segunda-feira, 28 de julho de 2014

O INFERNO - 08

ANNE HATHAWAY
DOENÇA
08
De susto Sócrates se voltou para o rapaz a indagar assunto dito na Sessão onde ele esteve há poucos instantes e notou em um semblante cheio de dúvidas e inquietação para poder interpretar e responder. O moço a transitar sem pressa queria saber da verdade sobre os mensageiros como falou o médium. Então Sócrates lhe formulou a questão:
Sócrates:
--- O companheiro tem alguma dúvida? – indagou com exatidão.
Moço:
--- Ah. Tenho! Eu perguntaria agora: e se eu ficasse enfermo, o mensageiro estaria pronto a me ajudar? – formulou a questão.
Diante do caso, Sócrates ouviu e fez questão em falar não ter sido esse o caso. Porém, de qualquer forma ele responderia com certeza.
Sócrates:
--- Não foi esse bem o caso. Mesmo assim o amigo me pergunta sobre uma inquieta questão. A doença pode ou não ser do espirito. De qualquer forma é o espírito quem sofre. Pelo que sei falar, adoecer é perder a saúde. Todos nós nascemos com células com alguma imperfeição. E ao longo da nossa vida, elas vão se reproduzindo. Todos nós temos células cancerosas. Todavia, somente no momento que nós disparamos o gatilho, como a mágoa, a raiva, o orgulho, a arrogância, a gente fica impressionado que pode ser o gatilho que desenvolve uma doença. No nosso DNA nós sabemos que temos probabilidade a inúmeras doenças. O seu desenvolvimento está atrelado que o espírito trás para a sua evolução. Conseguiu ver a casa da doença? – indagou
Moço:
--- Creio que sim. Mesmo prossiga! Quis saber de algo mais.
O rapaz Sócrates observou com muita atenção o seu interlocutor. E prosseguiu.
Sócrates:
--- Muito bem. Quando não existem as mortes prematuras, inesperadas, repentinas a vida se transforma em um ciclo natural e no acúmulo de anos as doenças surgirão porque fazem parte daquele caminho que nós escolhemos para a nossa evolução. – falou tranquilo.
Moço:
--- Mas se eu não tenho uma certa enfermidade e como isso veio acontecer comigo? – respondeu inquieto.
Sócrates:
--- As doenças, muitas vezes, acontecem de uma forma programada. Elas são fruto da imprevidência ou são fruto de algum compromisso de alguma coisa que precisa ser aprendida em uma determinada existência. Nem tudo é passado. – respondeu tranquilo.
O moço ficou em silencio e de cabeça abaixada como se estivesse a recordar de algum caso ocorrido ao longo de sua vida ainda tão precoce e ditosa. Então indagou consciente da questão.
Moço:
--- Então o senhor quer dizer que nós adoecemos porque somos espirito em evolução? – fez questão em saber
Sócrates:
--- É isso mesmo. A prefeita saúde nós vamos conseguir no momento em que os nossos espíritos tiverem mais evoluído. – fez questão em afirmar.
O moço ficou pensativo como sem querer da sua própria evolução. Aquele era então um questionamento para ser feito muito mais adiante quando a sua saúde já estivesse debilitada por completo. E se lembrou de sua avó. A mulher, de certa idade, já não se levantava da cama tendo as empregadas a cuidar do banho e de outras necessidades urgentes. A mulher morava em uma casa onde havia quartos e o dela ficava no interior da habitação, quase no terraço de trás, onde ninguém podia mais a vislumbrar de certo.
O centro da cidade já não tinha mais tão grande movimento se tornando apenas um meio da prostituição com as damas da noite nos seus acertos financeiros aos magnatas do arrebol.  O moço se largou pela rua principal da cidade e desapareceu. Enquanto isso, os três amigos – Sócrates, Canindé e Racilva – seguiram ao contrário. Racilva em um dado instante colou sua mão na de Sócrates, como namorados, e sorrindo, seguiu delirante ouvindo o conversar do seu novo adorado. Esse nem dava importância ao fato. Apenas obedeceu as ordens da moça e sorriu franco. A caminhar, Sócrates revelou ter conhecimento da família do moço. Seu nome era Clovis e fazia algum tempo que o mesmo frequentava o Centro.
Sócrates:
