sábado, 14 de novembro de 2015

O ALÉM - 16 -

- HAYU MARCA -

- 16 -
DEUSES GIGANTES -

No restaurante da Universidade estava Joelma compenetrada por demais. Ao largo do espaço do restaurante estavam os estudantes de professores a conversar sobre os mistérios remotos sobre o novo mundo. O professor Richard estava ao lado da moça a colher impressões sobre o refeitório onde Joelma estava. Era um mundo enorme aquele. Bem mais que um salão de baile de uma cidade gigante da Terra. Alí estavam os deuses do Universo. Senhores de todo o saber. E Joelma, alheia a tudo, apenas vagava para entender o passado recente sobre o conhecer do Portal. O Portal dos Deuses.
Joelma
--- Não dá para entender! - - falou de repente.
Richard
--- Como assim? O que não dá? - - indagou o professor
Joelma
--- As rochas. As pessoas a passar por uma porta e desaparecendo. Um portal inexistente. Buracos de Minhocas. Tudo é tao confuso. - - falou pensativa
Richard
--- Bem interessante e de se fazer algo desaparecer de um local e reaparecer em outro. Marco Ase é o pátio de uma cultura deixada por uma antiga civilização. Há centenas de pedras esculpidas no planalto do Peru. Animais e pessoas não pertencentes a América do Sul. A Rainha Africana, Taweret, a Grande, Deusa da Fertilidade. Deusa Egípcia. Monumento à Humanidade. Mostra que se parece com o Ocidente, de um lado. E o rosto do Oriente Médio do outro. Pode-se ver um cavalo caído, Sapos. O povo inca fala de Deuses Criadores. Tem o Deus Criador vestido de homem que chegou para inspecionar essas terras. E ditou várias ordens. Algumas nações rebeldes não fizeram o que deviam fazer e foram transformadas por ele em rochas. O nome de Marca Ase significa “Casa de Dois Andares” e se referia ao estranho complexo de construções do local. - -
Joelma
--- Marca Ase traz de volta a questão de civilizações perdidas. - - pensativa.
Richard
--- Uma Atlântida. E Marca Ase traz de volta essa questão. Existiram culturas transoceânicas que fizeram visitas a milhares de anos atrás sem registros históricos. A civilização que criou Marca Ase era um povo conhecido como Masma – Mãe Terra - e, supostamente o Peru não seria o seu único lar. Os Masma era uma civilização avançada muito antigas com culturas avançadas. Eles pareciam viajar o Mundo em um período bem distante. Se existiu essa comunidade mundial, o que aconteceu com ela? Curioso essas esculturas a três mil e seiscentos e cinquenta metros de altitude porque sugere que a civilização começou em cima e depois foi descendo conforme as águas do Dilúvio foram baixando. É quase como se a primeira coisa que fizeram começasse a surgir os primeiros picos surgiram e tomaram pé os primeiros animais. –
Joelma
--- Se forem esculturas reais ou até mesmo formações naturais manipuladas, elas com evidencia são tão mantidas, geologicamente, que só podemos recorrer às especulações de pessoas que decifraram as civilizações muito antigas. - -
Richard
--- Talvez tenha havido Deuses antigos. Talvez tenha havido uma raça de seres muito inteligentes que vieram à Terra em tempos muito remotos e ajudaram a humanidade e supervisionaram as suas obras. Eu suspeito que eles estivessem tentando registrar alguma coisa sobre suas crenças, sua civilização. Alguma coisa que pudesse ser passado para as futuras gerações. Eles podem ter percebido que não durariam para sempre e teriam que deixar alguma marca, algum registro. Talvez até um tipo de aviso para futuras gerações. - -
Joelma
--- Se essa raça avançada e viajantes do Mundo existiu antigamente, de onde ela veio? - -
Richard
--- Marca Ase era uma floresta sagrada onde seres extra-terrestres se encontravam para planejar o futuro. E muitos pesquisadores de Óvnis acreditam que eles voltam até os dias atuais. O local conta com vários relatos de Óvnis e de visitantes ultra dimensionais. Talvez a volta de Óvnis do Peru tenha sido tirada perto de Marca Ase por um homem que subia a trilha para o planalto de Marca Ase. Então, ele olhou para baixo, no vale, e de repente viu um disco prateado, voando, em plena luz do dia. - -
