ESPÍRITO
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REENCARNAÇÃO
O caso Bruno. E tempo foi passando e o garoto foi crescendo
ao compasso da vida. Aos três anos Bruno fez de conta que era um motorista de
caminhão com uma atenção aos detalhes que impressionou seu pai. Certa vez, o
menino montou um assento de carro e fingiu ser apenas um motorista. Os seus
brinquedos ele transformou em um painel para fazer de conta de que era um
carro, possivelmente de transporte. E assim ele fez por brincadeira a manobrar
de um lado para o outro fazendo um barulho com a boca se jogando de dentro para
fora. A descoberta seguinte foi quando Bruno era convidado pelos velhos
motoristas que estavam a celebrar O Dia do Motorista em que se comemorava a
data nacional. Ele perguntou de motoristas mortos nos transportes de
passageiros pelas estradas.
Bruno
--- Teve um motorista que transportava gente a partir de
Feira de Santana. O nome dele era Luiz Resende.
Helena
--- Espere. Esse era motorista do interior? - -
Bruno
--- Sim. Ele era eu! - -
Médium
--- Luiz Resende, motorista de ônibus em 1950. Ele morreu em
um acidente com seu ônibus quando o motorista perdeu o controle por causa de um
buraco na estrada. Ele estava com 28 anos de idade em março de 1950. Seu carro
desgovernou quanto caiu em um barranco. Com a divulgação, os pais céticos
haviam encontrado evidências que seu filho havia verdadeiramente reencarnado.
Bruno Siqueira, um menino do interior do Rio Grande passou a infância contando
lembranças de quando foi motorista de ônibus durante o ano de 1950. Memórias de
uma vida passada. E seus pais não poderiam mais ignorar. Dos dois aos seis anos de idade Bruno
continuou fornecendo provas de uma incrível possibilidade de ser Luiz Resende,
reencarnado.
Bruno
--- Esse carro é o mesmo que Luiz Resende caiu. E ele foi o
motorista desse outro carro. - - apontou diversos carros postados sob o telhado
de sua casa
Médium
--- Desde os dois anos, Bruno mostrava uma fascinação incomum
carros que passavam em frente à sua casa e uma estranha familiaridade com os ônibus
de transporte grandes. Com muita cautela, seus fizeram contato com a única
parente viva de Luiz: sua irmã Eliete. A princípio, ela não sabia o que pensar sobre
o menino que afirmava ser seu irmão reencarnado. Até que Eliete perguntou sobre um quadro que
somente uma pessoa, além dela, sabia existir. - -
Bruno
--- Ela escreveu para mim em 16 de janeiro de 2000. - -
Eliete
--- Querido Bruno eu espero que esse seja o quadro que você
mencionou. É a única imagem minha que eu tenho e que lembrança da minha mãe. Eu
sinto muito por ter demorado tanto para enviá-lo para você. As últimas semanas
tem sido muito agitada. Espero que você goste. Com amor, Eliete. - -
Médium
--- Bruno acreditava e ainda acredita que a alma do motorista
morto perguntou pelo quadro. - -
Bruno
--- Eu perguntei para ela sobre um quadro que a minha mãe
passava e que tinha feito para ela e para mim. Esse quadro tinha mais de 50
anos. Meus pais e ela – Eliete – acharam uma loucura que eu soubesse uma coisa
dessa. - -
Médium
--- Eliete também passou a acreditar. E havia outras conexões
ainda mais assustadoras. Bruno tinha dias que chamava por três nomes: Jairo,
Paulo e Euzébio, nomes que seus pais consideravam estranhos para uma criança
escolher. –
Helena
--- Jorge perguntou: Bruno, como era o nome do seu irmão do
meio. E ele respondeu, falando: Paulo. E Jorge, espantado: Paulo? E por que
você batizou seus bonecos de Jairo, Paulo e Euzébio? O menino respondeu
Bruno
--- Porque eles eram meus irmãos!
Médium
--- Apesar do pai de Bruno continuar cético de que a
reencarnação fosse realmente possível, o que aconteceu em seguida foi sinistro.
