terça-feira, 2 de agosto de 2016

O TEMPO DE ANITA - 15 -

VIDA APÓS A MORTE
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VIDAS -

Os casos de reencarnação estão cada vez maiores. Cientistas estudam tais fenômenos para chagar a um dispositivo como envolvendo crianças que se recordam de suas vidas passadas. Crianças que contam histórias convincentes de que foram outras pessoas em suas vidas anteriores. Os psiquiatras têm usado a ciência para desvendar os segredos da reencarnação. Desde muitos anos a Divisão de Estudos da Percepção coleta casos de crianças que alegam ter memória de vidas passadas. O Grupo tem registro de 2.500 crianças.
Médium
--- Bom! Eu acho que a pesquisa indica para as pessoas que estão ameaçadas de considerar da existência da evidencia de que a consciência, às vezes, pode separadamente no cérebro relembrar o seu passado vivido em tempos remotos. Então, no relato dessas crianças, olhando para os melhores casos, eles fornecem evidencias de que às vezes pode existir uma passagem de lembranças e emoções. Elas parecem ter saído de uma vida e passado para outra.
Anita
--- Algo mais? - - indagou cismada
Médium
--- Tem um caso de uma mãe. Ela falou que seu filho estava deitado de costas e estava chutando com os pés para cima gritando com o ar dos pulmões, falou Helena Siqueira. E a mulher não conseguia acalmar seu bebê, Bruno. Depois de algum tempo, ele volta a dormir. Ela acha que o pesadelo acabou. Mas, na verdade, é só o começo. Depois daquela noite, aconteceu de novo. Foi a mesma coisa, com os mesmos movimentos. E quanto mais ele fazia exaltado. Uma coisa repetitiva.
Anita
--- E essa mãe não teria alguém que a ajudasse? - - quis saber
Médium
--- Sim. Isso marcou o início de um caso bem documentado de uma possível reencarnação da história. Atualmente, o menino Bruno tem 12 anos. Ele pratica esportes. Tem vários amigos no colégio. Mas, quando Bruno tinha 3 anos, seus pais começaram a ouvir histórias chocantes contadas por ele. Bruno estava se lembrando de coisas que conectavam com motorista de ônibus que morreu anos bem antes. Os pais ficaram céticos. Hoje, o seu pai, Jorge, trabalha em uma repartição do Governo. E Helena é professora de um Colégio particular. Como cristãos católicos eles nunca acreditaram em reencarnação. Mas, começaram a montar um quebra-cabeça incrível. A primeira pista veio com os pesadelos horríveis e incessantes que Bruno passou a ter, com 2 anos de idade.
Anita
--- Incrível!  Parece histórias de bruxas! - - falou a donzela a se preocupar
Médium
--- Ele falava que o seu carro estava pegando fogo e ele não conseguia sair. E a sua mãe disse que ele sonhava com isso o tempo todo. - -
Jorge
--- Para mim o que ele estava falando não fazia sentido com o que ele – BRUNO – estava fazendo. E eu lembro de uma coisa bem específica que pensei na hora. Isso parece exorcismo. Ele estava descontrolado. E eu me perguntava: “Está possuído? O que está acontecendo? ”.  –
Médium
--- Em um ano, as visões que se apresentavam a Bruno, em seus pesadelos, começaram a se formar quando ele estava acordado.
Helena
--- Eu estava lendo uns trabalhos. E aí, ele! - -
Bruno
--- Mamãe, o homem está fazendo assim: (e ele se deitava e repetia) – o homem está fazendo assim, ó: u u u. Eu não consigo parar.
Helena
--- Quem é esse homem? - - perguntava assombrada.
Bruno
--- Eu! - -
Helena
--- E eu ficava toda arrepiada! - - relatou
Médium
--- Uma vez Jorge perguntou:
Jorge
--- O que está ocorrendo com seu ônibus? - -
Bruno
--- Emborcou depois de tombar da estrada! - - relatou
Jorge
--- E porque carro tombou? - -
Bruno
--- Foi um buraco! - -
Jorge
--- Que você fez do o ônibus? - -
Bruno
--- Ah ah ah, um buraco!!! - -
Médium
--- Em seguida, Bruno deu a seus pais mais uma pista estranha e bastante específica. O nome da estação que ele havia saído com o ônibus. - -
Jorge
--- Eu perguntei! Esse ônibus tem nome? - -
Bruno
--- Sim. Feira de Santana! - - respondeu
Jorge
--- Eu estava atento e procurei saber quando houve um acidente com um ônibus de Freira. Depois de uma pesquisa minuciosa apareceu o ônibus que rolou ribanceira em tempos atrás.  Era um ônibus que partira para o Rio de Janeiro por volta de 1950. E esse foi o começo de toda a situação. Eu não tinha nenhuma resposta. Como ele sabia disso. Com ele conheceu o homem. Como ele sabia de um ônibus de Feira de Santana, uma cidade distante fora do mundo. O que isso significava? Vou descobrir, na verdade, o que está acontecendo. Procurei o máximo de resposta possível –
Médium
--- Foi o suficiente para que Jorge fizesse uma investigação que começou com muita pesquisa. Nos dois anos seguintes, ele descobriu a história do homem do ônibus, inclusive a sua morte. E Bruno continuava dando pistas adicionais atormentadoras e sinistras.
Helena
--- Lembra do seu nome? Como se chamava? Ele respondia:
Bruno
--- Luis! - -
Helena
--- E eu pensava! Ele tem dois anos! Está confuso! Acha que eu estou perguntando o nome dele. –
Médium
--- Depois, Jorge começou a desenhar. Uma viagem.
Jorge
--- Você lembra dela?  -
Bruno
--- Lembro. Eu gosto muito dessa
Médium
- - - E o garoto repetiu os mesmos desenhos. Carros, estradas e um ônibus relando por uma barreira. Em baixo, a sua assinatura: Luiz Resende.
Helena
--- Um dia, eu estava na cozinha lavando a louça e Bruno tinha tomado o café da manhã. Então ele falou. Bruno
--- Mamão, eu nem corria quando o carro se despencou e caiu no barranco. Não foi? - -
Helena
--- Confesso! Eu fiquei paralisada. Uma coisa tão bizarra para ele falar! Mas, aquilo era verdade. Ele não demostrou nenhuma emoção!


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