- HOSPITAL -
- 09 -
TRANSFERIR -
O Embaixador ficou pasmo sem
saber o que falar. A jovem moça não sabia, ao caso, quanto devia mesmo receber
de salário do pagamento mensal. Talvez se o Embaixador disse naquela hora,
jovem moça cairia para trás, pois não sabia deduzir o quanto era, na verdade. E
o Embaixador apenas disse. Ela estaria com um ótimo salário.
Embaixador
--- A senhora terá um ótimo
salário. – Destacou solene.
Isis
--- Ótimo? Mas, quanto? Questão
de um mil reais? – Disse a moça a pensar o quanto;
Embaixador
--- Mais que isso. No caso, 4
mil. Eu não sei bem. Eu apenas suponho. Sabe:
eu vivo em países. E não tenho a ideia de quanto pago a uma auxiliar.
Imagino ser 4 mil. Pode ser até mais. –
Isis
--- Se for assim, é muito caro.
Eu ganhar 4 mil? – Indagou cismada.
Embaixador
--- Talvez seja mais. Tem
auxiliares que fazer essa quantia. Ou mais. Talvez 8. – Declarou
Isis
--- Oito? Como pode uma simples
empregada ganhar oito mil? – Fez questão de saber.
Embaixador
--- Há quem ganha mais que esse
tanto. –
Isis
--- Nossa! Eu? Ganhar oito mil
por mês? –
Embaixador
--- O momento é difícil. Podes
crer. A senhora nem advinha como. – Relatou
Isis
--- Meu Deus amado. O senhor está
brincando. – Fez ver a moça.
Embaixador
--- Minha senhora, eu não brinco
com essas coisas. Um auxiliar faz, hoje, oito mil e quatrocentos dólares por
mês. Isso é o que temo em dizer. –
Com essa conta a moça se
desnorteou por completo e quase foi ao chão. E então se desvaneceu por
instantes a penetrar em tal discussão entre uma simples mulher e uma autoridade
cujo tamanho ela nem sabia calcular. Mesmo assim, foi ao longe.
Isis
--- Mas o senhor é algum
deputado? – Quis saber
Embaixador
--- Minha senhora, desculpe-me
dizer. Eu sou apenas um Embaixador. Um homem que trata de negócios do Brasil
com o exterior. França, Reino Unido e mesmo no Vaticano. – Relatou.
Isis
--- Ave Maria! Com essa eu morro!
– Relatou a infante moça.
O Embaixador sorriu. E então se
desculpou por tudo o que fez sem dizer ao menos quem ele era. E em seguida
disse a moça quis saber o seu nome.
Embaixador
--- O meu nome é Ênio Rebelo
Monroe. Eu resido em Brasília. Porém, a minha família reside em Natal. E eu sou
daqui mesmo, de Natal. – Respondeu o Embaixador.
Fraca, sem meios, completamente
alheia, a moça procurou se sentar em um tamborete existente naquela banca com a
vontade de chorar. A tremer por demais,
viu uns sinos repicarem em longos instantes fazendo quer a moça desmaiar. E o
augusto homem teve de cuidar de Isis antes que o baque fosse ao chão.
Isis
--- Meu Senhor e meu Deus! – Disse
e desmaiou.
Com bastante cuidado e muita
pressa, o Embaixador Monroe, tão de imediato segurou a moça pelas axilas
evitando da pequena beleza se pusesse ao solo.
Embaixador
--- Cuidado, minha senhora! –
Agarrou a moça evitando do baque.
E de imediato segurou Isis
evitando a queda. Pessoas viram a crise da moça e correram para ampará-la. E,
nesse instante, veio correndo a moça Nizete, a caminhar com bastante pressa
mesmo sem saber o que se passava. O Embaixador estava desatinado a procura de
algo em que pudesse pôr a moça Isis e de imediato buscou o seu próprio carro
para levar a moça ao hospital mais próximo. Nesse momento, muita gente, e
Nizete procurou atender melhor a Isis sem ver amparo qualquer.
Nizete
--- Gente! Ajude-me aqui! – Declarou
a moça a amparar a novata amiga
Então, formou-se um aglomerado e
cada um tivesse a sua opinião, como exemplo o bêbado.
Bêbado
--- Dê cachaça a ela! – Disse o bêbado
entre tombos e outros.
Nesse momento, encostou o carro,
tendo o Embaixador procurado buscar a linda moça a apanha pelos braços com a
ajuda da amiga Nizete e, então, de imediato seguiu com pressa para o hospital
São Lucas a indagar sem sensatez.
Embaixador
--- Como está a mulher? – Indagou
apressado.
Nizete
--- Desmaiada, creio eu. Acorde!
Vamos! Acorde! – Dizia a simples mulher com bastante cuidado.
Nesse ponto. Isis apenas estava
ao desmaio e a sua cuidadosa amiga dizia que aquilo era uma vertigem qualquer,
algo nunca visto na vida.
Embaixador
--- Segure seus braços. Só tem você?
– Indagou a moça enquanto o carro, em desabalada passava pelas ruas até chegar
ao hospital.
Tinha gente entrado e saído do
Hospital a todo instante. Uma mulher idosa seguia para dentro do ambulatório
enquanto um enfermo estava a sair para cuidar de pegar o seu carro e levar um
menino nos braços da possível mãe. Era um silencio sepulcral àquela hora bem
cedo da manhã, caso de oito horas. Carros e ambulâncias chegavam e saiam. As ambulâncias
seguiam com as suas sirenas ligadas como a pedir passagem a outro carro
qualquer. O Embaixador seguiu à risca e penetrou no local apropriado. O
segurança cuidou de ter maior cuidado enquanto um ajudante de enfermagem, já estava
pronto para segurar a enferma. E outro ajudante de pronto chegou.
Ajudante
--- Segure! Pronto! – Era o que
falava um dos ajudantes a segurar a enferma desmaiada. E entrou para os confins
do hospital.
Embaixador
--- Documentos! – Procurou saber
o estadista de algum documento da virgem senhora.
Nizete
--- Eu os tenho! – E buscou na
bolsa os documentos de Isis.
Embaixador
--- Vamos! – Disse com bastante
pressa o embaixador Monroe.
E assim, fez a outra moça,
Nizete, a tremer de medo por estar no interior de uma casa de primeiros
socorros. Não havia ninguém de sua família que lhe amparasse, por certo. Gente
de diferentes classes sociais, porém nada de classe pobre.
Nizete
--- Gente muita. Para onde
colocaram Isis? – Indagou preocupada
Embaixador
--- Com certeza para o salão de
dentro. – Resmungou baixinho
Um médico se aproximou e
reconheceu de imediato o Embaixador Monroe e logo veio lhe abraçar contente.
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