sábado, 19 de março de 2016

LAGO AZUL - 40 -

ABDUÇÃO
- 40 -
- ABDUÇÃO -
Então, o homem Bernardo contou a história do que passara nas viagens que ele fez a outro Universo. Para ele não houve abdução. Os extraterrestres estiveram com ele da primeira vez e em seguida sempre o visitaram. E advertiam quando algo poderia ocorrer. Eles eram visitantes de outros Mundos. Essa história de viagens astrais não são mais do que ilusões. Muitas pessoas que são abduzidas falam como se estivessem voando para o espaço. Os encontros com outros mundos são reais e que ocorrem em locais tão comuns como se estivessem em casa ou em um local de trabalho. As chamadas abduções são casos normais. Nem por seres gigantes e nem por seres pequenos ou de olhos enormes.
Lister
--- Mão como são esses seres? - - perguntou o médico
Bernardo
--- Nos mais. Nem gigantes e nem tão pequenos. Tem gente de 1 metro e 90 centímetros. Outros menores. Mas todos normais. - - respondeu sem medo
Lister
--- Mas, por favor, me conte como o seu primeiro encontro com os extraterrestres! - - perguntou
Bernardo:
--- Bem. Como já disse antes, eu caminhava pelo cercado quando vi um Disco à minha frente. Nem pequeno. Nem grande. Um Disco do tamanho de um caminhão desses maiores. Ele, todo redondo e com luzes a piscar. E do Disco desceram umas criaturas me cumprimentando, porém, sem falar. Eles não falam. Apenas se comunicavam comigo pela mente. E eu logo compreendi o que eles falavam sem abrir a boca. Pelos menos comigo nunca eles falaram como se fala. Só telepaticamente. É isso. São encontros imediatos do quarto grau. Eles me explicaram. E já houve gente dessa terra que foram levadas para o mundo deles. - -
Lister
--- E como era esse mundo? - - quis saber
Bernardo
--- Como era? Ou quem vivia? O mundo é um chamado Zeta. Ele não enorme. É um planeta normal. Pelo menos foi o que vi das vezes que estive com os Essassanis. As mulheres são Yahyel. Elas são bonitas, gentis, inteligentes, atenciosas e saudáveis. Os homens são Plêiades, bonitos e distintos. Eles são como nós. E vivem aprendendo sobre a vida na Terra
Lister
--- Quer dizer que para muitos as viagens astrais e de abduções não são mais abduções da mente humana? - -
Bernardo
--- Não. São reais. Tão reais como o senhor, a moça, eu. Nós todos somos reais. Há pessoas que já foram a outros Mundos. Um mundo diferente do que eu fui. Existem vários Mundos no Universo. Vários. Essas pessoas vivem, hoje em lugares tão comuns como sua casa ou seu local de trabalho. Esse meu caso, ocorreu, como se chama: encontro imediato do quarto grau. Não são sequestros. São encontros. Entendes? - -
Lister
--- Sim. Encontros.  O objetivo é de examinar ou outros propósitos desconhecidos? - -
Bernardo
--- Bem. Não tem esse de ser em idade fértil, como se supõe. Certa vez eu viajei com os Essassaris para encontra mais para o sul, região de Punta Arenas, em Magallanes, no Chile, até um campo onde se construía campos de petróleo. Os trabalhadores ficaram assombrados com os Essassanis porque nunca eles tinham visto algo assim. Aquela luz pousado no chão. Era o Disco ou veículo espacial. Ninguém conhecia o tal veículo. Mesmo assim, os trabalhadores vieram até nós saber o que os Essassaris queriam. Eles, os chilenos, nada fizeram de mal. Apenas conversaram. –
Liste
--- O que os trabalhadores indagaram? - - quis saber
Bernardo
--- Coisas banais. Um dos Essassaris foi quem falou. E falou, não pela boca, mas pela telepatia. Ele não falava consciente. Falava de forma telepática. Eu ouvia pela minha mente. Uma projeção. Cabeça a cabeça. Foi sempre assim. Com os rapazes ou as moças. Elas também falavam pela mente. E nos foi perguntado coisas simples. Foi num promontório. E no final do corredor um trabalhador se acercou para saber o que a gente queria. Nós dissemos apenas que estava em visita. O trabalhador, ao que parece, procurava ver a luz. De onde vinha a luz. Mas não teve o desejo alcançado. Porque a luz ninguém via. Era luz gerada por uma coisa bem mais que forte e não se enxergava de onde vinha. Apenas ela iluminava.
