quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O ALÉM - 07 -


A TERRA
- 07 -
O FUTURO -

Estamos no ano 2020. Há um novo telescópio circulando a Terra: o descobridor de planetas terrestres. Ele acabou de efetuar um descobrimento que mudará nossas vidas para sempre. Há mais de quarenta anos luz de distância da Terra ele detectou o primeiro planeta habitável fora do nosso sistema solar. Em órbita em torno de uma estrela vermelha anã há um mundo extraordinário. Metade dele está mergulhada na escuridão gelada. A outra metade em claridade perpétua. Essa é uma Terra onde o Sol nunca se põe. Batimentos cardíacos estranhos preenchem o ar. No local, as plantas se tornaram animais. E um predador mortal prolifera nas lagoas. A descoberta é previsível para os próximos dez anos. E já está se preparando para o que se pode encontrar. É o “Extraterrestre”. Alguns dos cientistas mais importantes do mundo vieram para um laboratório especialmente projetado para compartilhar a visão do que a vida extraterrestre poderia ser e no Universo a maior probabilidade de encontrá-la. Todos os cientistas são líderes mundiais no campo da astronomia e da biologia. E todos compartilham a visão de que nós não estamos sozinhos. Enfim, todos acreditam que haja vida lá fora. Seria muito difícil acreditar que não haja vida no Universo. A verdadeira história é procurá-la. Este e o século de descobrimento de vida extra-terrestre com os novos programas de planetas distantes. É uma época incrivelmente excitante. Os novos cientistas estão trilhando novos caminhos em busca da vida extra-terrestre.
As anãs vermelhas em especial são grandes e em algum lugar deve há ver uma delas. As investigações começaram. E nesse período as investigações se tornaram realidade. Estamos por dentro de nossa galáxia onde se abriga 100 bilhões de estrelas e, pelo menos, o mesmo número de Planetas. É tão vasta que viajando a velocidade da Luz levaríamos 100 anos para irmos de um extremo a outro.
Joelma
--- Loucura! E quem é que pode ir? - - indagou perplexa
Alguém
--- Há quem vá. Você passa de um outro extremo em um mero segundo. – - falou a voz.
Joelma
--- Ensina-me como faço! - - disse meio abusada.
Não houve resposta. Mas há mais de cem galáxias como essa no Universo. Apenas se conhece um Planeta que contem vida como a que existe: a Terra. Ela orbita a nossa estrela, o Sol na distância exata para que a água e os oceanos se formem. A uma distância um pouco maior a água congelaria. Um pouco mais perto ela ferveria. E pelo que se sabe, em nosso próprio planeta, a água é essencial para a vida. Ainda não se conhece nenhum organismo que possa crescer sem água em estado líquido. E então quando se olha para os outros planetas o que se procura é a água em estado líquido. Não é necessário um cientista de foguetes para concluir tal forma
Daqui há dez anos o descobridor de planetas terrestres será enviado para o espaço. Mais poderoso do qualquer outro telescópio anterior, ele buscará planetas semelhantes à Terra em órbita de nossa galáxia. A ideia de que possa haver vidas em outros planetas já existe há muito tempo. O que mudou foi a conclusão que se tem a tecnologia responder à questão.
Os astrônomos já estão investigando em saber quais os astros têm maior possibilidade de conter vida. Os alvos principais são estrelas pequenas pouco brilhantes chamadas anãs vermelhas. Elas produzem menos do que um décimo da luz da nossa própria estrela, o Sol.  O descobridor de planetas terrestres pode detectar estrelas num raio de 50 anos luz da Terra. Interessantes é que 80% dessas estrelas são anãs vermelhas. E os planetas habitados serão aqueles em torno dessas estrelas anãs
Joelma
--- Eu quero saber é o Multiverso, gente! - - falou exaltada
Alguém
--- Espere! Tenha calma! - - falou o extraterrestre
Joelma
--- Vá p’ra merda. Você não sabe de nada! - - declarou abusada.