Jorge
--- A gente estava cuidando da casa. Ele estava brincando e
eu falei: “Te amo muito”. Ele
respondeu: “Eu sabia que você ia ser um bom pai quando eu escolhi”. E eu falei: O que? – E ele: “Quando
achei você e a mamãe, eu sabia que iam ser bons pais. – Eu fiz outra
pergunta: “Como assim quando nos
encontrou? – E ele reportou: “Eu
achei você e a mamãe! Achei vocês dois em São José” –
Médium
--- Bruno contou a seu pai que viu os dois na feira do
Mercado de São José. Foi onde os dois estavam fazendo compras e nesse dia com
certo tempo a esposa engravidou ao chegar em casa. Jorge e Helena foram
cautelosos ao pedir ajuda. Eles decidiram encontrar uma solução própria se
Helena estaria grávida por esses dias. Um desenho que Bruno fez já era de paz,
quando estava maior, quase dez anos. Os pesadelos pararam. As lembranças
começaram a desaparecer.
Helena
--- Eu não quero que ele lembre de nada dessa vida passada.
Ele tem a vida dele e eu não quero que ele fique perturbado ou confuso.
Jorge
--- Ele é o nosso filho. E não o do passado. Ele tem uma vida
pela frente. - -
Médium
--- Atualmente, Bruno Siqueira não se lembra de nada
específico sobre a alma que, em justo, acostumava a atormentá-lo. Aos 12 anos,
ele é um menino normal. Hoje, o quarto diz algo sobre quem ele é e sobre quem
ela acha que já foi. Bruno não fala muito sobre as lembranças de sua vida
passada com os amigos. Mas não esconde nada de seus colegas quando eles
encontram em classe alguma reportagem na Internet. Para Bruno, a reencarnação é
um fato de sua existência. É parte de sua alma.
Bruno
--- Eu acho que o espírito que eu costumava ter quando eu
tinha uns 5 ou 6 anos, foi embora. Eu sou apenas Bruno, agora. Eu não penso
muito na minha história. Eu não costumo falar sobre isso. Mas se as pessoas
perguntarem, eu vou responder.
Jorge
--- Eu fui cético desde o começo. Eu ainda tenho muita
dificuldade para falar. Isso, realmente aconteceu. Mas a questão é como
aconteceu. Mas aconteceu. Então é como aconteceu. –
Médium
--- Na Faculdade de Percepção da Universidade o médico que
estudou, com afinco, o comportamento de
Bruno, ele desenvolveu o que se chama Escala de Força do Caso para Reencarnação.
Bruno foi avaliado como quase perfeito.
Médico Fausto
--- A idade média, quando se começa a mencionar é de 2 ou 3
anos de idade. Algumas crianças falam sobre essas coisas a qualquer hora do dia
ou da noite. Às vezes, o caso começa com pesadelos como foi no caso de Bruno
Siqueira. Muitas pessoas ficam intrigadas. Algumas ficam perplexas. Outras
ficam aborrecidas. E os pais cristão ficam impressionados. Mas,
independentemente da reação, as crianças falam a respeito por algum tempo.
Depois, geralmente, quando estão com 5 ou 6 anos parecem que esquecem e passam
a levar a vida normalmente.
Médium
--- Após quatro décadas de 2.500 casos, os pesquisadores da
Universidade chegaram a uma conclusão impressionante: a reencarnação é real.
Isso, sugere uma parte de nós. Uma parte da consciência que pode ser capaz de
prosseguir depois que o cérebro morre. Isso indica que o cérebro pode não ser o
criador de, pelo menos uma parte da nossa consciência. Ele seria mais um portal
com onde a consciência flui. E pode haver outra parte da existência separada do
mundo físico. E essa parte da consciência pode ser independente do mundo físico
e do cérebro físico de onde ela parece vir. –
Anita
--- E os céticos? - -
Médium
--- Bem. Esses, os céticos da reencarnação defendem que o
caso do menino Bruno é circunstancial, na melhor das hipóteses. Mas entre a
população mundial, a reencarnação está crescendo. Na minha opinião, eu aprovo a
reencarnação porque, se você imaginar, a vida aqui é boa porque senão os vivos
iriam querer o céu que é um destino em outro lugar. Para essa família a
existência da alma não requer a validação de cientistas ou psiquiatras. A
experiência de Bruno é a vida após a morte.
Anita
--- Imagino! Nós vivemos por 80, 90, ou 100 anos e depois, em
um suspiro, a vela acaba. Eu acredito que há vida após morte. É uma verdade.
Quem viver, verá! - -
O médium Euclides Dumaresque então sorriu. A noite estava
alta e a noite estava escura com o ameaçar de chuva. Um automóvel passou
depressa como se estivesse enlouquecido.
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