segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

LAGO AZUL - 28 -

-BOCA DA SERPENTE - 
- 28 -

MAÇÃ

Em um outro dia, manhã bem cedo, Lourdes ouviu alguém anunciando frutas e verduras. A moça, então, tomou ciência do verdureiro a passar. Homem de baixa altitude, carregava aos ombros cestos de verduras e frutas oferecendo a todos e a cada um. De imediato a moça saiu depressa para chegar antes do verdureiro passar. Em passos lentos, o verdureiro caminhava oferecendo suas frutas anunciando o preço de cada qual. Ao chegar à frente da casa, o homem parou diante do anuncia da virgem. Lourdes indagou os preços e foi percorrendo cada caso por demais devagar.
Lourdes
--- Tem tempero verde? - - indagou a moça
Verdureiro
--- Tem de tudo. Tempero e frutas. - - disse um homem
Lourdes
--- Fruta! Maçã, caju, manga. Ótimo. Separe algumas. Caju pequeno? Tem maior? - - perguntou
Verdureiro
--- Só tem esses. Tem sapoti, também[aa1]  e graviola. Está de vez.  - - respondeu
Lourdes
--- Graviola! - - segurou uma.
Verdureiro
--- Está boa. Amanhã já pode comer. - - sorriu
Lourdes
--- Tem um cercado ali em frente onde se encontra caju dos grandes. Eu tenho medo de ir lá. Um cercado grande. Mas tem caju. - - falou apontando o cercado
Verdureiro
--- Quem é o dono? - -
Lourdes
--- Não sei. Faz pouco tem que moro aqui. No quintal aqui da casa também tem frutas. Maçã, goiaba. – - apontou para o interior
Pessoas das imediações chegaram para comprar algo que servisse ao almoço. O homem corria de um lado para outro a fim de atender. Lourdes se afastou levando uma porção de negócios inclusive o caju, fruta deliciosa por demais. Maria se aproximou conduzindo parte das compras. De vez, falou.
Maria
--- No quintal dessa casa tem é caju? - - sorriu
Lourdes
--- Onde? Já vi no terreno em frente. - - falou a virgem olhando em volta.
Após o almoço Gilda teve que sair para o Colégio onde tinha aula para cuidar. Maria cuidou da louça e Lourdes foi costurar. Pelas três horas da tarde, Maria voltou do quintal e fez a oferta de cajus a moça Lourdes dizendo que ainda tinha mais.
Maria
--- Foi a empregada quem me deu. - - sorriu
Era noite. Lourdes tocou à frente a conversa com dona Gilda. As tumbas da China onde se achou corpos de 9 mil anos atrás, parecendo alienígenas. E então, indagou;
Lourdes
--- Corpos humanos? - - quis saber
Gilda
--- Aparentemente. Os discos possuíam um fino sulco em espiral que se abria do centro à borda, fazendo parecer que cada disco, era uma versão pré-histórica dos modernos discos de vinil. No total, foram encontrados 716 discos de pedra. Estes, ficaram conhecidos como os Discos de Pedras de Droppa. - -
Lourdes
--- Quanta coisa! Tem mais? - - perguntou
Gilda
--- Bem. Um professor traduziu as gravuras dos Discos de Droppa. A história das tribos locais estava escrita naquelas pedras. Ali se narrava que há 12 anos, seres alienígenas se acidentaram na Cordilheira de Bayan. Esta teria sido a invasão de menor sucesso uma vez que, segundo a lenda das Pedras de Droppa, os alienígenas foram mortos pelos habitantes locais devido a sua aparência não humana. - -
Lourdes ficou pensativa com tanta ocorre em anos distantes. E ainda perguntou a tomar o livro que estava na banca.
Lourdes
--- Mais alguma coisa? - - disse a moça a folhear o livro
Gilda
--- Tem um caso. Wandjinas e o Viracocha. A antiga arte rupestre aborígene nos dá muitos exemplos de seres alienígenas conhecidos como “Wandjinas”. Todos os anos, aborígenes viajam até locais remotos da Austrália Ocidental para redesenhar o contorno dos Wandjinas, considerados como sendo os espíritos criadores dos Aborígenes. Ao repintar estas figuras os aborígenes asseguram que a memória das criaturas Wandjinas nunca seja esquecida. - -
Gilda mostrou o livro.
Lourdes
--- Esquisito! O que são aborígenes? - - indagou
Gilda
--- São os habitantes do continente australiano. Da Austrália. Sabe? - -
Lourdes
--- Mais ou menos? - - sorriu
Gilda
---Agora tem os Viracochas. Esses são habitantes também da Austrália. Eles foram visitados por Deuses das Estrelas. Centenas de figuras e antigas pinturas rupestres aborígenes, muitas delas mostrando homens espaciais, Crop Circles, (Círculo da Colheita) e objetos que se assemelhavam com discos voadores e foram feitas algumas das pinturas mais importante da arte rupestre de todo o mundo. E cada uma é uma cópia de uma obra de arte rupestre. Veja. - - mostro a página do livro
Lourdes viajou nesse ímpeto de conhecer que seriam artes rupestres. Até que enfim declinou.
Lourdes
--- Essas são as artes? - - quis saber
Gilda
--- Sim. Todas elas. “A História Secreta do Círculo da Colheita”. Tem uma mostra do quadro, até o Disco Voador. Vela bem ao centro. - - e apontou para o centro do desenho rupestre.
E Lourdes observou atenta.
Lourdes
--- Curioso. Eles fizeram isso há 12 mil anos? - - indagou
Gilda
--- É o que se presume. Veja uma espécie de energia ondulatória, um homem a bordo, a figura aeriforme da esfera do Disco. Tem uns Cangurus e figuras de um homem e uma mulher que não tem traços aborígenes ou mesmo traços europeus. Isso foi pintado há vários séculos quando nenhum povo europeu ainda existia. E nem nas Américas Central e do Sul. E uma serpente circunda todo o quadro da pintura. A serpente tem em muitos livros. A serpente era considerada um símbolo da sabedoria na antiguidade. - -
Lourdes
--- Logo a serpente? Nossa! - - estremeceu
Gilda
--- Pois é. No tempo não existia modelos mais europeus. Esses são apenas asiáticos. Nas Américas Central e do Sul só apareceram com os Viracochas séculos depois. Seres vindos das Estrelas e deram àqueles povos o conhecimento da matemática, astronomia e outras formas de saber. Enfim, em resumo, a serpente é o símbolo da sabedoria. - –
Lourdes
--- E por que Nossa Senhora esmaga a cabeça da serpente? - - indagou de repente
Gilda
--- Cada povo tem a sua devoção. Será uma serpente mesmo? E por que São Jorge esmaga um dragão? Esses são símbolos como a serpente é um reptiliano ou a forma de cobra nas histórias lendárias do planeta Terra. Na China, a Deusa reptiliana. Uma serpente. A Nu Kua que vinha das Estrelas cheia de conhecimento, genética e ciência. Com o tempo se degradou ao ponto de se considerar a serpente como símbolo da sabedoria no mundo antigo.
Lourdes ficou a meditar   



