sexta-feira, 15 de maio de 2015

RASTRO MORTAL - 37 -

- COMETA -
- 37 -
CAOS
O Cometa seguia vagarosamente o seu curso se for comparado com algo na Terra. Ele estava bem distante e, por isso, não se podia sentir a sua vertiginosa velocidade como a força de um dragão. Do outro lado da Terra também estava uma capsula espacial com a sua tripulação para fora enviada há uma semana. Essa tripulação notou a presença do infernal meteoro quase como a colidir com a sua nave. Da Terra, alguém usava o código Morse a chamar continuamente. Após insistente chamado, por fim, a Tenente recebeu mensagem de volta. E a equipe mandou de volta ter contando visual com o cometa.
Comandante
--- Eles estão aonde? – indagou
Tenente
--- Eles estão na metade do Globo. Mas informam estarem vivos, no meio da atividade, - respondeu 
Comandante
--- Pode organizar o centro? – indagou
Tenente
--- Sim. Eles dizem que tem contato visual. – dizia enquanto manuseava o Morse.
Comandante
--- Estão tão perto? – indagou
Miranda
--- Sim. Dizem que o maior problema é ficar fora do caminho. É o nosso maior problema é explodi-lo! – afirmou vexado
Comandante:
--- Que adianta saber ode está se já sabemos todos os misseis? – falou preocupado
Miranda:
--- A mulher disse que esse asteroide é maior. Estamos mortos! – falou confuso
Tenente
--- Senhor Miranda. Eu peço que se acalme ou eu terei que fazer isso! – falou com firmeza
Miranda
--- E tive uma ideia! – falou calmo
Marco
--- Qual? – indagou
Miranda
--- Nós não somos os únicos que temos os mísseis! Ligue com o abrigo nas ondas curtas! Quero que o Governo fale com os russos ...- interrompeu
Marco
--- E os Chineses! – falou com pressa.
Miranda
--- Vamos rezar para que não tenha esgotado o arsenal deles! – falou mais apressado.
No caminho, na estrada, Wanda retirou a carga de frutas que estava no caminhão que ela encontrou parado, provavelmente pela falta de combustível ou outro defeito qualquer. Nem o motorista estava por perto. Aliás, não havia viva alma nas imediações, nem mesmo um posto de combustível sequer. E Wanda despejou todas as frutas no meio do caminho esperando brecar algum carro que por ali passasse. O dia corria intenso e Wanda não suportava mais andar a pé. A distância talvez fosse imensa. A Base da Marinha ficava mais distante do que se imaginava. E após longa espera surgiu um jeep na estrada. O seu motorista vinha com pressa e teve que brecar para não passar sobre as caixas de frutas. No Céu, continuava a chover pedaços de meteoros a todo instante. O motorista despontou no alto de uma rodovia com uma cara de quem estava preocupado e com lágrimas nos olhos. E, de imediato, uma moça, Wanda Sansone, surgiu como por encanto, com uma espingarda apontada para o motorista a gritar:
Wanda
--- Sai do carro! – impunha com voz ativa!
O rapaz se assustou e pediu
Rapaz
--- Opa! Espere ai! – falava o rapaz
Wanda
--- Sai do carro! – gritava a moça com a arma apontada para matar.
Rapaz
--- Está bem. Talvez! Quer tirar a trava de segurança? – falou devagar com as mãos para cima
Wanda desviou o olhar e foi o tempo em que o rapaz deu com a mão na espingarda e lhe tomou a arma em um instante. Então Wanda recuou com temor e pediu que o rapaz não a há matasse
Wanda
--- Não! Por favor, não me mate! – disse a moça com temor
Rapaz
--- É o seu dia de sorte, dona! Eu sou policial, mas não tenho tempo para prender você! – falou altivo
Wanda
--- Tá bom. Desculpa! Eu preciso chegar logo a Base da Marinha, nessa estrada! Por favor! – lamentou
Rapaz
--- Não! Você precisa cair fora, tá bom! Eu já estou cheio! Eu preciso achar minha filhar! Respondeu com muita ira.
Wanda
--- Tá bom! Eu preciso levar essas coordenadas ao Exército para destruir o esteroide ou nós todos vamos morrer enquanto eu estou gritando com você! – disse com pressa e sem paciência.
Rapaz
--- Então, basicamente precisa de uma carona? – perguntou ainda com o rifle apontado para Wanda
Wanda
--- Isso! – falou um pouco mais delicada
Rapaz
--- Tá bom. Eu estou indo para mais próximo. Entre! Se o Governo precisa de alguém pode mandar alguém para ti buscar! – falou o rapaz com o rifle apontado
Wanda
--- Não! Você não me entendeu! – falou altiva
Rapaz
--- Você é que não me entendeu! Quer ir andando? Então, entre! – falou ríspido
Os Estados Unidos, Canadá e México já estavam fora do mapa. O tsunami varreu todos esses países. E agora era um único mar. Um oceano terrível. O Atlântico era um só com o Pacífico. Pouca gente sobrou bem para o norte do Atlântico onde estavam as geleiras. Eram 14 milhões de quilometros quadrados de gelo e neve. No local, apenas os mais resistentes conseguiam viver. A temperatura média era de menos 18 graus celsos. Um ambiente extremamente hostil. Nesse local existem apenas meteoritos. Alí existem, pelo menos, milhares de meteoritos. E então, esse lugar de extrema beleza, era apenas um local de muito caos. Há quatro bilhões de anos, essa era a nossa Terra, onde novas ameaças surgiram. Em alguns casos, elas foram tao violentas como alguma coisa vinda do espaço. As atividades vulcânicas continuaram a causar destruição, como a que houve recentemente o Chile, no Nepal, na China e no Afeganistão. Existem vários tipos de catástrofes que ocorrem no dia de hoje. E as equipes do socorro, ainda estava a cuidar do meteoro de Natal.
Comandante
--- Idiotas! Os russos concordaram mas os chineses recusam. Temos apenas o Governo do Pyongyang. A China está sem radares e precisam proteger o seu povo.  – falou alarmado
Tenente
--- O pessoal que está lá fora diz que o asteroide Wasa vai se chocar com a Terra em vinte minutos! - alertou a tenente.
Miranda
--- Muito bem. Tomara que os nossos mísseis e os dos norte coreanos partam com urgência! - alertou 
Tenente
--- Senhor! Os russos estão sem radar! – informou
Miranda
---- Assim como nós! E então? – quis saber
Tenente
--- Vamos avisa-lo que o ponto de impacto é Moscou! – advertiu
Miranda;
--- Como sabe disso? – perguntou.
Tenente
--- Pela rota do Cometa! – adiantou

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