sábado, 2 de maio de 2015

RASTRO MORTAL - 27 -

- BOMBA ATÔMICA -
- 27 -
- FOGO NO CÉU -
Há milhares de quilômetros, no espaço, um meteoroide viaja em direção à Terra, a mais de 75 mil quilômetros por hora. Com cem metros de diâmetros, ele tem um enorme tamanho sendo capaz de reduzir tudo a cinzas ao se chocar com o chão. Os astrônomos já o identificaram antes mesmo do impacto. Viajando pelo espaço a mais tempo do que o período de existência de vida, na Terra, sua jornada interplanetária logo chegará a um fim violento quando a gravidade do planeta o capturar. A massa rochosa invade a atmosfera onde a resistência do ar a desacelera um pouco e a esquenta, fazendo a se transformar em uma gigantesca bola de fogo até que a rocha, por fim explode. Uma onda de choque com a força de milhares de megatons atinge o solo. O ar quente, resultante do impacto viaja a centenas de quilômetros por hora fazendo desmoronar tudo o que tem pela frente, levantando um tsunami colossal de um tamanho vertiginoso como nuca d’antes visto. Tudo explode e vira destroços em pleno oceano. Inclusive barcos, Yates e navios. Ilhas parecem feitas de papel. Os moradores dessas ilhas nem chegam a temer a destruição, pois a morte o persegue de uma vez por todas. A explosão pode vista e ouvida a milhares de quilômetros de distância onde existem oceano e terra na parte leste da África do mar Mediterrâneo. No centro do mar, tudo está arrasado. A devastação é impressionante. Milhares de habitações destruídas em lugar onde havia terra. Milhares de mortos, se era possível contar. As perdas são incalculáveis podendo chegar a bilhões de dólares. Nos territórios próximos, tudo está em ruínas.  O mar revoltou cresce a cada instante invadindo continentes mais próximos. A Terra é exterminada.
Cientista:
--- Nunca pude imaginar que essa bola de fogo chegasse a Terra! – declarou assustado
Miranda
--- Pior é quando esse tsunami atravessar o Atlântico! – alarmou o brasileiro
Brams
--- Nós vamos virar macacos! – declarou Otto Brams totalmente assustado
Os objetos vindos do Céu, são rochas. Pedras de ferro chamadas de meteoroides que orbitam o Sol. O nosso sistema solar evoluiu a partir de um disco de gás e poeira. A gravidade reuniu esses cases e poeiras interestelares em pedados de material em pedaços de material rochoso que cresceram com o tempo transformando-se nos nove planetas. No centro, a força gravitacional do astro solar mantém os corpos celestes em órbita. Um asteroide é, simplesmente, um meteoroide especialmente grande que chega a 900 quilômetros de circunferência. Quando cruzam com a órbita da Terra poderão colidir com ela. Fora do cinturão de asteroide existem outros corpos celestes, como meteoroides e cometas esparsos. Os cometas são bolas de sujeiras, gás e rochas congeladas formados nos pontos mais distante do sistema solar. Eles, também, orbitam o Sol.
Brams
--- Quando o cometa se aproxima do Sol o gelo evapora, solta parte da sujeira o que provoca a cabeça esfumaçada e a poeira mais fina vai para a cauda. – explicou o cientista.
Apesar de cometas raramente atingirem à Terra, as sujeiras de sua cauda, muitas vezes, invadem nossa atmosfera. Nosso planeta ganha, todos os anos, dezenas de milhares de toneladas com esses corpos espaciais de rápido movimento.
Vitória:
--- O corpo vem de todo o frio do espaço a velocidade cósmica, e logo passa a desacelerar pelo atrito com a atmosfera. – falou a cientista
A atmosfera da Terra se estende por mais de mil quilômetros acima do planeta e é formada, na maior paste, de nitrogênio e oxigênio. Se o corpo invasor for grande o bastante, do tamanho de um grão de areia, ele se incendiará em um fenômeno visível, conhecido como meteoro ou estrela cadente.
Campo Belo
--- Nós a vemos sem o telescópio porque ele é muito brilhante. E por dois segundos a partícula de poeira pode iluminar o céu e nós vemos o meteoro.
Mas alguns meteoroides são grandes o suficiente para atravessar a atmosfera sem se queimar completamente. Quando eles aterrissam são chamados de meteoritos.
Brams
--- O meteorito é aquilo que podemos encontrar no solo. Ele só se torna um meteorito quase pousa no solo.
Recapturando: no espaço é um meteoroide. O meteoroide muito grande é um asteroide. E se cria na atmosfera, é um meteoro. E se aterrissou, é um meteorito. Os meteoritos, na grande maioria, são pequenos, entram sem ser percebidos e aterrissam sem causar problemas. Ocasionalmente, eles produzem verdadeiras bolas de fogo à medida que desaceleram pela atmosfera. Às vezes, os meteoritos são bastantes assustadores. Existem gigantes sorrateiros viajando pelo nosso sistema solar. As colisões com os maiores são raras. Mas acontecem causam catástrofes globais. A ciência demorou a reconhecer essa ameaça. Apenas 40 anos atrás, a maioria dos especialistas ainda não tinha certeza de que asteroides e cometas sequer chegavam a atingir à Terra.
Vitória:
--- Geólogos, biólogos, antropólogos duvidavam e não conheciam o significado de tudo isso como os impactos podiam estar relacionados. – confirmou