sábado, 27 de fevereiro de 2016

LAGO AZUL - 27 -

- KAPUSTIN -

- 27 -

FAGULHAS - 

À noite daquele dia, a Lua continuava no Céu a impressionar a gente da Terra. Alguns procuraram ver a Lua, talvez azul, mas sem dar a total importância. Fagulhas no espaço passavam de um momento a outro sem se dar grande importância. Eram asteroides. Em tal momento, Lordes observou uma dessas fagulhas, caso com já visto inúmeras vezes no interior do Estado, onde ela morou. Por isso, nem se importou com isso a não ser quando a professora Gilda lhe chamou a atenção.
Gilda
--- A senhora observou bem o Céu naquele instante? - - quis saber.
Lourdes
--- Eu não. Estava apenas observado a Lua, bela e enigmática. - -
Gilda
--- Pois bem. Após a Lua surgiu uma fagulha pequenina caindo para o oeste e despareceu por completo. Aquilo pode ter sido um meteoro caso que chamamos de “estrela cadente”. Esses meteoros vêm do espaço caindo aqui da Terra. Milhares deles dia e noite. Entende? - -
Lourdes
--- No interior, quando é noite escura, eu velho esses objetos. Mas nem dou importância. O povo chama de “estrela cadente” mesmo.
Gilda
--- Mas essas estrelas podem ser casos maiores. Discos que aparecem, como apareceram na época medieval. Uma armada de esferas metálicas e pretas invadiu a Basiléia, na Suíça, em 1566. Essas esferas também invadiram a Costa Rica. Estas antigas esferas de pedra marcaram a chegada de Discos Voadores em séculos passados na Costa Rica. Ainda hoje está lá. Um místico tibetano disse aos seus discípulos que um grupo de Lamas tibetanos, quer dizer, Professor, tinha entrado em contato com deuses espaciais que diziam observar a Terra do mesmo modo como os humanos observavam os animais. - -
Lourdes
--- Imagine! - -
Gilda
--- “A Anunciação do Santo Espírito”, de 1477, foi feita em arte medieval cheia de Discos Voadores. Alguns são vistos projetando raios laser na mente das pessoas. Os artistas medievais associavam os tripulantes dos Discos com o mundo de Deus. Jesus é retratado em muitas pinturas onde se vê com clareza a presença de Discos Voadores ou ÓVNIs voando ao fundo. Os pintores medievais usaram sua arte como uma forma de passar às pessoas a mensagem de que os ÓVNIs existem e que os alienígenas estão envolvidos no controle do destino da humanidade.
Lourdes
--- Eu não acredito! Como eles me controlam? - - perguntou
Gilda
--- Há ainda pinturas medievais que mostram claramente satélites e outras formas de tecnologia. Além de dezenas de pinturas, há também relatos escritos à mão, da era medieval, que falam de ÓVINs, bolas de luz brilhante e também uma invasão alienígena no Mediterrâneo. Segundo um manuscrito medieval, em 1608, alienígenas reptilianos aterrissaram na costa de Genova e Nice, causando pânico e medo entre os habitantes. O Manuscrito é um noticiário intitulado “Gritos de Terror e Sinais Assustadores do mar em Genova”. - -
Lourdes
--- E nunca se soube? - - pergunto assustada
Gilda
--- Diz um relato nesse tempo que no “mês de agosto de 1608, apareceram os mensageiros de pragas celestiais, anunciando a trágica invasão que estava por vir. Ao vê-los chegar, os Romanos fizeram sacrifícios aos deuses. Seres horríveis com os braços cobertos por escamas e com serpentes em volta dos braços emergiram do mar, berrando e gritando. Na cidade de Nice choveu sangue. Carruagens de fogo foram vistas no Céu puxadas por criaturas assustadoras. Algumas tinham copo de homem. Outras, tinham corpo de mulher. E suas cabeças eram de dragão”. Isso é o que estava escrito. - -
E fechou o livro que estava lendo naquele instante. Gilda tirou os óculos e sorriu para Lourdes. A moça ficou alarmada. E perguntou:
Lourdes
--- Sério? - - totalmente assustada
Gilda
--- No antigo porto francês de Gennes, em 11 de outubro de 1492, na metade da viagem através do Atlântico na descoberta da América, Colombo viu um ÓVNI e registrou o evento em seu diário de bordo. No mesmo momento em que Colombo registrava um OVNI suspenso sobre o Oceano Atlântico a civilização Azteca da América Central esculpia estatuetas homens com corpo reptiliano. O que é isso? - - indagou
Lourdes
--- Não sei. - - decepcionada
Gilda
--- Pessoas entrevistadas por uma agencia dizem que acreditam em seres extraterrestres iguais a seres humanos e que esses fazem contatos com a gente. Outro confessaram que já foram abduzidos por esses seres. E a maioria acredita que o Governo esconde informações sobre contatos com seres alienígenas. Você acredita? - -
Lourdes
--- Nunca pensei nisso. - -alertou
Gilda apanhou outro livro e começou a ler.
Gilda
--- Vejamos. O Prato de Lolladoff. Uma revista publicou que um homem havia falsificado um artefato arqueológico descoberto do Nepal. O famoso Prato de Lolladoff teria quase 9 mil anos e mostra uma nave em forma de Disco ao lado de uma pequena criatura alienígena. Este objeto poderia ser uma falsificação ou uma sinalização do passado de que os alienígenas visitaram o Himalaia. Um caso interessante. Em 1947 o mundo foi assombrado pelo caso Roswell. Um Disco Voador apareceu numa fazenda dos Estados Unidos. Mas tem outro caso semelhante: o Caso Roswell Chinês. Na fronteira oposta ao Tibete encontra-se a cordilheira Bayan Kara Ula que separa o Tibete da China Comunista. Lá, foram encontrados pequenos esqueletos com o crânio alongado. As tribos das montanhas possuem uma mitologia detalhada onde contam histórias de acidentes de naves espaciais em um passado distante. Um arqueólogo chinês conduziu uma expedição naquela área em 1938 e descobriu cavernas com pictogramas que mostravam mapas estelares, a Lua e a Terra, com linhas pontilhadas, que representavam a órbita dos planetas.
Lourdes
--- Parece ser fantástico! - - alertou a moça cheia de emoção.
Gilda
--- Pois bem. Nesta área foram encontradas estatuetas de jade incrivelmente semelhantes com os aliens ‘Greys’ relatados em todo o mundo por milhares de pessoas. Será de um esqueleto alienígena? Veja a figura. - - e mostrou a figura do esqueleto
Lourdes
--- Nossa Mãe­! - - relatou assombrada.
Gilda
--- Pequenos esqueletos com crânios de aparência alienígena foram descobertos em 1938. Estes esqueletos estavam dentro das tumbas no chão das cavernas, cujas paredes mostravam pictogramas de mapas estelares. - - E mostrou novas imagens.
Lourdes
--- Mas isso é incrível! - - falou abismada.
Gilda
--- As tumbas estavam dispostas em linhas geométricas. Entre estas tumbas foram encontrados centenas de pratos de pedra com as bordas espiraladas. Cada disco de pedra tinha cerca de 23 cm de diâmetro. Está vendo? - - indagou a mostra os pratos.
Lourdes
--- Mae Deus do Céu! - - disse a moça o ver os discos.
Gilda
--- Isso é o que eu mostro. Tem muito mais. Quer ver? - - e folheou o livro
Lourdes acompanha com atenção todas as partes do livro como querendo dizer algo não sabido. E o tempo passou quando um carro estacionou em frente da casa. Era o médico Saul Lister vindo em horas um tanto avançada para ditar um boa noite.
Lister
--- Boa noite. Faz tempo que eu não venho a essa casa. - - sorriu
Gilda
--- Boa noite. Seja bem-vindo. - - discorreu a senhora.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

