sexta-feira, 28 de setembro de 2018

AMORES DE RACILVA - - 15 - -



A CRIATURA
Jesus disse como superou a morte. A investigação desencadeou algo com a fé cristã. O que ela revelará pode impactar a fé de milhões de pessoas. Principalmente sobre os quarenta dias perdidos do Cristo. O novo Testamento da Bíblia, a fundação do cristianismo e seus vinte e sete livros culminam em dois eventos milagrosos no centro da fé cristã: a ressureição e a ascensão de Jesus Cristo. No Novo Testamento os quarenta dias perdidos começam com uma mulher, a primeira pessoa a encontrar Jesus Cristo ressuscitado.
Kátia
--- Por que uma mulher? - - indagou pensativa
Racilva
--- Isso é bem incomum. No tempo de Jesus as mulheres não podiam nem testemunhar num Tribunal. Não eram aceitas como testemunhas. Então você nunca as escolheria se estivesse planejando ter uma testemunha de um evento. A Bíblia identifica essa primeira testemunha como Maria Madalena, uma mulher de passado questionado. Maria Madalena é uma dessas mulheres míticas. Ela foi usada como uma tela na qual foram projetadas fantasias imensas durante dois mil anos. Ela é mais lembrada na imaginação cristã como “a prostituta arrependida”. Ela é a associada ao pecado sexual e a prostituição. Na língua inglesa, Madalena é sinônimo de “prostituição”. - - disse a mulher.
Kátia
--- Credo!!! – com assombro.
Racilva
--- E, claro, na lenda moderna Maria Madalena se torna amante e esposa de Jesus tendo um filho dele. Madalena é uma figura estranha, de certa forma, porque, tradicionalmente, as pessoas diziam que ela era uma prostituta. Mas, mesmo assim Jesus a escolheu. Por que Jesus faria isso? O conteúdo de um texto antigo descoberto no Egito no final do século XIX oferece uma nova perspectiva que ainda não obteve aceitação universal: o Evangelho de Maria Madalena. O retrato de Madalena distribui a mulher como líder da Igreja, íntima de Jesus e uma pessoa que tem uma sabedoria que está disponível para mais ninguém. –
Kátia
--- Eu seu que um discipulo disse que Jesus a amou a qualquer outra pessoa. - - dialogou.
Racilva
--- Pois sim. Uma vez foi o que Madalena desse a Pedro que faria uma declaração que Jesus fez a ela e não contou a mais ninguém. Pedro fica muito irritado e foi por isso que ela não está no Novo Testamento. A maior importância de Maria Madalena no Novo Testamento é que ela vem com Jesus da Galileia até Jerusalém no final de sua vida. E ela observa a crucificação. Ela é quem vai a tumba no terceiro dia e a encontra vazia. Ela percebe que Jesus não está no tumulo. Então, ela corre de volta contar aos discípulos que a tumba estava aberta. –
Kátia
--- Céus! E agora? - - alarmada.
Racilva
--- Isso, todo mundo já leu! O papel nesse drama é o de mensageira. Ela conta aos outros que a princípio não acreditam nela. Para os apóstolos traumatizados que estão escondidos das autoridades que crucificaram Jesus, a notícia é aterrorizante. Não há duvidas de que os apóstolos, como seguidores de Jesus. Estavam morrendo de medo. A terra onde Jesus nasceu e caminhou era árida e seca. Havia tempo em que chovia. A terra melhorava. Muitas coisas mudaram desde o dia que Jesus nasceu e cresceu. Mas nessa terra ainda podemos sentir a sua presença. Podemos conhecer o eco que Ele conheceu. - - relatou sombria
Kátia
--- Mas, não mudou tanto assim? - - quis saber.
Racilva
--- Com exceção dos seus últimos dias, Jesus passou a sua vida nas cidades e vilarejo do interior, em meio aos camponeses. Ele era um judeu e vivia como judeu. Jesus teve uma vida breve de pouco mais de trinta anos. Mas foi uma vida tão plena de sentido que até hoje ela é a referência pela qual medimos o próprio tempo. Sua vida tem sido fonte de inspiração para escultores, artistas e cineastas de todas as épocas e todas as partes do mundo. Ele foi um revolucionário judeu. Seu nome era Jesus. Mas era chamado por outros nomes. Rabi, por exemplo, ou Emanuel. Os cristãos acreditam que Jesus foi crucificado, morto, e que ao terceiro dia subiu ao Céu. –