--- Certamente ele está confuso por conta da enfermidade se sua avó. A mulher sofre de uma paralisia. Desta forma, ele busca remédios espirituais para curá-la -  relatou.
Racilva:
--- Quem é essa velha? – indagou preocupada.
Sócrates.
--- Ela vive solitária em um cômodo de sua habitação no caminho do Quartel de Polícia. – fez ver o adorado homem.
Racilva fez um gesto de quem estava entendendo e nada mais.
Em outra semana Sócrates e os seus amigos Canindé e Racilva estava no Centro onde um estava um médium a falar sobre o Fim do Mundo. O assunto era uma novidade para os espiritas então presentes os quais procuravam ouvir com a maior atenção. E dizia o médium ter um mundo espiritual o cuidado de oferecer a todos o maior cuidado para se evitar uma devastação como nunca houve. Em sua preleção não haverá catástrofe, terremoto ou maremoto. Tudo obedece a um ciclo natural das coisas.
Preletor:
--- Vemos nesse Mundo as grandes catástrofes, guerras, violências e diversos aspectos da civilização. Mas, ao que parece nós estamos na época do Exército romano quando ocupou vasto território da Europa, inclusive da Judéia. Isso, há dois mil anos. No espaço, sempre surgiu a ideia do Fim do Mundo. Então, o Mundo já devia ter acabado há muito tempo. Por conseguinte, essa grande escola ainda está no começo tendo nós toda essa facilidade de chegamos eu seu fim há bilhões de anos. Há movimentos religiosos que fazem esse trauma. A questão é que tal tema consegue criar um receio da humanidade com suas preocupações da forma acontecida. A humanidade não entende de tudo o que se passa em seu Mundo, então tais pessoas pregam uma hecatombe para acabar com tudo e começar tudo outra vez. Muito já foi dito sobre o Fim do Mundo tendo sido previsto então. Nós podemos contar com o Apocalipse, Nostradamus e até mesmo nos Maias, civilização remota que existiu nessa nossa América Central. A cultura do Fim do Mundo não é algo específico dos nossos dias. A questão principal é o surgimento da vida como nós a conhecemos. Na realidade, no Ocidente surge um problema católico-judaico a se ater no Apocalipse, caso muito ocidentalizado. Há estudos com relação a terremotos e relatamos ter muito menos tais fenômenos do que antigamente. Esses fenômenos tem a sua origem da rotação dos Planetas e antes desse tempo, ondo ocorriam tais fenômenos não havia população ou não havia meios de divulgação. Então, as pessoas fazem uma ligação mística entre tais fenômenos como se fazia na antiguidade com relação aos trovões. – falou bem certo o médium.
Na sala houve um mutismo geral com pessoas a se recordar do tempo de 1900 quando se anunciou o Fim do Mundo. E nada disso ocorreu. O que mais assustou a humanidade foram as Guerras havidas e o maior problema foi Adolf Hitler, uma vez não se ter pensado nem mesmo na França, com Napoleão Bonaparte e seus Exércitos dizimados ante a Rússia em 1812. E a continuar, o médium foi mais além ao afirmar:
Médium:
--- Tivemos em nossa América Central a população Maia, como eu já falei aos meus caros irmãos. Esses Maias compilaram um Calendário para melhor raciocínio e mostra que a cada 5.126 anos há mudança: a transformação da humanidade, o mesmo tema do Espiritismo. Agora, a Terra não vai acabar e não precisa nós nos confundirmos pois vamos continuar trabalhando como estamos e além do mais quem pertence a um grupo que defende essa ideia é bom lembrar ter havido outras datas, como a da II Grande Guerra e afinal tudo isso passou. É bom lembrar termos nós o pensamento da desarmonia pois não há nenhuma arma científica de nenhuma área da ciência com relação a esse relacionamento. – concluiu o médium.
Depois dessa explanação os adeptos forma para a sala de passes ainda em confusão com a sua ideia do por que o médium destacou tal tema em uma noite tão morna. Logo ao final saíram Sócrates, a sua namorada Racilva, e Canindé o irmão da jovem.  

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