LAGO AZUL - 26 -

- SONHOS -
- 26 -

SONHO -


Naquela noite, Lourdes teve um sonho que lhe atordoou. Ela estava em um lugar remotos onde não via pessoas conhecidas. Porém havia gente e todas eram amigas a trocar conversas de assuntos pueris que agrava a todos. Era um campo de tamanho distante. Campo verde. Poucas casas. Bem poucas. Lourdes se lembrava de estar em um Hospital para ajudar a atender telefones. Alguns atendentes, médicos, enfermeiras. Todos sentados em volta de uma mesa para atender qualquer chamado. E Lourdes estava atenta. Não havia gente internada ou se havia, estava lá para dentro do Hospital. Ela não sabia e nem se importava com isso. Em dado instante, Lourdes saiu enrolada em panos. Totalmente enrolada. E desceu para um local onde não havia gente. Seus pés pulavam de um a outro local, pois tinham bastante buracos. Ela lembrava que naquela porção de espaço, um dia, fazia tempo, alí fora uma sala de atendimento aos doentes chegados de outros pontos da cidade. Mas agora não tinha nada. Nada mesmo. Era um salão cheio de buracos. E o tempo passou. Ela continuava vestida com roupas brancas e passeava de um canto a outro. O Hospital parecia imenso. Lourdes se lembrou de ter passado por aquele recanto um certo dia há longos tempos. De repente, alguém falou.
Médico
--- É aqui. Chegue - -
E Lourdes foi sem pressa. Ao cegar ao local. Havia médicos - mulheres e homens – todos vestidos de branco. Ela não perguntava nada. Apenas seguia aquilo que a equipe médica recomendava.
Médico.
--- O telefone é ali. Atenda quando chamar. - -
Ela, enfim, obedeceu. Do lado de fora de Hospital, mas no interior do prédio, havia muitas árvores de vários tipos. Ela nem ligava para aquelas árvores. E não sabia se era noite ou dia. Isso, Lourdes não se preocupava. Ela olhava para as médicas, sem sorrir. Apenas observava a todas. Nesse ponto, o sonho acabou. E Lourdes acordou dizendo.
Lourdes
--- Que sonho terrível! Tenho a impressão que aquele era o Hospital “Miguel Couto”! Mas está diferente” - - falou sem assunto.
A moça se levantou para ir ao sanitário a pensar no sonho sem esquecer os detalhes havido, acreditando ser no futuro.
Lourdes
--- Buracos! Enormes! Tudo acabado! Nem sei! - - refletiu a moça.
Na manhã desse mesmo dia, bem cedo ainda, antes do café, Lourdes indagou a professora Gilda o que significava ter sonhos.
Gilda
--- Sonho? Lembrança de um passado distante. Casos que ocorreram ou podem ocorrer sem a gente saber. - -
Lourdes ficou a pensar nesse caso do acontecer e enfim, falou.
Lourdes
--- Não sei. Eu sonhei com um Hospital. Mas esse Hospital estava em escombros. Eu via apenas os médicos em meio de buracos. Coisa monstruosas. Buracos enormes. No caso presente, esse hospital não existe. - - falou descontente.
Gilda
--- Buracos? Simboliza várias coisas. Pense em um buraco! - - quis saber
Lourdes
--- Buraco no sonho? Não consigo pensar. Buraco é buraco. - - sorriu
Gilda
--- Tinha um ou vários médicos? - -
Lourdes
--- Tinha. Era para eu atender o telefone. Só isso. - -
Gilda
--- Buraco para atender. Nada mais. O que se faz num buraco? - -
Lourdes
--- Num buraco? Ora. No buraco que eu vi nada se fazia. Eu apenas saltava de um lado a outro. E só. - -
Gilda
--- Um buraco que você saltava de um lado para outro. Por que saltava? - -
Lourdes
--- Ora. Para não cair. Eu então pulava de um lado a outro. E só. - -
Gilda
--- Um buraco que você saltava. Lembre-se o que um buraco. Outro nome. Por exemplo: fenda.
Lourdes
--- Fenda? Se é assim, pode ser rasgo, rachadura, abertura e tantas outras coisas. - - sorriu
Gilda
--- Abertura. Pode ser uma abertura? - -
Lourdes
--- Pode. Greta também. Tem muitas definições. Não sei o que a senhora quer dizer! - - sorriu
Gilda
--- Um médico, um telefone, uma abertura. O que significa? - -
Lourdes
--- No sonho? Sei lá! - -
Gilda
--- Um telefone é um instrumento. Um médico é um cientista, uma fenda pode ser uma vagina.
Lourdes
--- Credo! Onde a senhora quer chegar? - - alarmada
Gilda
--- A um parto. - -
Lourdes
--- Que coisa louca! Eu sonhar com um parto?  Por que um parto? - -
Gilda
--- Não sei. O sonho você é quem teve. Sonhar é a gente transformar em figuras estranhas em coisas que desejamos ou desejaríamos. Isso é o sonho. - -
Lourdes
--- E como seria esse menino quem não aparece? - - quis saber
Gilda
--- Nem precisa. Ele está dentro da abertura, da fenda que você não vê. Esse é o segredo do sonho. - -
Lourdes
--- Abertura. Pode ser essa abertura o nome do buraco. - - sorriu
Gilda
--- Cuidado com o que você pensa. Ela revela coisas embutidas em nossas mentes. Sonhar é um desejo. - -
A manhã veio com o passar das horas em mais nem menos para Lourdes lembrar. No decorrer do tempo, a moça tomou conta das costuras, alinhavando os tecidos bem cortados enquanto Maria tomava conta da cozinha em um fogão a carvão, pois naquele ano ainda não havia fogão à gás tendo a promessa de não demorar muito. Por isso usava-se o fogão a carvão bem melhor do que o fogão a lenha ainda usado por logos anos do Brasil.
Maria
--- Esse forno está uma merda. - - reclamou
Lourdes
--- Não tem gás? - -
Maria
--- Nada. O vendedor disse que para o mês que entra. - - ressaltou
Lourdes
--- E a geladeira? - -
Maria

