- MORTE -
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- MORTANDADE -
O Pallank veio com fúria de um
dragão. Ele despencou no Mar Mediterrâneo levantando um tsunami engolindo toda
a terra ao redor desde a África até a Europa entrando pelo Canal de Suez,
desembocando no Oceano Atlântico, tragando de vez parte da Europa. Esse era,
sem dúvidas, o maior mar interior continental do mundo. E não havia dúvidas de
ser aquela a maior catástrofe já esperada. As emissoras de rádio e televisão do
Ocidente começaram a divulgar o desastre, mesmo sem saber detalhes da confusa divulgação
real. As estações informavam ter havido a maior calamidade desde o mar
Mediterrâneo ao Oceano Atlântico. Pedia-se maiores detalhes aos correspondentes
nos Estados Unidos e, mesmo assim, havia pouca divulgação. Os satélites colhiam
matérias e, de certa forma, era maior o teor de divulgação lembrado a NASA
daria entrevista coletiva em alguns instantes. Além do tsunami havia a maior
chuva de meteoritos do planeta. Meteorito sempre colide com a Terra, porém essa
era chuva bem maior, visível na parte norte dos Estados Unidos. O Céu estava
multicolorido em todas as partes do hemisfério norte. Todas pessoas podiam
enxergar a chuva por onde ela estivesse. Uma comoção total.
Brams:
---- Eu estou no Brasil. Estou
escutando pela televisão os efeitos de Pallank. Eu quero saber de maiores
detalhes. Se possível, algum impacto no Oceano, por favor. – dizia eufórico em conversa
com a NASA.
NASA:
--- Estamos aguardando o lançamento
de um míssil. Possível, dois. – relatou a NASA.
O Presidente dos Estados Unidos
falaria em um instante com relação ao impacto brutal do Pallank. Era o fim de
toda a Terra, caso não houvesse uma detonação ensurdecedora de uma Nação mais
forte. A Alemanha e a Rússia também entraram em alerta com suas bases prontas
para detonar as bombas de todos os lados. A China ficou em estado de alerta
para qualquer emergência.
Alemanha
--- Nós teremos pânico generalizado.
– afirmou impaciente um alto cientista.
A Rússia entrou em estado de perigo
quando soube da informação de um satélite.
Rússia:
--- Estamos preparados com a
informação de nosso satélite próximo a Terra ter confirmado que o Pallank
estava em direção da América do Norte. – informou impressionado.
China
--- Temos apenas 21 minutos. –
alertou a China
O Japão já estava de mãos com as
coordenadas para atingir o tsunami do hemisfério norte tal como a catástrofe se
dirigia sem sossego.
Brasil:
--- Tem algo errado com a
trajetória do tsunami. – informou o Brasil.
O Céu mudou drasticamente no
hemisfério norte em cores e luzes onde pessoas podiam notar aquela claridade
rósea, verdes, marrons e azuis. Os autos paravam e o povo a vibrar começava a
enxergar aquele maravilhoso céu no alto das montanhas sem saber, ao certo, de
que um violento tsunami se aproximava vertiginosamente da terra. Em outra
mensagem se informava do Laboratório de Propulsão à Jato. Uma chuva de
meteoritos se aproximava da Terra. O Brasil alertou o pessoal de Natal sobre o
perigo iminente a se ter mais cuidado possível.
Brasil:
--- Cuidado! Uma chuva de meteoro
se aproxima dessa região! – alertou
O cientista francês estava temeroso
com a sua família, pois não tinha informação de espécie alguma. Os telefones
celulares estavam desligados.
Tissou
--- E a minha família? O que é
feito? Todos morreram! – gritou alarmado
Miranda:
--- Acalme-se. Acalme-se. Talvez
esteja em paz! – alertou o brasileiro
Tissou:
--- Mas como acalme? – e chorava
como uma criança.
E os aviões continuavam a sobrevoar
o território de parte de Rio Grande do Norte a procura de novos corpos aonde
não foram encontrados, o mais distante possível de Parnamirim onde havia vários
pedaços de mãos, pernas, braços e mesmo tórax. Os bichos noturnos faziam a sua
festa, cada um levando a sua parte. O mau cheiro já era intenso. Carne podre.
Apenas as hienas podiam avançar em cima da carne e dos ossos
Sargento:
--- Não se encontra mais nenhum
crâneo! - disse um militar
Soldado
--- Os bichos comeram! – relatou
com a sua máscara tapando o nariz.
