- PLANETAS -
- 18 -
TEMPO -
Após chegarem na Terra no Planeta
Sedna, o professor Richard e a futura estudante Joelma foram direto para o
departamento de matrículas onde seria feita a inscrição de matrícula. Apoiada
pelo professor, a estudante Joelma tremia de medo e olhava como quem pede ajuda
ao mestre. Preenchido o formulário logo após Joelma foi submetida a uma sabatina
para se notar o seu grau de aprendizado. Questões vulgares para os educadores.
Apenas para e ouvir a moça de maneira um tanto delicada. Feito isso, Joelma
recebeu o seu certificado para penetrar na Faculdade de Ensino de Pouco Saber.
Mestre
--- Pronto. A senhoria está
matriculada. - -sorriu.
Joelma estranhou o olhar do
mestre por ser tão delicado. Ela agradeceu e se juntou ao professor Richard
temendo que dali em diante era a nova escolar em uma Universidade de outro
sistema planetário.
Joelma
--- E agora, meu senhor? O que
fazer? - - indagou a moça
Richard
--- Junte-se a turma. - - sorriu.
E assim, começou a luta teve
início com Joelma a estudar com afinco para conhecer o que até então não
pensava. A Faculdade de Ensino Médio tinha uma sala aconchegante onde estudavam
variados números de alunos, a maior parte do próprio planeta Sedna. A Faculdade
ficava na capital do país, cidade de Ikariam, a mais importante da nação,
cidade de Jiang, a mais instruída entidade voltada a Educação em todos os Graus
até à formação de professores de todas as matérias, dentre as quais, as de
pesquisa espacial. O salão era amplo e cada aluno tinha o seu computador onde
podia pesquisar matérias distantes do seu conhecer atual. Uma moderna livraria
pegada na parede do imóvel, cadeiras como sendo de vime para um estudante e no
salão, uma porta feita de vidro por onde entrava a luz do sol combinando com
luzes suaves e roseiras de cores avermelhadas. Em cima, lâmpadas a projetar
mais iluminação.
Joelma
--- Que iluminação, Senhor? - -
falou a moça extasiada pele que observava.
Uma professora sorriu e nada
falou. A mestra, de idade média, estava
sentada tendo atrás de si um grande espelho cobrindo todo o espaço. De cor
alva, cabelos castanhos, a mulher lembrava uma antiga colega de ensino de
Joelma. A moça ficou abismada com a semelhança da moça com a sua conhecida
amiga Alda. Então, lembrou do que lhe disse o professor Richard. Naquele local
se podia encontrar pessoas tão semelhantes com outras como se fossem irmãs
gêmeas. Com isso, Joelma calou de vez. Apenas observava a mestra. Passadas as
horas a sineta soou avisando o final da aula daquela manhã. A mestra se voltou
para falar sobre a continuação do tema e cada aluno tinha tempo de rever os
estudos numa sala ao lado. Com isso, se despediu de vez.
Joelma não tirava do seu
pensamento a figura da mestra, pois até na voz, a professora se assemelhava por
completo com a sua amiga.
Joelma
--- Não tem quem diga que essa
moça não é Alda! - - falou cismada
Após o almoço, Joelma buscou a
sala de tira-dúvidas para rever toda a matéria passada na parte da manhã. Poucos alunos estavam na sala ampla e bem
arejada, com mesas e cadeiras além de vários televisores e uma atendente sem
nada a fazer, de fato. De súbito, se acercou da nova aluna o mestre Richard. O
homem sorriu e por fim, lhe informou.
Richard
--- Olá, Joelma! A senhora quer
ficar aqui mesmo ou voltar à sua habitação? - -
Joelma ficou perplexa com a
questão, pois nada falou com a sua mãe a respeito de voltar logo à noite para o
jantar. Com isso, a moça se surpreendeu e indagou.
Joelma
--- Quer dizer que eu não posso
voltar para a minha casa? - -
Richard
--- Bem. Poder, a senhora pode.
