quarta-feira, 27 de julho de 2016

O TEMPO DE ANITA - 10 -

- OBSESSÃO ´-
- 10 -
DESENCONTRO 

Nós vivemos em diferentes mundos. Não estamos pela primeira vez e nem tampouco a última. São etapas materiais e bem distante da perfeição. A cada nova existência corporal há uma parte de um mundo para outro. Pode-se viver muitas vezes no mesmo Globo se não se adiantou para um Mundo superior. Assim, podemos reaparecer na Terra e podemos voltar a este depois de viver em outros mundos. Tornar a viver na Terra constitui uma necessidade se estivemos em um progresso estagnado.
Anita após várias sessões voltou a querer indagar por onde os espíritos vagueiam nessa porção de Mundos. E foi assim que ela perguntou
Anita
--- Tem nos diversos mundos muitas pessoas? - - quis saber
Médium
--- Sim. Temos diversos Universos. Se você cruzar com o tempo vai estar em outro Universo. São milhares de Universos. É um mundo infinito. Mas, ocorre que você se ambienta na Terra e por aqui fica por mais de uma geração
Anita
--- Hitler por exemplo. Ele foi para onde? - - quis saber.
Médium
--- Veja bem. Adolf Hitler foi um homem que possuía 25% de sangue judeu em suas veias. Ele nasceu no povoado austríaco, centro de Médiuns e videntes, com um ambiente psicamente carregado que influenciou sua visão da realidade. Dois famosos médiuns nasceram no mesmo povoado e um deles teve a mesma ama de leite que Hitler. Quando pequeno ele sonhava em ser sacerdote. E foi nesse local que teve o seu primeiro contato com o símbolo da Suástica de mais de 5.000 anos. Os sacerdotes defendiam o arianismo. Na abadia de Lambach, Hitler fundou a Ordem do Novo Templo. Os únicos seres humanos são os arianos louros de olhos azuis. Os arianos são a obra prima de Deus, dotados de poderes paranormais emanados por “centro de energia” ou Chakras que lhes conferem supremacia sobre qualquer outra criatura. A raça ariana era tida como a mais perfeita pelos Nazistas. E Hitler se dedicava ao estudo do ocultismo e da magia.
Anita
--- É possível, senhor? - - com pouco caso  
Médium 
--- Há uma coisa a mais. Os judeus não nasceram judeus. Eles vieram muito tempo depois dos Anunnakis e dos Sumérios. Muito tempo mesmo. Os Anunnakis estiveram na Terra há 500 mil anos. E os Judeus eram de uma tribo de nômades. Nem se chamavam de Judeus. Esse nome surgiu por causa de Judá. E ser judeu é pertencer a tribo de Judá que vive há desde o século IV antes de Cristo. Há hipótese de que eles vieram em uma nave espacial de outro planeta e fizeram vida em todo o território da Palestina e mais além. Judá nasceu sem ser judeu. Ele adotou esse nome quando Abrão trouxe os livros que se destacou como Torá.
Anita
--- Não entendi coisa alguma. - - sorriu
Médium
--- Bem. Vamos a frente. A reencarnação é um dos pilares do espiritismo. Nascemos e renascemos para novas vidas, novas escolhas, novas oportunidades. A reencarnação é uma lei da natureza, como é a Gravidade. Faz parte mais de 2/3 do Mundo. Os seres humanos são crentes na reencarnação, nas suas diversas variantes filosóficas. Indianos, Japoneses, Esquimós. Um número imenso de criatura acredita na reencarnação. O Ocidente ficou muito preso a uma visão da reencarnação. Há gerações passadas e chega-se a definir como nós somos de ontem e nada sabemos. O cristianismo, ele, em função de motivações políticas e sociais, abriu mão da reencarnação no século IV. O Espiritismo traz de uma forma lógica, precisa, continuando a nos desenvolver.
Anita
--- É por isso que a Igreja é contra? – - quis saber
Médium
--- Sim. De certa forma ela rejeita. Mas, a propósito, eu tenho um caso ocorrido no interior. Um certo cidadão, chamado por Benedito, vendedor ambulante, negociava com pessoal das fazendas de muitas distancia com os negócios de maior necessidade. Até mesmo perfumes ou mesmo um rolo de fumo. Ela buscava na cidade grande e, depois, levava ao povo pobre do interior do Estado. Seus negócios, ele fazia montado em um burro com dois balaios, um de cada lado do jumento. Nessas viagens, ele demorava um tempo imenso porque, geralmente, Benedito comprava até mesmo na Capital. Na sua viagem, as vezes longas, o vendedor ambulante tinha vez de dormir duas ou três vezes cada noite para poder repousar um pouco antes de chegar ao seu destino.
Anita
--- Era longe assim? - -
Médium
--- Um pouco distante. Mas, Benedito tinha outras freguesias. Pois bem. Nessa viagem, ele costumava pedir pousada na casa de uma freguesa que morava em um sítio na Fazenda Dourado, uma fazenda abandonada, por sinal.
Anita
