domingo, 13 de dezembro de 2015

O ALÉM - 26 -

- NOITE ETERNA -

- 26 -
NOITE ETERNA -

Não existe luz solar do lado da noite eterna do planeta. Mesmo assim, pode haver a possibilidade de fotossíntese das plantas. É provável de se encontrar vida fotossintética na metade noturna de planeta Koi extraindo energia da aurora boreal. Uma quantidade ínfima da energia, suficiente para sustentar micro-organismo fotossintetizante na noite eterna. Mas essa luz tênue provavelmente não conseguiria suportar mais do que organismo monocelulares. É possível de se encontrar vida completa se achar planeta fora de acoplamento de maré. Um planeta que orbitasse o Sol, parecido com o de Sedna que estivesse na crucial zona habitável. E que fosse um planeta rochoso, do tamanho semelhante de Sedna. Dentre todas suas conquistas, a ciência não havia encontrado um planeta com essas características. Até agora.
Laura
--- Temos a estrela chamada de Koi-701. No início de 2011 os cientistas captaram sinais de que ela não tinha apenas um: mas, três planetas em órbita. Um sistema solar alienígena com um terceiro planeta parecendo estar na zona habitável. Mas havia muito trabalho a ser feito. Antes de se investigar se esse planeta poderia abrigar vida, era preciso sintetizar se o Koi realmente existia. - -
Joelma
--- E como se fazia esse empenho. - -
Laura
--- Calma. Muita calma. Os cientistas usaram um telescópio gigante, existente nas montanhas. E dentro de breves instantes eles estariam em Koi-701. O trabalho dos cientistas era pesquisar esses planetas. Se eles existem de fato ou se a ciência estava enganada de alguma forma. Mas não estava enganada. Acharam o Koi. Para todos os cientistas isso era fantástico. - -
A classe jogou os livros para cima em sinal de alegria. A professora sorriu com o entusiasmo de toda a classe. E prosseguiu.
Laura
---- Bem. Vejo que todos gostaram. Embora a visão do satélite de Sedna, aqui existente, confirmasse que o satélite Koi existia e era um planeta habitável, havia um problema.  Ele está em uma zona habitável. Mas é tem grande quando o 22-B.  A equipe estava pronta para divulgar ao público quando aconteceu algo extraordinário. O que se então percebeu no último momento poderia ser a maior descoberta dos astrônomos até então. Não havia três planetas orbitando o Koi-701. Na verdade, havia quatro. O quarto planeta estava no lugar certo e tinha o tamanho certo. Era esse o planeta que se estava procurando. Um planeta em uma zona habitável, pequeno suficiente para ser formado por água e rocha, assim como Sedna. Nós poderíamos andar nesse planeta. Tem superfície rochosa. Pode ser o primeiro planeta parecido com Sedna até então encontrado. Esse planeta está a 1.200 anos luz de distância. Mesmo com nossa espaçonave mais rápida, levaríamos milhões de anos para chegar até o planeta. Mas é o planeta mais parecido com o Sedna que já encontramos. E a melhor promessa de vida extra-Sedna. - -
Joelma
--- É incrível pensar a respeito. Esse novo planeta pode ter oceanos, e uma posição certa para poder água na forma líquida. É incrível pensar a respeito. Esse nono planeta pode ter oceanos e desertos, montanhas e rios assim com o planeta Sedna.
Laura
--- Mas como é 40% maior do que Sedna, o Koi 701-04 pode ter uma grande diferença. Provavelmente ele exerce uma maior força gravitacional. Nesse mundo alienígena tudo aquilo que tomamos por garantido pode ser mais difícil de se conseguir. E as criaturas terão de se adaptar. Os animais sofreriam os efeitos de uma gravidade mais intensa em um Planeta maior. Eles precisariam desenvolver corpos mais fortes. Precisariam de pernas robustas para suportar pesos aumentados. E não de pernas longas e finas. As criaturas desse planeta talvez tenham evoluído e tenham mais pernas. Em Sedna existem criaturas, como aranhas e caranguejos, que tem oito patas. Mas, os animais maiores têm uma estrutura completamente diferente. Eles têm duas ou quatro pernas. –
Joelma
--- Será possível um animal grande com oito pés? - -  indagou com dúvidas
Laura
--- Quando pesquisamos uma forma de vida extra-Sedna, usamos a estrutura de um robô. Adicionamos motores para impulsionar a criatura e o truque é deixar o computador aprender a marcha mais eficiente para o animal que está sendo estudado. A mesma técnica é usada em uma criatura de outro mundo com oito pernas.
