- VULCÃO DO HAVAÍ -
- 18 -
- EVIDÊNCIAS -
Após calorosos aplausos toda a
plateia se formou em torno da pequena Samanta para saber, de fato, como o
Universos seria extinto de uma vez por todas. Era uma confusão eterna e a
menina apenas sorria para cada um dos preocupados estudantes. Os professores à distância, sorriam para
aquele monte de perguntador. Alguns se lembrando de ter ministrado aula da
sobre o tema enquanto outros nem ao menos se lembravam. Era fornalha ardente a
curiosidade dos alunos em saber o seu fim ou o fim do Universo. Após tanta
inquietação, a menina fez alusão ao tema exposto.
Samanta:
--- Bem. É o seguinte: as
evidencias como isso poderá acontecer são encontradas nos mais poderosos e
misteriosos fenômenos do Cosmos – os buracos negros.
Após um lanche, Samanta
prosseguiu com o seu debate quando todos já estavam acomodados nas cadeiras do
auditório. Os professores ocuparam os seus lugares no palco e no salão. O
professor Arquimedes, igualmente o palco, soltava os seus sorrisos para ouvir
em seguida o debate da menina para os seus alunos. Em uma questão de minutos, a
conferencia prosseguiu.
Samanta:
--- Senhores alunos. Desculpe por
ter feito tão longa espera. Mas, tínhamos que lanchar, um pouco, na cantina da
Universidade. Agora, de barriga cheia, damos prosseguimento ao assunto. Bem. Prever
como o Universo irá terminar envolve algumas das mais avançadas tecnologias
conhecidas pelo homem. E por que não dizer também pelas mulheres? – sorriu – Em
um remoto vulcão, na ilha do Havaí, os astrônomos estão monitorando uma
batalha, no espaço que está formatando o destino do Universo. Numa elevação de
quase 4 mil e 300 metros, o telescópio Keck aproxima os astrônomos do mundo do
espaço para que eles possam ter uma visão mais clara do cosmos. Eles foram ao
Havaí porque o telescópio funciona melhor, longe das luzes da cidade e no ponto
mais alto possível acima do ar poluído da Terra. As condições ruins dificultam
o trabalho dos astrônomos. – e fez isso com uma régua a apontar os pormenores
do observatório. E prosseguiu – Mas, para os cientistas, em busca do maior
mistério acima de nós, isso é o paraíso. Alguma questão? – indagou a menina aos
estudantes
Estudante:
--- Creio que eles estão querendo
observar pelos objetos mais fracos. Ou não? – indagou.
Samanta;
--- Justo. Justo. Nesse local,
astrônomos estão trabalhando em um problema que tem intrigado os cosmologistas
desde os tempos de Edwin Hubble. Eles sabem que o Universo está se expandindo.
Mas, o que eles não sabem é a que velocidade. As respostas estão no passado. – dialogou e
formulou a questão – Perguntas? - indagou
Estudante:
--- Em que base os astrônomos
usam o telescópio? – indagou.
Samanta:
--- Eles usam como se fosse uma
máquina do tempo. Os astrônomos querem saber como eram as galáxias distantes.
Saber como elas eram há muito tempo. O negócio é observar o passado. Coisas que
validam antigas teorias sobre o cosmo no passado observando objetos que a
tecnologia conseguiu apenas agora. E o que os astrônomos estão descobrindo é
que se está a caminho do fim do Cosmos. É preciso haver maior quantidade de
Massa no Universo do que realmente vemos. Pedaços de uma super gravidade
invisível da qual nem a luz poderia escapar.
Uma das galáxias distantes revela uma fonte de Raio X que não se
conseguia ver. Essa galáxia está constelação Cigno ou Cisne e não emitia luz
alguma. Mas, tinha alguma coisa ali. O que quer que fosse que estivesse
emitindo aqueles Raios X tinha uma massa de certe vezes maior do que a do Sol.
Como não era conhecido, os cientistas chamaram de Buraco Negro.
O professor Prada pediu licença a
menina para relatar o seguinte:
Prada:
--- Com licença, minha pequena
mestra. Quero ditar que Buracos Negros oferecem uma analogia de como
funcionaria de quando certas estrelas ficam sem combustível, elas se consomem a
si mesma dentro de uma massa menor e bem mais densa que atrai cada vez mais
matéria. A força gravitacional é tão poderosa que qualquer coisa que chegue
perto do Buraco Negro ficará preso para sempre. Nem a luz consegue escapar. É
um conceito fascinante que algo invisível possa ser detectado e ofereça uma
visão de nosso destino. – concluiu e agradeceu a menina.
