quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O ALÉM - 24 -

- ÁGUA -
- 24-
A VIDA -

Na exposição feita no auditório de Ciências do Multiverso, os professores estavam ocupados em explicar o surgimento da vida em outros Mundos de outros Universos. Verificava-se quantos mundos existem nas galáxias e quantos deles podiam sustentar vida. Um número sem precedentes: mais de mil em uma vastidão do Multiverso. Os planetas variam de tamanhos de forma espantosa. Alguns desses planetas são várias vezes o tamanho de Júpiter, da Via Láctea. Alguns desses planetas são simplesmente bizarros. Existem alguns que tem a visão do Inferno. Um deles tem um oceano maior que o Oceano Pacífico, da Terra. Mas um Oceano cheio de magma e não de água. A sua temperatura é bem mais forte capaz de derreter aço. É o mundo tomado pelo fogo. Tem outro que orbita duas estrelas. Esse é um problema para a astronomia. Contudo, esses mundos são fascinantes. Mas a preocupação é ser encontrado mundos que podem ser habitados. Para tanto, era possível saber de três requisitos para a vida.
Richard
---- Vamos procurar a resposta para essa pergunta no único lugar do Universo que sabemos que existe vida: na Terra. Nós sabemos que a Terra é habitável e por isso demos o impulso de descobrir outro planeta semelhante a Terra no Universo. É uma jornada para a humanidade em busca de vida. –
Joelma
--- O que faz com que a Terra seja o lugar perfeito para a existência de vida? - -
Richard
--- Muito bem. Uma coisa essencial para toda a vida na Terra. A vida como a conhecemos depende de água em forma líquida. Por sorte, a água é feita de dois elementos mais abundantes no Universo. Ou mesmo, no Multiverso: O hidrogênio e o oxigênio. E, inclusive já detectamos vapor de água em nuvens de gás no espaço. Água em forma líquida é mais difícil de encontrar. Porque a água em estado líquido depende da temperatura certa. -   
Estudante
--- Com vossa permissão, grande mestre. O senhor só fala na Terra? E em outros planetas? –
Richard
--- Muito bem. A Terra é o planeta que todos conhecem aqui. Se eu falar sobre outros planetas vai à dúvida. Por isso eu falo mais da Terra. Quer ver uma coisa? De onde viemos! O nosso incrível Universo.  A nossa primeira teoria é: Um outro Universo. O começo por singularidade. Sem singularidade a ciência não consegue enxergar. Então, isso começou a ser definido como Big Bang. Na verdade, essa explosão nunca ocorreu. Temos uma bexiga enchendo no Universo? Na verdade, esse não seria um lugar para se seguir, pois não existe espaço para acolher. Nós não cabemos ali dentro. E por isso não existe o tal chamado Big Beng. No entanto a singularidade existe hoje mesmo ao longo do tempo sendo o mais comum do que parece. Se nós formos ao fim do mundo, aparece um outro mundo. E outros mundos afinal. Dez milhões do lado de fora daqui, de Sedna, o nosso mundo. Só que, na verdade, esses Universos nós conhecemos por outros nomes: os Buracos Negros. Esses cósmicos que sugam tudo o que aparece em seu caminho são basicamente pontos onde a força gravitacional é infinita. É um ponto de dimensão zero. Uma singularidade. Quanto maior a gravidade, então é menor é a velocidade que o tempo passa para um de nós. Para pudesse ficar exposto ali, apenas um segundo, passaria bilhões de anos se a pessoa passasse no seu planeta. Então, era certo que o Universo teria acabado. Esse Universo. Qualquer um. Por isso, o buraco negro é o fim do tempo. A singularidade de onde viemos é o mesmo que a singularidade de outros Universos. Se nós formos para fora desse buraco negro, é o mesmo de estarmos em um outro Universo. O nosso Universo tem um pai ou um avô. Conforme a física os Universos filhos têm o desdobramento de um outro pai com suas pequenas variações. Essas variações podem fazer surgir mais outros buracos negros fazendo compor a variação do Multiverso. É uma árvore da vida. Entendeu? - - indagou
Estudante
--- Bulhufas! - - e gargalhou. O rapaz nada entendeu. E a classe toda, sorriu.
Laura
--- Continuemos? - - indagou - -
