- ÁGUA -
- 24-
A VIDA -
Na exposição feita no auditório
de Ciências do Multiverso, os professores estavam ocupados em explicar o
surgimento da vida em outros Mundos de outros Universos. Verificava-se quantos
mundos existem nas galáxias e quantos deles podiam sustentar vida. Um número
sem precedentes: mais de mil em uma vastidão do Multiverso. Os planetas variam
de tamanhos de forma espantosa. Alguns desses planetas são várias vezes o tamanho
de Júpiter, da Via Láctea. Alguns desses planetas são simplesmente bizarros. Existem
alguns que tem a visão do Inferno. Um deles tem um oceano maior que o Oceano
Pacífico, da Terra. Mas um Oceano cheio de magma e não de água. A sua
temperatura é bem mais forte capaz de derreter aço. É o mundo tomado pelo fogo.
Tem outro que orbita duas estrelas. Esse é um problema para a astronomia.
Contudo, esses mundos são fascinantes. Mas a preocupação é ser encontrado
mundos que podem ser habitados. Para tanto, era possível saber de três
requisitos para a vida.
Richard
---- Vamos procurar a resposta
para essa pergunta no único lugar do Universo que sabemos que existe vida: na
Terra. Nós sabemos que a Terra é habitável e por isso demos o impulso de
descobrir outro planeta semelhante a Terra no Universo. É uma jornada para a
humanidade em busca de vida. –
Joelma
--- O que faz com que a Terra
seja o lugar perfeito para a existência de vida? - -
Richard
--- Muito bem. Uma coisa
essencial para toda a vida na Terra. A vida como a conhecemos depende de água
em forma líquida. Por sorte, a água é feita de dois elementos mais abundantes
no Universo. Ou mesmo, no Multiverso: O hidrogênio e o oxigênio. E, inclusive
já detectamos vapor de água em nuvens de gás no espaço. Água em forma líquida é
mais difícil de encontrar. Porque a água em estado líquido depende da
temperatura certa. -
Estudante
--- Com vossa permissão, grande
mestre. O senhor só fala na Terra? E em outros planetas? –
Richard
--- Muito bem. A Terra é o
planeta que todos conhecem aqui. Se eu falar sobre outros planetas vai à
dúvida. Por isso eu falo mais da Terra. Quer ver uma coisa? De onde viemos! O
nosso incrível Universo. A nossa
primeira teoria é: Um outro Universo. O começo por singularidade. Sem singularidade
a ciência não consegue enxergar. Então, isso começou a ser definido como Big
Bang. Na verdade, essa explosão nunca ocorreu. Temos uma bexiga enchendo no
Universo? Na verdade, esse não seria um lugar para se seguir, pois não existe
espaço para acolher. Nós não cabemos ali dentro. E por isso não existe o tal
chamado Big Beng. No entanto a singularidade existe hoje mesmo ao longo do
tempo sendo o mais comum do que parece. Se nós formos ao fim do mundo, aparece
um outro mundo. E outros mundos afinal. Dez milhões do lado de fora daqui, de Sedna,
o nosso mundo. Só que, na verdade, esses Universos nós conhecemos por outros
nomes: os Buracos Negros. Esses cósmicos que sugam tudo o que aparece em seu
caminho são basicamente pontos onde a força gravitacional é infinita. É um
ponto de dimensão zero. Uma singularidade. Quanto maior a gravidade, então é
menor é a velocidade que o tempo passa para um de nós. Para pudesse ficar
exposto ali, apenas um segundo, passaria bilhões de anos se a pessoa passasse no
seu planeta. Então, era certo que o Universo teria acabado. Esse Universo.
Qualquer um. Por isso, o buraco negro é o fim do tempo. A singularidade de onde
viemos é o mesmo que a singularidade de outros Universos. Se nós formos para
fora desse buraco negro, é o mesmo de estarmos em um outro Universo. O nosso
Universo tem um pai ou um avô. Conforme a física os Universos filhos têm o desdobramento
de um outro pai com suas pequenas variações. Essas variações podem fazer surgir
mais outros buracos negros fazendo compor a variação do Multiverso. É uma
árvore da vida. Entendeu? - - indagou
Estudante
--- Bulhufas! - - e gargalhou. O
rapaz nada entendeu. E a classe toda, sorriu.
