quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 09 -

- Rainha Enli -

- 09 -

SÍMBOLOS

Antes do o uso dos primeiros sentidos de escrita, os povos antigos gravavam as comunicações simbólicas em rochas: os petróficos. O então remoto tem data de 12 mil anos atrás. Segundo os teóricos do astronauta antigo, os petróficos no sudoeste norte-americano ligam os ancestrais pré-históricos com seres celestiais. As primeiras expressões gráficas dos seres humanos foram os petróficos, ou seja, símbolos ou figuras gravadas em rocha. Os índios norte-americanos da tribo Hope, por exemplo, desenharam petróficos nas rochas mostrando pessoas com colunas irradiantes. Deuses que descem do Céu. Os índios Hope dizem que esses seres são “Caxinas”, seres vindos do espaço que chegaram à Terra em uma nave trazendo conhecimentos de outro planeta. O mesmo fenômeno se deu na Europa invocando Mônica e, também, na Ásia e no Brasil. Em todo o Mundo se ouviu lendas similares de pessoas das estrelas chegando com efeito profundo sobre as pessoas do País ou da cultura específica. Tudo isso acontecendo em épocas próximas. Esse padrão ocorre em tempos mais sugestivo. Em nosso passado remoto criaturas vieram, interagiram com o povo da Terra e manipularam para se ser aquilo que hoje somos.
Prada:
--- Por que existem tantas civilizações antigas dizendo coisas parecidas? – indagou. 
Samanta:
--- A mesma coisa aconteceu e essa é a história. A história é que, extraterrestres vieram a nosso Planeta. Eles criaram e manipularam geneticamente as criaturas que estavam aqui, na época. E ajudaram a iniciar a sociedade. O importante é que, todas as civilizações falam a existência do homem pelos olhos de um “deus”. E se pensar nos olhos de Deus como ETs, tudo isso faz sentido. Antigamente esse era o modo que se comunicavam os eventos que eram importantes para eles. Então quando se tem às imagens das pessoas das estrelas em petrólifos, elas estão, claramente, comunicando algo real.
Prada:
--- Embora a evidência de contatos entre alienígenas e seres humanos seja forte, e se a vida não começou aqui na Terra, mas veio de algum outro lugar? – indagou.
Samanta:
--- A panspermia diz existir vida em todo o Universo. Se a panspermia estiver correta, a vida chegou na Terra em cometas ou meteoritos. E estamos sendo semeados, não só nesse planeta, mas, também em outros Planetas. Em termos de nossa ciência e tecnologia atuais temos a capacidade de extrair células e DNA em níveis genéticos e guardá-los. É assim que fazemos os chamados bebês de proveta para casais que não podem ter filhos. Preservamos os materiais para quando precisarmos. E pode bem chegar o dia em que iremos ao espaço exterior em uma arca de Noé. – disse a menina a sorrir.
Prada:
--- Mas, em lugar de enviar os animais, enviamos a sua essência. Seu DNA. Sua natureza genética. – elucidou
Samanta:
--- Eu não descarto a ideia de semearmos um mundo novo. Hoje, os cientistas sabem que, apenas cinco por cento do DNA obtidos na humanidade são utilizados para reproduzir seres humanos. O restante é um código indecifrável que é chamado de DNA lixo. – argumentou.
Prada:
--- Mas, será mesmo possível que tanto DNA seja desnecessário? – indagou mais uma vez.
Samanta:
--- A natureza é extremamente eficiente. O DNA é o dispositivo mais poderoso no Universo. Nem mesmo com os Computadores do Mundo seria possível armazenar tanta informação quanto temos no DNA. A prova dos extraterrestres não será encontrada em uma nave acidentada. Mas será achada em nossos próprios genes. Então, nós vamos descobrir que o DNA está em nosso próprio gene. – explicou.
Prada:
--- Nós temos algo a mais: o Universo. A era espacial. O que me diz, Samanta Leporace?  - pergunta feita à menina:
Samanta:
--- Por séculos, o misterioso esplendor do Universo nos tem motivado a explorá-lo. Finalmente, seus mistérios estão ao alcance da mão e o destino do homem poderá ser cumprido. Não sei se está escrito em nosso gene. Mas sempre que se vê algo a distância nossa curiosidade fica aguçada. Então se quer ver a coisa mais de perto. Apesar dos telescópios nos dá uma boa visão, se todos as coisas estiverem ao alcance de nosso programa espacial, por que não fazer a viagem? Liberarmos dos grilhões do nosso próprio planeta foi uma das maiores conquistas da humanidade. Mas, ninguém, desde 1972, se aventurou além da órbita da Terra. Nosso programa espacial está parado por mais de 40 anos. E nos contentamos em torno do Planeta Terra. É como se Colombo chegasse ao Novo Mundo, pela primeira vez, e depois passasse o resto da vida explorando a costa da Espanha. Hoje, o problema é: custo. Custa cerca de 20 mil dólares colocar um quilo de qualquer coisa em órbita. Seriam necessários cerca de 200 milhões de dólares para um homem passar um fim de semana numa estação orbital. Custaria meio bilhão de dólares para mandar o homem à Lua. E levar o homem a Marte levaria dezenas de bilhões de dólares. – completou.