--- É elétrica. Bosta. - - 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

LAGO AZUL - 25 -

- A LUA -
- 25 -

CAMINHOS DA LUA -

Era noite e a professora Gilda Leal conversava na sala de visita com a recente amiga sobre casos diversos. Lourdes ouvia os relatos contados e nada comentava. Do lado de fora da moradia estava a doméstica Maria a conversar com outras parceiras sempre coisas do arco da velha. Risadas homéricas se ouvia no meio das domesticas. Dentro da sala, Lourdes também sorriu como quem sentia falta da sua presença na roda de amigas. Gilda ouvia em silencio apenas contando conversas sem tamanha importância. E o tempo passou devagar. De momento entrou na sala a doméstica Maria sorrido por alguma história. Naquela hora alertou a dona Gilda para um acontecimento do Céu.
Maria
--- A Lua está é bonita. Grande. Cheia. É noite de moça fugir de casa com o seu namorado. - - e sorriu
Lourdes ficou atenta e saiu para o jardim onde poderia ver a Lua. A Selene estava toda cheia como dissera Maria. E Lourdes chamou Gilda para ver também. A professorar saiu um pouco para ver a estranha Lua de todos os tempos. Cheia ou seca, ela era sempre a Lua. A mulher olhou sem jeito e respondeu
Gilda
--- A Lua. - - pois a mão à vista e retornou para dentro acompanhada com um pouco mais de tempo da moça Lourdes.
Já dentro de sua casa a professora Gilda lembrou de dizer algo sobre a Lua sem grande importância. Logo após tomar assento na cadeira estofada Gilda falou.
Gilda
--- No Japão, astrônomos filmaram luminosidades esféricas com ajuda de telescópios. - -
Lourdes
--- Faz tempo? - - indagou
Gilda
--- Não. Sei bem que os Discos esféricos aparecem em filmes oficiais. - -
Lourdes
--- Imagine. - -
Gilda
--- O investimento no estudo dos Discos na Lua é dinheiro bem gasto. A NASA informou sobre avistamentos de naves alienígenas sobre a superfície lunar. Enormes naves alienígenas estão estacionadas sobre a superfície lunar no meio do Mar da Tranquilidade. Todas sempre estão alinhadas no lado mais distante de uma cratera próxima. Os extraterrestres não só existem como também tem um papel fundamental na formação da destruição da civilização. Não há dúvidas de que alienígenas invadem a Terra. - -
Lourdes
--- Como assim? Vem e voltam? Ou vivem escondidos com o povo? - -
Gilda
--- Eu não sei explicar como. Sei apenas que os nossos antepassados eram cósmicos. A invasão de extraterrestres na antiguidade era voraz. Se você estudar as lendas dos povos norte-americanos e a mitologia dos antigos europeus, a história da criação dos Aborígenes australianos, todos os antigos textos védicos na Índia e especialmente as tábuas de argila da Suméria, no Iraque, encontrará que todas as grandes civilizações da Terra contam a mesma história e esta é, que em um passado distante seres das Estrelas visitam o planeta Terra mostrando uma fantástica tecnologia. - - explicou
Lourdes
--- E nós, como somos? - - quis saber preocupada
Gilda
--- Em alguns casos, criam e criavam seres humanos com engenharia genética. Em outros casos, fizeram cruzamentos diretos com os humanos. Os assim chamados “Deuses do Céu” sempre nos visitaram em espetaculares veículos voadores. Esses visitantes eram chamados de Nephilim. Os textos escritos mais antigos que existem, datam do Vale do Indo e compõe um conjunto de obras chamado “Os Vedas”. O Bhagavad Gita é um antigo texto hindu com 5.000 anos. - -
Lourdes
--- Tudo isso? - - contando nos dedos a descoberta do Brasil totalmente espantada.
Gilda
--- Este épico mitológico inspirou a criação do personagem “Darth Vader”. O Bhagavad Gita descreve vários deuses das estrelas voando para a Terra em naves espaciais chamadas Virmanas. Os antigos vedas contam que existem no Universo uma infinidade de sistemas planetários habitados por chamados “Devas” dirigidos por governos universais de seres com poderes sobre-humanos, e com avançada tecnologia incluindo o poder de telepatia e armas nucleares capazes de destruir um planeta inteiro. - -
Lourdes.
--- Credo! - - benzeu-se a moça com estranho medo.
Gilda
--- As lendas hindus nos contam que os Virmanas eram, e são, como discos voadores que têm a tecnologia ‘Stealth’, capazes de ficar invisíveis e de detectar naves inimigas a grandes distâncias, usando uma forma de radar psicométrico. - -
Lourdes
--- Ainda tem mais? - - pergunto desesperada
Gilda
--- Acho que sim. Os Astronautas Maias. O texto mais antigo da América Central é o “Popol Vuh” escritos pelos Maias, que mapearam o Céu e possuíam calendários astronômicos que previam eclipses solares e lunares. O “Popol Vuh” descreve os antepassados dos Maias como sendo grandes exploradores que sabiam séculos antes dos cientistas europeus que a Terra não era plana. Mas sim, uma esfera. O “Popol Vuh” descreve um grande deus-rei chamado Quetzalcoatl, pintado com uma serpente voadora. - -
Lourdes
--- Disco? – - surpresa
Gilda
--- Não. Foguetes. Espécie de enormes projéteis. Recentemente essas Serpentes Voadoras se juntaram no Céu. Um pequeno Disco esférico acompanhou essas Serpentes do Céu. Cada um tinha um tamanho estimado era de 30 metros de comprimento, modo de propulsão e ciclo de vida desconhecidos. Em mais de três ocasiões distintas e em plena luz do dia pessoas filmaram “Serpentes Voadoras” nos Céus do México. O mesmo fenômeno foi filmado também na Escócia. E também um Ônibus Espacial. A Serpente Espacial foi observada em duas ocasiões. Essas Serpentes Espaciais têm sido observadas próximas a Discos Voadores esféricos de aparência metálica. - -
Lourdes
--- Virgem Maria. Mãe de Misericórdia. Essas Serpentes estão entre nós? - - assombrada.  
Gilda
--- Com certeza. São chamadas de As Pérolas. Essas Pérolas de Céu são mencionadas em antigas escrituras tibetanas. Muitos investigadores tibetanos suspeitam que estes Discos esféricos sejam, na verdade, sondas alienígenas monitorando a evolução da humanidade. Os Discos da cor metálica e às vezes preta, pequenos Discos ou ÓVNIs metálicos são o tipo mais comum de Discos filmados no mundo e são também descritos nos textos budistas como “Kantyua”.  Os Kantyua descrevem exatamente o mesmo fenômeno de ÓVNIs esféricos filmado em França, Londres, Escócia e em muitas ocasiões no México. - -
Lourdes
--- Preocupante! Esses Charutos Voadores! Preocupante. – - relatou com espanto
Gilda
--- Grande frota de ÓVNIs foram filmados próximo ao aeroporto de Londres e da França. Estes Discos Esféricos mantinham uma certa distância relativa entre eles em uma altitude aproximada de 200 metros. ÓVNIs esféricos de agrupam muitas vezes em pares conhecidos como “Sinos Mudos. O Reino do Tibete esteve em contato com Deuses espaciais que disseram como observar a Terra do mesmo modo como os humanos observavam os animais em um Zoológico. Um documento Real afirma que os primeiros 7 Reis tibetano vieram das Estrelas. - -
Lourdes
--- De que forma? - - indagou
Gilda
--- Do Céu. Em naves espaciais. Na Terra, houve uma invasão medieval. Um ÓVIN do Golfo de Breeze, na Flórida disparou laser pintado no século 15 como sendo uma anunciação de um espirito extraterrestre. Quem os viu associou com o mundo de Deus ou de Deuses. Na Inglaterra foram encontradas peças de artes antigas em que são retratados ÓVNIs e extraterrestres. Há relatos escritos à mão, da era medieval que falam de ÓVINs, bolas de luz brilhantes e também de uma invasão de alienígena no Mediterrâneo.
Lourdes
--- Sumérios? - - quis saber.


LAGO AZUL - 24 -

- NUVEM BRANCA -
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NUVEM BRANCA -

