- BOMBA -
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VIAGEM
Mas que urgente, Wanda Sansone, se
apressou, a viajar em companhia do delegado de polícia para se encontrar com o
Governo do País, onde ele estivesse, e no caminho relatava os números finais a
permitir o choque maior do cometa com a bomba atômica da Coreia do Norte. O
Governo de Pyongyang já estava colocando em órbita o seu petardo com o fim de
alvejar o Meteoros com urgente precisão. A ação estava a caminho. O Meteoro e a
Bomba atômica. Ambos na sequência. Aquele que atingisse primeiro. E a
luminosidade se formou. Foi um tiro preciso a cegar toda a gente.
Assistente
--- Temos contato. – falou a
assistente do Gabinete do Governo
Miranda:
--- Tempo? – indagou preocupado
Assistente
--- Aguarde! – recomendou.
Um segundo. O tempo se passou. A
assistente falou.
Assistente
--- Bomba atingiu o alvo. – sorriu
E todos no Gabinete sorriam de uma
vez enfim.
Miranda
--- Mantenham os mísseis
preparados! – advertiu
Campo Belo
--- P’ra que isso? – indagou
surpreso
Nesse momento, um automóvel trafegava
com destino ao Gabinete do Governo. Era Wanda Sansone. A moça tinha pressa em
chegar. A luz vibrante estava a se espalhar pelo Céu. A virgem nem sequer
movimentou o olhar para enxergar a luz intensa a cair para um lado. Do seu
veículo o delegado dizia ao notar a grande energia a explodir no ar.
Delegado
--- Isso é que são fogos. Lindos! –
falava contente e alarmado
A chama a cair e a virgem a falar.
Wanda
--- Temos que achar um amigo!
Agora! – respondeu com pressa
Delegado
--- Como? Como? Mas você pode ver
pelo lado bom. Você conseguiu! – indagou e resolveu
Wanda:
--- Não! Não salvei! Eu devia ter
visto antes! – relatou com seu caderno na mão
Delegado
--- Qual é o problema? – indagou
Wanda
--- O asteroide deveria chegar bem
mais tarde! Tudo está errado. Pyongyang se equivocou! – falou
Delegado
--- Desculpe! Eu não estou entendendo!
– falou sem compreender.
Wanda:
--- As projeções estavam erradas. A
Bomba atingiu o Pallank. Mas na verdade desviou outra terra. O impacto partiu o
asteroide em dois! – explicou
Delegado
--- E então? – indagou
Wanda
--- Então não acabou! A segunda
metade de Pallank continua vindo. E eu acho que é maior! Temos que ligar para o
Governo, agora! – disse a moça preocupada.
E nesse instante uma gigante parte,
bem maior do que poderia ser, raspou a estrada se topando com um caminhão
tanque, vindo em toda velocidade escapando por um nada do combate com o monstro
do espaço. Mesmo assim, o caminhão pegou fogo e foi de encontro ao automóvel do
delegado. Mesmo sem freios, o carro de delegado deu marcha a ré tentando
desviar do caminhão e se emborcou ladeira abaixo indo cair em uma rampa após
vários cambalhotes até parar por completo. O caminhão escapou, mesmo pegando
fogo.
Na Força Aérea ante meteorito, um
local secreto, um general teve a vez de falar com certeza.
General
--- Senhoras e senhores! Acabou!
Não houve nenhum impacto nas últimas três horas! Eu quero agradecer a todos
vocês e ao Governo de Pyongyang que soube cumprir sua missão. Paramos o
meteorito. Agora, com as outras equipes tentaremos ajustar a casa. -
ovacionaram enfim o senhor General.
No meio da estrada, alguém se mexeu
no interior do carro. Esse alguém era Wanda Sansone. Por sorte ou por destino,
ela conseguiu sobreviver. E, então falou com o delegado, reunindo todas as suas
forças, ainda mesmo estonteada e cambaleante.
Wanda:
--- Senhor! Senhor! Delegado!
Desperte! – falava com imensa dor por todo seu corpo
O homem, quase à morte, apenas
soletrar já quase sem vida
Delegado
--- Você precisa ir. Eu peço que
siga. – falou a todo custo.
Wanda:
--- Não! Não! Não vai se livrar de
mim tão fácil. – falou com o rosto ensanguentado
Delegado:
--- Tenho uma neta. Quando ela
crescer quero que ela seja como você. – e desmaiou e vez.
Enquanto isso, o monstro espacial
vagava pelo espaço buscando o seu destino mortal. Um meteoro gigante capaz de
atingir toda a Terra. As bolas de fogo eram imensas, capaz de rodar o mundo
todo. Parte dessas gigantes esferas, era parte menos gigantes. Contudo, era
bastante enorme. E caminhava em punhados para onde se dirigisse atropelando
tudo o que estava por sua frente. Em um local secreto, destinado a combate de
meteoritos Vitória Ferretti caminhava ao lado o General da Força Aérea ainda a
lembrar o estampido da Bomba Atômica em pleno espaço. Nesse momento, um
Auxiliar do General se aproximou às pressas, falando com desespero.
Auxiliar
--- Senhor! Algo se aproxima! E com
muita pressa! – declarou espantado
General
--- Mas o que houve? – indagou
desesperado.
Miranda:
--- Aguardando dados! – respondeu o
cientista
General
--- Mas o que é? – indagou
desesperado
Miranda
--- Talvez seja outro meteoro bem
maior que o Pallank. E eu não sei de onde vem! Não tenho dados aqui! – falou
com pressa
General
--- E onde está nosso alerta? –
indagou apreensivo
Miranda
--- Não temos alerta. Tudo está
apagado. – lembrou
General
--- Onde está o coronel? – indagou
Marco:
--- Eu não sei. Ele sumiu. Depois
do debate ele desapareceu de vez! – falou enervado.
General
--- Meus Deus! Desapareceu? Quero a
bateria de mísseis em alerta!
Miranda
--- Vamos rezar para ter misseis
suficientes! General, tire as aeronaves do ar, agora! – dialogou o cientista.
Marco
--- Eu temo que esse seja o
primeiro capítulo de uma catástrofe global da qual nunca vamos nos recuperar
tão cedo ou nunca. – falou com desesperança.
Miranda
--- Muitos analistas estimam os prejuízos
em centenas de trilhões de dólares. – alertou com pessimismo
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