Mas o dia de amanhã começa muito cedo. Se a senhora ficar, seria bem melhor. A
senhora tem cômodos aconchegantes para escolher. - - olhou bem para a moça
Joelma
--- Nossa Senhora! O que eu faço
agora? - -
Richard
--- A senhora decida. Se ficar
será melhor. - -
Joelma
--- E minha família? - -
Richard
--- Tem isso. Fica ou não? - -
sorriu
Joelma
--- Eu estou confusa. Seria
melhor eu voltar para avisar a minha mãe que é preciso de ausentar durante uns
dias. O que eu faço meu Deus? - - falou constrangida
Richard
--- Bem. Como é a primeira vez,
eu concordo em levar a senhora. Mas, passa fora por um mês. Certo? - -
Joelma
--- Um mês? Que eu faço? - -
divagou.
De um modo ou de outro, Joelma
viajou para a sua casa onde confidenciou à sua mãe a sua permanência na
Universidade, poiso curso exigia muito acerto para se estudar o que os alunos
nada sabiam.
Maria
--- Vá, filha. Agora estou mais
tranquila. O negócio é estudar. - - falou com lágrimas
Joelma foi até o seu quarto de
dormir ajeitar as suas vestes ainda não tiradas e buscar os estojos de
maquiagem porventura deixado por esquecimento. Passou o restante da noite para
seguir no dia seguinte, ainda cedo da madrugada. Ela já estava ciente da
passagem da nave e nem esperou tanto para sumir no espaço. Em meio a tudo, um
almocreve que vinha tangendo animais tomou de susto ao ver a moça sair de sua
casa e desaparecer no tempo.
Almocreve
--- Oxe! Tô vendo visagem? - -
interrogou o homem ao notar o desaparecer da moça no espaço.
O vulto sumiu de repente como se
nada lhe incomodasse. Em instantes, Joelma já estava na Universidade colhendo
informações sobre sua aula. Estava a professora falando sobre Mundos habitáveis
onde todos são diferentes e com diversas características.
Professora
--- Caso encontremos outro
planeta Terra, quais são as chances de sua civilização se comunicar com a
gente? Qual o número de civilizações inteligentes que podem existir em outros
planetas Terras no Universo? Quais fatores devem ser considerados nessa
equação? Quantas estrelas existem e quantas delas possuem planetas? Quantos
planetas estão pertos e possuem água? Esse é um problema que deixa os
astrônomos intrigados. Nós, no mundo sideral, no planeta Sedna, somos iguais a
muitos outros existentes. E é bem provável existir mais de um milhão de
civilizações apenas na nossa Via Láctea. Temos, então, equações apontando
quantas civilizações existem fora do nosso caminho. Essas civilizações
avançadas existem em outros Planetas. A civilização animal é bastante rara no
Universo. Nota-se quando estamos em nossas casas, a passagem de um planeta por
nós que não o vemos. Não o vemos mais eles existem. Temos em nosso Universo
milhares de galáxias. Em nosso mundo, temos também esse mar de galáxia. Um
exemplo é a de um piloto de aviação que falou com um ser extra-terrestre. Não
importava o idioma que o piloto falasse, pois qualquer um ele recebia resposta.
Isso demostra ser nós os mesmos seres desse ou de outro espaço. - -
Aluno
--- Mestra! Eu não sei se é
verdade. Mas, dias passados eu notei alguém a falar comigo. E procurei não
achando ninguém. O que é isso? - -
Professora
--- Como eu disse. O senhor falou
ou ouviu alguém falar porque estava no seu nível de vida. Temos em volta de nós
centenas de passagem de um planeta e tais planetas seguem o seu destino. Não
raro, uma pessoa consegue verificar uma cidade suspensa do ar há muito tempo de
distância. E essa cidade existe. Não é
nenhuma assombração. Ela existe, para todos os efeitos, porém o homem não
alcança divisá-la. Entendeu? - -
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