--- Fazenda Dourado? Tenho impressão que eu já vi uma fazenda assim! - - falou um tanto desatenta.
Médium
--- Deve ter visto. Mas, o vendedor chegou nesse povoado onde moravam poucas pessoas, e dentre essas, morava uma moça muito vistosa conhecida por Maria da Cruz. Os conhecidos costumavam a tratar de Mariazinha ou Mariinha. Seus parentes, como seu avô, a chamava de Maricota. Essa moça, casou bem cedo e logo enviuvou. E seu Benedito sempre que passava na Fazenda, levava presentes para dar-lhe, com certeza, por afeição. Após tantos presentes, eles se tornaram amantes. Ela, viúva. Ele, também. E por um tempo eles estavam agarrados por tal caso.
Anita
--- Mas, amantes? Por que eles não casaram? - - quis saber
Médium
--- Isso, eu não sei. Apenas amantes. No meio tempo, o avô de Maria da Cruz, também viúvo, acabou casando com uma outra moça, amiga de Da Cruz em outra cidade. Essa moça estava prometida de casar com o velho, avô de Da Cruz, já há algum tempo. Por sinal, a moça que casou era prima de Da Cruz. Eles tinham um compromisso de casar entre parentes próximos. Era a forma de deixar sangue puro. Ocorre que a nova dona da casa, chamada por Alzira, não gostava muito das viagens de Benedito à Capital por tanto tempo no vai e vem. Portanto, dona Alzira pediu a Benedito para largar essa vida, tanto porque a família tinha uma casa de farinha, uma roça de mandioca além de se fazer carvão e coisa assim. Por isso mesmo, Benedito poderia ajudar a família. Benedito aceitou a oferta feita por dona Alzira. Desse modo, o vendedor deixou de fazer viagem e também se ausentou de Maria da Cruz, que morava bem distante da nova fazenda de fazer farinha. Afinal eles nem sequer eram casados. Na verdade, dona Alzira tinha seus motivos para prender Benedito. Por isso, nunca mais Benedito esteve com Maria da Cruz que morava distante. Em outro município. Passado um tempo, Benedito casou com outra moça, Bartira, e teve 4 filhos e recarga, então notou que a situação não estava boa afinal. Dessa forma Benedito voltou a sua vida antiga de vendedor ambulante. –
Anita
--- Lá vem o Bonde para trás! - - sorrio
Médium
--- Pois é. Escute bem. Agora, com dois burrinhos, fazendo nova freguesia, de Capital e interior. Certa vez, ele parou onde morava a moça, Maria da Cruz, por lembrar da antiga amante. Então bateu a porta para ver de Da Cruz estava em casa. Então, Da Cruz continuava com a mesma casinha e linda até, como sempre era. Ao chama-la, a moça correu sorrindo procurando o seu abraço. Foi muita emoção com beijos e abraços contando como a moça ficou triste ao vê-lo partir para outro caminho. Com seus pedidos de perdão, Benedito aceitou o convite formulado por Maria da Cruz para poderem ir jantar. Aquela foi uma das jantas mais gostosa que o vendedor saboreou. E os dois conversaram até tarde antes de Benedito adormecer entre camas e colchões.
Anita
--- Ô noite à toa! - - gargalhou
Médium
--- Pois é, mas, na manhã seguinte, Benedito acordou e viu a cama vazia. De impulso o vendedor foi até a cozinha e encontrou moça linda de fazer pena a preparar o desjejum. O homem alertou ter de comer bem rápido por ter que ainda chegar a Capital. Depois de acenos, ele pegou o caminho onde fez as suas necessárias compras. Após pousar e dormir voltou no dia seguinte de retorno ao interior. Nessa oportunidade, Benedito procurou nova visita a Maria da Cruz. Mas, chegando lá, não viu casa nenhuma. Nesse lugar, onde ele dormira com sua antiga amante, só viu escombros. Então, Benedito achou por bem ter entrado em um local errado voltando a perguntar em outras moradias onde estava a casa de Maria da Cruz largando o pé a um caminho distante a mais de mil metros
Anita
--- Nossa! Ele se perdeu? - - perguntou nervosa
Médium
--- E então, ele ficou sabendo por um morador distante que naquela casa em ruinas há muito tempo estava vazia. A mulher que habitava o casebre havia posto a vida a plena morte por uma causa de dor de amor por ter sido abandonada pelo amante. O seu sofrimento foi tamanho que Da Cruz pois termo a vida. O pessoal morador de casas distantes, foi que encontro já morta há vários dias. Benedito, alucinado, não pode nem compreender. Da Cruz, muito jovem ainda, era como se fosse uma visão a aparecer do nada, dez anos passados. Ela era linda como nos tempos antigos.
De momento, que pudesse ver Anita, era por demais chorosa, se tremendo até se tornar de desgosto não pensão quão pouco era a vida para os dois amantes.
Médium
--- Chorando? - - perguntou    

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