O tempo passou devagar e o rapaz do tabuleiro de cuscuz da Mata, caminhava a pater na sua palheira contra o pé do tabuleiro avisando que o cuscuz era hora de passar. A doméstica sacou do prato e foi para a frente da habitação para colher cinco cuscuzes gostosos e belos. Lourdes indagou da senhora Gilda se era costume comprar cuscuz quando passava à porta de casa. Gilda respondeu que sim, mesmo tendo tapioca quando passava com um “ancião” a oferecer tapiocas secas e molhadas.
Lourdes
--- É gotoso. Tapioca molhada! - - e fez o que se costumava fazer com uma tapioca molhada
Gilda
--- Gosta? - - indagou sorrindo
Lourdes
--- Minha boca está cheia de água. Tapioca e cuscuz. - - sorriu
Gilda
--- Não tarda a passar a tapioca. - - sorriu
Lourdes
--- Nem me fale. Estou com água na boca. - - sorriu
E a mulher se voltou ao armário e indagou por acaso
Gilda
--- Gosta dessa estampa? - - sorriu se voltando para Lourdes
Lourdes
--- Bonita. - - respondeu
Gilda
--- Fique. É um vestido que eu nunca usei. Talvez precise apertar. Tem máquina de costura lá dentro.
Lourdes
--- Que bom. Agradecida. A máquina, eu vi. - -  
Já estava quase noite com as mulheres a prosseguir em suas conversas no sentido de quem era velhas amigas
Gilda
--- Sabe. A Terra tem sido visitada de instante a instante por extraterrestres vindos de sua base na Lua. - -
Lourdes
--- E por que os americanos não viajam a Lua? - -
Gilda
--- É que a Lua está cheia de alienígenas. - - explicou
Lourdes
--- Eles temem em ir para ver de perto? - - preocupada
Gilda
--- É possível. A atividade dos Discos Voadores na Lua não é novidade. - - explicou
Lourdes
--- Os nazistas estiveram com os Nephilins? - - - preocupada
Gilda
---Várias vezes. Não te disse que um cientista avistou uma Nuvem Branca? - - lembrou
Lourdes
--- Sim. Eu lembro. - -
Gilda
--- A Lua possui atmosfera, relâmpagos há muitos anos. No ano de 1787 já se avistava. Um homem descobriu Urano, outro satélite como a Terra. Ele era um astrônomo. Frederick Herschel. E observou diversas luzes brancas atravessar a superfície lunar. Em fevereiro de 1877 foi observado um raio de luz branca por mais de uma hora. Em 23 de abril de 1915, foi avistado um raio de luz dentro de uma cratera da Lua. Um dos lugares com maior número de avistamentos é a Cratera Platão onde dezenas de esferas luminosas foram relatadas pelos astrônomos.
Lourdes
--- Incrível. Tudo isso se mantem em silêncio? - - quis saber com espanto
Gilda
--- Nem tudo. Nem tudo. Algumas coisas. E nós vamos a descobrir. Além dos luminosos sobre a superfície lunar, os astrônomos registraram a presença de sombras misteriosas. Em 1882, na superfície lunar foram vistas diversas sombras escuras. E logo após se registrou uma nuvem negra com tons arroxeados flutuando sobre o Mar da Tranquilidade, um acidente geográfico na Lua. - - explicou
Lourdes
--- Mar? Tem água nesse Mar? - - quis saber intranquila.
Gilda
--- Não. É posta para fazer de conta. Um Mar. Um Mar. - - explicou
Lourdes
--- Ah sim. O Mar. Lembro, agora, do mar daqui. Lindo. Parece com um açude bem grande. - - sorriu.
Gilda
--- Werner von Braun, certa vez, disse que encontraram na Lua forças bem maiores que a dele nas Anomalias Lunares. Um grande número de Discos Voadores que eram vistos voando sobre a superfície da Lua. - - explicou
Lourdes
--- Quem é ele? - - quis saber
Gilda
--- Físico, astrônomo. Os americanos vinham estudando as grandes estruturas que foram fotografados por satélites não tripulados. Algumas destas estruturas pareciam coisas artificiais. Um repórter relatou ter visto uma estrutura longa, com 19 quilometros. Possivelmente uma ponte sobre os limites da cratera “Mare Crisium”. Uma cratera existente na Lua. - -
Lourdes ficou com a mente perturbada e indagou
Lourdes
--- Cratera na Lua. Coisa incrível! Como eu posso imaginar? - - assustada
Gilda
--- Essa estrutura poderia ser causada pela atividade vulcânica. Os astrônomos confirmaram que a “ponte” da cratera Mare Crisium havia aparecido do nada. E na área de Ukert, uma grande estrutura vertical se sobressai da superfície. Ela é conhecida como “O Caco”. Um outro objeto curioso é a estrutura conhecida como “Torre”. - - sorriu
Lourdes
--- A senhora está brincando! - - falou sem achar graça
Gilda
--- Verdade. Esse é o Mundo. E eu fala apenas da Lua, uma pequena parte da Terra. Tem mais alguém na Lua. Gigantescos caminhos na poeira lunar. Caminhos que teriam sido feitos por extraterrestres. O avistamento de Discos Voadores ou ÓVNIs voando sobre a superfície lunar continua até hoje. - - explicou
Lourdes
--- E a senhora o que faz? - - perguntou sem entender.
Gilda
--- Eu? Eu estudo. Pena porque aqui não tem equipamentos que possam ir mais longe que as nuvens. - - sorriu
Lourdes
--- E por que a senhora não compra um? - -
Gilda
--- Comprar? Eu? É muito dispendioso. Além do mais tem que se procurar lugares melhores. Não é em qualquer lugar. Além do mais precisa ter astrônomos, dois ou bem mais. Eu sou uma e nada mais. Eu tenho apenas um telescópio e nada mais. Livros, isso eu tenho. Mas não e tudo.
Lourdes ficou a pensar.


LAGO AZUL - 23 -

- SUPERMERCADO -
- 23 -
CAÇADA HUMANA -

Por um pouco tempo depois, por volta das duas horas da tarde, em seu automóvel Gilda Leal acompanhada de Lourdes, já estava próxima do Armazém Natal, centro da Cidade. Os veículos transitavam pelas ruas próximas e Gilda procurou um local para colocar seu veículo no estacionamento. Aquela rua ainda era bem devagar, não havendo vários carros. A senhora buscou um estacionamento em uma rua próxima e seguiu caminho até a mercearia. Lourdes também a seguiu e logo avistou o Mercado Público ao chegar na esquina. A moça observou quieta e não disse coisa alguma. Apenas adentrou no armazém em companhia de Gilda. Pouca gente fazendo compras àquela hora. Sortida de produto necessários para os consumidores. Gilda adentrou no armazém e procurou de imediato o gerente. Esse a atendeu e Gilda puxou uma lista de artigos para aviar de imediato. Lourdes, braços cruzados, nada falou ficando atenta ao que outras pessoas compravam O Armazém era quase que gigante para aquela toda gente. Artigos comestíveis espalhado por toda a parte. Após pouco mais de meia hora a mulher fez questão de um carregador levar em um balaio todos os produtos até a sua casa, uma puxada longa, por sinal.
Horas depois Gilda já estava em casa acompanhada de Lourdes talvez a espera do homem do balaio com as devidas compras. Até esse ponto, a professora continuou a conversa de antes no momento em que organizava algo em cima de cama de dormir onde havia um guarda roupa e uma toalete entra algo mais. Foi assim que começou a conversa.
Gilda
--- O espaço não está vazio. - - declarou a professora
Lourdes, sentada em um espaço da cama sempre olhava para Gilda. E assim, ficou
Gilda
--- Noventa e nove por cento da matéria que se encontra no espaço é invisível. É a chamada “Matéria Escura”. O espaço que rodeia a Terra está cheio de ondas de rádio invisíveis.
Lourdes
--- Rádio como esse? - - e apontou para sala onde estava um receptor.
Gilda
--- Esse é um receptor. Pega ondas de rádios. São várias. Algumas desconhecidas. Mas são, na verdade, ondas de rádios. - -
Lourdes
--- Ah sim. Compreendo e não compreendo. Mas faz de conta que entendo. - - sorriu
Gilda
--- Os sinais de rádio, TV, e redes telefônicas viajam muito rápido pelo espaço. Nós enviamos cada mês um trilhão de transmissões de rádio que chegam a Saturno, outro planeta, longe até, em menos de 11 dias. - - e fez a ilustração com as mãos enquanto arrumava os lençóis
Lourdes
--- Onze dias? Muito longe. - - espante-se a moça.
Gilda
--- Sim. Onze dias. Pois bem. Durante esse tempo o homem enviou ao espaço apenas sondas. Sondas são instrumentos para escutar a atmosfera. Sondas. Sondas. Sabe? - - indagou
Lourdes
--- Entendi. Sondas. - - - respondeu
E a professora continuava a enrolar as roupas sem presar muita atenção em Lourdes que a escutava com bastante cuidado.
Gilda
--- Tem Sondas que já abandonaram o sistema Solar de tanto viajar. Sempre caladas. Mas essas sondas estão equipadas com placa de ouro que contém um mapa que revela a localização da Terra, um diagrama da nossa aparência e um sistema de áudio. Essa gravação trata dos cientistas e agências governamentais que ocultaram da humanidade informações secretas por muito tempo. - -
Lourdes
--- Por que isso? Esses segredos? - - indagou com susto
Gilda
--- Para ninguém saber que nós não estamos sós do Universo. - -
Lourdes
--- Francamente! E a religião não diz nada? - - indagou
Gilda
--- Nós temos várias religiões. Budista, católica, protestante que é uma católica às avessas, Islã, Judeus. Qual você quer. - -
Lourdes
--- Sei lá. Qualquer uma. Os Judeus, por exemplo. - - relatou
Gilda
--- Judeus e Católicos são uma coisa só. Na nossa própria galáxias existem milhares tem outras de vida que, como nós, tem capacidade de construir e voar em aeronaves que podem viajar de um planeta a outro. As histórias que contam a verdade foram apagadas porque contam a verdade. A verdade é que o planeta Terra foi invadido por seres alienígenas muitas vezes no passado. - - explicou
Lourdes
--- Por quem? - - indagou
Gilda
--- A arte rupestre preservada por milhares de anos mostra claramente os alienígenas que interagiram com humanos e animais.
Lourdes
--- Quem foram esses? - - quis saber
Gilda
--- Antigas lendas do Himalaia, Oriente Médio e das Américas, afirmam que alguns alienígenas eram benevolentes e ensinaram a humanidade primitiva como gerar a eletricidade. Alguns extraterrestres eram neutros e somente observavam. Eles eram assim chamados de “Os Observadores” e os filhos das uniões entre humanos de alienígenas chamados de Nephilim. - -
Lourdes
--- Nephilim? Nunca ouvi falar. - - afirmou desgostosa
Gilda
--- Pois bem. Os Nephilim eram chamados Espíritos Malignos quando vieram habitar a Terra. A lenda do Himalaia conta que naves exterminaram regiões inteiras do planeta usando armas atômicas.
Lourdes
--- Naquele tempo? Nem sei quanto faz! Imagino! - - perguntou com assombro.
Gilda
--- Isso. Naquele tempo mesmo. Extraterrestres hostis invadiram a Terra muitas vezes, causando o colapso da civilização humana para reconstrui-la no transcurso de milhares de anos.
Lourdes
--- E nós, aqui, no Brasil? - -
Gilda sorriu e foi mais à frente.
Gilda
--- Nós não estamos sós. Nós nunca estivemos sós. A Lua é um território alienígena. A Lua está cheia de alienígenas. A atividade na Lua, não é novidade. Luzes inexplicáveis relatam sobre a superfície lunar. Se alguma vez a Terra for visitar a Lua, só visita uma vez. Os Nazistas lá visitaram a Lua em tempos da Guerra Mundial. Foi segredo. Mas os nazistas estiveram lá. - -
Lourdes
--- Como a senhora pode provar? - - perguntou séptica.
Gilda
--- Simples. Depoimentos de astrônomos em sigilo. E que disse foi advertido para nunca mais voltar à Lua.
Lourdes
--- Quem? - - perguntou cheia de surpresa
Gilda
--- Quem? Um deles: Gian Cassini, um famoso astrônomo italiano A NASA divulgou relatórios desde os primeiros tempos, no ano de 1540. Ele declarou ter visto uma nuvem branca sobre a superfície lunar em 1671. - -
Lourdes
--- Nossa Senhora! - - declarou a moça em ânsia. 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

