sábado, 14 de maio de 2016

ABDUÇÕES - 20 -

- SUMÉRIOS -
- 20 -
ANUNNAKIS -

Os Deuses sumérios eram chamados Anunnakis. Eles mostraram em pedras como viviam com os homens da Terra. Os Anunnakis fizeram uma composição com as Tábuas da Árvore da Vida. Para ser mais claro, a Árvore da Vida significa os homens, suas mulheres e filhos. Toda essa gente formava a tal árvore como ainda hoje se fala. Árvore Genealógica. Na projeção nota-se os Anunnakis de cada lado. Também tem o Disco Alado, uma referência simbólica de que os Anunnakis tinham o poder de voar. Não com asas. Mas em carruagem “de fogo” como se fala em outras publicações. Para se compreender, eles usavam um relógio de pulso, tecnologia com seu uso há seis mil anos atrás. Os relatos descritos gravados na pedra sugerem que os Anunnakis eram seres gigantescos.
Lígia
--- Eles criaram o homem, segundo os textos sumérios. Eles criaram Adão e Eva. Um detalhe: a verdade sobre Asherah, uma deusa-mãe. A esposa de Deus que, por ser sagrado era dito YHWH assim em seu Tetragrama. Descobertas arqueológicas revelam a história esquecida da esposa de Deus, a deusa dos hebreus, a Mãe Deusa Asherah. Não só o Senhor Deus Javé tem uma esposa, mas ele tem uma em cada cidade. Os antigos israelitas adoravam a deusa Asherah. Se vocês duvidam, busquem em Juízes 02:13. Confere? - -  
Amanda
--- Eu nunca ouvi falar que Deus tinha esposa! - - falou, desencantada
Anibal
--- Eu leio a Bíblia, mas tem nomes que deixo passar. –
Lígia
--- A adoração de Asherah era difundida através do tempo de Samuel e foi regiamente sancionada pelo Rei Salomão. Depois que os filisteus mataram o primeiro Rei, Saul de Israel, sua armadura foi colocada no Templo Beth Shean de Asherah. Essa deusa tem vários nomes o mais antigo é Asherah para os acadêmicos que encontraram a sua origem. O nome da deusa varia muito. Ela era filha de Baal, irmã gêmea de Camoesh ou Camos, esposa de Tamuz. O alfabeto ugarítico é considerado o mais antigo até hoje, depois do alfabeto fenício o qual teriam sido inspirados o hebraico e o grego. Portanto o nome Asherah é o mais antigo.
Anibal
--- É difícil isso. - -
Lígia
--- É uma questão de costume.
Amanda
--- Você foi freira? - -
Lígia
--- Não. Mas estudei teologia.
Amanda
--- Teve um nome aí que você falou e eu não entendi. O que significa? - - quis saber
Lígia
--- Ugarítico? Bem. Era um sistema de escrita usado na cidade de Ugarit, atual Síria. Pertencia a um povo de cultura cananaica, da Cananeia. O alfabeto foi usado por volta de ano 1.500 antes de Cristo. - - explicou e sorriu
Amanda
--- Ah bom. Ugarit. Que nome! - - falou em desespero
Lígia
--- Asherah era uma mulher por demais atraente. - - e mostrou a figura num quatro de estátua.
Amanda
--- É mesmo. Boca carnuda. - -
Lígia
--- E pode-se dizer também Asera. Tem também os Sumérios. Inanna, esposa de Dumuzi e irmã do Deus Sol, Utu. Inanna, na mitologia suméria, era uma irmã do deus Sol Utu, e se casou com o pastor Dumuzi, que a disputou com o agricultor Enkido. Tem muitos Deuses.
Anibal
--- Bem. Já é tarde. Eu posso vir amanhã? - -
Lígia
--- Sim. À noite. Eu espero. Mas ainda é cedo! - - sorriu
Anibal
--- Não. Já é tarde. Amanhã eu volto. - -
E o par combinou o caso para o dia seguinte. Logo após saírem, Ligia consultou a hora e logo assim foi dormir pois já era tarde. No dia seguinte, após o serviço rotineiro, ela já estava em seu lar. Nenhuma carta havia chegado do interior. Ela voltou a olhar os livros costumeiros a esperar os dois visitantes que estavam a chegar. Nesse ponto, o telefone tocou. Maria atendeu. E disse assim que era para Lígia. Ela foi atender.
Cleia
--- Ligia! Que está havendo? - - indagou com sobressalto
Lígia
--- Boa noite. Não é nada. A carta chegou? - -
Cleia
--- Sim. Mas o que houve? Você está assustada? - - perguntou desesperada
Lígia
--- Não. Quer dizer. Meu pai? Como está? Minha mãe? Vocês. - -
Cleia
--- Aqui tudo em paz. Mas você vai fazer cirurgia? - - assustada
Lígia
--- Sim. Dentro em pouco. Deixa eu falar com papai, por favor. - - lacrimejando
O velho atendeu e abençoou a filha querida. Perguntas foram feitas, respostas inclusive dadas. Ela conversou um bom pedaço de tempo e depois falou com a sua mãe chorosa perguntando pela saúde da filha. Foi um choro lamentoso onde cada não sabia nem ao corte se chorava ou se esquecia de tais lamentos. Custou a para esse instante. Após alguns minutos, Ligia voltou a conversa para a sua irmã, Cléia. Ela queria saber se a irmão podia vir quando estivesse pronta para fazer a cirurgia. Ao longo da conversa, Cléia ficou de vir, talvez com sua mãe ou seu pais. Após alguns lamentos a conversa chegou ao seu final. Maria estava chorando também por ver sua patroa chorar. E perguntou
Maria
--- Eles vêm? - -
Lígia
--- Minha mãe e minha irmã. Meu pai, não é certeza. - -
Maria
--- Meus Deus. Quando sofrer! - - falou com angustia
Lígia saiu para o seu cômodo e lá dentro chorou mais ainda. Foi um tempo de temor até a chegada das duas visitas, Amanda e Anibal, o pai da moça. Maria estava na mureta da frente e logo foi chamar a sua patroa. Essa se arrumou e enxugou as copiosas lágrimas chegando, por fim a sala de visita. Cumprimentos dados e começou a conversa.
Amanda
--- Alguma notícia? - -
Ligia
--- Falei ainda agora com meus pais e minha irmã. - -
Amanda
--- E eles? - -
Lígia
--- Minha mãe, vem. Ela e minha irmã, Cléia. - -
Amanda
--- E seu pai? - -
Ligia
--- Não forcei muito. Parece que ele não vem. Ele é doente. Teve um AVC. Manca por demais.
Amanda
--- Coitado. Essa doença é triste. - -
Lígia
--- Toda doença é ruim. - -

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