- LUZES -
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LUZES -
À noite
daquele mesmo dia, Maria saiu quase que correndo para atender alguém que batia
â porta, N saída a moça nem deu por fé o que lhe dissera Lígia ainda sentada à
mesa da sala de estar. Ligia comentou ser a pessoa que batia a amiga Amanda, pois
era noite ela ficara de vir à casa logo a noitinha. De qualquer forma Maria foi
até ao portão e lá chegando cumprimentou a visita que estava em companhia de um
senhor, provavelmente o seu próprio pai. Em seguida, veio chegado também a
amiga Ligia com um sorriso amplo na face. Maria foi que disse.
Maria
--- É ela. - -
disse sorrindo a moça.
Após a
apresentação do ancião, pai de Amanda, todo entraram a conversar com a
amenidade. Na sala de visita espalhados estavam os livros e revistas, assunto
corriqueiro de leitura. Entre outro, encontrava-se um outro cujo título
lembrava Maria Madalena. Esse tema mudou de tom a conversa. Amanda indagou
Amanda
--- Novo? - -
quis saber
Lígia
--- Sim.
Comprei hoje. - - sorriu
Amanda
---
Interessante. Não tinha conhecimento de tal livro. Adquiriu aonde? - - quis
saber
Lígia
--- Em uma
livraria. Era o último. Estava perdido em uma estante. - - respondeu sorrindo
Amanda
--- Bem. Esse
é meu pai. Ele veio para saber do assunto. Abdução, não é? - -
Lígia
--- Diz o
médico. Eu acho que sim. - - sorriu
Anibal
--- Prazer.
Anibal. Conte-me a história, por favor. – - falou o ancião
E então
começou a conversa. Lígia repetiu tudo o que sabia a respeito do que sucedeu
naquela noite ao voltar da sessão do cinema. Nada de mais tinha o que falar. Em
certa ocasião a linda jovem disse que, ao que parece, do lado de dentro da na
algo de assustador ocorreu.
Lígia
--- Não sei
porque, mas em um certo tempo, os seres horríveis controlavam de tal forma que
eu não pude fazer nada. Um dos sequestradores me pegou sem eu poder fazer coisa
alguma, pois não tinha comando ao ser levado pelos seres.
Anibal
--- Será que
você estava abduzida por seres alienígenas? - - indagou com paciência
Lígia
--- Não sei.
Acho que sim. Provavelmente. - - respondeu
Anibal
--- Isso não
foi um caso de imaginação fértil? - - indagou
Ligia
--- Que disse?
Eu sonhar? Eu vinha na rua. E o médico já comprovou a existência de corpos
estranhos dentro de mim. Esqueça! - - falou com ira
Anibal
--- Não se
perturbe. Procuro ver se alguns de nós já experimentamos contato. Eu procuro ver o caso de modo mais coerente. Casos
de amigos que procuram uma resposta para casos de uma família que foi abduzida
por extraterrestres. Caso de encontro com o passado. - -
Lígia
--- Ah. Teve
outro caso. Esse foi com uma professora que tentou conviver com horripilantes
menores. Os extras mandaram ela se despir. Ela, envergonhada, fez o que
mandaram. - -
Anibal
--- Essa abdução
foi real? - - indagou
Ligia
--- Sim. Real.
Não é questão de visões nem fantasmas ou mente fértil. São dezenas de pessoas
abduzidas. - - confirmou
Anibal
---
Certamente. Certamente. Para os abduzidos a experiência é real. Um terrível pesadelo
que se tornou realidade. - -
Lígia
--- Certa vez,
uma moça declarou que odiava o que eles, os extras, fizeram com seu corpo. A
abdução alienígena é uma realidade. Não se trata de fenômeno psicológico. - -
Anibal
--- Certo.
Certo. Conte mais. E com você o que foi feito? - -
Ligia
--- Eu não
sei. A gente adormece por alguns momentos. E o que eles fazem só Deus sabe. Tem
algo peculiar. No meu caso, o que eu disse foi tao sincero que não parecia ser
uma genuína experiência.
Anibal
--- O que
disse o médico sobre o problema das abduções? - -
Lígia
--- Ele tem
vários casos. Todos eles são submetidos a cirurgia. O conceito de ser abduzidos
por seres estranhos existe na espécie humana desde os seus primórdios. As
pessoas são raptadas e levadas para um mundo desconhecido. As naves são parecidas
com o interior de um Disco. - -
Anibal
--- E o que
eles, os alienígenas, fizeram com você? - -
Lígia
--- Não
verdade, eu não sei. Procurei o médico e ele constatou que foram injetados em
meu corpo dois pequenos objetos. Bem miúdo. Quase não se vê a olho nu. - -
Anibal
--- Muito bem.
E então? - -
Lígia
--- E então ele
vai extrair esses objetos. Os alienígenas me levaram para outro mundo em uma
viagem por um período de tempo nessa abdução. - -
Anibal
--- E esses
seres. Com ou de que forma são os alienígenas? - -
Lígia
--- Eles? Eu não
sei. Eu tive a oportunidade de vê-los uma vez. Talvez duas. Mas eu me lembro de
uma vez. Eu vi seres pequenos, como anões ou mais que isso. Vestiam um traje de
uma espécie de roupa de seda branca. Foi tudo o que eu vi. A nave espacial em
forma de Pires. Eu já vi essas naves nas revistas que relatam sobre UFU. - -
Anibal
--- O que mais
você se lembra de ter visto? - -
Lígia
--- Luzes.
Muitas luzes. Eu não sei de onde vinha dentro da sala onde eu estava. Era uma
sala de cor branca e as luzes vindas de algum canto. Agora, os seres, são de
verdade. Para mim, naquele instante, parecia mais uma peça de teatro. Os
relatos de abdução são tao bizarros, inacreditável
Anibal
--- Verdade.
Apenas se acredita quando se vê. Tem um depoimento de um grupe de amigos atravessam
um rio quando um deles avistou uma forte luz vindo da selva. Uma coisa muito
incomum. A luz mudava de cor insistentemente. Era uma pulsação irregular. Um
silencio total –
Lígia
--- Entendo.
Eu vi um depoimento de uma coisa a acender constante e piscar sobre um barco
onde as pessoas ficaram surpresas ou horrorizadas. Quanto mais os amigos
remavam para sair do lago, mais a nave se acercava. Os amigos desceram em terra
e viram a forte luz há uma distância de dez metros. Então, a nave sumiu de vez.
- - relatou
Anibal
---Esses são casos
peculiares, com certeza. - -
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