Joelma
--- Um animal como esse poderia existir? – - indagou 
Laura
--- E se existisse, conseguiria andar? Vemos que os animais erram o padrão mesmo porque continuam movendo as pernas perdendo toda a velocidade. Com o tempo, o alienígena aprende a andar. Terminado o processo evolutivo obtemos essa marcha estável e eficiente. É como uma criança. No início ela não se move. Com a continuação a criança movimenta os braços e as pernas. Passados alguns meses, ela se levanta e anda. No começo, pé ante pé. E, depois, começa a andar maravilhosamente. Sendo uma criatura de oito pernas suportaria uma gravidade maior. Agora, nós aprendemos que existem mundos com vida colossal, como vejo em vocês, meus alunos. O que faltar saber é quantos mundos habitáveis existem no Universo Paralelo. –
Dias depois, a classe estava reunida para ouvir aulas sobre outros planetas do estilo Sedna. Fazia-se silêncio entre todos os alunos. Apenas a professora Laura cuidava de todo o conteúdo do qual precisava. De pé, olhou em volta para perceber o mutismo da classe. Então, sorriu para os alunos presentes. E falou.
Laura
---Bem, classe. Vamos estudar, hoje, sobre outros planetas semelhantes a Sedna existentes mundo a fora. Algo de fantástico para a próxima geração. Serão planetas parecidos com o nosso lar. Acredito que estamos muito perto de adquirir capacidade tecnológica para responder à pergunta que a humanidade tem feito a esses anos. Um outro planeta Sedna que estaria mais perto que o sistema solar mais próximo. Na verdade, existem planetas que são aquecidos por sois bizarros. Esses planetas vagam escondidos por entre milhões de estrelas e trilhões de planetas no Multiverso. Existe outro planeta Sedna pelo Universo. A questão é tao antiga como o homem a olhar para a estrelas. Vemos, agora o planeta Terra, na Via Látea. Porem temos outros Universos se formando a cada instante. Milhões de Universos. Quando o ser humano se aquece em torno às fogueiras, ele imagina haver outras fogueiras por esse mundo a fora. E assim, o homem pensa num planeta parecido com Sedna. Existem planetas com vida semelhante a nossa. Para existir vida é preciso de três fatores básicos: água de forma líquida e que prevalece no Universo. Também é preciso ter blocos de construção da vida. As moléculas. E é preciso de uma fonte de energia. Isso, temos tudo o que precisamos. Agora, nem todos os planetas capazes de conter vida semelhante a Sedna seriam cópias fieis de nossa Sedna. Como temos casa para nos abrigar com duas ou mais pessoas, no firmamento existem outras estrelas e planetas com as mesmas condições.  Astrônomos já encontraram mais de 1.000 exoplanetas. Planetas que orbitam fora do nosso sistema solar. São, na maioria, planetas gigantescos, muito mais fáceis de encontrar do que planetas pequenos, como Sedna.
Alunos
--- E como se faz esses modelos de planetas? - - quis saber
Laura
--- Bem. Temos cientistas que trabalham com modelagem de planetas. E assim, se constrói mundos que existem no Universo, ainda inexplorado. O laboratório planetário virtual permite simular qual a aparência desses planetas e como é o seu ambiente. - -
Estudante
---- Sem precisar ir lá? - -
Laura.
--- Isso mesmo. Sem precisar ir até o planeta. Com as informações coletadas sabemos como são os demais planetas. O laboratório virtual é capaz de construir mundos inimagináveis como um autor de ficção científica com um supercomputador como colaborador. É possível criar algo muito parecido com Sedna. Retiramos o sol e substituímos com uma estrela de tamanho e temperatura diferentes. O programa pode criar copias estranhas de Sedna repletas de plantas de cor vermelha intensa, laranja u completamente negro.
Alunos
--- Isso, em um outro Universo? - -  
Laura
--- Sim. Em um Multiverso. Tudo porque a fotossíntese varia imensamente conforme a luz do astro que ilumina o planeta. Os planetas que orbitam estrelas de luz azul, a planta tende a receber essa luz azul e repetem uma cor avermelhada, alaranjada ou amarelada. E vão parecer vermelhas ou amarelas. As plantas de um mundo ao redor de astros de luz mais fraca, mudariam a coloração afim de usar toda a energia sobre elas. Entenderam? - - quis saber 
Alunos

--- Por certo! - - responderam a uma só voz.

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