- CHUVA DE METEORO -
- 26 -
- IMPACTO -
Eram passados alguns dias. Não
muitos. Mas, alguns. Já estavam em Natal os cientistas do Natal, Brasil, França
e Estados Unidos. Não tinha vindo o representante do Chile. Em reunião a portas
fechadas, os cientistas reviam o mapa do Meteoro e o empurrão que levou o avião
Boeing quando atravessava o caminho da bola de fogo. De mortos no avião, foram
todos. Alguns ainda estavam sendo catados, pois apenas se achava partes dos
corpos. E não raro, sempre faltava um crâneo, como foi o caso do senador
Eduardo Arruda, o homem apontado com membro ligado ao roubo da Petrobrás. Mas,
esse fato, não foi ventilado pelos ilustres cientistas. O interesse era o
impacto do Meteoro sobre a terra calcinada. Vários apartamentos foram ao chão
por conta do rastro de fogo deixado pelo Meteoro. E isso levantou celeuma entre
todas as partes ali presentes. Em debate a questão da formação dos desastres da
Terra. Em sua maioria não passam esses acidentes de eventos corriqueiros quando
comparados com os eventos apocalípticos que atingiram outros planetas do
sistema solar.
Pelo que afirmaram os cientistas, o
sistema solar nasceu de uma grande explosão que causou várias colisões e
grandes asteroides formando os planetas que hoje estão à vista. Foi um
nascimento por demais violento. Havia todos os tipos de corpos celestes
colidindo uns com os outros. Com isso, apenas alguns planetas sobreviveram. Na
verdade, muito passado, a Terra não era um lugar para se viver. Quando os planetas sobreviventes tomaram
forma, a violência se intensificou. Das dez maiores catástrofes planetárias
está o manto de Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, é o menor planeta
desse sistema solar. Os cientistas defendem que esse planeta sofreu um dos
maiores impactos da natureza. Há uma teoria de que uma colisão planetária foi a
causa. Com a explosão, a crosta de Mercúrio desapareceu de vez por todas,
deixando o planeta como um grande núcleo de ferro. A força do impacto teria
expelido o manto de Mercúrio por todo o sistema solar, chegando até Júpiter. A
chuva de destroços teria durado por cerca de quatro milhões de anos.
Cientista:
--- Os destroços viajaram pelo
sistema solar o pode ter caído em outros planetas- declarou um cientista
Outro
--- Na verdade existem estimativas
de que aproximadamente 16 quadrilhes de toneladas de destroços do planeta
Mercúrio tenham caído da Terra. – explicou
Terceiro:
--- Se a colisão aconteceu por que
não deixou uma marca visível na superfície do Planeta? – indagou
Quarto:
--- Outras alternativas para
explicar o tamanho do núcleo de Mercúrio envolve a temperatura ambiente do
Planeta. Por ser tão quente devido as variações das emissões solares, o planeta
todo pode ter sido vaporizado. O manto
rochoso pode ter virado vapor de rocha – defendeu
Hoje, os cientistas buscam informes
sobre um outro planeta: Saturno. Em sua órbita, com relativa tranquilidade,
deixa antever sua beleza de extrema violência ocorrida a quatro bilhões de
anos.
Cientista
--- Apesar de ser o ponto mais
visível do sistema solar, os anéis de Saturno representam, também, os maiores
mistérios. Quando eles surgiram? - indagou
E, talvez, o maior mistério de
todos: por que os anéis de Saturno são, em sua maioria, feitos de gelo? Trinta
e três de quadrilhões de toneladas de gelo. Como uma catástrofe lunar teria
criado os anéis de Saturno? Muitos cientistas acreditam que uma lua coberta de
gelo tenha sido atraída por Saturno. E, nesse processo, seu poderoso campo
gravitacional teria arrancado todo o gelo de sua superfície e teria jogado em
órbita. Das 60 luas que ainda restam em Saturno, Titan foi a maior. Ela é uma
vez e meia o tamanho da nossa Lua. Mas evidências mostram que Saturno pode ter
tido Luas muito maiores e foram destruídas ao serem sugadas e se chocarem com o
planeta. A última delas teria dado origem aos anéis. A origem dos anéis de
Saturno revela que, mesmo as mais belas formações, tiveram a origem violenta.
