- OBSESSÃO ´-
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DESENCONTRO
Nós vivemos em diferentes mundos. Não estamos pela primeira
vez e nem tampouco a última. São etapas materiais e bem distante da perfeição.
A cada nova existência corporal há uma parte de um mundo para outro. Pode-se
viver muitas vezes no mesmo Globo se não se adiantou para um Mundo superior.
Assim, podemos reaparecer na Terra e podemos voltar a este depois de viver em
outros mundos. Tornar a viver na Terra constitui uma necessidade se estivemos
em um progresso estagnado.
Anita após várias sessões voltou a querer indagar por onde os
espíritos vagueiam nessa porção de Mundos. E foi assim que ela perguntou
Anita
--- Tem nos diversos mundos muitas pessoas? - - quis saber
Médium
--- Sim. Temos diversos Universos. Se você cruzar com o tempo
vai estar em outro Universo. São milhares de Universos. É um mundo infinito.
Mas, ocorre que você se ambienta na Terra e por aqui fica por mais de uma
geração
Anita
--- Hitler por exemplo. Ele foi para onde? - - quis saber.
Médium
--- Veja bem. Adolf Hitler foi um homem que possuía 25% de sangue
judeu em suas veias. Ele nasceu no povoado austríaco, centro de Médiuns e
videntes, com um ambiente psicamente carregado que influenciou sua visão da
realidade. Dois famosos médiuns nasceram no mesmo povoado e um deles teve a
mesma ama de leite que Hitler. Quando pequeno ele sonhava em ser sacerdote. E
foi nesse local que teve o seu primeiro contato com o símbolo da Suástica de
mais de 5.000 anos. Os sacerdotes defendiam o arianismo. Na abadia de Lambach,
Hitler fundou a Ordem do Novo Templo. Os únicos seres humanos são os arianos
louros de olhos azuis. Os arianos são a obra prima de Deus, dotados de poderes
paranormais emanados por “centro de energia” ou Chakras que lhes conferem
supremacia sobre qualquer outra criatura. A raça ariana era tida como a mais
perfeita pelos Nazistas. E Hitler se dedicava ao estudo do ocultismo e da magia.
Anita
--- É possível, senhor? - - com pouco caso
Médium
--- Há uma coisa a mais. Os judeus não nasceram judeus. Eles
vieram muito tempo depois dos Anunnakis e dos Sumérios. Muito tempo mesmo. Os
Anunnakis estiveram na Terra há 500 mil anos. E os Judeus eram de uma tribo de
nômades. Nem se chamavam de Judeus. Esse nome surgiu por causa de Judá. E ser
judeu é pertencer a tribo de Judá que vive há desde o século IV antes de
Cristo. Há hipótese de que eles vieram em uma nave espacial de outro planeta e
fizeram vida em todo o território da Palestina e mais além. Judá nasceu sem ser
judeu. Ele adotou esse nome quando Abrão trouxe os livros que se destacou como
Torá.
Anita
--- Não entendi coisa alguma. - - sorriu
Médium
--- Bem. Vamos a frente. A reencarnação é um dos pilares do
espiritismo. Nascemos e renascemos para novas vidas, novas escolhas, novas
oportunidades. A reencarnação é uma lei da natureza, como é a Gravidade. Faz
parte mais de 2/3 do Mundo. Os seres humanos são crentes na reencarnação, nas
suas diversas variantes filosóficas. Indianos, Japoneses, Esquimós. Um número
imenso de criatura acredita na reencarnação. O Ocidente ficou muito preso a uma
visão da reencarnação. Há gerações passadas e chega-se a definir como nós somos
de ontem e nada sabemos. O cristianismo, ele, em função de motivações políticas
e sociais, abriu mão da reencarnação no século IV. O Espiritismo traz de uma
forma lógica, precisa, continuando a nos desenvolver.
Anita
--- É por isso que a Igreja é contra? – - quis saber
Médium
--- Sim. De certa forma ela rejeita. Mas, a propósito, eu
tenho um caso ocorrido no interior. Um certo cidadão, chamado por Benedito,
vendedor ambulante, negociava com pessoal das fazendas de muitas distancia com
os negócios de maior necessidade. Até mesmo perfumes ou mesmo um rolo de fumo.
Ela buscava na cidade grande e, depois, levava ao povo pobre do interior do
Estado. Seus negócios, ele fazia montado em um burro com dois balaios, um de
cada lado do jumento. Nessas viagens, ele demorava um tempo imenso porque,
geralmente, Benedito comprava até mesmo na Capital. Na sua viagem, as vezes
longas, o vendedor ambulante tinha vez de dormir duas ou três vezes cada noite
para poder repousar um pouco antes de chegar ao seu destino.
Anita
--- Era longe assim? - -
Médium
--- Um pouco distante. Mas, Benedito tinha outras freguesias.
Pois bem. Nessa viagem, ele costumava pedir pousada na casa de uma freguesa que
morava em um sítio na Fazenda Dourado, uma fazenda abandonada, por sinal.
