sexta-feira, 13 de maio de 2016

ABDUÇÕES - 19 -

- LILITH - 
- 19 -

LILITH -

A imaginação humana sempre foi fértil. O homem colhe figuras imaginaria para poder colocar em seu imaginário de uma forma atraente. Podem ser velhos ou jovens. Nenhum dos tais tem menos ou mais criação de demônios para a sua criação. Um homem já idoso é bem jovem para aguçar a vista para uma jovem quando o vento sopra a saia da mulher. Para tanto, eles dizem ser o demônio de saia aquele apelo sensual. Em outras palavras, aquela é uma mulher maligna e poderosa a viver no caminho do mau. Essa mulher perdida, como é chamada serviu de contos da epopéia de Gilgamesh na eterna Suméria da cidade dos dois rios.
Lígia
--- As Suméria é a cidade composta entre dois rios. Foi lá que se criou o Adamo e a sua companheira tendo mais uma serpente. Essa não é a história exclusiva da Bíblia. Ela também aparece em um antigo texto sumeriano datado de 2.300 antes de Cristo, séculos antes do surgimento da Bíblia. Esse mito, então foi plagiado pelos autores da Bíblia. O evento ocorreu em um passado muito remoto. A civilização sumeriana floresceu entre 4 mil anos antes de Cristo.
Amanda
--- Foi tempo! Quer dizer que os judeus são mais novos? - - quis saber.
LÍGIA
--- Provavelmente. Sabe-se que na Suméria a escrita foi inventada. Em 1835, milhares de tabletes de argila cobertos de letras cuneiformes sumerianas achavam-se espalhados por toda a Pérsia. Todavia esses escritos achavam-se indecifráveis. Com o tempo, decifrou-se o que estavam escritos. Anu era Deus do Ceu. Estranhamente surgiu uma história familiar. Falava de um jardim, de uma Árvore da Vida e até de uma serpente. Tratava-se de uma saga de um herói sumeriano chamado Gilgamesh. É um dos grandes épicos da literatura mundial e uma das primeiras peças que se tem oriunda da Mesopotâmia, hoje, Iraque.  
Amanda
--- Iraque? Esse pais que Abraão levou a Bíblia? –
Lígia
--- Sim. Esse mesmo. Escrita em cerca de dois mil anos antes de Cristo, a lenda conta a história do herói Gilgamesh eu procurava o segredo da Vida Eterna. Ele soube que o Jardim do Paraiso existira um dia. Mas fora destruído por um grande dilúvio. Gilgamesh acabou encontrado o Fruto da Árvore da Vida – o sexo -. Infelizmente não alcançou a imortalidade por causa de uma inimiga bastante familiar: a serpente, a cobra, o sexo. No épico de Gilgamesh é a serpente que o enterra. Do mesmo modo que diz a Bíblia, no Éden, a serpente – o sexo – agiu tentou e levou a desobedecer a Deus. Com isso, afastou da imortalidade e do paraíso. - -
Amanda
--- Quer dizer que tudo o que nós sabemos é uma mentira? O negócio foi de outro jeito? - -
Lígia
--- O Épico de Gilgamesh é, pelo menos, mil anos mais velho do que a Bíblia hebraica. O livro do Gênesis com a história do Jardim do Éden é diferente de uma mitologia anterior. A Bíblia não surgiu do nada. Há indícios de todo tipo em seus textos que podem ser rastreados até a Mesopotâmia, o antigo Egito, até as mais remotas regiões do Velho Mundo. Estão preservados como a mosca no âmbar, nos livros que chamamos de Textos Sagrados. A descoberta de indícios da antiga Mesopotâmia levou os estudiosos a indagar se o Jardim do Éden não teria sido imaginado nos primeiros tempos como localizado em algum ponto da Mesopotâmia Clássica.
Amanda
--- Tem mais? Conte! - - sorriu
Anibal
--- Não puxa brasa!! - - respondeu o velho a sua filha.
Lígia
--- Tem sim. – - sorriu -. Veja a lenda de Rômulo e Remo. É semelhante a lenda de Moisés. A influência das cidades gregas era tão forte sob os romanos que esses afirmavam ser descendentes dos heróis da Guerra de Tróia. Dois dos principais heróis foram Aquiles e Heitor. Mas os romanos diziam ser descendentes de Heitor, ou seja, um troiano. Essa história remonta a Enéias, um herói troiano, filho de Vênus que abandonou a cidade de Troia em chamas e viajou milhares de quilometros até chegar a península itálica onde um dos seus filhos construiu um novo reino. Anos depois, os gêmeos Rômulo e Remo nasceram. Eles eram descendentes de Enéias. Um dia um seu tio os abandonou na beira do rio Tibre. Reza a lenda que eles foram encontrados por uma loba chamada Lupa que descobriu os dois meninos recém-nascidos e os amamentou como se fosse seus próprios filhotes para mantê-los vivos. Quando Rômulo e Remo cresceram quiseram fundar uma cidade. Mas tentando definir os limites da cidade, os irmãos brigaram. E Remo morreu. Foi assim que Rômulo proclamou-se Rei e fundou a cidade a que chamou Roma.