Estudantes
--- Sim! - - com um som desdobrado
Laura
--- Após o lanche. - - e sorriu.
Logo após o lanche, a aula prosseguiu. E foi por conta da mestra Laura. Ela começou dizendo.
Laura
---- Estes mundos são fascinantes. Mas a nossa missão não é só de encontrar mundos alienígenas perdidos por aí afora. Mas estamos a buscar mundo que possam estar habitados, como já expus anteriormente quando se vê mundos de outros planetas a se mostrar para o nosso, como a Fada Morgana. Reunidos os requisitos necessários para a vida: a água em forma líquida. O Sol é como uma fogueira. Ele fornece luz e calor. Esse calor é o que mantem o planeta quente o suficiente para termos água em forma líquida. Se o planeta estiver muito longe do sol, a água congela. Se estiver muito perto, a água evapora. Portanto é preciso estar na distância certa para ter água em forma líquida. Chamamos isso de “zona habitável”. Não é quente demais e não é frio demais como se observa. É a temperatura certa.
Aluno
--- Qual é a velocidade do planeta? - -
Laura
--- Muito bem. Quando o planeta está muito perto da estrela, ele dá a volta muito rápida. O período é muito curto. Em semanas, ele completa uma volta em torno da estrela. Se ele estiver mais longe, leva bem mais tempo. Um planeta com órbita de uma semana está perto demais de sua estrela. E é muito quente. Um planeta que completa a orbita a cada dez anos está longe demais da sua estrela e é muito frio. Os cientistas procuram planetas com órbita como o planeta Sedna, por exemplo. Mas detectar o planeta é observar, pelo menos, três trânsitos, o que exige anos de coletas de dados. Um mês após o outro a ciência continua a observar. E finalmente o encontra, afinal. A questão é que o planeta está a 600 anos luz de distância de Sedna.
Aluno
--- Isso é longe? - - indagou espantado
Laura
--- Esse foi o primeiro planeta encontrado combinado com a temperatura certa. Portanto ele está em uma zona habitável. Ele tem uma órbita a nossa própria órbita ao redor do Sol. Seu período orbital é de 289 dias. A temperatura nesse novo mundo deve ser muito parecida com a de Sedna. Ele pode abrigar vida extraterrestre. E para entender que tipo de vida, precisamos saber qual é o tipo do planeta. Em nosso sistema solar temos dois tipos de planetas: gigantes gasosos e planetas pequenos. O que podemos dizer nos estudos até agora é que esse planeta, provavelmente não é inteiramente sólido, não é um planeta rochoso. E, segundo os estudos de outros planetas, todos os planetas que são maiores que Sedna, tem muita água e, talvez alguma atmosfera.
Joelma
--- Se os estudos estiverem certo, esse planeta está inteiramente coberto de água. - -
Laura
--- Pode ser. É um planeta perfeito para remar. Se estivéssemos em um caiaque nesse planeta, a olhar para cima, nós veríamos de uma estrela que nos variamos lembrar do nosso sol. Uma estrela amarela, quase do mesmo tamanho do Sol. Uma propriedade da água é que ela teria a densidade que a nossa água bem aqui em Sedna, sem grandes diferenças. Gravidade, num planeta, pode ser um pouco menor ou maior de que em Sedna. Mas, nada muito diferente.
Joelma
--- E abaixo da superfície? –
Laura
--- Mas abaixo da superfície esse oceano é diferente de tudo que existe em Sedna. O Oceano teria milhares de quilometros de profundidade. Não seria possível mergulhar até o fundo do mar, porque seria fundo demais. Mesmo assim, esse novo planeta pode ter requisitos fundamentais a vida: água em forma líquida e energia solar. E talvez exista todo um ecossistema funcionando nesse oceano sem fim.
Joelma
--- Mas como ele seria? - - perguntou
Laura
--- Muitos cientistas acreditam que existam coisa em Sedna que poderíamos encontrar em outros planetas. Como a fotossíntese. A obtenção da energia através da luz solar. A capacidade de obter energia com a capacidade de ter desses vários sistemas solares que governam esse imenso sistema, com Sedna.
Joelma
--- Poderia haver plantas nesse mundo de oceano? - - 



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