Joelma
--- Mas há energias especiais fluindo em torno de Marca Ase que só estamos a compreender? –
Richard
--- Se houver, elas atraem visitantes a milhares de anos como relatados em outros lugares misteriosos do Mundo.  Minha suspeita é de que extra-terrestres estariam mais inclinados a virem a esses lugares energéticos, não só porque eles fazem sua tecnologia funcionar melhor. Mas porque seus corpos vibram em uma frequência mais apropriada para o Universo que eles habitam. É provável haver algum electromagnetismo nesses locais. Talvez exista alguma anomalia geomagnética. Em alguns casos há diferença em alguns tipos de rochas, diferentes tipos de estruturas cristalinas. Talvez haja água fluindo por baixo da terra levando correntes elétricas. Há muitas possibilitares.
Joelma
--- Há algum motivo para esses chamados Portais interdimensionais supostamente aparecerem em certos pontos de nosso Planeta? - - quis saber.
Richard
--- Há. Um padrão em suas localizações. E as evidencias existiam demonstrando que nossos ancestrais conheciam o código. Os locais misteriosos carregados de energia pelo mundo não estão localizados ao acaso. Eles são conectados pelo que se chama de grade mundial, um padrão geométrico de energia que atravessa o Globo. A Terra é coberta por essa rede de energias muitos sutis e invisíveis que estão ao nosso redor. Mas em certos lugares do Planeta, essas energias se unem e criam um poderoso vortex ao redor. Essa energia é mais forte e mais útil que em outras partes da Terra. A teoria da grade mundial é uma ideia de que todos esses locais sagrados pelo mundo sejam conectados por uma grade matemática e geométrica e que vieram de um tempo que entendíamos a harmonia entre a natureza e a geometria, a ciência e a matemática. Sabe-se que os aborígenes australianos seguem trilhas de seus sonhos quando andam pelo deserto. Eles dizem da importância de ver as linhas feitas no chão. Os chineses também acreditam que podem ver e rastrear linhas de dragões. E, na verdade, a prática chinesa, muito popular, é o uso dessas linhas de energia que saem da Terra e passam por ela. ---
Joelma
--- Quando eu tiver tempo, eu vou estudar, como o senhor. - - alertou envergonhada
Richard
--- Estude. Estude mais. Muito mais. Agora a senhora está em um planeta próximo ao seu. O Sedna. Mas é um planeta tão antigo, muito mais que a Terra. Nem por isso faz diferença em estudar. - -
Joelma
--- Como? Se me fosse possível vir para Sedna, talvez pudesse conhecer melhor. Eu tenho o ensino fundamental. Meu pai vive da lavoura. Eu vivo de varrer a casa. Se eu disser que, hoje, estivem em visita a outro planeta, todos iram achar graça e me chamar de maluca. Ninguém acredita que eu viajei a outro Universo. E como faço? - - indagou tristonha.
Richard
--- A senhora pode vir estudar aqui. É só querer. A senhora pode pular para o nosso planeta. É apenas se ajustar ao tempo.
Joelma
--- Eu não entendo como se faz.
Richard
--- É fácil. Muito fácil. Basta querer. Em princípio eu posso vir com a senhora. Quando estiver pronta, é só falar. Nós estamos ensinando há muitas gerações de seres humanos. Não será somente a senhora como a única. Ao seu lado, passam a cada instante a naves espaciais. Veja bem. A senhora está em Sedna nesse instante. De repente, tao imediato, a senhora viaja de regresso para a Terra, o seu planeta, - - sorriu
Joelma
--- Mas como eu faço? - -
Algum tempo depois, como o acerto feito entre Joelma e o Professor, a moça ficou satisfeita. O professor Richard ficou de acerto em ir buscar no dia seguinte Joelma em sua casa. De imediato a nave levou a jovem Joelma Araújo para o outro lado da esfera. Ela foi posta em sua humilde casa. A sua mãe ainda estava do trabalho e ninguém havia por perto. Apenas a jovem Joelma totalmente alegre pela rapidez como se mostrou. Joelma procurou por toda a casa de nada observou não ter mesmo gente em casa.




Nenhum comentário:

Postar um comentário