JARDINS SUSPENSOS
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O PODER -
Os astrônomos babilônicos, na era
de Nabucodonosor usavam imensos complexos de Templos como pontos de observação
para estudar os movimentos das estrelas. Mas eles não estavam estudando
ciências naturais, pois acreditavam que Corpos celestiais eram Deuses e que o
comportamento das estrelas – Sol, Lua e todos os cinco planetas conhecidos –
serviam para compreender o futuro da vida na Terra. Em um centro planetário de
Munique pode servir para mostrar como era o Céu a noite na Babilônia há 2.500
anos. O Céu artificial abre a milhares de estrelas aparecem como teria
aparecido ao próprio Nabucodonosor. Toda a noite, durante centenas de anos, os babilônios
estudaram o Céu à noite em busca de sinais, ocorrências extraordinárias e de
conexões. Estrelas em particular começaram a ser vistas como parte de famílias.
Como Gêmeos, guardiões da porta do Céu. Acreditava-se que Aquários era o
possuidor de toda a água da Terra. Sagitário, metade homem, metade cavalo foi
um poderoso aliado nas guerras em que era possível haver dificuldade. Havia o
Touro mitológico que podia devastar cidades inteiras e era particularmente temido,
Joelma
--- Nosso Deus. Faziam isso? - - indagou
preocupada.
Laura
--- Os babilónios inventaram a
astrologia que conhecemos hoje. Eles dividiram o Céu em doze signos no zodíaco e
registraram o movimento das estrelas. Eles podem até feito a função do
telescópio conforme deixaram uma senha. Os babilônios tinham uma sofisticada inteligência
de matemática e tábuas de geometria prova que os babilônios podem comprovar que
eles estavam familiarizados com as teorias de Pitágoras. Esse teorema
influenciou a arquitetura de uma das mais famosas estruturas da Babilônia: o
Portal da Cidade Azul.
Joelma
--- Azul? No era a residência do
Rei? - -
Laura
--- Sim. Era onde que o Imperador
se abrigava. E foi dedicado a Deusa Ishtar ou Inanna, em sumério. Era a mais
célebre deusa do panteão mesopotâmico. A Deusa tinha como atributo a feminilidade,
o amor e o sexo. A reconstrução do Portal de Ishtar começou na ilha do Museu de
Benin. Após 2.500 anos e uma viagem de cinco mil quilometros o Grande Portal da
Cidade de Nabucodonosor estava terminado. E com ele muitas culturas de animais em
estilo bastante típico da arte babilônica. – - e mostrou as figuras em filme na
tela -. As imagens de animais adorados pelos babilônios, como companheiros dos
Deuses tinham ficado no caminho por onde passariam as procissões e enviados ao
centro da cidade.
Joelma
--- Touros, leões, cavalos.
Quantos animais. - - relatou de boca aberta.
Laura
--- Os tijolos eram de azul esmaltado
impressionante como uma técnica tao rara desenvolvida a 2.500 anos antes. O
processo era a combinação de carbonado de sódio e areia vegetal. A mistura era
queimada para criar um tipo de vidro que era então usada como esmalte. Hoje,
uma estufa controlada por computador é usada para atingir a temperatura exata
de 950 graus centígrados.
Joelma
--- E antes? No tempo dos babilônios?
- - quis saber
Laura
--- Antes? Bem. Como os babilônios
mantinham essa temperatura sem energia e muito mais computador? O vidro era
então moído até formar um pó fino necessário para o próximo estágio do
procedimento. Quantidade minúscula de cobalto e oxido de cobre eram acrescentadas
ao pó. A combinação dos produtos químicos produzia distinta combinação azul
brilhante. Os babilônios mediram a extremidade bastante precisa dos minerais. O
que, então os babilônios conseguiram foi uma proeza tecnológica tremenda ao construir
os prédios quando se observa os maltes que eles usaram. E os ingredientes não eram
disponíveis naquela época. ---
Joelma
--- Mas eles fizeram com as próprias
mãos. – - declarou exaltada
Laura
--- Sim. Conseguiram. Uma grande
parte teve que ser importada de países de outro lado da Terra, é presumível. Em
termos contemporâneos o que eles realizaram foi realmente grandioso. O esmalte
era então pintado no tijolo. Finalmente o objeto era queimado outra vez. E
dessa vez por 12 horas a uma temperatura constante de mais de 1.000 graus
centígrados. Os babilônios eram mestre nesse processo do esmaltar tijolos. Só o
Portal de Ishtar foi coberto com mais de vinte mil tijolos. Isso proporcionou um
azul brilhante, reflexo da luz do céu. A entrada antes e depois do Portal era o
caminho dos Deuses por onde procissão era o grande festival do ano novo era
celebrado. Sabe-se disso através das inscrições estampadas nos tijolos que tem
para os Deuses Marduk e Nabucodonosor. Ele fez milhares de mensagens gravadas em
tijolos queimados ao longo do caminho pode o Rei passava.
