TEMPESTADE
- 03 -
TEMPORAL -
O dia amanheceu com fortes
chuvas. No bairro de Petrópolis ouvia-se poucas zoadas de carros,
principalmente os transportes coletivos. Ligia Alencar teve mesmo que telefonar
para a praça de carros solicitando com pressa um transporte. O temporal não se
afastava nem um pouco como se fosse um monstro aterrorizante a ceifar vidas
humanas de toda a gente. O local onde a moça pretendia ir, era o bairro da
Ribeira, totalmente alagado naquela hora. Quando o taxi chegou logo a virgem
tomou assento e falou o seu destino. A cara do motorista foi deprimente.
Motorista
--- É distante? - - quis saber
Ligia
--- Recebedoria de Rendas. - -
informou
O motorista fez a curva para
seguir pela Avenida Deodoro e depois, pegar em seguida a avenida Tavares de
Lyra como o motorista falado que, na Ribeira ele só podia chegar até aquele
ponto. A moça fez cara feia de angustiada, mas se contentou;
Ligia
--- Eu fico no Grande Hotel. - -
o motorista encostou na entrada do Grande Hotel afinal
Do Hotel em diante não havia
inundação. As pessoas corriam às pressas para escapar sem jeito do aguaceiro a
cair. Ligia também fez finca pé para chegar até a repartição onde havia lamaçal
em frente ao edifício e arredores até o rio Potengi. Toda molhada apesar de
usar capa e sombrinha, mesmo assim não teve jeito. Ao chegarão edifício Ligia
rumou para um reservado onde pode se enxugar. Na volta a moça tremia então de
frio. Ela topou com senhor Miranda, um ajudante. Ele falou:
Miranda
--- É chuva, senhora. Eu também
me molhei completamente. - -
A virgem sorriu e voltou ao
banheiro onde pôs algo que se esquecera. Na volta entrou outro funcionário com
algumas revistas, umas das quais trazendo o nome de UFOs. Aquele assunto lhe
chamou a atenção e de veras indagou
Ligia
--- Onde o senhor comprou essa
revista? - - quis saber.
Funcionário
--- O gazeteiro foi quem me
trouxe. - -
Ligia
--- Só tinha essa? - -
Funcionário
--- Não sei. Acho que não. Eu adquiro
todos os meses. Quer ver? - - sorriu
Ligia
--- Não. Eu tenho uma. Queria
apenas saber. - - sorriu
Após alguns minutos Ligia
Alencar, entre conversa e outra, ficou sabendo que não havia apenas um. Mas
dezenas de assinantes de revistas daquele estilo. E no meio da conversa se
inteirou da presença em sua capital de um médico cujo nome era Doutor Fausto,
homem de baixa estatura, cabelos ralos, cor rosada e médico no Hospital
Militar, no bairro do Tirol. Além de ser médico, o doutor Fausto era um fiel estudante
sobre OVINS e fazia cirurgias em pessoas que, por vezes, havia tido um encontro
com os extraterrestres.
Funcionário
--- Pessoas abduzidas. - -
Ligia
--- Interessante. Nunca se
divulgou tal fato. E as cirurgias são feitas no Hospital? - - indagou.
Funcionário
--- Talvez. Eu não estou bem
certo. Eu sei que ele faz intervenção. - -
Ligia
--- E como se fala com ele? - -
Funcionário
--- Com certeza indo até o
Hospital. - - destacou.
A conversa parou por aí. A virgem
não contou nada mais eu outro servidor. Naquela hora da manhã a moça ficou pensativa.
Ele ouvira na verdade história muito séria, arrepiante até e bem podia procurar
resolver a sua dúvida. Consultar aquele médico sobre o que houve naquela noite
escura quando voltava do cinema. Em seu copo já não tinha marca de alo sequer.
Mesmo assim, Ligia apalpou o braço para sentir algo de anormal. No entanto
Ligia nada sentiu. Podia ser apenas ilusão. Contudo pairava a dúvida. A virgem
queria tirar a limpo o ocorrido. Por isso, se não chovesse tanto, à tarde
daquele dia ela tomaria o rumo do Hospital, talvez apenas para fazer uma
consulta e nada mais.
O dia continuo nublado depois de
chegar à tarde. Ligia ficou assustada por conta de tal fato. Seria melhor fazer
uma ligação telefônica para saber qual hora o médico estaria sempre no seu
consultório. E fez a ligação quando a hora chegou após o almoço. Ela estava
inteirada que vítimas eram tiradas de seus dormitórios na calada da noite como
noticiaria o magazine naquela edição. Tal fato criou mais inquietação na virgem
moça. Quando completou a ligação ficou sabendo que o médico não mais estaria
naquela tarde. Porém se quisesse poderia marcar outra data, de preferência pela
manhã.
Ligia
--- Amanhã pode ser? - -
Atendente
--- Momento. - - e demorou a
retornar
Após esse custou a atendente
retornou e para dizer que atendimento inicial só Consultório da Cidade. E para
esse atendimento, só nas segundas, quartas e sextas feiras. Então, Ligia acedeu
em ser na próxima sexta feira, pois estava a falar com a atendente somente na quarta-feira.
Anotações feitas e a ligação foi concluída
Ligia
--- Diabos! Sexta-feira! - -
falou embrutecida
Após ter feito a ligação a moça
continuou a sua leitura no magazine. Ela observou de súbito que os paciente
quando foram abduzidos sempre sofriam horrores, eram torturadas e submetidas a
experimentos. Alguns abduzidos se lembravam que seus captores deixaram alguma
coisa para trás. Evidencias assustadoras eram inseridas em sua própria carne.
Ligia
--- Nossa! Que horror! Não creio
que esses monstros tenham feito algo comigo! - - alertou
E, então, prosseguiu. Um implante
alienígena. Implantes em ação. A remoção de um objeto extraterrestre e a explicação
científica que pode revelar a abdução alienígena no planeta Terra. Tais fatos
não são desse mundo. E ainda declara o ensaio para os humanos se preparar para
os segredos extraterrestres mais importante então revelados. E reporta a
revista os inquietantes mistérios desses implantes dos seres alienígenas.
Miranda
--- Estudando? - - indagou
Ligia
--- Sim. Tenho que fazer exames.
- - escolheu a resposta mais adequada
Miranda
--- Minha filha também vai fazer
exames. - - sorriu
Ligia
--- Ótimo. Talvez nos
encontremos. - -
Miranda
--- Qual área? - - quis saber
Lígia
--- Direito. - -
Miranda
--- A menina vai fazer Medicina.
Bem diferente. - - explicou
Ligia
--- Desse jeito nós não nos
encontramos! - - sorriu
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