- SALA DE ATENDIMENTO -
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SOCORRO -
O diplomata Monroe foi a tempo
reconhecido pelo médico, doutor Fonseca. O médico, com alegria veio até o
diplomata abraçar com pura satisfação, pois nunca mais avistara desde o tempo
da Faculdade quando ambos frequentavam o curso superior. Lembrava-se o médico
de casos hilários onde Monroe sempre fazia para apenas mostrar ao futuro médico
nada mais do que podia ser feito. Fonseca lembrou-se de episódio simples como o
das frutas onde Monroe, a sorrir, sugou uma manga para dar um arroto no rosto
de outro aluno. Com isso, então Monroe despejou o caldo da fruta da face do
outro aluno, sempre a sorrir. Isso provocou riso em todos os presentes naquela
manhã de sol.
Fonseca
--- As frutas! As frutas! – Falou
alegre o senhor ao abraçar simplesmente o estadista.
Monroe
--- Ora quem veio parar aqui! –
Respondeu alegre o diplomata.
Fonseca
--- Não é possível! Quanto tempo,
amigo! – E saiu abraçado com Monroe.
Monroe
--- Férias, amigão. Apenas isso.
– Sorriu franco.
Fonseca
--- Que buscas? – Indagou sempre
a sorrir.
Monroe
--- Uma pessoa. Moça até. Eu não
a conheço. Mas a trouxe. Estava em vertigem. Coitada. Não a conheço. A trouxe
por não haver outra pessoa. – Sorriu e de repente parou.
Fonseca.
--- Está aqui? Vou verificar! Deve-se
coisa simples. É idosa? – Quis saber.
Monroe
--- Não. Não. Talvez vinte anos
ou menos. – Relatou
Fonseca
--- Ah, Bom. Entre. Procure um
lugar. Sente. Eu volto logo! – Disse o médico se apressando para ver o que
estava a ocorrer.
Monroe
--- Estou bem. Essa moça e amiga
da enferma. – Apontou para Nizete.
E essa então indagou ao
diplomata.
Nizete
--- Não tenho nada. A moça
perguntou se ela tem carteira de alguma firma.
Monroe
--- E ela tem? Espere. Vou
verificar. Deve ser Unimed ou coisa assim. –
Nizete
--- Mas Isis não tem essa
carteira. –
Monroe
--- Eu verei. Espere! –
Nesse ponto, o médico Fonseca
saiu, talvez para ver o quadro da paciente. E se despediu de momento. A atendente do Hospital fez ver ao Diplomata
que a situação da moça dependia de se saber qual o plano de saúde a paciente
possuía. Monroe alegou ser a moça muito carente e, naquele momento não havia
algo que pudesse ser feito
Atendente
--- Nesse caso, só o Hospital
Walfredo Gurgel. – Respondeu sem nem sequer ouvir o Diplomata.
Monroe
--- Senhoria. Eu busco esse
Hospital por ser de boas referências. Eu tenho a minha carteira de Identidade.
– E puxou a sua carteira marrom.
A atendente se levantou do
cadeirado balcão e foi ater com a sua superiora a mostra a nova Identidade Marrom
do cidadão em apreço. A superiora olhou o documento e alertou a moça ser uma
Carteira de alguém a ocupar o cargo para além de um comerciário.
Superiora.
--- Itamaraty. Apresse! – Relatou
a mulher fazendo ver ter o cidadão um grau de estadista.
A atendente voltou com pressa e a
tremer buscou falar com o diplomata querendo lhe falar ser ela uma principiante
no oficio de acolhimento.
Atendente
--- Desculpe a demora. Foi apenas
um atropelo. O senhor pode assinar esse documento. Eu incluo para no seu prontuário.
O seu é o da moça! – Enervada e com pressa.
O Embaixador Monroe assinou a
documentação e se voltou para Nizete a fazer um gesto amigável e esperar o
resultado da consulta. Naquele momento, o Diplomata indagou onde ter um
quiosque para ele tomar algo e matar a fome a se fazer presente. A acompanhante
de Diplomata alegou ter um restaurante bem logo do outro lado do Hospital.
Nizete
--- Um self-Service bem ali? –
Apontou para a casa de repasto
Monroe
--- Ótimo. Vamos agora enquanto a
moça se cura. – Sorriu e calou.
Os dois saíram a quase correr e
entraram no restaurante, um self sérvice onde o homem buscou os pratos por ele
preferidos e articulou a moça poder também fazer o seu prato, uma vez ter um
monte de episódio para se comer à vontade com tudo o que se pode desejar. Um
excelente “buffet” de saladas, pratos quentes bons e variados, pescados e
frutos do mar, carnes assadas na brasa, sobremesas diversas, sucos e água de
coco, café, pães, queijos entre um variado cardápio. Enfim, o restaurante a
oferecer tudo ao cliente.
Nizete
--- Que chique! – Sorriu.
Monroe
--- Eles fizeram como na Europa,
com certeza. – Relatou
O Embaixador Morone ainda mais
falou, ao se alimentar das comidas tiradas em bandejas o restaurante em frente
ao Hospital e acompanhado por Nizete, das questões envolvendo a doce mulher que
a conhecera naquela manhã logo cedo. Questões com a conhecera, se fazia tempo,
com a moça entrara no negócio de vendas das tais mercadorias entre outros
temas.
Nizete
--- Eu fiz esse empréstimo na
Caixa, pois resolvemos montar o negócio. Faz três meses. Eu a conheci na casa
de uma amiga e foi assim mesmo. Uma amizade ferrenha de fogo a sangue. Mas, nós
não alugamos uma casa. Estamos a dormir em um quarto tendo anexo uma sala. Meu
marido dorme comigo no quarto, e Isis dorme na sala. Não tenho filho, ainda. –
Sorriu.
Monroe
--- Parece que é uma vida simples
como no interior. – Comentou.
Nizete
--- Eu, sempre, fui desse jeito.
Uma mulher bastante simples. O meu marido é mecânico de automóveis. Ele
trabalha em uma firma. Nós nos conhecemos no mesmo caminho que ele mora.
Vandilo, é o seu nome. – Relatou
Monroe
--- E a sua amiga? –
Nizete
--- Ela? Bem. Ela chegou a Natal vinda do
interior. Faz pouco tempo. Cinco meses. Isis veio morar com uma tia. Mas, deu
problemas. O marido da sua tia vive embriagado. É um pau d’água por excelência.
–
Monroe
--- Como? – quis saber.
Nizete sorriu de encanto e logo
após explicou
Nizete
--- É assim que a gente chama
quem bebe muito. –
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