrições cuneiformes. Datando de três mil anos antes de Cristo as mensagens gravadas na pedra são consideradas como os primeiros relatos escritos do Mundo. As tábuas sumérias são as mais antigas formas de registro escrito que se encontrou. Elas foram traduzidas e contam histórias empolgantes sobre como os deuses se misturaram aos seres humanos e atuaram em suas criações. Segundo as interpretações das tábuas sumérias, os deuses eram chamados Anunnakis. O que se observa é uma tábua suméria. E realmente mostra a Arvores da Vida ladeada por seres divinos. Nessas tábuas pode-se ver os Anunnakis de cada lado. Também mostra o Disco Alado, uma referência simbólica de que os Anunnakis (Mestre ou Professores) tinham o poder de voar. Eles, na verdade, têm colares com referências astronômicas. Uma lua, estrelas, vários símbolos que pode até ser representados como relógio de pulso. A tecnologia a ser usada há mais de seis mil anos atrás. Os relatos escritos gravados na pedra sugerem que os Anunnakis eram seres gigantescos, com dois metros e meio de altura que vieram a Terra em busca de ouro para seu planeta natal.
Quando os Deuses sumérios – os Anunnakis – perceberam a dificuldade de minerar o ouro sozinhos, eles decidiram criar trabalhadores escravos para minerar o ouro para eles. E eles explicam nos contos sumérios da criação que esse foi um processo árduo. Então, é bem provável que a evolução genética fosse um processo feito pelos Anunnakis para criar o Homem à sua imagem e semelhança. E assim, eles criaram Adão e Eva. É interessante que a Bíblia incluiu essa história, mas fale em termos de Deus. É quase como se essas criaturas muito avançadas agissem como professores. E, certamente, a cultura e a mitologia suméria estão cheias de histórias e de visitas dessas entidades misteriosas que traziam sabedorias e ideias. Além do mais, conceitos fantásticos. Os sumérios deram o impulso nos seres humanos.
Joelma
--- Como o senhor descobriu tudo isso? - - quis saber
Richard
--- As antigas crônicas de seres celestiais que criaram a vida humana são comuns nas culturas primitivas de todo o Mundo. Esse é o termo da evolução humana na Terra. Os sumérios não são a única cultura que fala sobre isso. Também o Alcorão diz que a linguagem foi dada ao homem por Allah, o Deus Todo Poderoso. O Popol Vuh (O Livro do Conselho), dos Maias, diz que a linguagem foi dada ao homem da Terra pelos Deuses. Os textos egípcios antigos dizem exatamente a mesma coisa. Não importa qual cultura antiga você estude. Todas dizem a mesma coisa. Que a linguagem foi uma dádiva dos Deuses. Devemos, finalmente, aceitar a ideia de que os extra-terrestres tem algo a ver com o nosso desenvolvimento.
Joelma
--- Isso é incrível! Como eu posso acreditar? - -
Richard
--- Antes do uso dos primeiros sistemas de escrita, os povos antigos gravavam comunicações simbólicas em rochas. Os petróglifos. Os mais antiguíssimos, data de doze mil anos atrás. Os petróglifos localizados no sudoeste norte-americano ligam os ancestrais pré-históricos das tribos de Hope com seres celestiais. As primeiras expressões gráficas dos seres humanos foram os petróglifos. Ou seja: símbolos e figuras gravados em rocha. Os índios norte-americanos da tribo Hope, por exemplo, desenharam petróglifos nas rochas mostrando pessoas com coroas irradiantes como as que descem do Céu. Os índios Hope dizem que esses seres são “Cachinas”, seres vindos do espaço que chegaram à Terra em uma nave. Que não eram “deuses”. Mas trouxeram conhecimento de outro Planeta. Temos o mesmo fenómeno na Europa e também na Ásia e no Brasil. Quando olhamos para o fato que, em todo o mundo ouvimos lendas similares de pessoas das Estrelas chegando e tendo efeitos profundo com pessoa do país ou da cultura específica, tudo isso acontecendo em épocas próximas, estamos vendo um padrão. E é difícil admitir ser esse padrão ser sugestivo. Em nosso passado remoto criaturas vieram, interagiram conosco e nos manipularam para sermos o que somos hoje.
Joelma
--- Por que existem tantas civilizações antigas dizendo coisas parecidas? - - indagou.
Richard
--- A resposta simples é que a mesma coisa aconteceu e essa é a história. A história é que extra-terrestres vieram ao nosso planeta, criaram e manipularam geneticamente as criaturas que estava na Terra, na época. E ajudara a iniciar a sociedade. O importante é que, todas as civilizações, falam sobre a existência do homem pelos olhos de um “deus”. E se pensar os olhos de Deus como ETs, tudo isso faz sentido. Antigamente esse era o modo em que se comunicava os eventos que eram importantes para eles. Então quando temos as imagens das pessoas das estrelas em petróglifos, elas estão claramente comunicando algo real.
Joelma
--- Embora a evidência de contato entre alienígenas e seres humanos seja forte, esse a vida não começou aqui na Terra, mas veio de algum outro lugar?
Richard
--- A teoria de que a vida na Terra começou com organismos alienígenas vindas de outras partes do Universo é polêmica. A teoria se chama panspermia. Um dos motivos porque acho que a teoria de panspermia é tão incrível é que ela nos diz que existe vida em todo o Universo. Se a panspermia estiver correta a vida chegou na Terra em cometas ou meteoritos. E também em outros planetas. Eu sugiro que a prova definitiva da vida extra-terrestre não será encontrada em uma nave acidentada. Mas será achada em nosso próprio gene.
Joelma
--- Será? - - indagou cética.