- Rainha Enli -
- 09 -
SÍMBOLOS
Antes do o uso dos primeiros
sentidos de escrita, os povos antigos gravavam as comunicações simbólicas em
rochas: os petróficos. O então remoto tem data de 12 mil anos atrás. Segundo os
teóricos do astronauta antigo, os petróficos no sudoeste norte-americano ligam
os ancestrais pré-históricos com seres celestiais. As primeiras expressões
gráficas dos seres humanos foram os petróficos, ou seja, símbolos ou figuras
gravadas em rocha. Os índios norte-americanos da tribo Hope, por exemplo,
desenharam petróficos nas rochas mostrando pessoas com colunas irradiantes.
Deuses que descem do Céu. Os índios Hope dizem que esses seres são “Caxinas”,
seres vindos do espaço que chegaram à Terra em uma nave trazendo conhecimentos
de outro planeta. O mesmo fenômeno se deu na Europa invocando Mônica e, também,
na Ásia e no Brasil. Em todo o Mundo se ouviu lendas similares de pessoas das
estrelas chegando com efeito profundo sobre as pessoas do País ou da cultura
específica. Tudo isso acontecendo em épocas próximas. Esse padrão ocorre em
tempos mais sugestivo. Em nosso passado remoto criaturas vieram, interagiram
com o povo da Terra e manipularam para se ser aquilo que hoje somos.
Prada:
--- Por que existem tantas
civilizações antigas dizendo coisas parecidas? – indagou.
Samanta:
--- A mesma coisa aconteceu e
essa é a história. A história é que, extraterrestres vieram a nosso Planeta.
Eles criaram e manipularam geneticamente as criaturas que estavam aqui, na
época. E ajudaram a iniciar a sociedade. O importante é que, todas as civilizações
falam a existência do homem pelos olhos de um “deus”. E se pensar nos olhos de
Deus como ETs, tudo isso faz sentido. Antigamente esse era o modo que se
comunicavam os eventos que eram importantes para eles. Então quando se tem às
imagens das pessoas das estrelas em petrólifos, elas estão, claramente,
comunicando algo real.
Prada:
--- Embora a evidência de
contatos entre alienígenas e seres humanos seja forte, e se a vida não começou
aqui na Terra, mas veio de algum outro lugar? – indagou.
Samanta:
--- A panspermia diz existir vida
em todo o Universo. Se a panspermia estiver correta, a vida chegou na Terra em
cometas ou meteoritos. E estamos sendo semeados, não só nesse planeta, mas,
também em outros Planetas. Em termos de nossa ciência e tecnologia atuais temos
a capacidade de extrair células e DNA em níveis genéticos e guardá-los. É assim
que fazemos os chamados bebês de proveta para casais que não podem ter filhos.
Preservamos os materiais para quando precisarmos. E pode bem chegar o dia em
que iremos ao espaço exterior em uma arca de Noé. – disse a menina a sorrir.
Prada:
--- Mas, em lugar de enviar os
animais, enviamos a sua essência. Seu DNA. Sua natureza genética. – elucidou
Samanta:
--- Eu não descarto a ideia de
semearmos um mundo novo. Hoje, os cientistas sabem que, apenas cinco por cento
do DNA obtidos na humanidade são utilizados para reproduzir seres humanos. O
restante é um código indecifrável que é chamado de DNA lixo. – argumentou.
Prada:
--- Mas, será mesmo possível que
tanto DNA seja desnecessário? – indagou mais uma vez.
Samanta:
--- A natureza é extremamente
eficiente. O DNA é o dispositivo mais poderoso no Universo. Nem mesmo com os
Computadores do Mundo seria possível armazenar tanta informação quanto temos no
DNA. A prova dos extraterrestres não será encontrada em uma nave acidentada.
Mas será achada em nossos próprios genes. Então, nós vamos descobrir que o DNA
está em nosso próprio gene. – explicou.
Prada:
--- Nós temos algo a mais: o
Universo. A era espacial. O que me diz, Samanta Leporace? - pergunta feita à menina:
Samanta:
--- Por séculos, o misterioso
esplendor do Universo nos tem motivado a explorá-lo. Finalmente, seus mistérios
estão ao alcance da mão e o destino do homem poderá ser cumprido. Não sei se
está escrito em nosso gene. Mas sempre que se vê algo a distância nossa
curiosidade fica aguçada. Então se quer ver a coisa mais de perto. Apesar dos
telescópios nos dá uma boa visão, se todos as coisas estiverem ao alcance de
nosso programa espacial, por que não fazer a viagem? Liberarmos dos grilhões do
nosso próprio planeta foi uma das maiores conquistas da humanidade. Mas,
ninguém, desde 1972, se aventurou além da órbita da Terra. Nosso programa
espacial está parado por mais de 40 anos. E nos contentamos em torno do Planeta
Terra. É como se Colombo chegasse ao Novo Mundo, pela primeira vez, e depois
passasse o resto da vida explorando a costa da Espanha. Hoje, o problema é:
custo. Custa cerca de 20 mil dólares colocar um quilo de qualquer coisa em
órbita. Seriam necessários cerca de 200 milhões de dólares para um homem passar
um fim de semana numa estação orbital. Custaria meio bilhão de dólares para
mandar o homem à Lua. E levar o homem a Marte levaria dezenas de bilhões de dólares.