LAGO AZUL - 22 -

- ANNUNAKI -

- 22 -

SUMÉRIOS -
Às onze horas ou pouco mais daquele dia chegou a sua residência a professora Gilda Leal. As duas moças que estava na residência ouviram o automóvel estacionar em frente e Maria, uma moça e já doméstica há algum tempo naquela casa foi logo a informar pelo barulho feito, mesmo um barulho baixo. Ela falou:
Maria
--- O carro! É ela! - - falou depressa.
Lourdes ficou calada esperando a chegada da professora Gilda a sua residência. Não demorou tanto assim para a mulher entrar em casa. Ela olhou ao redor e noto de imediato a chegada da moça ao seu lar. Lourdes se aproximou de imediato com um largo sorriso e foi dizendo.
Lourdes
--- Cheguei. O médico foi me apanhar. - - relatou
Gilda
--- Ah bom. Lister foi me avisar logo depois. Alguma coisa em especial? - - indagou.
Lourdes
--- Nada. Apenas eu estive vendo as roupas que a senhora colocou para cosicar. - -
Gilda
--- Tem outras coisas. Eu vou hoje ao armazém para fazer compras e você vai comigo. Talvez você não saiba ainda onde fica o Armazém Natal. - -
Lourdes
--- Tem razão. Conheço muito porco nessa cidade. O Mercado é o único. Sempre tenho que ir ao Mercado. Por lá tem tudo o que se procura. - - sorriu
Gilda
--- Certamente. Certamente. Mas os preços, ó! São de morte. É bem melhor no Armazém. - -
Após o almoço, tempo de sobra para trocar conversa e destruição. De início, Lourdes iniciou a indagar como existem seres humanos na Terra e com, na verdade, surgiram, apesar de ter ouvido explicações, certa vez, do doutor Lister.
Lourdes
--- Como houve então? - - quis saber
Gilda pensou muito até responder
Gilda
--- Cada homem e cada mulher é uma estrela. Cada montanha, cada gota no oceano, cada criatura viva é feita de poeira cósmica. Centenas de toneladas de poeira cósmica caem sobre o Planeta Terra a cada dia. Quando olhamos as estrelas vemos de qual material somos feitos. Existem milhões de galáxias em todo o Universo e cada galáxia contém bilhões de estrelas. Muitas destas estrelas abrigam planetas. Desde o início da humanidade a Elite mentiu para nós. O conhecimento do espaço era o conhecimento do poder sobre nossa humanidade. Olhando as estrelas e os planetas, a Elite conhecia o momento da chegada das estações, quando a Lua eclipsava o Sol, quando as marés se alternavam, quando se iniciava o verão e terminava o inverno. Observar o Céu te faz sábia e poderosa. Quando os primeiros telescópios foram inventados a Elite suprimiu a sua existência e silenciou todos aqueles que quiseram levar o conhecimento do Universo infinito para a humanidade. A primeira grade mentira foi que a Terra era plana. A próxima mentira foi de que nenhum outro ser inteligente habitava o Universo. Hoje, sabemos que tudo isso é mentira. A verdade mais importante é que o Universo é como um Oceano cheio de vida. A vida surgirá onde houver condições apropriadas. A vida evoluirá em todas as formas e tamanhos possíveis. Através de todos os séculos de mentira, lembre-se disso: Nossos ancestrais já nos advertiram que a humanidade, por muitas vezes, já foi invadida por alienígenas e continuará sendo no futuro.
Lourdes
--- Isso é muito complexo. - - advertiu
Gilda
--- Os Estados Unidos e a Inglaterra continuam a invasão ilegal de um antigo reino conhecido formalmente por Suméria. A Suméria é o Iraque e já foi invadido antes por alienígenas. O Museu Nacional do Iraque foi danificado por forças dos Estados Unidos. As tropas americanas chegaram às portas do Museu Nacional, em Bagdá e colocaram explosivos detonando as portas do Museu. Eu ouvi essa notícia e pensei: esta é uma continuação do que aconteceu em outra Operação. Supreendentemente, milhares de objetos desapareceram de surpresa, sendo a maior parte deles pertencentes aos Reinos Assírio, Babilônicos e Sumério do antigo Iraque.
Lourdes
--- E todo mundo sabia disse? - - indagou
Gilda
--- Todo o povo sabia. Nem faz tanto tempo assim. Os invasores levaram Estatuetas Reptilianas-Humanoides “Annunaki” de 3.900 anos antes de Cristo. Alguns desses objetos têm a ver com lendas e com a história da Suméria e dos Deuses que Vieram das Estrelas também chamados de Annunaki. Os Deuses Estelares Annunaki produziram geneticamente híbridos Réptil-Humanos. Dois bilhões de dólares por semana foram gastos pelos Estados Unidos e não só Museus foram saqueados, mas também sítios arqueológicos foram arrasados pelos Estados Unidos. - -
Lourdes
--- Crueldade! E ninguém fez nada por conta disso? - - indagou perplexa.
Gilda
--- Do ponto de vista militar, qual é o interesse em destruir um sítio arqueológico? Obviamente não existe nenhum propósito militar. Da mesma forma que não existe propósito em matar uma velhinha que saiu de casa para comprar pão de manhã. Não existe nenhum propósito militar em abrir fogo sobre um mercado cheio de gente vendendo cabras. - -
Lourdes
--- Isso é uma insanidade. É desumano. Roubaram as estátuas sumérias? - -
Gilda
--- Pois bem. Não existe propósito militar em bombardear crianças. Bem, eu tenho um amigo que me confessou a sua intenção de fazer um filme sobre essa tragédia. Vários amigos escreveram livros sobre o fenômeno OVNI – Discos Voadores – e os extraterrestres. Quando se ouviu falar sobre o filme, muitos deles disseram: “Pelo Amor de Deus! ” .... Nem se pense em misturar a Guerra do Iraque com temas de extraterrestres, pois as pessoas não vão entender e será mais um desses filmes extravagantes.
Lourdes
--- Eu nem saberia por ouvir dizer. Era como um vento frio que nem passava por esse mundo de meu Deus. - -
Gilda
--- Então. Mas.... Basicamente a ideia se acentuou na medida em que se desenrolava com a Guerra do Iraque. Está se perpetrando uma indiscriminada perseguição de pessoas no Iraque, por parte das Forças Armadas dos Estados Unidos. As pessoas estão sendo sistematicamente, capturada, torturadas e mortas.
Lourdes
--- Tudo isso ainda? Eu escuto nem falar! - - extasiada
Gilda
--- Para você ver. E se tem sorte, são mortas imediatamente. Ferido, um outro iraquiano tenta se levantar e é morto pelos Mariners. E os soldados comemoram. No Iraque tem 1 milhão e 600 mil mortos. Ou, tinham. O tempo corre. Ouvi uma notícia de um homem que trabalhava em uma garagem da localidade e que, um dia, voltando para a sua casa foi parado por um oficial que lhe pediu que mostrasse sua identidade. Enquanto o homem tirava seus documentos do bolso, o oficial desembainhou uma espada e esta era a primeira vez que ouvia falar que espadas foram usadas por oficiais americanos. - -
Lourdes
--- Francamente. Isso me dá nojo! - -
Gilda
--- Porém cortaram a sua cabeça. Isso não se encaixava dentro de nenhum padrão até que se descobriu que eles estavam perseguindo deliberadamente e tratando de matar certas pessoas no Iraque porque eles são os remanescentes de uma linha sanguínea que remonta do Reino Sumério e certos indivíduos ignoram sua consanguinidade com essa gente que conservam em seu DNA, a reminiscência de uma linhagem que se mesclou há muito tempo. Acreditas? - -
Lourdes
--- E os Sumérios ainda existem? -- -
Gilda
--- Sim. Até aqui na sua Terra. A nação se desenvolve e multiplica.
Lourdes
--- Mas faz tento tempo. - -
E Gilda sorriu. 