O violento tsunami vinha com tudo o
que podia ser. Os maiores edifícios dos Estados Unidos seriam virados em folha
de papel. Todo cuidado era pouco. O mesmo ocorria com o México e Cuba. No
Brasil, era a chuva de meteoritos vindos em ampla velocidade a cair em todo o
nordeste. Do Chile, chegou um informe de última hora. Um vulcão abrasador
caminhava do chão infernal como se fosse um elemento invulgar capaz de volver
céu e terras. O vulcão era como se fosse o mais agravante ser capaz de tragar
todos os inquietos e mortais entes terrestres. As labaredas assumiam proporções
inimagináveis como seres monstruosos a tragar tudo o que se encontrava pela
frente. Era um vulcão unido a um severo tsunami, com certeza.
Brasil
--- É o fim do mundo! Coisa
assustadora! Gente e animais! – declarou um cientista cheio de espanto
Brandindo como um cão, o assustador
tsunami vinha seguindo a sua força, afundando navios e pequenas ilhas a
encontrar no meio do caminho. E as bolas de ferro caminhavam com sua terrível
sanha de se chegar a Terra e tragar tudo como nada. Era um espetáculo
canibalesco. Uma vontade terrível de tragar tudo como um ser voraz.
Locutora:
--- Até agora não temos informes
oficiais do que está acontecendo. Porém tudo levar a crer ser uma emergência
nacional. – declarou pelo rádio
E nesse drástico momento, Recife,
capital de Pernambuco, era tomada pelo o impacto de uma chuva de meteoritos
grandes e pequenos a cobrir todos os prédios, os maiores de todos invadindo
apartamentos, tornando gente em bonecos de cera, envolvendo todo o céu a
apedrejar os mais difíceis arranha-céus logo a margem da praia. Uma fumaça
negra assumiu a terra e o povo, enlouquecido, corria como louco parasse
esconder em baixo de uma marquise qualquer se se deparar com mais chuva de
meteoro a cair a cada instante
Nos Estados Unidos, Rússia e
Alemanha estavam todos prontos para lançar seus artefatos balísticos a enfrentar
a força do tsunami. E se contando com pressa, os cientistas dos três grandes
países do mundo, prepara suas ogivas orientadas pelos satélites espaciais. E
carga foi detonada de uma única vez. A trajetória calculada foi de uma vez por
toda traçada para atingir em cheio o tsunami antes de alcançar os territórios
de Cuba, México, Estados Unidos e Canadá. Era, na verdade, um fenômeno
extasiante capaz de tragar até mesmo o Oceano Pacífico, cruzado de um lado para
o outro os potentes continentes da América do Norte e Cuba. As armas nucleares
saíram com vertiginoso impacto para fazer voltar o perigoso tsunami já
destruidor de países da Europa de da África.
Cientista
--- Nunca lhe damos com asteroide
desse tamanho – declarou um cientista brasileiro
Miranda:
--- O importante é chamar gente de
maior poder. Já não podemos contar com a França. – afirmou
Campo Belo
--- O Japão pode bem acerta nesse
alvo. – falou o cientista
Vitória
--- E por que não? Chame-se o
Japão! – disse a cientista
Tarcísio
--- Ele já está acionado. É só
mandar fogo! – relatou preocupado
Estava China e Japão na sua vez.
Ambos detonaram suas armas nucleares com o poder de um raio capaz de reverter o
impossível. Há pouca distância da América do Norte os torpedos voadores
atingiram em cheio o rigoroso tsunami revertendo a sua força fenomenal.
Enquanto isso, as coberturas dos escombros dos Asteroides continuavam a viajar
em direção ao Brasil fazendo mais estragos além do feito até o momento na
capital pernambucana. Essa era a terrível catástrofe universal da qual se já
estavam tendo notícia. Nunca houvera calamidade tão igual. Nas ruas de Natal
estavam as ruínas dos prédios desabados em um só instante no dia 10 de Abril,
data da tragédia inicial. O Estado ficou plenamente sem energia durantes dois
dias vindo depois a ser restabelecida, em grande parte o fornecimento da luz.
Foi uma calamidade sem sentido essa envolvendo todo o globo terrestre.
Miranda
--- Interessante! Onde estão os
satélites? – indagou
Campo Belo
--- Creio que estão reunidos em
pedaços! – revelou.
Miranda:
--- Pedaços? Como? – indagou em
dúvidas.
Campo Belo
--- Só vejo poeira. – relatou.
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