domingo, 10 de abril de 2016

ABDUÇÕES - 03 -

TEMPESTADE
- 03 -

TEMPORAL -

O dia amanheceu com fortes chuvas. No bairro de Petrópolis ouvia-se poucas zoadas de carros, principalmente os transportes coletivos. Ligia Alencar teve mesmo que telefonar para a praça de carros solicitando com pressa um transporte. O temporal não se afastava nem um pouco como se fosse um monstro aterrorizante a ceifar vidas humanas de toda a gente. O local onde a moça pretendia ir, era o bairro da Ribeira, totalmente alagado naquela hora. Quando o taxi chegou logo a virgem tomou assento e falou o seu destino. A cara do motorista foi deprimente.
Motorista
--- É distante? - - quis saber
Ligia
--- Recebedoria de Rendas. - - informou
O motorista fez a curva para seguir pela Avenida Deodoro e depois, pegar em seguida a avenida Tavares de Lyra como o motorista falado que, na Ribeira ele só podia chegar até aquele ponto. A moça fez cara feia de angustiada, mas se contentou;
Ligia
--- Eu fico no Grande Hotel. - - o motorista encostou na entrada do Grande Hotel afinal
Do Hotel em diante não havia inundação. As pessoas corriam às pressas para escapar sem jeito do aguaceiro a cair. Ligia também fez finca pé para chegar até a repartição onde havia lamaçal em frente ao edifício e arredores até o rio Potengi. Toda molhada apesar de usar capa e sombrinha, mesmo assim não teve jeito. Ao chegarão edifício Ligia rumou para um reservado onde pode se enxugar. Na volta a moça tremia então de frio. Ela topou com senhor Miranda, um ajudante. Ele falou:
Miranda
--- É chuva, senhora. Eu também me molhei completamente. - -
A virgem sorriu e voltou ao banheiro onde pôs algo que se esquecera. Na volta entrou outro funcionário com algumas revistas, umas das quais trazendo o nome de UFOs. Aquele assunto lhe chamou a atenção e de veras indagou
Ligia
--- Onde o senhor comprou essa revista? - - quis saber.
Funcionário
--- O gazeteiro foi quem me trouxe. - -
Ligia
--- Só tinha essa? - -
Funcionário
--- Não sei. Acho que não. Eu adquiro todos os meses. Quer ver? - - sorriu
Ligia
--- Não. Eu tenho uma. Queria apenas saber. - - sorriu
Após alguns minutos Ligia Alencar, entre conversa e outra, ficou sabendo que não havia apenas um. Mas dezenas de assinantes de revistas daquele estilo. E no meio da conversa se inteirou da presença em sua capital de um médico cujo nome era Doutor Fausto, homem de baixa estatura, cabelos ralos, cor rosada e médico no Hospital Militar, no bairro do Tirol. Além de ser médico, o doutor Fausto era um fiel estudante sobre OVINS e fazia cirurgias em pessoas que, por vezes, havia tido um encontro com os extraterrestres.
Funcionário
--- Pessoas abduzidas. - -
Ligia
--- Interessante. Nunca se divulgou tal fato. E as cirurgias são feitas no Hospital? - - indagou.
Funcionário
--- Talvez. Eu não estou bem certo. Eu sei que ele faz intervenção. - - 
Ligia
--- E como se fala com ele? - -
Funcionário
--- Com certeza indo até o Hospital. - - destacou.
A conversa parou por aí. A virgem não contou nada mais eu outro servidor. Naquela hora da manhã a moça ficou pensativa. Ele ouvira na verdade história muito séria, arrepiante até e bem podia procurar resolver a sua dúvida. Consultar aquele médico sobre o que houve naquela noite escura quando voltava do cinema. Em seu copo já não tinha marca de alo sequer. Mesmo assim, Ligia apalpou o braço para sentir algo de anormal. No entanto Ligia nada sentiu. Podia ser apenas ilusão. Contudo pairava a dúvida. A virgem queria tirar a limpo o ocorrido. Por isso, se não chovesse tanto, à tarde daquele dia ela tomaria o rumo do Hospital, talvez apenas para fazer uma consulta e nada mais.
O dia continuo nublado depois de chegar à tarde. Ligia ficou assustada por conta de tal fato. Seria melhor fazer uma ligação telefônica para saber qual hora o médico estaria sempre no seu consultório. E fez a ligação quando a hora chegou após o almoço. Ela estava inteirada que vítimas eram tiradas de seus dormitórios na calada da noite como noticiaria o magazine naquela edição. Tal fato criou mais inquietação na virgem moça. Quando completou a ligação ficou sabendo que o médico não mais estaria naquela tarde. Porém se quisesse poderia marcar outra data, de preferência pela manhã.
Ligia
--- Amanhã pode ser? - -
Atendente
--- Momento. - - e demorou a retornar
Após esse custou a atendente retornou e para dizer que atendimento inicial só Consultório da Cidade. E para esse atendimento, só nas segundas, quartas e sextas feiras. Então, Ligia acedeu em ser na próxima sexta feira, pois estava a falar com a atendente somente na quarta-feira. Anotações feitas e a ligação foi concluída
Ligia
--- Diabos! Sexta-feira! - - falou embrutecida
Após ter feito a ligação a moça continuou a sua leitura no magazine. Ela observou de súbito que os paciente quando foram abduzidos sempre sofriam horrores, eram torturadas e submetidas a experimentos. Alguns abduzidos se lembravam que seus captores deixaram alguma coisa para trás. Evidencias assustadoras eram inseridas em sua própria carne.
Ligia
--- Nossa! Que horror! Não creio que esses monstros tenham feito algo comigo! - - alertou
E, então, prosseguiu. Um implante alienígena. Implantes em ação. A remoção de um objeto extraterrestre e a explicação científica que pode revelar a abdução alienígena no planeta Terra. Tais fatos não são desse mundo. E ainda declara o ensaio para os humanos se preparar para os segredos extraterrestres mais importante então revelados. E reporta a revista os inquietantes mistérios desses implantes dos seres alienígenas.
Miranda
--- Estudando? - - indagou
Ligia
--- Sim. Tenho que fazer exames. - - escolheu a resposta mais adequada
Miranda
--- Minha filha também vai fazer exames. - - sorriu
Ligia
--- Ótimo. Talvez nos encontremos. - -
Miranda
--- Qual área? - - quis saber
Lígia
--- Direito. - -
Miranda
--- A menina vai fazer Medicina. Bem diferente. - - explicou
Ligia
--- Desse jeito nós não nos encontramos! - - sorriu


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