Prada:
--- Um jeito de reduzir o custo de chegar ao espaço seria encontra um modo mais eficiente de escapar à gravidade da Terra. Em vez de ser construído de baixo para cima, o elevador espacial viria de cima para baixo. Um satélite em órbita geossíncrona soltaria um cabo de cem mil quilômetros até a Terra onde ele seria ancorado à superfície. – articulou.
Samanta:
--- Nós estamos muito perto de conseguir criar fibras que suportariam uma tensão de viajar a enormes velocidades no espaço sideral. O elevador gira com a Terra, de modo que ele não cai nunca porque faz o movimento de rotação junto com o Planeta. O mecanismo do elevador, simplesmente enrolaria o cabo erguendo viajantes e suprimentos à órbita onde ficaria uma primeira estação. O sistema substituiria o sistema de lançamento de foguetes convencional. Isso poderia reduzir viajar ao espaço cerca de 1.000 vezes. Logo se conclui que viajar ao espaço custará quase como uma passagem de avião. Voar no espaço sideral não é como dar um passeio de carro no campo. É ir com a um estande de tiro. – complementou.
Prada:
--- Mas, além dos confortáveis limites da Terra, grandes ameaças aguardam os viajantes espaciais.  Há partícula, no espaço, do tamanho de um grão de pólvora que viajam a dezenas de milhares de quilômetros por hora. E as vezes mais. Mais de meio milhão desses projéteis, medindo entre dois e três de diâmetros passam por nosso planeta, nesse momento. A questão é: como se defender desses pedregulhos? - indagou
Samanta:
--- E no espaço mais profundo, o perigo aumenta com meteoritos com tamanho de pedregulhos, chamados micrometeoritos. Um pedacinho de poeira pode quebra vidros, pode penetrar no metal, pode pulverizar plásticos. E no espaço isso acontece o tempo todo. Mas ainda um perigo mais mortal, apesar de não sólido, que está à espreita: a radiação. Os efeitos devastadores dessa energia invisível foram vistos da Terra logo depois das Bombas Atômicas da II Guerra Mundial e depois do Acidente Nuclear de Chernobyl. De forma angustiante, o próprio Sol que nos dá vida nos manda um fluxo de radiações venenosas. Estamos, aqui, protegidos no berço. Somos protegidos pela atmosfera da Terra e seu campo magnético que absorve a maioria das explosões solares. E que criam a autora boreal. No espaço sideral o homem leva a aurora boreal de frente. Não há camada de ozônio, não há campo magnético para proteger quem estiver lá. E assim, a criatura fica exposto a rudeza do espaço sideral. – concluiu sorrindo.
Prada:
--- A distância que estamos do sol, cerca de 145 milhões de quilômetros, várias centenas de milhões de partículas solares passam através de cada centímetro quadrado de espaço a cada segundo à volta da Terra. Qual a sua posição nesse sentido? – indagou.
Samanta
--- Há partícula de alta energia nos atingindo o tempo todo. Mas, de vez em quando há uma dose a mais de partículas. O Sol sofre explosões e emite muitas radiações. O que não é bom. Esse nível de radiações não é bom para o DNA de ninguém. As manchas solares fazem irromper essa dose extra de radiação como uma bateria de canhões apontando para o cosmos. Não como saber que radiação vira antes dela chegar. Infelizmente, o perigo da radiação permanece mesmo quando o homem se afasta. É que a outra energia invasiva à espreita. Conhecidos como Raios Cósmicos Galácticos, eles vêm de mundos distantes de estrelas que explodiram, e de Buracos Negros. Raios Cósmicos Galácticos são partículas que viajam pelo espaço em velocidade próxima à da Luz. Uma simples partícula de Ferro que bate em um corpo terá o efeito de uma bola de beisebol há 150 quilômetros por horas. Pode ser devastador. –concluiu.
Prada:
--- Muito bem. Está na hora. Amanhã continuaremos. – disse o grande professor.


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