Kátia
--- Mas dizem alguns que Ele não subiu! - -
Racilva
--- Então. Mas durante dois mil anos havia quem duvidasse dessa história bíblica. Alguns, morreram por expressar essas dúvidas. De Jerusalém às aldeias do sul da França. Da vastidão da distante Caxemira. Às exóticas Filipinas eu vou tentar solucionar esse mistério de dois mil anos de idade. Farei uma jornada levada pela pergunta: Jesus, realmente, morreu na Cruz? O Corpo de Cristo!
Kátia
--- Continue. –
Racilva
--- A saga do cristianismo registra não apenas o mais famoso nome de Cristo, mas também o acontecimento mais notável da história: a crucificação. Para alguns, o fato de que Jesus foi crucificado, morreu e ressuscitou pode ser uma verdade literal. Mas ao longo da história, sempre existiram os que fizeram perguntas embaraçosas, às vezes mesmo sendo cristãos. Só que um homem morreria depois de ser crucificado? –
Kátia
--- O que realmente aconteceu no sepulcro? –
Racilva
--- Bem. O que realmente aconteceu no sepulcro? Esse Jesus não subiu ao Céu, para onde ele foi? Para muitos cristãos essas perguntas podem minar os próprios alicerces da cristandade, além de ser extremamente controversos. O ponto mais crítico da história, aquele que todos os cristãos devem acreditar é a ideia de que Jesus se ergueu entre os mortos: a ressureição. A ressureição, na verdade, é a história básica no coração da cristandade, sem a qual não haveria o movimento. Agora, continuando tem uma declaração de que Jesus foi resgatado da Cruz e escapou. Ele e seus discipulo, incluindo Maria Madalena, seguiram para o sul da França. Há quem diga que Jesus sobreviveu e escapou para os reinos montanhosos da Cachemira onde viveu até os 80 anos de idade.
Kátia
--- Isso é possível. É mais possível do que subir ao Céu. - -
Racilva
---Pois sim. Para entender o que aconteceu com Jesus depois da crucificação é preciso primeiro examinar fatos da vida Dele. Porém. Mas o que sabemos de Jesus vem dos quatro evangelhos. No entanto, Mateus e João foram os únicos evangelistas que integravam o grupo dos doze discípulos. Os únicos que estavam presentes ao fato que descreveram. E esses evangelhos foram escritos entre 40 e 100 anos após a crucificação. Porém, ainda hoje, estudiosos não tem certeza quem os escreveu. Independentemente de quem escreveu os quatro evangelhos, a descrição da morte de Jesus está em todos eles.
Kátia
--- Também não existe outra versão? -
Racilva
--- Entre os judeus, não. E nem por povos distantes. Todos os anos, na pascoa, os cristãos das Filipinas reencenam a crucificam de Jesus. Os crucificados são voluntários. Agem desta forma porque creditam que isso irá ajuda-los a purgar seus pecados. Mesmo assim, outros acreditam que isso é uma lembrança o que aconteceu com Jesus. A crucificação era a pena mais cruel que os romanos podiam impor. E era aplicado somente em escravos ou nos casos de traição. Outro crime, havia estrangulamento. Um caso: os condenados a morte na Cruz, vem a morrer por sufocação. O peso do corpo, sem apoio, o condenado morre. Nas Filipinas, os condenados são retirados com uma hora. –
Kátia
--- O Diabo é que, quer! - - relatou a moça com brutal medo
Racilva
--- A morte por crucificação demora vários dias; A única forma de acelerar a morte, era quebrar as penas, impossibilitando de imediato que elas se tornassem uma maneira de aguentar o peso do condenado. Mas Jesus teria morrido após três horas. Há quem registre que o evangelho de Lucas registra a crucificação mais rápida. E Pilatos ficou cismado de que Jesus morresse tao depressa.

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