segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

LAGO AZUL - 28 -

-BOCA DA SERPENTE - 
- 28 -

MAÇÃ

Em um outro dia, manhã bem cedo, Lourdes ouviu alguém anunciando frutas e verduras. A moça, então, tomou ciência do verdureiro a passar. Homem de baixa altitude, carregava aos ombros cestos de verduras e frutas oferecendo a todos e a cada um. De imediato a moça saiu depressa para chegar antes do verdureiro passar. Em passos lentos, o verdureiro caminhava oferecendo suas frutas anunciando o preço de cada qual. Ao chegar à frente da casa, o homem parou diante do anuncia da virgem. Lourdes indagou os preços e foi percorrendo cada caso por demais devagar.
Lourdes
--- Tem tempero verde? - - indagou a moça
Verdureiro
--- Tem de tudo. Tempero e frutas. - - disse um homem
Lourdes
--- Fruta! Maçã, caju, manga. Ótimo. Separe algumas. Caju pequeno? Tem maior? - - perguntou
Verdureiro
--- Só tem esses. Tem sapoti, também[aa1]  e graviola. Está de vez.  - - respondeu
Lourdes
--- Graviola! - - segurou uma.
Verdureiro
--- Está boa. Amanhã já pode comer. - - sorriu
Lourdes
--- Tem um cercado ali em frente onde se encontra caju dos grandes. Eu tenho medo de ir lá. Um cercado grande. Mas tem caju. - - falou apontando o cercado
Verdureiro
--- Quem é o dono? - -
Lourdes
--- Não sei. Faz pouco tem que moro aqui. No quintal aqui da casa também tem frutas. Maçã, goiaba. – - apontou para o interior
Pessoas das imediações chegaram para comprar algo que servisse ao almoço. O homem corria de um lado para outro a fim de atender. Lourdes se afastou levando uma porção de negócios inclusive o caju, fruta deliciosa por demais. Maria se aproximou conduzindo parte das compras. De vez, falou.
Maria
--- No quintal dessa casa tem é caju? - - sorriu
Lourdes
--- Onde? Já vi no terreno em frente. - - falou a virgem olhando em volta.
Após o almoço Gilda teve que sair para o Colégio onde tinha aula para cuidar. Maria cuidou da louça e Lourdes foi costurar. Pelas três horas da tarde, Maria voltou do quintal e fez a oferta de cajus a moça Lourdes dizendo que ainda tinha mais.
Maria
--- Foi a empregada quem me deu. - - sorriu
Era noite. Lourdes tocou à frente a conversa com dona Gilda. As tumbas da China onde se achou corpos de 9 mil anos atrás, parecendo alienígenas. E então, indagou;
Lourdes
--- Corpos humanos? - - quis saber
Gilda
--- Aparentemente. Os discos possuíam um fino sulco em espiral que se abria do centro à borda, fazendo parecer que cada disco, era uma versão pré-histórica dos modernos discos de vinil. No total, foram encontrados 716 discos de pedra. Estes, ficaram conhecidos como os Discos de Pedras de Droppa. - -
Lourdes
--- Quanta coisa! Tem mais? - - perguntou
Gilda
--- Bem. Um professor traduziu as gravuras dos Discos de Droppa. A história das tribos locais estava escrita naquelas pedras. Ali se narrava que há 12 anos, seres alienígenas se acidentaram na Cordilheira de Bayan. Esta teria sido a invasão de menor sucesso uma vez que, segundo a lenda das Pedras de Droppa, os alienígenas foram mortos pelos habitantes locais devido a sua aparência não humana. - -
Lourdes ficou pensativa com tanta ocorre em anos distantes. E ainda perguntou a tomar o livro que estava na banca.
Lourdes
--- Mais alguma coisa? - - disse a moça a folhear o livro
Gilda
--- Tem um caso. Wandjinas e o Viracocha. A antiga arte rupestre aborígene nos dá muitos exemplos de seres alienígenas conhecidos como “Wandjinas”. Todos os anos, aborígenes viajam até locais remotos da Austrália Ocidental para redesenhar o contorno dos Wandjinas, considerados como sendo os espíritos criadores dos Aborígenes. Ao repintar estas figuras os aborígenes asseguram que a memória das criaturas Wandjinas nunca seja esquecida. - -
Gilda mostrou o livro.
Lourdes
--- Esquisito! O que são aborígenes? - - indagou
Gilda
--- São os habitantes do continente australiano. Da Austrália. Sabe? - -
Lourdes
--- Mais ou menos? - - sorriu
Gilda
---Agora tem os Viracochas. Esses são habitantes também da Austrália. Eles foram visitados por Deuses das Estrelas. Centenas de figuras e antigas pinturas rupestres aborígenes, muitas delas mostrando homens espaciais, Crop Circles, (Círculo da Colheita) e objetos que se assemelhavam com discos voadores e foram feitas algumas das pinturas mais importante da arte rupestre de todo o mundo. E cada uma é uma cópia de uma obra de arte rupestre. Veja. - - mostro a página do livro
Lourdes viajou nesse ímpeto de conhecer que seriam artes rupestres. Até que enfim declinou.
Lourdes
--- Essas são as artes? - - quis saber
Gilda
--- Sim. Todas elas. “A História Secreta do Círculo da Colheita”. Tem uma mostra do quadro, até o Disco Voador. Vela bem ao centro. - - e apontou para o centro do desenho rupestre.
E Lourdes observou atenta.
Lourdes
--- Curioso. Eles fizeram isso há 12 mil anos? - - indagou
Gilda
--- É o que se presume. Veja uma espécie de energia ondulatória, um homem a bordo, a figura aeriforme da esfera do Disco. Tem uns Cangurus e figuras de um homem e uma mulher que não tem traços aborígenes ou mesmo traços europeus. Isso foi pintado há vários séculos quando nenhum povo europeu ainda existia. E nem nas Américas Central e do Sul. E uma serpente circunda todo o quadro da pintura. A serpente tem em muitos livros. A serpente era considerada um símbolo da sabedoria na antiguidade. - -
Lourdes
--- Logo a serpente? Nossa! - - estremeceu
Gilda
--- Pois é. No tempo não existia modelos mais europeus. Esses são apenas asiáticos. Nas Américas Central e do Sul só apareceram com os Viracochas séculos depois. Seres vindos das Estrelas e deram àqueles povos o conhecimento da matemática, astronomia e outras formas de saber. Enfim, em resumo, a serpente é o símbolo da sabedoria. - –
Lourdes
--- E por que Nossa Senhora esmaga a cabeça da serpente? - - indagou de repente
Gilda
--- Cada povo tem a sua devoção. Será uma serpente mesmo? E por que São Jorge esmaga um dragão? Esses são símbolos como a serpente é um reptiliano ou a forma de cobra nas histórias lendárias do planeta Terra. Na China, a Deusa reptiliana. Uma serpente. A Nu Kua que vinha das Estrelas cheia de conhecimento, genética e ciência. Com o tempo se degradou ao ponto de se considerar a serpente como símbolo da sabedoria no mundo antigo.
Lourdes ficou a meditar   



Nenhum comentário:

Postar um comentário