À medida que conhecemos melhor esses MONSTROS do céu alteramos a percepção da história do nosso planeta e de sua segurança. Quando fomos atingidos, no passado, o que aconteceria se fossemos atingidos, hoje? Nosso passado pode oferecer pistas geológicas e históricas. Há 65 milhões de anos passados, a milhares de quilômetros, no espaço, um monstro desse tipo se dirige à Terra a mais de 65 mil quilômetros horários. Um asteroide ferro voa para uma inevitável e violenta colisão com o planeta Terra. Com cerca de dez quilometros de ponta a ponta, ele tem, praticamente, o tamanho do Monte Everest. Grande demais para passar despercebido ele é capturado pela gravidade da Terra e inicia sua rápida viagem pela atmosfera. O asteroide atinge o planeta com cem milhões de magatons de TNT, o equivalente a mais de sete e meio milhões de bombas de Hiroshima, criando uma cratera de 270 quilometros de diâmetros. Uma bola de fogo com raios de 285 quilometros incinera tudo que está a seu alcance. A 1.600 quilometros de distância uma ventania superaquecida viajando a quase 740 quilometros horários incendeia o que cruza o seu caminho. A até 320 quilometros do impacto a massa de rocha fundida expelida após a explosão inicial, enterra as criaturas. Espécies desaparecem em minutos. Em horas, o calor gerado pela colisão eleva a temperatura a níveis abrasadores, em todo o planeta, cozinhando quase todos os seres terrestres. Os raios solares somem rapidamente em um ambiente de sujeira de fuligem que dura anos. A Terra é uma paisagem desoladora. Quase 70 por cento das espécies desaparecem. Uma era glacial envolve o planeta durante anos. Apenas as mais fortes criaturas resistem.
Eras atrás o sistema solar era o lugar mais violento. Os impactos, na Terra, eram mais comuns. Mas asteroides e cometas, desde então, se chocaram contra outros planetas. Ou acabaram expulsos do sistema solar. Mas os monstros monolíticos continuaram pairando no sistema solar. Com o tempo, os meteoritos passaram a estar nos centros de rituais civis e religiosos de outras culturas antigas. Muito deles foram encontrados em tumbas e em velhas catacumbas. Uma rocha curiosa de origem desconhecida é reverenciada em Meca. Por conta de sua aparência escura e textura incomum tem se especulado que a pedra negra da Kaaba em direção da qual os mulçumanos de voltam para rezar cinco vezes ao dia pode ser um meteorito. Os meteoritos podem ter se transformados em armas e louvados em altares. Mas, o fenômeno que produz a estrela cadente foi compreendido como um sinal dos Deuses. Mas, pode existir, também uma verdadeira relação de causa e efeito entre impactos meteoríticos e lendas antigas. Para encontra-las se examina os textos da antiguidade. Arqueólogos nos dizem que lendas apocalíticas surgiram simultaneamente em culturas da idade do bronze em todo o oriente médio e no oriente distante, inclusive na Grécia antiga. Essas culturas também declinaram de forma drástica, basicamente na mesma época. Historiadores se referem a esse declínio como a Idade das Trevas Gregas. Muito embora, o impacto tenha sido sentido em toda a região. Uma teoria sugere que um grande meteorito atingiu a Terra em algum ponto do Oriente Médio criando uma bola de fogo e, consequentemente, uma nuvem de fumaça que obscureceu o Sol, provocando secas e problema nas colheitas. Isso explicaria o cenário das lendas. Mas evidencias desse cataclismo pode existir até mesmo em anéis nos troncos das árvores.
Miranda:
--- As datas das ocorrências são muito interessantes – falou ciente.
Se o impacto de um meteoro levantou escombros suficiente na atmosfera, pode ter obscurecido o Sol que dá energia as árvores fazendo formar anéis mais estreitos. Um dos eventos de anéis estreitos poderia remontar ao declínio da idade do bronze,
Vitória
--- Fiquei intrigada porque as árvores mostravam 18 anos de anéis estreitos indicando algum tipo de evento bastante sério.
Mas a pesquisa feita pela ciência mostrou uma anomalia muito mais recente do que a idade do bronze
Vitória
--- O mais recente desses eventos ocorreu no ano 540. O interessante é que esse é um período mais próximos de nós.
A ciência buscou referência sobre chamas no Céu. O que foi descoberto foi um buraco negro de formações
Vitória
--- É realmente uma idade de trevas. Não existem boas informações escritas a respeito do ano 540 depois de Cristo.
Os registros históricos são curiosamente vagos. Mas ao se pesquisar os registros mitológicos se encontrou os Dragões. As lendas de Dragões que também podem ser encontradas na mitologia chinesa antiga e na mitologia Maia reapareceram na Grã-Bretanha no século VI.
Vitória
--- O interessante é que sempre se descreve o dragão com uma cauda vermelha. E um grande cometa tem cauda vermelha e esfumaçada. E esses dragões são associados a explosões no solo, a árvores sendo queimadas, ventos quentes e tremores de terra. – explicou
Evidencias circunstanciais nos registros históricos de tempos antigos podem indicar que humanos presenciaram impactos por objetos vindos diretamente do espaço e que sofreram muito com eles. As provas concretas seria preciso a espetacular queda de um meteoro em uma pequena vila da França para dar início a viagem da superstição à ciência. Geólogos e astrônomos costumam se entusiasmar com meteoritos. E não apenas porque eles são raros. Mas do que são mais do que ferro e pedra. Nós sabemos o que sabemos sobre as origens do sistema solar e por extensão do Universo com base principalmente o que descobrimos em meteoritos.


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