- SHARAZADE -
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RIOS
A população da Mesopotâmia vive,
ainda hoje, a área dos rios Tigre e Eufrates em cabanas feitas de junco
colhendo da pesca, das árvores frutíferas, do trigo, da palmeira e de onde se
pode extrair os alimentos para o sustento da família. As tapiocas são imensas
feitas em fornos de barro. Na cidade, os sumérios compram e vendem tudo o que
lhes atrai. Aldeãos e meninos se juntam à beira do rio para colher os peixes e
levar a suas choupanas ou vender na rua a qualquer custo cuidando assim à sua
manutenção a qualquer preço. Esse é a vida sumeriana ainda nos dias atuais, no
século XXI. Em cada lado do rio uma prospera graças as águas abundantes dos dois
grandes flumens. Quando os sumérios construíram vilas de pescadores foi uma
amostra da competência dos mestres de passados antigos. As pessoas dos dois
rios ainda vivem como seus ancestrais
Laura
--- Caros alunos, bom dia. Como
já expus, os Sumérios foram verdadeiros mestres caídos do Céu em suas naves
espaciais. Eles surgiram em uma nave gigante e, então, desceram até a Terra
para formar os verdadeiros seres humanos. Não é preciso ditar que os sumérios
fizeram o homem de um punhado de barro. Na verdade, os sumérios doutrinaram os
homens para acertar a sua compreensão da linguagem coloquial. Foi assim que
eles construíam o homem, o ser humano com a sua sabedoria.
Joelma
--- O homem nativo vivia na
terra, então? - -
Laura
--- Há milhões de anos. - - explicou
com cautela.
Joelma
--- Prossiga, por favor.
Laura
--- Os sumérios chegaram à Terra
a milhares de anos. Aqui, viveram e ainda vivem. Os sumérios construíram vilas.
As pessoas ainda vivem como seus ancestrais. Eles ainda construíram cabanas de
junco assim como o que foi visto em antigos baixos relevos. As cabanas estão
sobre uma base de camadas de solo entrelaçado com juncos trançados. O chão teto
e as paredes são feitos de talos entrelaçados. As colunas e vigas de apoio
muito forte são feitas de feixes de cana bem embalado. 5.000 anos atrás 40.000
pescadores e agricultores todo um povo viveu na baixada em torno da cidade
portuária de Ur. Em seus barcos de junco frágil eles tinham feito uma enorme
área habitável um metro de cada vez. E eles disseram uns para os outros:
façamos tijolos e queimemos completamente. E lhes foi o tijolo por pedra e o
betume por cal. E eles disseram: Edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo
cume toque nos céus. – Bem. Vocês já ouviram por muitas vezes uma história
semelhante contada inclusive pelos Judeus. Babilônia! Pois bem. Essa cidade era tao antiga que se
perdia no tempo e no espaço. Pela Terra não existia nem mesmo um judeu.
Joelma
--- E como foi que os judeus
explicaram tudo isso na Bíblia? - - quis saber
Laura
--- Vamos chegar lá. Os primeiros
arqueólogos a verem as ruínas de Ur, ficaram sem palavras. Diante deles estava
ruas estreitas feitas em quadros e os restos das casas, celeiros e Templos.
5.000 anos quando esse mundo estava mergulhado na pedra. Era uma cidade de 40
mil pessoas. Quando eles construíram cidades como Ur, os mesopotâmicos foram
moldando o mundo à sua própria imagem. A transformação do mundo e do meio
ambiente pelo povo da Mesopotâmia é um fenômeno fundamental. Não só eles
construíram aldeias como também construíram cidades E aí, estava a Babilônia. Tudo
isso foi escrito em barro.
Joelma
--- E não tinha máquina de
escrever naquele tempo? - - indagou curiosa
Laura.
---- Não. Não havia esse tipo de
escrita. Os sumérios viajaram em um “barco voador”, ou seja, uma nave espacial.
Então, após embarcar em uma nave menos, chegaram a Mesopotâmia. Entendeu? Bem.
Voltando um pouco. Os Sumérios fizeram tijolos queimados cobertos de alcatrão o
Zigurate de Ur . ...
Aluno
--- Professora. Licença. O que é
Zigurate? - - quis saber
Laura
--- Zigurate é um monumento em
forma de pirâmide, construído em patamares superpostos, característico da
arquitetura religiosa mesopotâmica, com acesso por rampas e escadarias ao topo,
onde se erigia um santuário. Também podia se observar os astros. Confere? - -
Aluno
--- Para quem já sabe. ... - -
informou desnorteado
Laura
--- Pois bem. O Zigurate de Ur
era impressionante. Na sua construção foi necessária a mão de obra de 1.500
homens por cinco anos apenas para construir a sua base. Era possível se avistar
a 20 quilometros de distância a casa dos Deuses. Essa cidade foi cercada por
imenso 4.000 hectares de campos de cereais. Foi um magnifico celeiro visto por
povos da península Arábica.
Joelma
--- Essa construção ainda existe?
- - quis saber
Laura
--- Só os restos que foram
desenterrados. Vários milhares quilometros de distância se descobriu. A vida
cotidiana da cidade era centrada no Templo onde o povo rezava e decisões
políticas e econômicas foram tomadas. Por trás de um muro da cidade da altura
de 8 metros as casas estavam amontoadas a esmos. As ruas eram estreitas e
sinuosas. O lixo era queimado fora da casa ou simplesmente deixado da estrada.
As casas não tinham aberturas. Apenas portas baixas e poucas saídas de ar.
Assim, se mantinha o interior arejado.
Joelma
--- É como no interior do meu
Estado. A gente olha para dentro e nota o fim da casa. Muitas vezes uma casa de
um único compartimento. - -
Laura
--- Justamente. E nos edifícios
das grandes cidades, nota-se o mesmo arranjo. São altos, mas apenas um buraco
onde não tem fim. É só uma entrada.
Aluno
--- Só cresceu para cima. – -
sorriu
Laura
--- Certo. Crescer é apenas para
cima. Indo para baixo é decrescer.
Aluno
--- É mesmo. Aprendi então. - -
Laura
--- Bem. Por um longo tempo pouco
se sabia da vida em Ur. Apenas ruínas. Já há poucos anos se descobriu a tumba
de uma Rainha. A Rainha Puabi. Ela e os seus soldados foram sacrificados e
enterrados a fim de servi-la em vida após à morte. Entre os esqueletos cobertos
de ouro e prata foi encontrado o chamado “Padrão de Ur”. São números de
madrepérolas que mostram pescadores sumerianos, escravos e soldados caminhando
para a eternidade. Seus painéis incrivelmente detalhados mostram carros de
guerra esmagando um inimigo. Veja! – - e mostrou a cena de um filme projetado
em uma tela. -.
Aluno
--- Caramba! Parece até com os
romanos no tempo de Jesus! - -
Laura
--- Ou um sorriso congelado de um
escriba com uma bebida com os amigos. Agora é só deserto nesse campo. Mas
vestígios do passado ainda são visíveis. Quando se encontra as ruinas de
barragens dos Sumérios sobre a terre estéril a vários quilometros dos rios
surge então o enigma: Como as pessoas viviam no deserto tão longe da falta de
água? - - indagou
Joelma
--- Mas não tinham os rios? - -
Aluno
--- Sim. Os rios. - -
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