segunda-feira, 9 de maio de 2016

ABDUÇÕES - 15 -


- LUZES -
- 15 -

LUZES -

À noite daquele mesmo dia, Maria saiu quase que correndo para atender alguém que batia â porta, N saída a moça nem deu por fé o que lhe dissera Lígia ainda sentada à mesa da sala de estar. Ligia comentou ser a pessoa que batia a amiga Amanda, pois era noite ela ficara de vir à casa logo a noitinha. De qualquer forma Maria foi até ao portão e lá chegando cumprimentou a visita que estava em companhia de um senhor, provavelmente o seu próprio pai. Em seguida, veio chegado também a amiga Ligia com um sorriso amplo na face. Maria foi que disse.
Maria
--- É ela. - - disse sorrindo a moça.
Após a apresentação do ancião, pai de Amanda, todo entraram a conversar com a amenidade. Na sala de visita espalhados estavam os livros e revistas, assunto corriqueiro de leitura. Entre outro, encontrava-se um outro cujo título lembrava Maria Madalena. Esse tema mudou de tom a conversa. Amanda indagou
Amanda
--- Novo? - - quis saber
Lígia
--- Sim. Comprei hoje. - - sorriu
Amanda
--- Interessante. Não tinha conhecimento de tal livro. Adquiriu aonde? - - quis saber
Lígia
--- Em uma livraria. Era o último. Estava perdido em uma estante. - - respondeu sorrindo
Amanda
--- Bem. Esse é meu pai. Ele veio para saber do assunto. Abdução, não é? - -
Lígia
--- Diz o médico. Eu acho que sim. - - sorriu
Anibal
--- Prazer. Anibal. Conte-me a história, por favor. – - falou o ancião
E então começou a conversa. Lígia repetiu tudo o que sabia a respeito do que sucedeu naquela noite ao voltar da sessão do cinema. Nada de mais tinha o que falar. Em certa ocasião a linda jovem disse que, ao que parece, do lado de dentro da na algo de assustador ocorreu.
Lígia
--- Não sei porque, mas em um certo tempo, os seres horríveis controlavam de tal forma que eu não pude fazer nada. Um dos sequestradores me pegou sem eu poder fazer coisa alguma, pois não tinha comando ao ser levado pelos seres.
Anibal
--- Será que você estava abduzida por seres alienígenas? - - indagou com paciência
Lígia
--- Não sei. Acho que sim. Provavelmente. - - respondeu
Anibal
--- Isso não foi um caso de imaginação fértil? - - indagou
Ligia
--- Que disse? Eu sonhar? Eu vinha na rua. E o médico já comprovou a existência de corpos estranhos dentro de mim. Esqueça! - - falou com ira
Anibal
--- Não se perturbe. Procuro ver se alguns de nós já experimentamos contato.  Eu procuro ver o caso de modo mais coerente. Casos de amigos que procuram uma resposta para casos de uma família que foi abduzida por extraterrestres. Caso de encontro com o passado. - -
Lígia
--- Ah. Teve outro caso. Esse foi com uma professora que tentou conviver com horripilantes menores. Os extras mandaram ela se despir. Ela, envergonhada, fez o que mandaram. - -
Anibal
--- Essa abdução foi real? - - indagou
Ligia
--- Sim. Real. Não é questão de visões nem fantasmas ou mente fértil. São dezenas de pessoas abduzidas. - - confirmou
Anibal
--- Certamente. Certamente. Para os abduzidos a experiência é real. Um terrível pesadelo que se tornou realidade. - -
Lígia
--- Certa vez, uma moça declarou que odiava o que eles, os extras, fizeram com seu corpo. A abdução alienígena é uma realidade. Não se trata de fenômeno psicológico. - -
Anibal
--- Certo. Certo. Conte mais. E com você o que foi feito? - -
Ligia
--- Eu não sei. A gente adormece por alguns momentos. E o que eles fazem só Deus sabe. Tem algo peculiar. No meu caso, o que eu disse foi tao sincero que não parecia ser uma genuína experiência.
Anibal
--- O que disse o médico sobre o problema das abduções? - -
Lígia
--- Ele tem vários casos. Todos eles são submetidos a cirurgia. O conceito de ser abduzidos por seres estranhos existe na espécie humana desde os seus primórdios. As pessoas são raptadas e levadas para um mundo desconhecido. As naves são parecidas com o interior de um Disco. - -
Anibal
--- E o que eles, os alienígenas, fizeram com você? - -
Lígia
--- Não verdade, eu não sei. Procurei o médico e ele constatou que foram injetados em meu corpo dois pequenos objetos. Bem miúdo. Quase não se vê a olho nu. - -
Anibal
--- Muito bem. E então? - -
Lígia
--- E então ele vai extrair esses objetos. Os alienígenas me levaram para outro mundo em uma viagem por um período de tempo nessa abdução. - -
Anibal
--- E esses seres. Com ou de que forma são os alienígenas? - -
Lígia
--- Eles? Eu não sei. Eu tive a oportunidade de vê-los uma vez. Talvez duas. Mas eu me lembro de uma vez. Eu vi seres pequenos, como anões ou mais que isso. Vestiam um traje de uma espécie de roupa de seda branca. Foi tudo o que eu vi. A nave espacial em forma de Pires. Eu já vi essas naves nas revistas que relatam sobre UFU. - -
Anibal
--- O que mais você se lembra de ter visto? - -
Lígia
--- Luzes. Muitas luzes. Eu não sei de onde vinha dentro da sala onde eu estava. Era uma sala de cor branca e as luzes vindas de algum canto. Agora, os seres, são de verdade. Para mim, naquele instante, parecia mais uma peça de teatro. Os relatos de abdução são tao bizarros, inacreditável
Anibal
--- Verdade. Apenas se acredita quando se vê. Tem um depoimento de um grupe de amigos atravessam um rio quando um deles avistou uma forte luz vindo da selva. Uma coisa muito incomum. A luz mudava de cor insistentemente. Era uma pulsação irregular. Um silencio total –
Lígia
--- Entendo. Eu vi um depoimento de uma coisa a acender constante e piscar sobre um barco onde as pessoas ficaram surpresas ou horrorizadas. Quanto mais os amigos remavam para sair do lago, mais a nave se acercava. Os amigos desceram em terra e viram a forte luz há uma distância de dez metros. Então, a nave sumiu de vez. - - relatou
Anibal
---Esses são casos peculiares, com certeza. - - 


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