sexta-feira, 6 de março de 2015

MISTÉRIO - 18 -


- VULCÃO DO HAVAÍ -
- 18 -

- EVIDÊNCIAS -
Após calorosos aplausos toda a plateia se formou em torno da pequena Samanta para saber, de fato, como o Universos seria extinto de uma vez por todas. Era uma confusão eterna e a menina apenas sorria para cada um dos preocupados estudantes.  Os professores à distância, sorriam para aquele monte de perguntador. Alguns se lembrando de ter ministrado aula da sobre o tema enquanto outros nem ao menos se lembravam. Era fornalha ardente a curiosidade dos alunos em saber o seu fim ou o fim do Universo. Após tanta inquietação, a menina fez alusão ao tema exposto.
Samanta:
--- Bem. É o seguinte: as evidencias como isso poderá acontecer são encontradas nos mais poderosos e misteriosos fenômenos do Cosmos – os buracos negros.
Após um lanche, Samanta prosseguiu com o seu debate quando todos já estavam acomodados nas cadeiras do auditório. Os professores ocuparam os seus lugares no palco e no salão. O professor Arquimedes, igualmente o palco, soltava os seus sorrisos para ouvir em seguida o debate da menina para os seus alunos. Em uma questão de minutos, a conferencia prosseguiu.
Samanta:
--- Senhores alunos. Desculpe por ter feito tão longa espera. Mas, tínhamos que lanchar, um pouco, na cantina da Universidade. Agora, de barriga cheia, damos prosseguimento ao assunto. Bem. Prever como o Universo irá terminar envolve algumas das mais avançadas tecnologias conhecidas pelo homem. E por que não dizer também pelas mulheres? – sorriu – Em um remoto vulcão, na ilha do Havaí, os astrônomos estão monitorando uma batalha, no espaço que está formatando o destino do Universo. Numa elevação de quase 4 mil e 300 metros, o telescópio Keck aproxima os astrônomos do mundo do espaço para que eles possam ter uma visão mais clara do cosmos. Eles foram ao Havaí porque o telescópio funciona melhor, longe das luzes da cidade e no ponto mais alto possível acima do ar poluído da Terra. As condições ruins dificultam o trabalho dos astrônomos. – e fez isso com uma régua a apontar os pormenores do observatório. E prosseguiu – Mas, para os cientistas, em busca do maior mistério acima de nós, isso é o paraíso.  Alguma questão? – indagou a menina aos estudantes
Estudante:
--- Creio que eles estão querendo observar pelos objetos mais fracos. Ou não? – indagou.
Samanta;
--- Justo. Justo. Nesse local, astrônomos estão trabalhando em um problema que tem intrigado os cosmologistas desde os tempos de Edwin Hubble. Eles sabem que o Universo está se expandindo. Mas, o que eles não sabem é a que velocidade.  As respostas estão no passado. – dialogou e formulou a questão – Perguntas? - indagou
Estudante:
--- Em que base os astrônomos usam o telescópio? – indagou.
Samanta:
--- Eles usam como se fosse uma máquina do tempo. Os astrônomos querem saber como eram as galáxias distantes. Saber como elas eram há muito tempo. O negócio é observar o passado. Coisas que validam antigas teorias sobre o cosmo no passado observando objetos que a tecnologia conseguiu apenas agora. E o que os astrônomos estão descobrindo é que se está a caminho do fim do Cosmos. É preciso haver maior quantidade de Massa no Universo do que realmente vemos. Pedaços de uma super gravidade invisível da qual nem a luz poderia escapar.  Uma das galáxias distantes revela uma fonte de Raio X que não se conseguia ver. Essa galáxia está constelação Cigno ou Cisne e não emitia luz alguma. Mas, tinha alguma coisa ali. O que quer que fosse que estivesse emitindo aqueles Raios X tinha uma massa de certe vezes maior do que a do Sol. Como não era conhecido, os cientistas chamaram de Buraco Negro.
O professor Prada pediu licença a menina para relatar o seguinte:
Prada:
--- Com licença, minha pequena mestra. Quero ditar que Buracos Negros oferecem uma analogia de como funcionaria de quando certas estrelas ficam sem combustível, elas se consomem a si mesma dentro de uma massa menor e bem mais densa que atrai cada vez mais matéria. A força gravitacional é tão poderosa que qualquer coisa que chegue perto do Buraco Negro ficará preso para sempre. Nem a luz consegue escapar. É um conceito fascinante que algo invisível possa ser detectado e ofereça uma visão de nosso destino. – concluiu e agradeceu a menina.
