terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

MISTÉRIO - 13 -

- DEUS SUMÉRIO -
- 13 -
PESQUISA

Ao final da aula daquela manhã, os professores envolvidos no tema, seguiram para a Reitoria da Universidade, com exceção da menina Samanta e da sua acompanhante, a professora Isis Kytzia. Essas, seguiram para o refeitório onde puderam se deleitar com sucos de frutas e sanduiches. Nada importava as duas magnificas expositoras dos temas sobre o infinito Universo. Enquanto isso, os professores – Prada, Nicodemos e Nízia Alcântara – já estava na Reitoria. Eles e outras pessoas, com certeza, estudantes. Nesse caso, estavam reunidos um grandalhão barbudo conhecido por Hercules, um pequeno e sem graça de nome Lídio, uma moça conhecida por Norma e dentre esses, a moça de nome o rapaz eleito presidente do Diretório Estudantil que atendia pelo nome Paulo Rocha. O presidente era o tipo entroncado, cabeça com pouco cabelos e altura mediana. Era o tipo de fazedor de conversa. Ele, com certeza era estudante do curso de Filosofia. Livros acadêmicos que lhe enchia o busto dava logo para notar. O tal de Hercules parecia lá essas coisas. Com seus braços cruzados sobre o busto, tinha uma cara de poucos amigos e levava todo o tempo em pé com as suas pernas abertas. Era ele, na verdade, um monstro ao contrário de seu amigo Lídio, um rapaz concorda e de cor amarelada. Os professores cochichavam entre si qualquer coisa em desaprovo.
Nicodemos:
--- Vai haver bronca! – disse a murmurar no ouvido de Prada com a mão tapando a boca.  
O professor apenas sorriu. Com exceção do brutamontes, todos estavam sentados em suas cadeiras, tendo à frente o Reitor da Universidade, vossa excelência Geraldo Holanda. Após bater com o lápis no birô, o Reitor Holanda se esticou para trás em sua cadeira almofadada e iniciou o diálogo afirmando.
Reitor:
--- Senhores. Muito bem. Estou reconhecido por vossas presenças. (E olhou pra um lado e para outros procurando divisar algo). O rapaz, Paulo Rocha, colocava as mãos postas de encosto a sua boca. Eu sei que a Universidade está procurando ver um assunto não tanto corriqueiro. Uma menina de seus 10 anos não falando línguas normais. Procurou-se inclusive encontrar uma professora de estranho saber para decifrar o que a menina declarava. O certo foi o que deu por aprovado, com certeza. Agora, estou reunido com os senhores, por causa de uma questão não bem simples. É o que o Diretório Estudantil e dirigiu à Reitoria solicitando participar dos debates que está levando já há algum tempo. Como o assunto se prende aos senhores, eu vos pergunto então: o que acham no caso? – indagou o Reitor.
Os professores se entreolharam e, ao final, falou a professora Nízia em nome dos demais representantes ali presentes.
Nízia:
--- Senhor Reitor, vossa excelência tem o saber de que nós estamos a lutar para obter alguma resposta concreta de parte da criança Samanta Leporace. E, nessa oportunidade, nós fazemos um convite a vossa excelência para assistir a sessão de debate entre os mestres e a criança. É um caso por demais sério. Todos os dias nós fazemos avaliação do que foi indagado a infantil. Segunda parte: os membros da diretoria que saber se podem assistir ao debate, nós afirmamos que sim. Não há porque negar um embate tão vibrante como o que está havendo com a menina Samanta. No entanto, se os estudantes querem entrar em debate também, nós sugerimos que se faça em número reduzido seguindo a mesma do que estamos fazendo. – dialogou.   
Reitor:
--- E quais são as normas? – indagou consciente.
Nízia:
--- Bem, Excelência. Nós dialogamos com a menina no mais breve espaço de tempo possível e a deixamos a vontade para ouvir da entrevistada as suas orientações. – fez vez.
Reitor:
--- Os alunos estão sabendo dessas normas? – indagou.
Paulo:
--- Bem. E como vamos saber de tais normas? – perguntou.
O Reitor Holanda apontou para Nízia dar a sua resposta.
Nízia:
--- Nos escutamos a menina para saber de algo. Então, seguimos a orientação do caminhar – respondeu por fim
Paulo:
--- E como o Diretório pode saber do que esse embate leva? – indagou.
Nízia:
--- O Diretório pode colocar um número de três estudantes. Não mais, porque não se oferece tanto tempo para nos dialogarmos. De acordo com as questões, os estudantes fazem novas perguntas ou solicitam à mesa para ser dada a continuidade por nossos mestres. – discorreu
Paulo:
--- Eu percebo que a história está muito confusa. – dialogou.
Nicodemos:
--- Mais confusa foi a quebradeira que os estudantes fizeram com o estraçalhar das cadeiras há alguns dias desses! – relator com mágoa.
Paulo:
--- Protesto! Nós não estamos discutindo esse assunto! – discordou veemente.
Reitor:
--- Calma! Calma! Calma! Vamos com calma! – disse com firmeza.
O gigante Hercules se aproximou dos mestres com as suas mãos batendo e retorcendo os dedos prontos para agarrar e estrangular o professor pela garganta. De imediato a estudante Norma reagiu como modo de segurar o barbudo.
Norma:
--- Tenha calma! Tenha calma! Não precisa tento. – argumentou a escolar
Nicodemos:
--- Espere moça! Deixe ele vir! Deixa. Deixa! – falou bravo o professor
Reitor:
--- Silencio! Assim não dá para prosseguir! – falou alto.
Paulo Rocha retirou o homenzarrão para um canto reservado a lhe pedir bastante calma. Hercules dizia confuso que só queria era experimentar as fuças do canalha.
Hercules:
--- Eu só queria esbofetear as fuças desse canalha metido a professor. - determinou
Paulo:
--- Calma! Tenha calma! Não precisa. Olha o Reitor. – disse cochichando
Reitor:
--- Eu ponho pra fora esse mandrião. Guardas!!!! – gritou o home já desesperado.
Nesse ponto, entraram três robustos homens da guarda da Reitoria e receberam ordem de pôr para fora o insurgente.
Reitor:
--- Ponha para fora esse canalha! – falou com ira aos três homens da guarda
Norma:
--- Não precisava disso Magnifico! – falou com assombro.
Paulo:
--- Vai. Vai. Vai com eles! – disse com calma apaziguando o homenzarrão
Hercules:
--- Eu vou porque eu quero. Mas ele me paga! – falou grosso o brutamontes torcendo os punhos
A Guarda da Reitoria retirou o brutamontes a segurar pelos braços apesar do bruto estrebuchar como ninguém. Em seguida, o Reitor encerrou a sessão marcado para o dia seguinte a presença dos estudantes no local onde estariam reunidos os professores com a menina Samanta.
Reitor:
--- Está encerrada a sessão. – falou bufando por causa do brutamontes.
O professor Nicodemos esbravejou.
--- Deixa ele vir! Venha! Venha! – delirava o homem de ensino.

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