- DEUS SUMÉRIO -
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PESQUISA
Ao final da aula daquela manhã,
os professores envolvidos no tema, seguiram para a Reitoria da Universidade,
com exceção da menina Samanta e da sua acompanhante, a professora Isis Kytzia.
Essas, seguiram para o refeitório onde puderam se deleitar com sucos de frutas
e sanduiches. Nada importava as duas magnificas expositoras dos temas sobre o
infinito Universo. Enquanto isso, os professores – Prada, Nicodemos e Nízia Alcântara
– já estava na Reitoria. Eles e outras pessoas, com certeza, estudantes. Nesse
caso, estavam reunidos um grandalhão barbudo conhecido por Hercules, um pequeno
e sem graça de nome Lídio, uma moça conhecida por Norma e dentre esses, a moça
de nome o rapaz eleito presidente do Diretório Estudantil que atendia pelo nome
Paulo Rocha. O presidente era o tipo entroncado, cabeça com pouco cabelos e
altura mediana. Era o tipo de fazedor de conversa. Ele, com certeza era
estudante do curso de Filosofia. Livros acadêmicos que lhe enchia o busto dava
logo para notar. O tal de Hercules parecia lá essas coisas. Com seus braços
cruzados sobre o busto, tinha uma cara de poucos amigos e levava todo o tempo
em pé com as suas pernas abertas. Era ele, na verdade, um monstro ao contrário
de seu amigo Lídio, um rapaz concorda e de cor amarelada. Os professores
cochichavam entre si qualquer coisa em desaprovo.
Nicodemos:
--- Vai haver bronca! – disse a
murmurar no ouvido de Prada com a mão tapando a boca.
O professor apenas sorriu. Com
exceção do brutamontes, todos estavam sentados em suas cadeiras, tendo à frente
o Reitor da Universidade, vossa excelência Geraldo Holanda. Após bater com o
lápis no birô, o Reitor Holanda se esticou para trás em sua cadeira almofadada
e iniciou o diálogo afirmando.
Reitor:
--- Senhores. Muito bem. Estou
reconhecido por vossas presenças. (E olhou pra um lado e para outros procurando
divisar algo). O rapaz, Paulo Rocha, colocava as mãos postas de encosto a sua
boca. Eu sei que a Universidade está procurando ver um assunto não tanto
corriqueiro. Uma menina de seus 10 anos não falando línguas normais.
Procurou-se inclusive encontrar uma professora de estranho saber para decifrar
o que a menina declarava. O certo foi o que deu por aprovado, com certeza.
Agora, estou reunido com os senhores, por causa de uma questão não bem simples.
É o que o Diretório Estudantil e dirigiu à Reitoria solicitando participar dos
debates que está levando já há algum tempo. Como o assunto se prende aos
senhores, eu vos pergunto então: o que acham no caso? – indagou o Reitor.
Os professores se entreolharam e,
ao final, falou a professora Nízia em nome dos demais representantes ali
presentes.
Nízia:
--- Senhor Reitor, vossa
excelência tem o saber de que nós estamos a lutar para obter alguma resposta
concreta de parte da criança Samanta Leporace. E, nessa oportunidade, nós
fazemos um convite a vossa excelência para assistir a sessão de debate entre os
mestres e a criança. É um caso por demais sério. Todos os dias nós fazemos
avaliação do que foi indagado a infantil. Segunda parte: os membros da
diretoria que saber se podem assistir ao debate, nós afirmamos que sim. Não há
porque negar um embate tão vibrante como o que está havendo com a menina Samanta.
No entanto, se os estudantes querem entrar em debate também, nós sugerimos que
se faça em número reduzido seguindo a mesma do que estamos fazendo. – dialogou.
Reitor:
--- E quais são as normas? –
indagou consciente.
Nízia:
--- Bem, Excelência. Nós
dialogamos com a menina no mais breve espaço de tempo possível e a deixamos a
vontade para ouvir da entrevistada as suas orientações. – fez vez.
Reitor:
--- Os alunos estão sabendo
dessas normas? – indagou.
Paulo:
--- Bem. E como vamos saber de
tais normas? – perguntou.
O Reitor Holanda apontou para
Nízia dar a sua resposta.
Nízia:
--- Nos escutamos a menina para
saber de algo. Então, seguimos a orientação do caminhar – respondeu por fim
Paulo:
--- E como o Diretório pode saber
do que esse embate leva? – indagou.
Nízia:
--- O Diretório pode colocar um
número de três estudantes. Não mais, porque não se oferece tanto tempo para nos
dialogarmos. De acordo com as questões, os estudantes fazem novas perguntas ou
solicitam à mesa para ser dada a continuidade por nossos mestres. – discorreu
Paulo:
--- Eu percebo que a história
está muito confusa. – dialogou.
Nicodemos:
--- Mais confusa foi a
quebradeira que os estudantes fizeram com o estraçalhar das cadeiras há alguns
dias desses! – relator com mágoa.
Paulo:
--- Protesto! Nós não estamos
discutindo esse assunto! – discordou veemente.
Reitor:
--- Calma! Calma! Calma! Vamos
com calma! – disse com firmeza.
O gigante Hercules se aproximou
dos mestres com as suas mãos batendo e retorcendo os dedos prontos para agarrar
e estrangular o professor pela garganta. De imediato a estudante Norma reagiu
como modo de segurar o barbudo.
Norma:
--- Tenha calma! Tenha calma! Não
precisa tento. – argumentou a escolar
Nicodemos:
--- Espere moça! Deixe ele vir!
Deixa. Deixa! – falou bravo o professor
Reitor:
--- Silencio! Assim não dá para
prosseguir! – falou alto.
Paulo Rocha retirou o homenzarrão
para um canto reservado a lhe pedir bastante calma. Hercules dizia confuso que
só queria era experimentar as fuças do canalha.
Hercules:
--- Eu só queria esbofetear as
fuças desse canalha metido a professor. - determinou
Paulo:
--- Calma! Tenha calma! Não
precisa. Olha o Reitor. – disse cochichando
Reitor:
--- Eu ponho pra fora esse
mandrião. Guardas!!!! – gritou o home já desesperado.
Nesse ponto, entraram três
robustos homens da guarda da Reitoria e receberam ordem de pôr para fora o
insurgente.
Reitor:
--- Ponha para fora esse canalha!
– falou com ira aos três homens da guarda
Norma:
--- Não precisava disso
Magnifico! – falou com assombro.
Paulo:
--- Vai. Vai. Vai com eles! –
disse com calma apaziguando o homenzarrão
Hercules:
--- Eu vou porque eu quero. Mas
ele me paga! – falou grosso o brutamontes torcendo os punhos
A Guarda da Reitoria retirou o
brutamontes a segurar pelos braços apesar do bruto estrebuchar como ninguém. Em
seguida, o Reitor encerrou a sessão marcado para o dia seguinte a presença dos
estudantes no local onde estariam reunidos os professores com a menina Samanta.
Reitor:
--- Está encerrada a sessão. –
falou bufando por causa do brutamontes.
O professor Nicodemos esbravejou.
--- Deixa ele vir! Venha! Venha!
– delirava o homem de ensino.
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