A garota sorriu ao notar que o mestre sabia tanto quanto à sua própria inteligência.
Estudante:
--- E se o nosso Universo for engolido por um Buraco Negro? – indagou.
Samanta:
--- Nesse caso, no final, teremos uma grande singularidade. Buracos Negros existem em áreas isoladas em todo o Cosmos. A força gravitacional de um deles é uma versão menor da força que poderia causar o fim do Universo. Essa força é a Matéria Escura. – explicou.
Estudante:
--- E o que é Matéria Escura, professora? – perguntou com certa ironia. 
Samanta:
--- Matéria Escura atrai outros objetos. Enquanto sua atração gravitacional é força positiva. A presença da matéria escura age como um foco para o gás no Universo. Foi assim que a Via Láctea se desenvolveu e o Universo se expandiu. – concluiu.
Prada:
--- Esta matéria escura tem sido a responsável pela produção das galáxias há muito tempo. Se tivéssemos que recorrer à gravidade da matéria atômica para produzir as galáxias, não estaríamos em lugar nenhum. Não existiríamos, hoje, para fazer estas perguntas. Então a matéria escura tem que existir para ajudar nesse processo e acelerar as coisas. – agradeceu a ter oportunidade
A menina Samanta sorriu e disse ser ela agradecida. Em seguida, continuou com a exposição.
Samanta:
--- Embora o Universo continue a se expandir, ele não está mostrando nem um sinal de vir a acabar. Isso sugere que uma força oposta à energia escura pode ser mais forte que a matéria escura. Mas, será preciso um trabalho de detetive para descobrir. Eles observam uma das forças mais violentas do Universo para encontrar pistas. Por exemplo, os astrônomos estudam estrelas que explodem para entender se elas podem ditar a taxa pela qual o Universo está expandindo. – informou.
Nicodemos:
--- Com licença. Posso explicar? – indagou
Samanta:
--- A vontade, senhor mestre. – sorriu.
Nicodemos
--- Estas são explosões que ocorrem no final da vida de uma estrela. Como o nosso Sol. O combustível que essas têm em seu centro está gasto. A estrela morre, sua parte externa se expande e ela então é chamada de anã branca. – explicou.
Samanta:
--- Obrigada. – e sorriu – Agora. As anãs brancas, as vezes, tem outras estrelas orbitando perto delas. Uma estrela companheira. Uma grande explosão pode acontecer se os fragmentos da estrela companheira caírem na anã branca ocasionando um espetáculo incrível de fogos de artifício, no Cosmos. Os cientistas consideram as estrelas que explodem ou supernovas como sinais confiáveis da velocidade na qual o Universo se expande. Suas explosões breves e brilhantes permitem que os cientistas rastreiem a expansão do Universo e fornecem de medir a sua velocidade.  – definiu.
A professora Nízia Alcântara se sentiu entusiasmada o solicitou um momento da preleção da garota para poder expor o que pensava.
Nízia:
--- Eu me orgulho em poder ouvir tão magnifica explanação feita por essa pequena fera dos nossos horizontes circundantes. Eu a permissão de falar algo bem pouco, pois a matéria já está bastante clara. É possível? - perguntou 
A menina confirmou que sim. E a professora se refez:
Nízia:
--- Pois bem. Como já disse por diversas vezes a nossa eximia professora Samanta. Eu pretendo afirma, mesmo sabendo de não ser nada demais. Chama-se de anãs brancas que se tornam bombas nucleares. Elas explodem com certo brilho e, durante um certo tempo esse brilho se dissipe. Ela é parecida com uma vela. Não importa o lugar onde essa vela esteja. É isso que eu gostaria de acrescentar. – monologou.
E ouviu-se uma salva de palmas cabendo principalmente a menina Samanta Leporace, pois foi por sua causa que os demais professores debateram o assunto. A pequena Samanta sentiu-se orgulhosa, porém retribuiu todo a sua altivez aos mestres presentes que a permitiram dispor. 

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