Laura
--- Continuemos? - - indagou - -
Estudantes
--- Sim! - - com um som desdobrado
Laura
--- Após o lanche. - - e sorriu.
Logo após o lanche, a aula
prosseguiu. E foi por conta da mestra Laura. Ela começou dizendo.
Laura
---- Estes mundos são
fascinantes. Mas a nossa missão não é só de encontrar mundos alienígenas
perdidos por aí afora. Mas estamos a buscar mundo que possam estar habitados,
como já expus anteriormente quando se vê mundos de outros planetas a se mostrar
para o nosso, como a Fada Morgana. Reunidos os requisitos necessários para a
vida: a água em forma líquida. O Sol é como uma fogueira. Ele fornece luz e
calor. Esse calor é o que mantem o planeta quente o suficiente para termos água
em forma líquida. Se o planeta estiver muito longe do sol, a água congela. Se
estiver muito perto, a água evapora. Portanto é preciso estar na distância certa
para ter água em forma líquida. Chamamos isso de “zona habitável”. Não é quente
demais e não é frio demais como se observa. É a temperatura certa.
Aluno
--- Qual é a velocidade do
planeta? - -
Laura
--- Muito bem. Quando o planeta
está muito perto da estrela, ele dá a volta muito rápida. O período é muito
curto. Em semanas, ele completa uma volta em torno da estrela. Se ele estiver
mais longe, leva bem mais tempo. Um planeta com órbita de uma semana está perto
demais de sua estrela. E é muito quente. Um planeta que completa a orbita a
cada dez anos está longe demais da sua estrela e é muito frio. Os cientistas
procuram planetas com órbita como o planeta Sedna, por exemplo. Mas detectar o
planeta é observar, pelo menos, três trânsitos, o que exige anos de coletas de
dados. Um mês após o outro a ciência continua a observar. E finalmente o
encontra, afinal. A questão é que o planeta está a 600 anos luz de distância de
Sedna.
Aluno
--- Isso é longe? - - indagou
espantado
Laura
--- Esse foi o primeiro planeta
encontrado combinado com a temperatura certa. Portanto ele está em uma zona
habitável. Ele tem uma órbita a nossa própria órbita ao redor do Sol. Seu
período orbital é de 289 dias. A temperatura nesse novo mundo deve ser muito
parecida com a de Sedna. Ele pode abrigar vida extraterrestre. E para entender
que tipo de vida, precisamos saber qual é o tipo do planeta. Em nosso sistema
solar temos dois tipos de planetas: gigantes gasosos e planetas pequenos. O que
podemos dizer nos estudos até agora é que esse planeta, provavelmente não é
inteiramente sólido, não é um planeta rochoso. E, segundo os estudos de outros
planetas, todos os planetas que são maiores que Sedna, tem muita água e, talvez
alguma atmosfera.
Joelma
--- Se os estudos estiverem
certo, esse planeta está inteiramente coberto de água. - -
Laura
--- Pode ser. É um planeta
perfeito para remar. Se estivéssemos em um caiaque nesse planeta, a olhar para
cima, nós veríamos de uma estrela que nos variamos lembrar do nosso sol. Uma
estrela amarela, quase do mesmo tamanho do Sol. Uma propriedade da água é que
ela teria a densidade que a nossa água bem aqui em Sedna, sem grandes
diferenças. Gravidade, num planeta, pode ser um pouco menor ou maior de que em
Sedna. Mas, nada muito diferente.
Joelma
--- E abaixo da superfície? –
Laura
--- Mas abaixo da superfície esse
oceano é diferente de tudo que existe em Sedna. O Oceano teria milhares de
quilometros de profundidade. Não seria possível mergulhar até o fundo do mar,
porque seria fundo demais. Mesmo assim, esse novo planeta pode ter requisitos
fundamentais a vida: água em forma líquida e energia solar. E talvez exista
todo um ecossistema funcionando nesse oceano sem fim.
Joelma
--- Mas como ele seria? - -
perguntou
Laura
--- Muitos cientistas acreditam
que existam coisa em Sedna que poderíamos encontrar em outros planetas. Como a
fotossíntese. A obtenção da energia através da luz solar. A capacidade de obter
energia com a capacidade de ter desses vários sistemas solares que governam
esse imenso sistema, com Sedna.
Joelma
--- Poderia haver plantas nesse
mundo de oceano? - -
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