Liste
--- E o senhor sabe de onde vinha a luz? Era forte? - -
Bernardo
--- Forte, era. Mas eu mesmo não sei como gerava aquela luz. Talvez fosse uma força do Universo. Talvez. Não sei.
Lister
--- E o trabalhador? O que ele fazia? - -  
Bernardo
--- Ele era operador de rádio. Pelo menos foi o que ele disse. Ele conversou alguns instantes com o Essassari. O homem que comandava a nave. - -
Lister
--- E tinha mais alguém junto a esse ser? - -
Bernardo
--- Ao Essassari? Quatro. Ele mais três e eu, certamente. O restante do pessoal estava em seus locais de trabalho. Até mesmo as moças. As Yahyel. Assim era como se chamava moças. O Disco Voador ou mesmo veículo espacial iluminava todo campo de trabalho onde os operários estavam. O que o operário supunha era o estilo de roupa do Essassari. Ela bem perto do comandante a olhar para os trajes e não disse nada. Eu até sorri. Um traje cinza. Só isso. O Essassari estava flutuado à frente do operário. Ele flutuava porque flutuava mesmo. Os Essassaris flutuam em qualquer condição. Ou apenas tocam o chão quando estão entre pessoas percorrendo a cidade. Se eles entram na cidade, é comum eles pisarem a terra. Não há nada demais.  
Lister
--- Quer dizer: eu posso andar com um Essassari sem mesmo notar? - -
Bernardo
--- Sim. Pode. Ele é gente comum como nós. Quando há necessidade eles mudam de traje. Usam roupas normais, como o senhor e a patroa. - -
Lister
--- Mas não falam? - -
Bernardo
--- Bem. Até que eu sei, isso não. Ou fazem de conta que estão falando. Se alguém pergunta algo eles respondem através de um mecanismo que ligação direta. Um faz de conta. Mas eles entendem tudo o que o senhor pergunta. Não sei como, mas entendem. Eles são humanos, com certeza. Apenas se locomovem com pressa para as naves espaciais. - -
Lister
--- A propósito. Qual a distância entre a Terra e o outro mundo chamado Zeta? - -
Bernardo
--- Disso eu não sei. Eu ocupei um local reservado na nave espacial. Talvez tenha dormido um certo tempo. Eu não lembro. Mas a nave entro em outra embarcação, essa bem maior. Gigante até. Era uma nave espacial que se locava a uma velocidade imensa em busca do seu planeta. Com certeza é uma nave espacial que vem do seu planeta. E é por isso que eu adormeci. Eu já viajei para mais de dez vezes da Terra para o planeta Zeta e nunca consegui ficar acordado durante toda a viagem. - -
Lister
--- Qual o tempo da viagem? - -
Bernardo
--- Sei lá. Talvez seis horas. Quando eu desperto já estou em terra. - -
Lister
--- Em terra? Como em terra? - -
Bernardo
--- Em terra, eu quero dizer; desembarcado. Da primeira vez os Essassanis me puseram uma máscara, com certeza para me habituar com a pressão atmosférica e logo depois retiraram. E é sempre assim. Apenas um pouco de tempo. Nós entramos numa espécie de hospital onde os médicos me examinaram e logo após liberaram. Eu saí com uma moça, uma Yahyel, linda a moça. Ela me apresentou a cidade onde nós ficamos durante o percurso que eu estive no planeta Zeta e quando eu estive aprendi a língua que se fala comumente naquele mundo. - -
Lister
--- Aprendeu? O que? Como? - -
Bernardo
---Aprendi aprendendo. Lua, sol, estrelas, tempos, relâmpagos, chuva, vento, noite. Interessante: o sol de lá é o mesmo Sol daqui, com algumas diferenças. A lua é mais brilhante. E tem duas luas. Uma maior que a outra. Naves cruzam o Céu de manhã à noite sem fazer barulho. Visitei escolas, templos, locais de estudos espaciais. É um colosso! - -
Lister
--- Tem Bancos, serviços, indústrias, comércios, criações, plantio de terras? - - curioso
Bernardo
--- Tudo o que o senhor deseja, tem em Zeta. Tudo. Tudo. – - falou tranquilo


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