A garota sorriu ao notar que o
mestre sabia tanto quanto à sua própria inteligência.
Estudante:
--- E se o nosso Universo for
engolido por um Buraco Negro? – indagou.
Samanta:
--- Nesse caso, no final, teremos
uma grande singularidade. Buracos Negros existem em áreas isoladas em todo o
Cosmos. A força gravitacional de um deles é uma versão menor da força que
poderia causar o fim do Universo. Essa força é a Matéria Escura. – explicou.
Estudante:
--- E o que é Matéria Escura,
professora? – perguntou com certa ironia.
Samanta:
--- Matéria Escura atrai outros
objetos. Enquanto sua atração gravitacional é força positiva. A presença da
matéria escura age como um foco para o gás no Universo. Foi assim que a Via
Láctea se desenvolveu e o Universo se expandiu. – concluiu.
Prada:
--- Esta matéria escura tem sido
a responsável pela produção das galáxias há muito tempo. Se tivéssemos que
recorrer à gravidade da matéria atômica para produzir as galáxias, não
estaríamos em lugar nenhum. Não existiríamos, hoje, para fazer estas perguntas.
Então a matéria escura tem que existir para ajudar nesse processo e acelerar as
coisas. – agradeceu a ter oportunidade
A menina Samanta sorriu e disse
ser ela agradecida. Em seguida, continuou com a exposição.
Samanta:
--- Embora o Universo continue a
se expandir, ele não está mostrando nem um sinal de vir a acabar. Isso sugere
que uma força oposta à energia escura pode ser mais forte que a matéria escura.
Mas, será preciso um trabalho de detetive para descobrir. Eles observam uma das
forças mais violentas do Universo para encontrar pistas. Por exemplo, os
astrônomos estudam estrelas que explodem para entender se elas podem ditar a
taxa pela qual o Universo está expandindo. – informou.
Nicodemos:
--- Com licença. Posso explicar?
– indagou
Samanta:
--- A vontade, senhor mestre. –
sorriu.
Nicodemos
--- Estas são explosões que
ocorrem no final da vida de uma estrela. Como o nosso Sol. O combustível que
essas têm em seu centro está gasto. A estrela morre, sua parte externa se
expande e ela então é chamada de anã branca. – explicou.
Samanta:
--- Obrigada. – e sorriu – Agora.
As anãs brancas, as vezes, tem outras estrelas orbitando perto delas. Uma
estrela companheira. Uma grande explosão pode acontecer se os fragmentos da
estrela companheira caírem na anã branca ocasionando um espetáculo incrível de
fogos de artifício, no Cosmos. Os cientistas consideram as estrelas que
explodem ou supernovas como sinais confiáveis da velocidade na qual o Universo
se expande. Suas explosões breves e brilhantes permitem que os cientistas
rastreiem a expansão do Universo e fornecem de medir a sua velocidade. – definiu.
A professora Nízia Alcântara se
sentiu entusiasmada o solicitou um momento da preleção da garota para poder
expor o que pensava.
Nízia:
--- Eu me orgulho em poder ouvir
tão magnifica explanação feita por essa pequena fera dos nossos horizontes
circundantes. Eu a permissão de falar algo bem pouco, pois a matéria já está bastante
clara. É possível? - perguntou
A menina confirmou que sim. E a
professora se refez:
Nízia:
--- Pois bem. Como já disse por
diversas vezes a nossa eximia professora Samanta. Eu pretendo afirma, mesmo
sabendo de não ser nada demais. Chama-se de anãs brancas que se tornam bombas
nucleares. Elas explodem com certo brilho e, durante um certo tempo esse brilho
se dissipe. Ela é parecida com uma vela. Não importa o lugar onde essa vela
esteja. É isso que eu gostaria de acrescentar. – monologou.
E ouviu-se uma salva de palmas
cabendo principalmente a menina Samanta Leporace, pois foi por sua causa que os
demais professores debateram o assunto. A pequena Samanta sentiu-se orgulhosa,
porém retribuiu todo a sua altivez aos mestres presentes que a permitiram dispor.
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