Anita
--- Fazenda Dourado? Tenho impressão que eu já vi uma fazenda
assim! - - falou um tanto desatenta.
Médium
--- Deve ter visto. Mas, o vendedor chegou nesse povoado onde
moravam poucas pessoas, e dentre essas, morava uma moça muito vistosa conhecida
por Maria da Cruz. Os conhecidos costumavam a tratar de Mariazinha ou Mariinha.
Seus parentes, como seu avô, a chamava de Maricota. Essa moça, casou bem cedo e
logo enviuvou. E seu Benedito sempre que passava na Fazenda, levava presentes
para dar-lhe, com certeza, por afeição. Após tantos presentes, eles se tornaram
amantes. Ela, viúva. Ele, também. E por um tempo eles estavam agarrados por tal
caso.
Anita
--- Mas, amantes? Por que eles não casaram? - - quis saber
Médium
--- Isso, eu não sei. Apenas amantes. No meio tempo, o avô de
Maria da Cruz, também viúvo, acabou casando com uma outra moça, amiga de Da
Cruz em outra cidade. Essa moça estava prometida de casar com o velho, avô de
Da Cruz, já há algum tempo. Por sinal, a moça que casou era prima de Da Cruz.
Eles tinham um compromisso de casar entre parentes próximos. Era a forma de
deixar sangue puro. Ocorre que a nova dona da casa, chamada por Alzira, não
gostava muito das viagens de Benedito à Capital por tanto tempo no vai e vem.
Portanto, dona Alzira pediu a Benedito para largar essa vida, tanto porque a família
tinha uma casa de farinha, uma roça de mandioca além de se fazer carvão e coisa
assim. Por isso mesmo, Benedito poderia ajudar a família. Benedito aceitou a oferta
feita por dona Alzira. Desse modo, o vendedor deixou de fazer viagem e também se
ausentou de Maria da Cruz, que morava bem distante da nova fazenda de fazer
farinha. Afinal eles nem sequer eram casados. Na verdade, dona Alzira tinha
seus motivos para prender Benedito. Por isso, nunca mais Benedito esteve com
Maria da Cruz que morava distante. Em outro município. Passado um tempo,
Benedito casou com outra moça, Bartira, e teve 4 filhos e recarga, então notou
que a situação não estava boa afinal. Dessa forma Benedito voltou a sua vida antiga
de vendedor ambulante. –
Anita
--- Lá vem o Bonde para trás! - - sorrio
Médium
--- Pois é. Escute bem. Agora, com dois burrinhos, fazendo
nova freguesia, de Capital e interior. Certa vez, ele parou onde morava a moça,
Maria da Cruz, por lembrar da antiga amante. Então bateu a porta para ver de Da
Cruz estava em casa. Então, Da Cruz continuava com a mesma casinha e linda até,
como sempre era. Ao chama-la, a moça correu sorrindo procurando o seu abraço.
Foi muita emoção com beijos e abraços contando como a moça ficou triste ao vê-lo
partir para outro caminho. Com seus pedidos de perdão, Benedito aceitou o
convite formulado por Maria da Cruz para poderem ir jantar. Aquela foi uma das
jantas mais gostosa que o vendedor saboreou. E os dois conversaram até tarde
antes de Benedito adormecer entre camas e colchões.
Anita
--- Ô noite à toa! - - gargalhou
Médium
--- Pois é, mas, na manhã seguinte, Benedito acordou e viu a
cama vazia. De impulso o vendedor foi até a cozinha e encontrou moça linda de
fazer pena a preparar o desjejum. O homem alertou ter de comer bem rápido por
ter que ainda chegar a Capital. Depois de acenos, ele pegou o caminho onde fez
as suas necessárias compras. Após pousar e dormir voltou no dia seguinte de
retorno ao interior. Nessa oportunidade, Benedito procurou nova visita a Maria
da Cruz. Mas, chegando lá, não viu casa nenhuma. Nesse lugar, onde ele dormira
com sua antiga amante, só viu escombros. Então, Benedito achou por bem ter
entrado em um local errado voltando a perguntar em outras moradias onde estava
a casa de Maria da Cruz largando o pé a um caminho distante a mais de mil
metros
Anita
--- Nossa! Ele se perdeu? - - perguntou nervosa
Médium
--- E então, ele ficou sabendo por um morador distante que
naquela casa em ruinas há muito tempo estava vazia. A mulher que habitava o
casebre havia posto a vida a plena morte por uma causa de dor de amor por ter sido
abandonada pelo amante. O seu sofrimento foi tamanho que Da Cruz pois termo a
vida. O pessoal morador de casas distantes, foi que encontro já morta há vários
dias. Benedito, alucinado, não pode nem compreender. Da Cruz, muito jovem
ainda, era como se fosse uma visão a aparecer do nada, dez anos passados. Ela
era linda como nos tempos antigos.
De momento, que pudesse ver Anita, era por demais chorosa, se
tremendo até se tornar de desgosto não pensão quão pouco era a vida para os
dois amantes.
Médium
--- Chorando? - - perguntou
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