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

LAGO AZUL - 21 -

- OVNI -
- 21 -

NOVOS RUMOS -

 Quase 9 horas da noite e a doméstica, Maria, havia chegado em casa como se estivesse assustada por ser já tarde daquele dia. Maria cumprimentou a senhora Gilda e os demais presente dizendo ser já bem tarde apesar do pouco tempo passado. Gilda, a professora, não deu muita importância ao atraso e fez de conta não ter ouvido. Naquele instante apenas apresentou a modesta moça Lourdes à doméstica alertando ser a nova parceira da casa, pois já havia conversado com Lourdes a respeito do assunto. O tema foi muito controverso uma vez Lourdes ressaltar ser uma boa pedida, porém teria que falar com a senhora do Bar, dona Zefinha, uma vez estar à disposição daquela senhora e além do mais não ter seque roupas adequadas apesar de seu oficio de costureira.
Gilda
--- Tolice. Eu tenho roupas e posse te dar. - - argumentou
Lister ficou alheio ao debate e saiu um pouco do interior da sala indo ficar no quintal ao lado. Maria passou por perto e deu “boa noite” e foi mais para dentro da casa. A resposta ele teve com certeza. Lister pensava apenas na coluna de pedra que os antigos fizeram suas inscrições para contar eventos. Estela era um monumento vertical sem sombras de dúvidas. E nessa mesmice Lister ficou a pensar. De repente surgiu à porta a dona da casa a indagar.
Gilda
--- Pronto? - - indagou
O homem se virou e disse em troca.
--- Se queres, estou pronto. - - sorriu
Gilda
--- Eu estive a conversar com Lourdes e ela decidiu ficar aqui. É melhor. Agora, eu tenho mais tranquilidade. Ela costura, sabe? - - indagou
Lister
--- Eu ouvi falar. E vai no meu carro? - -
Gilda
--- Certamente. - - sorriu
Lourdes
--- Judaísmo! Interessante. Contos, histórias coisas que se passaram ditas de um para outro. Pode nem ter sido verdade. Abraão, Isac, Moises e os Dez Mandamentos. Coisas das lembranças ditas por acaso. - - afirmou pondo dúvidas
Lister
--- Crenças. Isso era o Judaísmo que se transformou em religião. Crença em um único Deus.
E o carro seguiu com presa com a moça, Lourdes, a apenas pensar. Pensar. Pensar. E o carro seguiu adiante passado por longas estradas até chegar ao seu destino. Ao descer, a moça falou
Lourdes
--- Eu me acerto com a patroa. Afinal ela vai entender, certamente. - - declarou
No dia seguinte, após conversa com Zefinha, a moça Lourdes se arrumou e seguiu viagem para o restaurante onde esperava encontrar o seu apoio, o doutor Saul Lister. Por devidos instantes Lourdes observou o rosto da senhora Zefinha e nada falou. Apena a mulher estava desiludida com a decisão de Lourdes. Entre meios e decisões Lourdes declarou
Lourdes
--- No caso de não dar certo, eu volto. - - respondeu
Zefinha
--- Mas vai dar certo. Eu conheço você. - -
Lourdes
--- Eu sei disso. - - confirmou
Após a breve viagem até o Restaurante, Lourdes ficou inquieta a espera de Lister, o médico. Logo que pode o veículo de Lister encostou e Lourdes mais que depressa correu para tomar assento. A mulher, dona Zefa, apenas olhou o médico e nada falou. Apenas falou sozinha.
Zefinha
--- Deus te guie. – - foi o que disse com sua voz agourenta
No caminhar o médico falou breve sobre a Bíblia por ser um mito e histórias, muito embora seja muito difícil encontra uma base firme.
Lourdes
--- Creio que o senhor tenha certeza no que fala. - - falou inquieta
Lister
--- Por exemplo. As cidades-estado não foram destruídas ao mesmo tempo, como já falei no dia passado. Há um intervalo de quase mil anos. Na verdade, dos 31 locais que a Bíblia afirma que Josué conquistou, poucos possuem algum sinal de guerra. Não há evidencia de conflito armado na maioria desses lugares. E também se sabe que a maior parte das cidades cananeias que, supostamente, foram destruídas pelos israelitas, não foram destruídas. Ou foram destruídas por outros povos. – - explicou
Lourdes
--- Quem foram esses povos? - - indagou
Lister
--- Uma única invasão militar, liderada por Josué, não justifica a chegada dos israelitas em Canaã. No entanto, a destruição de Razor conhecide com a época em que a Estela de Neferctar localiza os israelitas em Canaã. - - explicou
Lourdes
--- Então, quem destruiu Razor?  - - quis saber
Lister
--- A última destruição consistiu na mutilação nas estátuas de Zen, o Deus. Não há quaisquer sinais de Guerra ou de qualquer tipo de conflito. Não há armas nas ruas como se nota em outros locais destruídos por estrangeiros. - - afirmou
E o veículo chegou a residência de Gilda Leal.  Já era tarde da manhã e Gilda havia saído, com certeza para o Colégio onde dava aula. Maria era a único presente. Lourdes indagou se a dona estava em sua habitação, e a resposta foi não
Maria
--- Ela saiu logo cedo. Mas tem aqui um recado para que eu entregue a senhora. – - e deu um bilhete.
Lourdes
--- Pronto. Está tudo resolvido. Por favor entre o senhor. - -
O médico agradeceu e disse que talvez voltasse à noite, provavelmente. E se despediu, partindo em seu automóvel E Lourdes ficou a olhar até a esquina quando o veículo enveredou em definitivo. A doméstica cuidou de saber se Lourdes tinha algo a fazer.
Maria
--- Alguma coisa? - - indagou
Lourdes
--- Apenas ela quer saber da lavadeira. - - respondeu
Maria
--- Dona Rosa veio logo cedo e pegou a roupa suja. Vem por volta das 5 horas. - -
Lourdes
--- Ah, bom. Assim está certo. Seu nome é Maria? - - perguntou à mocinha
Maria
--- Sim. É como me chamam. - -
Lourdes
--- Tem leite? - -
Maria
--- Sim. A senhora quer? - -
Lourdes
--- Não. Ela perguntou no bilhete. Leite e pão. - -
Maria
--- O padeiro veio logo cedo. E o leiteiro também - - explicou
Lourdes
--- Por aqui tem bodegas? - -