Cientista
--- Essa teoria explica porque os
anéis são formados de gelo e não de rocha simplesmente.
Em outras hipóteses, houve um
planeta que sofreu impacto tão violento não podendo mais abrigar vida. Fala-se
de Marte. O tumultuoso bombardeamento pesado afetou muito mais que cometas e
asteroides. Plutão se chocou com Marte alterando sobremaneira o planeta
Vermelho.
Cientista
--- Foi um impacto muito forte que
atingiu o planeta Marte destruindo toda a superfície. – atentou
O impacto criou a bacia que cobre
mais de 40 por cento da superfície de Marte. É a maior cratera causada por um
impacto no sistema solar. Grande, o suficiente para abrigar os continentes da
Ásia, Europa e Austrália.
Cientista:
--- Nós podemos ver evidências de
impacto em outros planetas porque todos foram crateras e seguem o mesmo padrão.
Mas esses tipos de evidencias não são encontradas em Marte.
Pelo menos, cinco grandes impactos
aconteceram em Marte durante o bombardeamento pesado. No tempo presente, os
cientistas começaram a verificar o impacto do Meteoro Pallank. Não era o mundo.
Porém era devastador, talvez maior do que se pensou até o momento. O buraco
aberto em Acari, talvez fosse mais amplo do pensado. A colisão do asteroide
pode ter alterado o seu curso
Cientista:
--- O senhor quer dizer que esse
buraco não é o verdadeiro? – indagou Miranda
Cientista:
--- Pode ter havido outro. Bem
maior. Imenso. – declarou o cientista.
Miranda:
--- E como vamos saber? – indagou
surpreso.
Cientista:
--- Procurando-se. – declarou
pensativo.
Miranda:
--- O senhor admite que o Meteoro
original ainda não chegou? – indagou surpreso
Cientista:
--- Ele pode estar vindo em nossa
direção. – falou com precaução.
Miranda:
--- Um asteroide principal? Como
pode? – aludiu
Cientista
--- Na França, temos visto esses Meteoros.
E, quando o senhor falou em Pallank, eu consultei os arquivos e vi ter havido
precipitação. Pallank é muito maior que um asteroide. Pode medir muitos mais de
100 metros quadrados e devastar 1.200 quilômetros quadrados de área. –
confirmou
Miranda:
--- Quer dizer, que vem outro? –
indagou enlouquecido
Cientista:
--- Pode ser. Pode ser. – afirmou o
cientista francês.
Americano
--- Concordo com o senhor. Pallank
é grande o bastante para fazer apenas essa devastação em derrubar um Boeing.
Esse avião era porque estava em seu caminho. Mas o Meteoro vinha com muita
maior força. Ele tem cem quilômetros de diâmetros e seu impacto com a Terra
seria suficiente para acabar com a vida no Planeta. – confirmou
Miranda:
--- Nossa Mão! Como é? – indagou
com dúvidas
Campo Belo:
--- O melhor é estar preparado.
Esse é segundo. O maior de todos. – comentou
Francês:
--- É o que previno. – falou calmo.
Miranda:
--- E temo quanto tempo para
esperar esse petardo? – indagou a suar.
Francês
--- Em torno de 24 horas. No
máximo. – desse o cientista.
Miranda:
--- Minha Mãe! Meus sais! – relatou
com imenso medo
Campo Belo
--- Calma! Calma! Ele ainda pode
nem chegara à Terra. – fomentou
Miranda:
--- A Terra? Ele já está em nosso
quintal! – alertou com emoção
Americano:
--- Nem tanto. Nem tanto. Nós
podemos explodi-lo. A NASA tem dispositivo para isso! – declarou
Miranda:
--- Deus queira. Deus queira. –
aguentou firme.
Campo Belo
--- Que horas? – quis saber o
astrônomo
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