domingo, 30 de agosto de 2015

MAR SERENO - 10 -

- SALA DE ATENDIMENTO -
- 10 -
SOCORRO -
O diplomata Monroe foi a tempo reconhecido pelo médico, doutor Fonseca. O médico, com alegria veio até o diplomata abraçar com pura satisfação, pois nunca mais avistara desde o tempo da Faculdade quando ambos frequentavam o curso superior. Lembrava-se o médico de casos hilários onde Monroe sempre fazia para apenas mostrar ao futuro médico nada mais do que podia ser feito. Fonseca lembrou-se de episódio simples como o das frutas onde Monroe, a sorrir, sugou uma manga para dar um arroto no rosto de outro aluno. Com isso, então Monroe despejou o caldo da fruta da face do outro aluno, sempre a sorrir. Isso provocou riso em todos os presentes naquela manhã de sol.
Fonseca
--- As frutas! As frutas! – Falou alegre o senhor ao abraçar simplesmente o estadista.
Monroe
--- Ora quem veio parar aqui! – Respondeu alegre o diplomata.
Fonseca
--- Não é possível! Quanto tempo, amigo! – E saiu abraçado com Monroe.
Monroe
--- Férias, amigão. Apenas isso. – Sorriu franco.
Fonseca
--- Que buscas? – Indagou sempre a sorrir.
Monroe
--- Uma pessoa. Moça até. Eu não a conheço. Mas a trouxe. Estava em vertigem. Coitada. Não a conheço. A trouxe por não haver outra pessoa. – Sorriu e de repente parou.
Fonseca.
--- Está aqui? Vou verificar! Deve-se coisa simples. É idosa? – Quis saber.
Monroe
--- Não. Não. Talvez vinte anos ou menos. – Relatou
Fonseca
--- Ah, Bom. Entre. Procure um lugar. Sente. Eu volto logo! – Disse o médico se apressando para ver o que estava a ocorrer.
Monroe
--- Estou bem. Essa moça e amiga da enferma. – Apontou para Nizete.
E essa então indagou ao diplomata.
Nizete
--- Não tenho nada. A moça perguntou se ela tem carteira de alguma firma.
Monroe
--- E ela tem? Espere. Vou verificar. Deve ser Unimed ou coisa assim. –
Nizete
--- Mas Isis não tem essa carteira. –
Monroe
--- Eu verei. Espere! –
Nesse ponto, o médico Fonseca saiu, talvez para ver o quadro da paciente. E se despediu de momento.  A atendente do Hospital fez ver ao Diplomata que a situação da moça dependia de se saber qual o plano de saúde a paciente possuía. Monroe alegou ser a moça muito carente e, naquele momento não havia algo que pudesse ser feito
Atendente
--- Nesse caso, só o Hospital Walfredo Gurgel. – Respondeu sem nem sequer ouvir o Diplomata.
Monroe
--- Senhoria. Eu busco esse Hospital por ser de boas referências. Eu tenho a minha carteira de Identidade. – E puxou a sua carteira marrom.
A atendente se levantou do cadeirado balcão e foi ater com a sua superiora a mostra a nova Identidade Marrom do cidadão em apreço. A superiora olhou o documento e alertou a moça ser uma Carteira de alguém a ocupar o cargo para além de um comerciário.
Superiora.
--- Itamaraty. Apresse! – Relatou a mulher fazendo ver ter o cidadão um grau de estadista.
A atendente voltou com pressa e a tremer buscou falar com o diplomata querendo lhe falar ser ela uma principiante no oficio de acolhimento.
Atendente
--- Desculpe a demora. Foi apenas um atropelo. O senhor pode assinar esse documento. Eu incluo para no seu prontuário. O seu é o da moça! – Enervada e com pressa.  
O Embaixador Monroe assinou a documentação e se voltou para Nizete a fazer um gesto amigável e esperar o resultado da consulta. Naquele momento, o Diplomata indagou onde ter um quiosque para ele tomar algo e matar a fome a se fazer presente. A acompanhante de Diplomata alegou ter um restaurante bem logo do outro lado do Hospital.
Nizete
--- Um self-Service bem ali? – Apontou para a casa de repasto
Monroe
--- Ótimo. Vamos agora enquanto a moça se cura. – Sorriu e calou.
Os dois saíram a quase correr e entraram no restaurante, um self sérvice onde o homem buscou os pratos por ele preferidos e articulou a moça poder também fazer o seu prato, uma vez ter um monte de episódio para se comer à vontade com tudo o que se pode desejar. Um excelente “buffet” de saladas, pratos quentes bons e variados, pescados e frutos do mar, carnes assadas na brasa, sobremesas diversas, sucos e água de coco, café, pães, queijos entre um variado cardápio. Enfim, o restaurante a oferecer tudo ao cliente.
Nizete
--- Que chique! – Sorriu.
Monroe
--- Eles fizeram como na Europa, com certeza. – Relatou
O Embaixador Morone ainda mais falou, ao se alimentar das comidas tiradas em bandejas o restaurante em frente ao Hospital e acompanhado por Nizete, das questões envolvendo a doce mulher que a conhecera naquela manhã logo cedo. Questões com a conhecera, se fazia tempo, com a moça entrara no negócio de vendas das tais mercadorias entre outros temas.
Nizete
--- Eu fiz esse empréstimo na Caixa, pois resolvemos montar o negócio. Faz três meses. Eu a conheci na casa de uma amiga e foi assim mesmo. Uma amizade ferrenha de fogo a sangue. Mas, nós não alugamos uma casa. Estamos a dormir em um quarto tendo anexo uma sala. Meu marido dorme comigo no quarto, e Isis dorme na sala. Não tenho filho, ainda. – Sorriu.
Monroe
--- Parece que é uma vida simples como no interior. – Comentou.
Nizete
--- Eu, sempre, fui desse jeito. Uma mulher bastante simples. O meu marido é mecânico de automóveis. Ele trabalha em uma firma. Nós nos conhecemos no mesmo caminho que ele mora. Vandilo, é o seu nome. – Relatou
Monroe
--- E a sua amiga? –
Nizete
---  Ela? Bem. Ela chegou a Natal vinda do interior. Faz pouco tempo. Cinco meses. Isis veio morar com uma tia. Mas, deu problemas. O marido da sua tia vive embriagado. É um pau d’água por excelência. –
Monroe
--- Como? – quis saber.
Nizete sorriu de encanto e logo após explicou
Nizete
--- É assim que a gente chama quem bebe muito. – 


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