sexta-feira, 1 de maio de 2015

RASTRO MORTAL - 26 -

- CHUVA DE METEORO -
- 26 -

- IMPACTO -

Eram passados alguns dias. Não muitos. Mas, alguns. Já estavam em Natal os cientistas do Natal, Brasil, França e Estados Unidos. Não tinha vindo o representante do Chile. Em reunião a portas fechadas, os cientistas reviam o mapa do Meteoro e o empurrão que levou o avião Boeing quando atravessava o caminho da bola de fogo. De mortos no avião, foram todos. Alguns ainda estavam sendo catados, pois apenas se achava partes dos corpos. E não raro, sempre faltava um crâneo, como foi o caso do senador Eduardo Arruda, o homem apontado com membro ligado ao roubo da Petrobrás. Mas, esse fato, não foi ventilado pelos ilustres cientistas. O interesse era o impacto do Meteoro sobre a terra calcinada. Vários apartamentos foram ao chão por conta do rastro de fogo deixado pelo Meteoro. E isso levantou celeuma entre todas as partes ali presentes. Em debate a questão da formação dos desastres da Terra. Em sua maioria não passam esses acidentes de eventos corriqueiros quando comparados com os eventos apocalípticos que atingiram outros planetas do sistema solar.
Pelo que afirmaram os cientistas, o sistema solar nasceu de uma grande explosão que causou várias colisões e grandes asteroides formando os planetas que hoje estão à vista. Foi um nascimento por demais violento. Havia todos os tipos de corpos celestes colidindo uns com os outros. Com isso, apenas alguns planetas sobreviveram. Na verdade, muito passado, a Terra não era um lugar para se viver.  Quando os planetas sobreviventes tomaram forma, a violência se intensificou. Das dez maiores catástrofes planetárias está o manto de Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, é o menor planeta desse sistema solar. Os cientistas defendem que esse planeta sofreu um dos maiores impactos da natureza. Há uma teoria de que uma colisão planetária foi a causa. Com a explosão, a crosta de Mercúrio desapareceu de vez por todas, deixando o planeta como um grande núcleo de ferro. A força do impacto teria expelido o manto de Mercúrio por todo o sistema solar, chegando até Júpiter. A chuva de destroços teria durado por cerca de quatro milhões de anos.
Cientista:
--- Os destroços viajaram pelo sistema solar o pode ter caído em outros planetas- declarou um cientista
Outro
--- Na verdade existem estimativas de que aproximadamente 16 quadrilhes de toneladas de destroços do planeta Mercúrio tenham caído da Terra. – explicou
Terceiro:
--- Se a colisão aconteceu por que não deixou uma marca visível na superfície do Planeta? – indagou
Quarto:
--- Outras alternativas para explicar o tamanho do núcleo de Mercúrio envolve a temperatura ambiente do Planeta. Por ser tão quente devido as variações das emissões solares, o planeta todo pode ter sido vaporizado.  O manto rochoso pode ter virado vapor de rocha – defendeu
Hoje, os cientistas buscam informes sobre um outro planeta: Saturno. Em sua órbita, com relativa tranquilidade, deixa antever sua beleza de extrema violência ocorrida a quatro bilhões de anos.
Cientista
--- Apesar de ser o ponto mais visível do sistema solar, os anéis de Saturno representam, também, os maiores mistérios. Quando eles surgiram? - indagou
E, talvez, o maior mistério de todos: por que os anéis de Saturno são, em sua maioria, feitos de gelo? Trinta e três de quadrilhões de toneladas de gelo. Como uma catástrofe lunar teria criado os anéis de Saturno? Muitos cientistas acreditam que uma lua coberta de gelo tenha sido atraída por Saturno. E, nesse processo, seu poderoso campo gravitacional teria arrancado todo o gelo de sua superfície e teria jogado em órbita. Das 60 luas que ainda restam em Saturno, Titan foi a maior. Ela é uma vez e meia o tamanho da nossa Lua. Mas evidências mostram que Saturno pode ter tido Luas muito maiores e foram destruídas ao serem sugadas e se chocarem com o planeta. A última delas teria dado origem aos anéis. A origem dos anéis de Saturno revela que, mesmo as mais belas formações, tiveram a origem violenta.