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

LAGO AZUL - 20 -

O LIVRO DE ENKI
- 20 -

ZIUSUDRA - 

Após o jantar os convidados tornaram sala de visita onde ficaram a conversar sobre assuntos pertinentes como já teriam feitos em horas passadas. Entre várias questões, teve uma que ficou de fora. Gilda Leal indagou se Lourdes Feitosa estaria em contrato com o restaurante onde Gilda a conheceu. Não sabendo ao certo, Lourdes respondeu.
Lourdes
--- Não sei. Eu estou ali porque vim para capital e apenas conheço a dona do restaurante. Porém não discuti a questão. Aliás eu tenho pretensão de conseguir um local mais condizente onde eu possa trabalhar a contento.
Gilda
--= Você tem alguma ocupação? - - perguntou
Lourdes
--- Eu sou costureira entre outras coisas. Mas, de forma, eu faço costura, principalmente para senhoras. Mas faço também para meninos e homens. - -
Gilda
--- Bom. Muito bom. Eu ensino em dois colégios da Capital. História por excelência. E sinto a falta de alguém que me ajude aqui, em casa, apesar de ter uma doméstica, outra que é lavadeira e coisa assim. - -
Lourdes
--- Mas a senhora está bem servida, nesse caso. - - sorriu
Gilda
--- Que nada. Eu me sinto angustiada. Um amigo, Lister, e nada mais. Eu preciso de alguém mais próximas. Talvez você se convença de ser uma amiga mais sincera como eu desejo. - -
Lourdes
--- Eu? Imagine! Eu sou uma pobre coitada. - - gargalhou
Gilda
--- Não diga isso. No colégio, quando eu era estudante, tinha uma amiga de todas as horas. Porém, essa amiga casou e, depois morreu de parto. Eu não tive outra amiga, a não ser o mestre Saul Lister, outro solitário. - -
Lourdes
--- O professor? Solitário? Não creio. Elegante. Soberbo. Talvez tenha amigos por onde passa. –
Gilda
--- Os solitários são sempre amigos de outros solitários. Aliás, todos nós, somos solitários. - -
Lourdes
--- É possível. Quando se é nova a vida é boa. Mas, quando vem a velhice, vem a senilidade. –
Gilda
--- Então? Você quer ser minha amiga? - -
Lourdes
--- É possível. É possível. - - ficou pensativa com a cabeça abaixada, quase chorando
Lister
--- Para mudar de assunto. Eu pergunto a senhora Lourdes. Por acaso, já ouviu falar em alguém que se chama Ziusudra? –
Lourdes
--- Ziu o que? – - estranhou a indagação.
Lister
--- É isso mesmo. Ziusudra. Ouviu falar? - -
Lourdes sorriu intempestiva e arrancou de vez.
Lourdes
--- É um bicho asqueroso? - - indagou - - Se é, não ouvi. Nem de longe. - - disse ainda
Lister
--- E Noé? Por acaso já ouviu falar? - - quis saber
Lourdes
--- Ah. Esse eu conheço. Noé e suas cangalhas. É um tangedor de jumento. Só cria burro. –
Lister
--- Mas não é esse. Noé era um nome que se colocou na Bíblia. Conhece? - -
Lourdes
--- Creio que sim. No catecismo. Noé. O homem da Arca. Todos o conhecem. - - afirmou
Lister
--- Pois bem. Noé não existiu. Quem existiu foi o de outro nome. Ziusudra. Esse era o nome que depois a Bíblia chamou de Noé. Depois de milhares de anos de silêncio sobre nossa origem agora já sabemos que não viemos do macaco. Outra civilização extraterrestre nos criou a sua imagem e semelhança. O autor da Saga foram os Anunnakis ou cientistas, professores gente que nos criou. Na verdade, eles não nos criaram. Os Anunnakis nos deram educação ou sobre a origem da humanidade. Na verdade, a humanidade já existe há três milhões de anos. Mas os Anunnakis estiveram entre nos há 500 mil anos, bem antes de Jesus. Entendeu? - -
Lourdes
--- Um pouco. O senhor está falando em Disco Voador? Isso eu já ouvi falar. - -
Lister
--- De certo modo, sim. Mas a 500 mil anos. Os Anunnakis e o Diluvio Universal. Isso a senhora já ouviu falar. Pois bem. Quando começaram a se multiplicar sobre a Terra e haviam procriado filhas, os Anunnakis tomaram a que mais lhe agradaram. Eles tiveram relações carnais com elas. Houve a luxuria e o sexo que havia se instaurado da Terra entre os Anunnakis e seres humanos. Mas essa evolução perturbava ainda mais o que estava por vir. Os Anunnakis gozavam uma existência prazerosa junto a nova raça de homens e mulheres. Anunnakis eram homens e mulheres vindos do espaço. - -
Lourdes
--- Ah sim. Agora está mais compreensível. Homens e mulheres. Adiante, por favor. - -
Lister
--- Bem. A ciência previu uma tempestade. As geleiras começariam a se movimentar de norte a sul dentro de meses e destruiria todos os seres humanos ou quase todos. Era um verdadeiro dilúvio. O clima da Terra estava mudando, como acontece nesses novos tempos. Era uma nova era glacial. O frio era cada vez mais gélido. A fome se estendeu por toda a Terra, como acontece agora. As mudanças climáticas mudaram o panorama. Uma estação científica situada no extremo da África recebeu os primeiros dados de alerta. A gigantesca placa de gelo estava se desligando perigosamente pelo o Oceano. A tragédia provocaria ondas tão grande que causaria a destruição de todo o Planeta. Entendeu? - -
Lourdes
--- Claro. O Diluvio. - -
Lister
--- Pois bem. Esse dilúvio durou muito tempo corrompendo tudo existente. Para salvar a espécie. Houve ema centelha de vida que se chamou Ziusudra que os Judeus chamaram de Noé. Mas na verdade, seu nome era Ziusudra. O caso é tão somente bastante observar na cidade de Sippar, na Mesopotâmia. Várias naves espaciais se preparavam pois, tao pouco o povo iria sobreviver a catástrofe. E essas naves iriam abandonar o planeta deixando arrasar da Terra toda forma de vida, poupando porem Ziusudra e o seu povo dessa aniquilação. Na cidade de Shurrupak um homem havia sido elevado a condição de Rei. Seu nome: Ziusudra. A versão bíblica é conhecida como Noé. Ziusudra era descendente de Matusalém. E foi assim que se deu o Diluvio onde Ziusudra salvou do Diluvio grande parte do povo da Terra. Entendeu? - - quis saber
Lourdes
--- Ziusudra! Não vou esquecer. Ziusudra! Muito bom. - -
Gilda
--- Ziusudra, por sinal filho de Enki, não foi apagado da face da Terra. Foi ele quem salvou a semente da humanidade na Terra dos dois rios, Mesopotâmia. A propósito: a embarcação feita por Ziusudra foi dada a ele por Galzu, enviado por Enki, o seu pai. Ele ficou espantado como foi que a embarcação foi dada para ser construída enquanto dormia. Incrível.  -- -sorriu
Lister
--- Para você ver. Nem tudo em sonhos é engano. - -
Lourdes.
--- Eu já tive um sonho que eu seria rica. Imagine! - - gargalhou
Gilda
--- Nunca perca a esperança. - - falou com seriedade