segunda-feira, 4 de maio de 2015

RASTRO MORTAL - 29 -

- RASTRO MORTA -
- 29 -
FOGO SATÂNICO

Enquanto o fogo satânico varria a cidade do Recife, em outros locais a tormenta era a mesma. A China e o Japão despacharam suas bombas nucleares no sentido de fazer recuar o cataclismo do tsunami, a onda terrível capaz de varrer do mapa por inteiro o planeta Terra. As chamas imensas já varriam outras cidades do Estado de Pernambuco e até mesmo da Paraíba no início de um desastre total para o qual não havia defesa possível.  De Natal, houve contato com São Paulo para saber a conexão com os satélites. Informe era que esses satélites estavam sem retorno com São Paulo, Rio, Brasília e demais Estados. No momento o Japão também afirmava os contatos perdidos após o lançamento da bomba nuclear. Tais bombas é uma arma com alto poder de destruição em função da grande quantidade de energia que libera. Essa energia liberada pela reação nuclear. Quando explode, a bomba libera grade quantidade de radiação e calor. As suas ogivas podem ser lançadas através de mísseis ou jogadas por aviões. Elas são tão poderosas que podem destruir Cidades inteiras.
Ao se voltar para os satélites, os cientistas avistavam apenas poeira não sabendo distinguir com exatidão se o alvo foi alcançado estando esse no meio do Oceano Atlântico. A hipótese era dos satélites terem sido atingidos. Porém, logo após, veio a informação do míssil. Esse estava intacto. Restava saber a questão do satélite. E eram mais de quatro satélites a seguir a rota dos mísseis. Os cientistas temiam. O auxílio dos satélites era de importância vital. As armas foram disparadas. Apenas havia falta de se ter informação capaz.  Cuba informou não ter meios de precisão naquele instante. A França estava desativada por causa do tsunami mortal. Rússia e Alemanha eram duas importantes fontes para se colher informações
Rússia:
--- Tudo está tomado por uma nuvem. – informou o cientista.
Alemanha
--- E nós precisamos dessa imagem agora mesmo! – relatou muito bravo
No mesmo instante, uma pessoa, de nome Wanda Sansone, viajante de carona em um caminhão, chegou até a uma delegacia polícia, na metade do caminho entre Natal e Mossoró, aonde tinha viajado há alguns dias e voltava para a Capital, então pediu ao motorista uma parada. Ela estava com pressa, pois tinha informes de importância vital. Jorge Augusto Maciel, cientista renomado, havia morrido no meio da estrada por uma parada cardíaca e deixado com Wanda Sansone instruções gravadas em um notebook tais informes alusivos à catástrofe do tsunami ocorrido no Oceano Atlântico, no qual ninguém sabia da verdadeira história. O homem morrera estupidamente e forra socorrido para a cidade de Mossoró horas depois. Wanda Sansone tinha em mão o notebook e, depois de depor sobre o incidente, a moça seguiu viagem com destino a Natal. Ao passar em uma cidade, avistou uma delegacia de polícia e resolveu enviar para o setor competente do INPE os dados anunciados pelo cientista Maciel, ante de vir a óbito.
Wanda:
--- Senhor. Faça-me o favor de estacionar naquela delegacia! – relatou a moça com bastante pressa.
O motorista de estrada obedeceu e fez a volta em direção à Delegacia deixando a moça a seu inteiro dispor.
Motorista
--- Tem certeza de que vai ficar bem? – indagou
Wanda.
--- Sim. Aqui eu encontro o que procuro – relatou sorrindo

Ao descer do caminhão, Wanda ficou de pé enquanto inspecionava a Delegacia.  O caminhão, de imediato, se afastou, deixando a moça apenas solitária. Nesse ponto, uma chuva de meteoro vindo do Céu caiu sobre a região e a moça se desesperou. E correu para dentro da chefatura de polícia a pedir socorro.
Wanda:
--- Ajude-me por favor. Uma chuva de meteorito está caindo! – disse a moça alarmada.
Nesse instante, um sargento olhou para o Céu e viu as pedras a cair em desabalada correria. Uma chuva e tanto de pedras, algumas graúdas. O sargento fechou a porta da delegacia, mas a chuva era bem mais forte caído em cima o telado da própria casa. Em desespero o sargento se agachou buscando a moça para baixo de um birô enquanto a chuva de pedras caia constantemente.
Sargento
--- Estamos perdidos sinhá moça! – disse alarmado o sargento
Wanda
--- Chegou primeiro do que eu esperava. – relatou a moça enquanto a chuva de pedra caía.
Sargento
--- A senhora sabia disso? – indagou de olhos bem abertos.
Wanda
--- Sim. Sou cientista. – disse a moça enquanto as pedras ressonavam por cima do telhado
Algumas dessas pedras tinham o pesou de até dez quilos na parte onde estava agasalhada a senhorita Wanda Sansone. Em demais regiões não se podia ter o tamanho exato das pedras. A chuva de meteoros é formada de pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra queimando parcialmente devido ao atrito com a atmosfera ao contato com o oxigênio. A chuva de meteoros aconteceu quando a Terra cruzou a órbita de algum cometa. Esse espetáculo cósmico foi um dos inúmeros a ocorrer durante este ano. Após alguns minutos, tudo cessou por completo.
Sargento:
--- Senhora! Mas a senhora teve muita sorte. – relatou com seus olhos acesos.
Wanda:
--- Isso acontece. Mas não assim, como ocorreu comigo. – fez ver a moça
Sargento.
--- Ah!  Bom. Comigo nunca ocorreu. Mas em que posso servir? - indagou
Wanda:
--- Ah sim. O senhor tem algum telefone disponível? – indagou
Sargento
--- Telefone? Deixa eu ver. Essa tormenta de agora pode até ter bloqueado a linha. – e bateu no telefone
Wanda:
--- Por favor. É um relato urgente. – falou com calma
Após feita a ligação com o INPE, a moça teve uma surpreendente notícia. Todos os satélites do mundo estavam sendo reduzidos a pedaços. As equipes estavam resolvendo pelos radares terrestres. De qualquer forma os misseis maiores estavam sendo postos a forma. O tsunami parecia ter sido um gigante capaz de lavar o Oceano Atlântico e atravessar o Pacífico ou, simplesmente acabar com o mundo, sem sombras de dúvidas.
Miranda;
--- Podemos estar subestimando o poder de fogo necessário. – relatou o cientista pelo telefone.
Wanda:
--- Não fale assim, meu senhor. Busque outras palavras. – resolveu dizer.
Miranda
--- A senhora conhece Natal? Conhece a Europa? Isso é que eu posso dizer! – falou estupidamente
Wanda
--- Eu tenho uma mensagem do professor Maciel. – falou firme
Miranda:
--- Onde está Jorge Maciel? – indagou
Wanda:
--- Ele veio a óbito, hoje cedo. Ataque cardíaco. Nós estávamos viajando. E eu não pude fazer nada. – relatou chorando
Miranda:
--- Morreu? Maciel morreu? Como disse? – indagou preocupado
Wanda:
--- Morreu. Simplesmente morreu. Apenas deixou comigo um notebook. – relatou chorando
Miranda:
--- Notebook? E o que diz a mensagem? – relatou com precaução
Wanda:
--- Espere que e passo. O senhor tem cópia? – indagou
Miranda
--- Um momento. Deixe-me instalar. – pediu licença
Em meio disso tudo, o professor Campo Belo se assustou e indagou
Campo Belo
--- Quem morreu? – perguntou com cisma.
Miranda:
--- Jorge Maciel. Pronto. Pode despachar. – relatou com pressa.


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