Cientista
--- Essa teoria explica porque os anéis são formados de gelo e não de rocha simplesmente.
Em outras hipóteses, houve um planeta que sofreu impacto tão violento não podendo mais abrigar vida. Fala-se de Marte. O tumultuoso bombardeamento pesado afetou muito mais que cometas e asteroides. Plutão se chocou com Marte alterando sobremaneira o planeta Vermelho.
Cientista
--- Foi um impacto muito forte que atingiu o planeta Marte destruindo toda a superfície. – atentou
O impacto criou a bacia que cobre mais de 40 por cento da superfície de Marte. É a maior cratera causada por um impacto no sistema solar. Grande, o suficiente para abrigar os continentes da Ásia, Europa e Austrália.
Cientista:
--- Nós podemos ver evidências de impacto em outros planetas porque todos foram crateras e seguem o mesmo padrão. Mas esses tipos de evidencias não são encontradas em Marte.
Pelo menos, cinco grandes impactos aconteceram em Marte durante o bombardeamento pesado. No tempo presente, os cientistas começaram a verificar o impacto do Meteoro Pallank. Não era o mundo. Porém era devastador, talvez maior do que se pensou até o momento. O buraco aberto em Acari, talvez fosse mais amplo do pensado. A colisão do asteroide pode ter alterado o seu curso
Cientista:
--- O senhor quer dizer que esse buraco não é o verdadeiro? – indagou Miranda
Cientista:
--- Pode ter havido outro. Bem maior. Imenso. – declarou o cientista.
Miranda:
--- E como vamos saber? – indagou surpreso.
Cientista:
--- Procurando-se. – declarou pensativo.
Miranda:
--- O senhor admite que o Meteoro original ainda não chegou? – indagou surpreso
Cientista:
--- Ele pode estar vindo em nossa direção. – falou com precaução.
Miranda:
--- Um asteroide principal? Como pode? – aludiu
Cientista
--- Na França, temos visto esses Meteoros. E, quando o senhor falou em Pallank, eu consultei os arquivos e vi ter havido precipitação. Pallank é muito maior que um asteroide. Pode medir muitos mais de 100 metros quadrados e devastar 1.200 quilômetros quadrados de área. – confirmou
Miranda:
--- Quer dizer, que vem outro? – indagou enlouquecido
Cientista:
--- Pode ser. Pode ser. – afirmou o cientista francês.
Americano
--- Concordo com o senhor. Pallank é grande o bastante para fazer apenas essa devastação em derrubar um Boeing. Esse avião era porque estava em seu caminho. Mas o Meteoro vinha com muita maior força. Ele tem cem quilômetros de diâmetros e seu impacto com a Terra seria suficiente para acabar com a vida no Planeta. – confirmou
Miranda:
--- Nossa Mão! Como é? – indagou com dúvidas
Campo Belo:
--- O melhor é estar preparado. Esse é segundo. O maior de todos. – comentou
Francês:
--- É o que previno. – falou calmo.
Miranda:
--- E temo quanto tempo para esperar esse petardo? – indagou a suar.
Francês
--- Em torno de 24 horas. No máximo. – desse o cientista.
Miranda:
--- Minha Mãe! Meus sais! – relatou com imenso medo
Campo Belo
--- Calma! Calma! Ele ainda pode nem chegara à Terra. – fomentou
Miranda:
--- A Terra? Ele já está em nosso quintal! – alertou com emoção
Americano:
--- Nem tanto. Nem tanto. Nós podemos explodi-lo. A NASA tem dispositivo para isso! – declarou
Miranda:
--- Deus queira. Deus queira. – aguentou firme.
Campo Belo
--- Que horas? – quis saber o astrônomo


Nenhum comentário:

Postar um comentário