Vocês verão um mundo que os astrônomos acreditam possa existir. Há quarenta anos luz da Terra uma anã vermelha brilha no espaço profundo. E em sua órbita há um planeta do tamanho da Terra. Ele está perto bastante do Sol para conter água em estado líquido na superfície. Mas há uma dificuldade por estar tao perto. O planeta está preso à gravidade da estrela. E parou de girar. Uma parte está sempre na claridade. E a outra, em escuridão permanente. Os planetas na órbita das anãs vermelhas já considerado inabitáveis. Acreditava-se, então, que a sua atmosfera congelaria no lado escuro e ferveria na claridade. Mas as novas pesquisas pioneiras os cientistas descobriram algo muito diferente. O que se fez foi levar as pesquisas mais distantes levando computador real da atmosfera para se fazer um teste básico de ver em quais condições da atmosfera congelaria e sob quais condições não congelaria. O planeta da anã vermelha era diferente de qualquer coisa já explorada anteriormente. O que se descobriu vai, na verdade, mudar a busca por extra-terrestre. Um novo planeta está surgindo.
Cada detalhe é programado de acordo com o modelo. Basicamente se projetou pela vez o tempo de um planeta em torno de outra estrela com o detalhe em que o tempo é previsto pela Terra. Então ficou provado que o novo planeta poderia ter uma atmosfera e imprescindível água em estado líquido, o meio especial à vida. Então, os cientistas o batizaram como sendo Aurélia. A grande questão era se Aurélia poderia conter vida. Em seu lado escuro há um grande deserto gelado. Uma Terra de escuridão. Sem luz, com temperatura abaixo de zero, a vida teria que se esforçar para se queimar nesse ponto
No lado claro, do lado em que Aurélia está mais próxima do Sol, os modelos climáticos previram um ciclone gigantesco que nunca morre. Nesse ponto corre a zona de tempestade de Aurélia. Furacões devastam à Terra e chuvas são torrenciais e nunca param. Mas entre a zona de tempestade e o lado escuro, o modelo computadorizado previu um cinturão onde o clima seria quente e constante. E com oceanos de Terras, os cientistas previram que a vida não só seria possível como também, provável.
Joelma
--- Excelente! - - sorriu –
O excitante é quando se observou o modelo pela primeira vez foi que os cientistas perceberam que com essas temperaturas, dentro dos parâmetros até mesmo árvores poderiam sobreviver. Nessa altura se podia dizer que Aurélia poderiam conter formas vidas superiores, plantas e animais. Os cientistas tinham identificado alvo perfeito na busca pela vida extraterrestre. Poderia ser o primeiro planeta habitável a ser descoberto.
Aurélia! Um planeta vivo e pulsante! Os rios da zona de tempestade desaguam em deltas gigantescos, soprando vida em uma vasta rede de lagoas. Uma floresta de folhagem bizarra se eleva em direção da estrela anã vermelha. Uma estrela que nunca se move e nunca de põe.  E somente um dia sem fim. Sob a água, um assassino desperta: “Bem-vindo a um mundo alienígena. A um mundo que os cientistas acreditam possam existir”. O Planeta Aurélia! Um mundo que pode ser descoberto nos próximos dez anos. Nada nesse mundo é o que parece ser. Os animais que aprenderam como capturar a luz parecem ser plantas. E plantas gigantes. Eles se arrastam lentamente pela lama lutando por um bom lugar ao Sol. Seus corações primitivos bombeiam os nutrientes pelos corpos. Nesse mundo onde o Sol nunca se move, a competição pela luz é acirrada. Existe pelo solo um misto de animal e planta.
Joelma
--- Mas há coisa aqui na Terra. Plantas que são, ao seu modo, extraordinárias. Pode-se ver em corais, em águas vivas e mesmo em alguns moluscos. - - confirmou
Alguém
--- Mas que parecem lesmas, na verdade. - -
Joelma
--- Perfeito. - - alertou
Toda a vida, em Aurélia, na verdade, depende dos “stinger fan”. Mas eles não são a única forma de vida bizarra no Planeta.  Conheça a “Gulfa”, o maior carnívoro de Aurélia. Quando não consegue caçar, a Gulfa volta para o seu habitat. Seus chifres em forma de adagas são sinais de supremacia. Para os biólogos, o sistema de vida em Aurélia perdura a cinco bilhões de anos, meio bilhão de anos do que a Terra. E indaga-se que a vida extra-terrestre pode assim? Na verdade, o Gulfa em quatro metros e meio de altura e pesa tanto quanto um búfalo. Não restam dúvidas que os extra-terrestres não se parecem nem de longe nada daquilo que podemos ter vistos anteriormente. Com base em se viver aqui na Terra, os cientistas estão começando a explorar essas questões. Partindo dos animais “gulfogues”, os biólogos definiram como sendo “caçadores”
Joelma:
--- Caramba! É de meter medo! - - falou meio assombrada.
Alguém
--- Você não viu nada ainda. - - falou sorrindo.

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