Amanda
--- E daí? Qual a moral da história? - - sorriu
Anibal
--- Prossiga! - - olhando a sua filha com rosto rude.
Lígia
--- Isso prova o infanticídio dos Deuses e o porquê de os heróis serem protegidos em sua infância. Depois vem a história plagiada de Moisés. Dizem que ele foi colocado em uma cesta e lançado ao rio para evitar um infanticídio. Ele foi, mais tarde, salvo pela filha de um Rei criado por ela como um príncipe. Esta história do bebê numa cesta foi retirada do livro de Sargão de Acari por volta de 2 mil 250 anos antes de Cristo. Depois de nascer, Sargão foi posto numa cesta de vime para evitar um infanticídio e lançado ao rio. Foi depois salvo e criado por Akki. Além disso, Moisés é conhecido como Legislador, portador dos Dez Mandamentos da lei mosaica. Essa história se repete com Manou, na Índia, na ilha de Creta com Minos e até dos Livros dos Mortos do antigo Egito que decifrou o que se diz na Bíblia, como “eu nunca roubei”, “eu nunca matei”, “eu nunca menti”. Isso está nos Livros dos Mortos”, bem mais antigo do que a Bíblia.
Amanda
--- Desse jeito o que nos ensinam são coisas muitos mais antigas! E então nós estamos sendo enganados! - - intrigada. –
Anibal
--- Verdade. Quando eu mando você estudar! - - pôs atenção na filha
Amanda
--- Eu sabia lá! - - abusada.
Lígia
--- A religião egípcia, no fundo, é a base fundamental para a teologia judaico-cristã. Batismo, vida após a morte, julgamento final, Imaculada Conceição, Ressureição, Crucificação, a Arca da Aliança, Circuncisão, Salvadores, Comunhão Sagrada, Diluvio, Pascoa, Natal, a Passagem e muitas outras coisas são ideias egípcias nascida muito antes do cristianismo ou judaísmo. As histórias de Noé e sua arca são tiradas diretamente das tradições. O conceito de Diluvio é presente em todas as civilizações em mais de 200 diferentes citações e em diferentes períodos e tempo. Contudo não será preciso ir muito além da idade pré-cristã para encontrar a Epopeia de Gilgamesh escrita em 2.600 anos antes de Cristos. Essa história fala sobre grandes inundações, a arca com animais salvos e até mesmo o libertar de um pássaro entram em concordância com a história bíblica entre muitas outras semelhanças.
Amanda
--- E agora? O que é que eu faço? - -
Anibal
--- Va morar na Índia! - - sorriu o velho pai
Lígia
--- Bom negócio. Troca cem por uma centena. – - sorriu - - Bem. A criação do homem do barro é também antiga. É procurar na lenda de Gilgamésh. O personagem Enkido, significa: “criado pelo Deus Enki” rei dos Deuses Anunnakis foi o criador do ser Adamo que significa “criado do barro”. Adamo é o mesmo Adão. Na mitologia nórdica o primeiro homem foi criado por um gigante Ymir de um tronco de árvore. Na mitologia grega o gigante é Prometheus. Na versão de Homero da criação dos humanos, o Deus Prometheus forma o primeiro homem do barro de assopra vida nele. Em Hesíodo, Zeus criou progressivas raças de homens. Cada raça representa diferentes aspectos da condição humana. Datando de três anos antes de Cristo as mensagens gravadas na pedra são consideradas como os primeiros relatos escritos do mundo. As tábuas sumérias são as mais antigas formas de registro antigo que temos. –
Amanda
--- Quer dizer: rasga tudo o que vem depois. - - falou embrutecida
Anibal
--- Pode ser. Passamos a andar nu. - - sorriu
Ligia
--- Nem tanto. Elas foram traduzidas e contam histórias empolgantes sobre como os Deuses se misturaram aos seres humanos e atuaram a criação dos seres humanos. Os Deuses eram chamados Anunnakis. Quando os Deuses chegaram deixaram a Arvore da Vida ladeada por seres divinos. E os Deuses tinha poder de voar. Na verdade, eles têm colares com referência astronômica. Uma Lua, uma estrela, vários símbolos e até uma representação de um relógio de pulso.


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