sábado, 29 de agosto de 2015

MAR SERENO -09 -

- HOSPITAL -
- 09 -
TRANSFERIR -

O Embaixador ficou pasmo sem saber o que falar. A jovem moça não sabia, ao caso, quanto devia mesmo receber de salário do pagamento mensal. Talvez se o Embaixador disse naquela hora, jovem moça cairia para trás, pois não sabia deduzir o quanto era, na verdade. E o Embaixador apenas disse. Ela estaria com um ótimo salário.
Embaixador
--- A senhora terá um ótimo salário. – Destacou solene.
Isis
--- Ótimo? Mas, quanto? Questão de um mil reais? – Disse a moça a pensar o quanto;
Embaixador
--- Mais que isso. No caso, 4 mil. Eu não sei bem. Eu apenas suponho. Sabe:  eu vivo em países. E não tenho a ideia de quanto pago a uma auxiliar. Imagino ser 4 mil. Pode ser até mais. –
Isis
--- Se for assim, é muito caro. Eu ganhar 4 mil? – Indagou cismada.
Embaixador
--- Talvez seja mais. Tem auxiliares que fazer essa quantia. Ou mais. Talvez 8. – Declarou
Isis
--- Oito? Como pode uma simples empregada ganhar oito mil? – Fez questão de saber.
Embaixador
--- Há quem ganha mais que esse tanto. –
Isis
--- Nossa! Eu? Ganhar oito mil por mês? –
Embaixador
--- O momento é difícil. Podes crer. A senhora nem advinha como. – Relatou
Isis
--- Meu Deus amado. O senhor está brincando. – Fez ver a moça.
Embaixador
--- Minha senhora, eu não brinco com essas coisas. Um auxiliar faz, hoje, oito mil e quatrocentos dólares por mês. Isso é o que temo em dizer. –
Com essa conta a moça se desnorteou por completo e quase foi ao chão. E então se desvaneceu por instantes a penetrar em tal discussão entre uma simples mulher e uma autoridade cujo tamanho ela nem sabia calcular. Mesmo assim, foi ao longe.
Isis
--- Mas o senhor é algum deputado? – Quis saber
Embaixador
--- Minha senhora, desculpe-me dizer. Eu sou apenas um Embaixador. Um homem que trata de negócios do Brasil com o exterior. França, Reino Unido e mesmo no Vaticano. – Relatou.
Isis
--- Ave Maria! Com essa eu morro! – Relatou a infante moça.
O Embaixador sorriu. E então se desculpou por tudo o que fez sem dizer ao menos quem ele era. E em seguida disse a moça quis saber o seu nome.
Embaixador
--- O meu nome é Ênio Rebelo Monroe. Eu resido em Brasília. Porém, a minha família reside em Natal. E eu sou daqui mesmo, de Natal. – Respondeu o Embaixador.
Fraca, sem meios, completamente alheia, a moça procurou se sentar em um tamborete existente naquela banca com a vontade de chorar.  A tremer por demais, viu uns sinos repicarem em longos instantes fazendo quer a moça desmaiar. E o augusto homem teve de cuidar de Isis antes que o baque fosse ao chão.
Isis
--- Meu Senhor e meu Deus! – Disse e desmaiou.
Com bastante cuidado e muita pressa, o Embaixador Monroe, tão de imediato segurou a moça pelas axilas evitando da pequena beleza se pusesse ao solo.
Embaixador
--- Cuidado, minha senhora! – Agarrou a moça evitando do baque.
E de imediato segurou Isis evitando a queda. Pessoas viram a crise da moça e correram para ampará-la. E, nesse instante, veio correndo a moça Nizete, a caminhar com bastante pressa mesmo sem saber o que se passava. O Embaixador estava desatinado a procura de algo em que pudesse pôr a moça Isis e de imediato buscou o seu próprio carro para levar a moça ao hospital mais próximo. Nesse momento, muita gente, e Nizete procurou atender melhor a Isis sem ver amparo qualquer.
Nizete
--- Gente! Ajude-me aqui! – Declarou a moça a amparar a novata amiga
Então, formou-se um aglomerado e cada um tivesse a sua opinião, como exemplo o bêbado.
Bêbado
--- Dê cachaça a ela! – Disse o bêbado entre tombos e outros.
Nesse momento, encostou o carro, tendo o Embaixador procurado buscar a linda moça a apanha pelos braços com a ajuda da amiga Nizete e, então, de imediato seguiu com pressa para o hospital São Lucas a indagar sem sensatez.
Embaixador
--- Como está a mulher? – Indagou apressado.
Nizete
--- Desmaiada, creio eu. Acorde! Vamos! Acorde! – Dizia a simples mulher com bastante cuidado.
Nesse ponto. Isis apenas estava ao desmaio e a sua cuidadosa amiga dizia que aquilo era uma vertigem qualquer, algo nunca visto na vida.
Embaixador
--- Segure seus braços. Só tem você? – Indagou a moça enquanto o carro, em desabalada passava pelas ruas até chegar ao hospital.
Tinha gente entrado e saído do Hospital a todo instante. Uma mulher idosa seguia para dentro do ambulatório enquanto um enfermo estava a sair para cuidar de pegar o seu carro e levar um menino nos braços da possível mãe. Era um silencio sepulcral àquela hora bem cedo da manhã, caso de oito horas. Carros e ambulâncias chegavam e saiam. As ambulâncias seguiam com as suas sirenas ligadas como a pedir passagem a outro carro qualquer. O Embaixador seguiu à risca e penetrou no local apropriado. O segurança cuidou de ter maior cuidado enquanto um ajudante de enfermagem, já estava pronto para segurar a enferma. E outro ajudante de pronto chegou.
Ajudante
--- Segure! Pronto! – Era o que falava um dos ajudantes a segurar a enferma desmaiada. E entrou para os confins do hospital.
Embaixador
--- Documentos! – Procurou saber o estadista de algum documento da virgem senhora.
Nizete
--- Eu os tenho! – E buscou na bolsa os documentos de Isis.
Embaixador
--- Vamos! – Disse com bastante pressa o embaixador Monroe.
E assim, fez a outra moça, Nizete, a tremer de medo por estar no interior de uma casa de primeiros socorros. Não havia ninguém de sua família que lhe amparasse, por certo. Gente de diferentes classes sociais, porém nada de classe pobre.
Nizete
--- Gente muita. Para onde colocaram Isis? – Indagou preocupada
Embaixador
--- Com certeza para o salão de dentro. – Resmungou baixinho
Um médico se aproximou e reconheceu de imediato o Embaixador Monroe e logo veio lhe abraçar contente.

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