terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O ALÉM - 48 -

JARDINS SUSPENSOS
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O PODER - 

Os astrônomos babilônicos, na era de Nabucodonosor usavam imensos complexos de Templos como pontos de observação para estudar os movimentos das estrelas. Mas eles não estavam estudando ciências naturais, pois acreditavam que Corpos celestiais eram Deuses e que o comportamento das estrelas – Sol, Lua e todos os cinco planetas conhecidos – serviam para compreender o futuro da vida na Terra. Em um centro planetário de Munique pode servir para mostrar como era o Céu a noite na Babilônia há 2.500 anos. O Céu artificial abre a milhares de estrelas aparecem como teria aparecido ao próprio Nabucodonosor. Toda a noite, durante centenas de anos, os babilônios estudaram o Céu à noite em busca de sinais, ocorrências extraordinárias e de conexões. Estrelas em particular começaram a ser vistas como parte de famílias. Como Gêmeos, guardiões da porta do Céu. Acreditava-se que Aquários era o possuidor de toda a água da Terra. Sagitário, metade homem, metade cavalo foi um poderoso aliado nas guerras em que era possível haver dificuldade. Havia o Touro mitológico que podia devastar cidades inteiras e era particularmente temido,
Joelma
--- Nosso Deus. Faziam isso? - - indagou preocupada.
Laura
--- Os babilónios inventaram a astrologia que conhecemos hoje. Eles dividiram o Céu em doze signos no zodíaco e registraram o movimento das estrelas. Eles podem até feito a função do telescópio conforme deixaram uma senha. Os babilônios tinham uma sofisticada inteligência de matemática e tábuas de geometria prova que os babilônios podem comprovar que eles estavam familiarizados com as teorias de Pitágoras. Esse teorema influenciou a arquitetura de uma das mais famosas estruturas da Babilônia: o Portal da Cidade Azul.
Joelma
--- Azul? No era a residência do Rei? - -
Laura
--- Sim. Era onde que o Imperador se abrigava. E foi dedicado a Deusa Ishtar ou Inanna, em sumério. Era a mais célebre deusa do panteão mesopotâmico. A Deusa tinha como atributo a feminilidade, o amor e o sexo. A reconstrução do Portal de Ishtar começou na ilha do Museu de Benin. Após 2.500 anos e uma viagem de cinco mil quilometros o Grande Portal da Cidade de Nabucodonosor estava terminado. E com ele muitas culturas de animais em estilo bastante típico da arte babilônica. – - e mostrou as figuras em filme na tela -. As imagens de animais adorados pelos babilônios, como companheiros dos Deuses tinham ficado no caminho por onde passariam as procissões e enviados ao centro da cidade.
Joelma
--- Touros, leões, cavalos. Quantos animais. - - relatou de boca aberta.
Laura
--- Os tijolos eram de azul esmaltado impressionante como uma técnica tao rara desenvolvida a 2.500 anos antes. O processo era a combinação de carbonado de sódio e areia vegetal. A mistura era queimada para criar um tipo de vidro que era então usada como esmalte. Hoje, uma estufa controlada por computador é usada para atingir a temperatura exata de 950 graus centígrados.
Joelma
--- E antes? No tempo dos babilônios? - - quis saber
Laura
--- Antes? Bem. Como os babilônios mantinham essa temperatura sem energia e muito mais computador? O vidro era então moído até formar um pó fino necessário para o próximo estágio do procedimento. Quantidade minúscula de cobalto e oxido de cobre eram acrescentadas ao pó. A combinação dos produtos químicos produzia distinta combinação azul brilhante. Os babilônios mediram a extremidade bastante precisa dos minerais. O que, então os babilônios conseguiram foi uma proeza tecnológica tremenda ao construir os prédios quando se observa os maltes que eles usaram. E os ingredientes não eram disponíveis naquela época. ---
Joelma
--- Mas eles fizeram com as próprias mãos. – - declarou exaltada   
Laura
--- Sim. Conseguiram. Uma grande parte teve que ser importada de países de outro lado da Terra, é presumível. Em termos contemporâneos o que eles realizaram foi realmente grandioso. O esmalte era então pintado no tijolo. Finalmente o objeto era queimado outra vez. E dessa vez por 12 horas a uma temperatura constante de mais de 1.000 graus centígrados. Os babilônios eram mestre nesse processo do esmaltar tijolos. Só o Portal de Ishtar foi coberto com mais de vinte mil tijolos. Isso proporcionou um azul brilhante, reflexo da luz do céu. A entrada antes e depois do Portal era o caminho dos Deuses por onde procissão era o grande festival do ano novo era celebrado. Sabe-se disso através das inscrições estampadas nos tijolos que tem para os Deuses Marduk e Nabucodonosor. Ele fez milhares de mensagens gravadas em tijolos queimados ao longo do caminho pode o Rei passava.
Joelma
--- Incrível. E tem algum tijolo? – - indagou
Laura
---Sim. Veja. Esse é caminho onde o Deus Nabucodonosor pisou. “O cimento com o rigor do asfalto e tijolos queimados e sobre eles eu coloco uma camada grossa de pó esmaltado. Que os Deuses fiquem satisfeito ao andarem por esse caminho”. Nabucodonosor fixou essa mensagem em milhares de tijolos usados. A Torre de Babel, o Portal de Ishtar e o Caminho da Procissão era o trabalho de devoção aos Deuses. As antigas tábuas de argila mencionavam os complexos rituais e os descreviam em detalhes. Creme, mel e cerveja tinham de ser colocado sob o primeiro alicerce como uma oferenda valiosa para os Deuses.
Joelma
--- O povo era rude mesmo; - -
Laura
--- Estatueta de argila queimada enviada aos Deuses eram colocadas na Pedra Sagrada, cada uma delas segurando uma lança de metal na mão como símbolo do poder divino. Um carneiro era preparado. A boca lavada com extrato de vinho para encorajar os Deuses a receber então a oferenda. As estatuetas eram oferecidas com alabastro por cima como a encoraja a terra deveras produzida. Tempos depois, milhares de anos, as estatuetas sobrevivem nos dias atuais. Heródoto também escreveu sobre certos rituais. Mas o historiador grego não compreendeu o seu significado. –
Joelma
--- Eram confusos? - -
Laura
--- Parece. Apesar de ter sido há muito tempo, a cultura mágica da Babilônia havia desmoronado em ruinas muitos anos antes dele viajar para a cidade. O que restou, entretanto foi uma profunda admiração nas construções que ainda estava de pé, como os muros da cidade. Heródoto deve ter caído na maldição deles. Mas hoje os peritos buscam escavar o que não houve decifração. Foram adotados nos métodos para buscar as teorias. Em um laboratório a Sétima Maravilha do Mundo é recriada. As muralhas da Babilônia na escala de Um para Cem. Cortadores a laser torna possível perfurar buracos e traçar com precisão os contornos dos muros de tijolos unidos.
Joelma escutava atenta com precisão o avanço da tecnologia
Laura
--- Nunca ante a Babilônia foi recriada com a ajuda de tecnologia tão moderna. Os modelos mostram que os modelos de Heródoto não estavam corretos. Os números de palafitas não batem com o comprimento de cada parede. As muralhas da cidade não se estendiam por 96 quilometros, como Heródoto disse. Mas apenas por cerca de 19 exceto pelas estruturas maiores. As casas de tijolos da metrópole tinham apenas um ou dois andares. A experiência com o modelo ilustra que as ruas seguiam a planta horizontal que atravessava as casas quase em ângulo reto. Babilônia foi construída como uma fortaleza gigante. Com a tecnologia seguida na época, a cidade seria invencível. Os babilônios e suas casas modernas teria tido uma sensação absoluta segurança e um forte sentimento de orgulho. .
Joelma
--- Mas não foi assim. - - falou magoada
Laura
--- Sim. Não foi assim. A vida cotidiana dos babilônicos foi um desastre, Há 2.500 anos não havia nada comparável a essa imagem – - mostrou a figura na tela - - Na época, Roma era uma aldeia com casas feitas de argila. Constantinopla não existia. E somente 2000 anos depois a primeira casa seria construída em Nova Iorque ou no Rio de Janeiro. Nabucodonosor, orgulhosamente declarou: “O que nenhum outro Rei fez, eu alcancei! ”
Joelma
--- O grande caminho da procissão não teve início.


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