Joelma
--- Incrível. E tem algum tijolo?
– - indagou
Laura
---Sim. Veja. Esse é caminho onde
o Deus Nabucodonosor pisou. “O cimento com o rigor do asfalto e tijolos
queimados e sobre eles eu coloco uma camada grossa de pó esmaltado. Que os
Deuses fiquem satisfeito ao andarem por esse caminho”. Nabucodonosor fixou essa
mensagem em milhares de tijolos usados. A Torre de Babel, o Portal de Ishtar e
o Caminho da Procissão era o trabalho de devoção aos Deuses. As antigas tábuas
de argila mencionavam os complexos rituais e os descreviam em detalhes. Creme,
mel e cerveja tinham de ser colocado sob o primeiro alicerce como uma oferenda
valiosa para os Deuses.
Joelma
--- O povo era rude mesmo; - -
Laura
--- Estatueta de argila queimada
enviada aos Deuses eram colocadas na Pedra Sagrada, cada uma delas segurando uma
lança de metal na mão como símbolo do poder divino. Um carneiro era preparado.
A boca lavada com extrato de vinho para encorajar os Deuses a receber então a
oferenda. As estatuetas eram oferecidas com alabastro por cima como a encoraja
a terra deveras produzida. Tempos depois, milhares de anos, as estatuetas
sobrevivem nos dias atuais. Heródoto também escreveu sobre certos rituais. Mas
o historiador grego não compreendeu o seu significado. –
Joelma
--- Eram confusos? - -
Laura
--- Parece. Apesar de ter sido há
muito tempo, a cultura mágica da Babilônia havia desmoronado em ruinas muitos
anos antes dele viajar para a cidade. O que restou, entretanto foi uma profunda
admiração nas construções que ainda estava de pé, como os muros da cidade.
Heródoto deve ter caído na maldição deles. Mas hoje os peritos buscam escavar o
que não houve decifração. Foram adotados nos métodos para buscar as teorias. Em
um laboratório a Sétima Maravilha do Mundo é recriada. As muralhas da Babilônia
na escala de Um para Cem. Cortadores a laser torna possível perfurar buracos e
traçar com precisão os contornos dos muros de tijolos unidos.
Joelma escutava atenta com precisão
o avanço da tecnologia
Laura
--- Nunca ante a Babilônia foi
recriada com a ajuda de tecnologia tão moderna. Os modelos mostram que os
modelos de Heródoto não estavam corretos. Os números de palafitas não batem com
o comprimento de cada parede. As muralhas da cidade não se estendiam por 96
quilometros, como Heródoto disse. Mas apenas por cerca de 19 exceto pelas
estruturas maiores. As casas de tijolos da metrópole tinham apenas um ou dois
andares. A experiência com o modelo ilustra que as ruas seguiam a planta
horizontal que atravessava as casas quase em ângulo reto. Babilônia foi construída
como uma fortaleza gigante. Com a tecnologia seguida na época, a cidade seria invencível.
Os babilônios e suas casas modernas teria tido uma sensação absoluta segurança e
um forte sentimento de orgulho. .
Joelma
--- Mas não foi assim. - - falou
magoada
Laura
--- Sim. Não foi assim. A vida
cotidiana dos babilônicos foi um desastre, Há 2.500 anos não havia nada comparável
a essa imagem – - mostrou a figura na tela - - Na época, Roma era uma aldeia
com casas feitas de argila. Constantinopla não existia. E somente 2000 anos
depois a primeira casa seria construída em Nova Iorque ou no Rio de Janeiro. Nabucodonosor,
orgulhosamente declarou: “O que nenhum outro Rei fez, eu alcancei! ”
Joelma
--- O grande caminho da procissão
não teve início.
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