ESPÍRITO
- 02 -
VIDAS -
Os espíritos desencarnados, ou seja, aqueles que não habitam
um corpo físico no momento, também pode estar entre nós e nos influenciar. Isso
por que os espíritos influenciam a nossa vida muito mais que a gente imagina. A
sua influência é constante por existir uma afinidade entre nós e eles. Eles, os
espíritos, são pessoas como nós que saíram fora do corpo através da chamada
morte e pela falta de conhecimento da própria espiritualidade, eles continuam
com os seus condicionamentos dando vasão aos seus interesses. Nesse ponto,
Anita estava a ouvir a preleção do expositor já do dia seguinte. Com efeito
Anita lembrava de um passado distante onde ela se observa como sendo uma
criança de seus sete anos. Aquela lembrança surgiu de repente e da mesma forma
se foi. E não sabia dizer se era lembranças de seu passado vivido em outra
existência ou apenas coisas nomes da pura natureza. Ao fim da sessão, Anita
saiu para receber seus passes e em seguida conversar com o médium. Anita ficou
cismada com seu pensar.
Anita
--- Hoje, durante a sessão, eu tive um vago pensamento. Algo
veio a minha mente e por encanto sumiu. Em outras ocasiões, eu tive tais
pensamentos. O que eu me lembre era ser uma menina. Eu estava em um terreno a
olhar para longe e podia vislumbrar uma moça que não sei quem era, hoje. Mas na
minha visão parecia ser a minha irmã. Eu via um homem se aproximar dessa minha
irmã e pegar pelo braço arrastando-a para longe. Só isso.
Médium
--- Você se lembra se teve alguma irmã? - -
Anita
--- Não. Nunca tive. Nem irmão. - -
Médium
--- E amigas? - -
Anita
--- Amiga, sim. Tive uma amiga. Ela morreu. Mas eu já falei
sobre Nina. Ela era a minha amiga. Desde pequena. - -
Médium
--- Ah. Eu lembro. São lembranças de vidas passadas. –
Anita
--- O que eu faço? - -
Médium
--- Estude. Quanto mais estudar, é melhor. - -
Anita
--- Não é assim. Eu lembro que, certa vez, ouvi falar por
alguém, um médium de outro Centro que ele disse ter sido em um tempo um soldado
romano. E como soldado, foi buscar uma moça dita como por ter sido denunciada
como feiticeira. Naquele tempo se usava o Martelo das Bruxas. E Médium levou a
moça para ser sacrificada e posta em uma fogueira. Ele contou essa história.
Médium
--- Mas alguma coisa ele falou?
Anita
--- Que eu me lembre, não. Eu fiquei admirada. Como um senhor
que era médium foi um soldado em outra vida? - -
Médium
--- Tem casos que as pessoas viveram por algum tempo e depois
retornam. Isso é normal. Um rapaz que
trabalhava na Ribeira costumava beber cachaça. Certa vez, ele brincava o
carnaval e após algum tempo foi dormir na calçada de uma casa de moradia. Bem.
Tempos depois, vários anos, ele acordou em espirito, pois, seu corpo tinha
passado dessa encarnação e ele morreu. Morreu, mas o seu espírito estava vivo.
E ele viu uma porção gente entrado em um edifício. Ele foi para lá e procurou
saber quando terminava o carnaval. Os médiuns que o recebam lembraram de
repente que ele estava em uma casa de sessão espirita e que ali não havia
carnaval. Fizeram a doutrinação e enviaram por espirito de luz para outro
local. E assim o Médium entendeu ser aquele um ébrio como tantos outros. É a
vida. - -
Anita
--- Em outras vidas nós passamos por severas contas. Não raro
estamos aqui, neste mundo para expiar pelas culpas que cometemos. Então, isso é
a reencarnação que todos nós temos que experimentar. Verdade? - -
Médium
--- Verdade. Pura verdade. Nós somos o que fomos um dia, na
vida. Nós estamos estagiando para entrar no hospital de almas. É o nosso
trabalho.
Anita
--- Eu lembro muito. Um dia, eu dormindo, vaguei pera
espiritualidade, e lá encontrei um amigo. Não sei quem era, quando acordei.
Porém, certamente era um bom amigo, E viajamos por uma cidade, não sei qual,
conversado sobre um estágio também não sei de que. Apenas, nós nos preparávamos
para chegar ao local. Foi, então um fato ocorrido. Encontramos alí, naquele
recanto, uma amiga que estava desgostosa com a vida. Portanto, o meu amigo
procurou saber o que a afligia. Ela então declarou está preocupada com uma
enfermidade trazia do seu marido. Ele já havia morrido. No entanto, ela ainda
pressentida a sua presença. A enfermidade que a ele afligia não o deixava nem
mesmo dormir. Foi um sonho maluco. Eu e a moça. Terminou quando encontra um
cacho de mangas e apontei para o meu amigo. “Olha! Tem mangas! - -
Médium
---- Por que eram mangas? - -
Anita
--- Não sei. Na minha lembrança era todas mangas. Só isso.
Médium
--- Mangas pode se traduzir de outras formas. Risadas, por
exemplo. - -
Anita
--- Certamente. E eu sorria até. Sei que voltava o olhar para
o meu amigo e sorria ao dizer que estavam cheias de mangas a fruteira. O pé de
pau. - -
Médium
--- Por que pé de pau? - -
Anita
--- Porque era um pé de pau. Uma mangueira. O que tem de
errado nisso? - -
Médium
--- O seu significado. Você disse que estava ali num pé de
pau, buscando mangas. Porção de mangas. Veja bem no que disse. Um pé de pau. O
que lembra a você isso? - -
Anita
--- Uma árvore. - -
Médium
--- Uma árvore. Árvore a vida cheia de frutos. Veja bem. Você
estava com seu amigo quem não se lembra quem, perto de um pé de pau, ou seja,
um pênis cheio de frutos. Sim? - -
Anita
--- Que horror. Eu não disse isso. - -
Médium
--- Mas pensou. Um pé de pau. É um sentido da metáfora. A
pessoa sonha com algo que não se lembra o que era. Apenas, ao acordar, fala: um
pé de pau. E vê um punhado de frutas. Punhado, que dizer muita coisa ou muito
sêmen. A pessoa quando ejacula vem em muito semente pelo um tubo como frutas,
flores, aos punhados. Com certeza a pessoa não se lembrar em diz onde ou como estava
naquela ocasião. Se estava nua, vestida, deitada ou em pé. - -
Anita
--- Eu estava vestida. Mas em certa ocasião eu me abaixei
para urinar de forma que ninguém visse. Apenas isso.
Médium
Abaixou. Estava vestida para não ser observada. Naquela
ocasião, se abaixou. Abaixar é fazer sexo. –
Anita
--- Não me lembro de ter falado nisso. Eu apenas abaixei. - -
Médium
--- Do lado de fora – do muro? Ou do lado de dentro. - -
Anita
--- O senhor é um porco. - - falou zangada
Médium
--- Não se exalte. Apenas me responda de que forma a
senhorita se postou. - -
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