– completou.
Prada:
--- Um jeito de reduzir o custo
de chegar ao espaço seria encontra um modo mais eficiente de escapar à
gravidade da Terra. Em vez de ser construído de baixo para cima, o elevador
espacial viria de cima para baixo. Um satélite em órbita geossíncrona soltaria
um cabo de cem mil quilômetros até a Terra onde ele seria ancorado à
superfície. – articulou.
Samanta:
--- Nós estamos muito perto de
conseguir criar fibras que suportariam uma tensão de viajar a enormes
velocidades no espaço sideral. O elevador gira com a Terra, de modo que ele não
cai nunca porque faz o movimento de rotação junto com o Planeta. O mecanismo do
elevador, simplesmente enrolaria o cabo erguendo viajantes e suprimentos à
órbita onde ficaria uma primeira estação. O sistema substituiria o sistema de
lançamento de foguetes convencional. Isso poderia reduzir viajar ao espaço
cerca de 1.000 vezes. Logo se conclui que viajar ao espaço custará quase como
uma passagem de avião. Voar no espaço sideral não é como dar um passeio de
carro no campo. É ir com a um estande de tiro. – complementou.
Prada:
--- Mas, além dos confortáveis
limites da Terra, grandes ameaças aguardam os viajantes espaciais. Há partícula, no espaço, do tamanho de um
grão de pólvora que viajam a dezenas de milhares de quilômetros por hora. E as
vezes mais. Mais de meio milhão desses projéteis, medindo entre dois e três de
diâmetros passam por nosso planeta, nesse momento. A questão é: como se
defender desses pedregulhos? - indagou
Samanta:
--- E no espaço mais profundo, o
perigo aumenta com meteoritos com tamanho de pedregulhos, chamados
micrometeoritos. Um pedacinho de poeira pode quebra vidros, pode penetrar no
metal, pode pulverizar plásticos. E no espaço isso acontece o tempo todo. Mas
ainda um perigo mais mortal, apesar de não sólido, que está à espreita: a
radiação. Os efeitos devastadores dessa energia invisível foram vistos da Terra
logo depois das Bombas Atômicas da II Guerra Mundial e depois do Acidente
Nuclear de Chernobyl. De forma angustiante, o próprio Sol que nos dá vida nos
manda um fluxo de radiações venenosas. Estamos, aqui, protegidos no berço.
Somos protegidos pela atmosfera da Terra e seu campo magnético que absorve a
maioria das explosões solares. E que criam a autora boreal. No espaço sideral o
homem leva a aurora boreal de frente. Não há camada de ozônio, não há campo
magnético para proteger quem estiver lá. E assim, a criatura fica exposto a
rudeza do espaço sideral. – concluiu sorrindo.
Prada:
--- A distância que estamos do
sol, cerca de 145 milhões de quilômetros, várias centenas de milhões de
partículas solares passam através de cada centímetro quadrado de espaço a cada
segundo à volta da Terra. Qual a sua posição nesse sentido? – indagou.
Samanta
--- Há partícula de alta energia nos
atingindo o tempo todo. Mas, de vez em quando há uma dose a mais de partículas.
O Sol sofre explosões e emite muitas radiações. O que não é bom. Esse nível de
radiações não é bom para o DNA de ninguém. As manchas solares fazem irromper
essa dose extra de radiação como uma bateria de canhões apontando para o
cosmos. Não como saber que radiação vira antes dela chegar. Infelizmente, o
perigo da radiação permanece mesmo quando o homem se afasta. É que a outra
energia invasiva à espreita. Conhecidos como Raios Cósmicos Galácticos, eles
vêm de mundos distantes de estrelas que explodiram, e de Buracos Negros. Raios
Cósmicos Galácticos são partículas que viajam pelo espaço em velocidade próxima
à da Luz. Uma simples partícula de Ferro que bate em um corpo terá o efeito de
uma bola de beisebol há 150 quilômetros por horas. Pode ser devastador.
–concluiu.
Prada:
--- Muito bem. Está na hora.
Amanhã continuaremos. – disse o grande professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário