segunda-feira, 31 de agosto de 2015

MAR SERENO -11 -

- RESTAURANTE -
- 11 -
ALTA -

Após um breve e suculento repasto e conversas amigas, o Estadista Ênio Rabelo Monroe e a sua acompanhante Nizete deixaram a lanchonete cheia de gente a conversar sobre assuntos diversos e foram para o Hospital logo à frente saber de como estava a paciente Isis cujo nome completo era Maria Isis Fernandes. Quem estava no atendimento no caso era a pessoa de Ênio Monroe. Em sua companhia estava a moça que ajudou levar ao Hospital a enferma Isis, a senhorita Nizete. Como nada havia a contar, a moça resolveu calar. O estadista foi o iniciante.
Monroe                                                        
--- Minha senhora. Por favor. Diga-me o estado da moça que algum tem foi internada nesse Hospital. O seu nome está aqui mesmo. Porém é Maria Isis Fernandes. Até a minha identidade está com vocês. –
Atendente;
--- Um momento. Informo num instante. – Declarou a atendente.
Em caso de pouco tempo a moça reapareceu meio sonolenta em um carro do pronto socorro e o enfermeiro a conduziu a uma sala deixando prevenir ser o diplomata convidado a entrar em tal recinto, o médico estaria e comentaria o caso da enferma.  Tão logo o rapaz falou, Monte e a sua acompanhante entraram na sala apertada, por sinal. O médico era o mesmo que atendera logo de chegada. O doutor Fonseca. Esse declarou ser normal. Mesmo assim, a moça teria de tomar algum medicamento e fazer novos exames, apenas se cientificar de nada ocorrera.
Fonseca
--- É isso amigo. E as mangas? – Sorriu.
Monroe
--- As mangas! – Declarou o estadista. – Bem. Eu assumo as despesas da paciente. Não tenha dúvidas. - E fez a moça ir de carrinha até fora do pronto socorro.
O médico sorriu e voltou para o interior do hospital.
De volta ao seu carro, o Embaixador Monroe procurou ajuda do maqueiro que empurrou o carro até o acostamento do Hospital. O homem ajudou a moça se levantar da cadeira e entra no automóvel tendo o apoio da sua amiga Nizete. Com tudo pronto, então o auto seguiu em frente com Monroe buscando ver como estava a paciente. Isis adormecera, então, aos braços de sua amiga.
Nizete
--- Ela caiu no sono. – Falou como dissesse qualquer assunto.
Monroe
--- Deve ser por conta da medicação. Para onde eu sigo, então? – Indagou.
Nizete
--- Nós moramos num beco. Lá não entra carro. O senhor pode deixar em uma esquina. Fica perto. – Salientou se falar como se chegar até o ponto.
Com isso, o homem ficou desnorteado e quis saber em qual esquina. Tudo era muito confuso. Ele não conhecia muito bem a rua onde Isis disse morar.
Monroe
--- Esquina? Como assim? Eu sigo por onde? –
Nizete
--- Vá em frente. Lá eu digo como. –
A confusão aumentou ainda mais por não saber Monroe de como seguir viagem. Dobra aqui, dobra ali. Vai em frente. Na outra rua.
Monroe
--- Qual é a rua? A casa? – Aludiu.
Nizete
--- Não tem placa. É só seguir em frente. –
Nesse momento, o homem teve um estalo. Melhor do que seguir em frente, ela estaria melhor se fosse para o seu apartamento, no alto da avenida Getúlio Vargas. E expôs à moça em vez de seguir em frente ele estaria indo para o seu apartamento.
Monroe
--- É melhor ela ir para o meu apartamento. Lá não mora ninguém. Apenas tem uma doméstica.
Nizete
--- Como assim? E o senhor? – Quis saber.
Monroe.
--- Eu moro em Brasília. Venho aqui vez por outra. Apenas para verificar, receber cartas. E minha mãe mora perto. Em outro apartamento. Minha irmã mora com ela e o meu pai. Veja se entente.
Nizete
--- Em seu apartamento não mora ninguém? – Indagou surpresa.
Monroe
--- Mora e não mora. As vezes aparece um sobrinho. Mas o meu apartamento vive trancado. Somente eu tenho o direto de entrar. Eu, às vezes, a faxineira para varrer a sala. Entendeu? –
Nizete
--- Acho que entendi. Mas Isis não vai gostar. –
Monroe
--- É o melhor caminho. E ela deve fazer os exames. Foi o médico quem pediu. –
Nizete
--- Eu sei, Mas como ela vai fazer exames? –
O homem coçou a cabeça para responder.
Monroe.
--- Não sei. Ela não tem recursos? –
Nizete
--- Dinheiro, o senhor fala? –
Monroe
--- Sim. Exato. Vai precisar de recursos. Se a moça for de imediato, eu estou aqui. Ela estando em meu apartamento, é ainda melhor. E você, o que acha? –
Nizete
--- Sei lá. Estou confusa. Exames? - - indagou preocupada.
Monroe
--- Certo. Que achas? Se ela não tem meios, então eu assumo. Porém, ela precisa estar com alguém. Na certa, comigo. E com você, também. –
Nizete
--- Nossa! E eu entro também nessa história? – Preocupada.
Monroe
--- A senhora já está nessa história. Eu busco ainda hoje uma governanta. Ela pode ver como se faz o trato. – Confirmou.
Nizete
--- Trato? Que trato? – Indagou sem entender ao certo
Monroe
--- Deixa-me ver se eu acerto. Negócio. – Explicou
Nizete
--- Mas que negócio? – Perguntou sem nada entender.
Monroe
--- Ah. Como eu explico. – Fez ver o homem então cheio de dúvidas
O veículo já estava na entrada do edifício e o porteiro acionou o portão de entrada para o seu chefe poder seguir. Naquele instante, o ponteiro investigou tudo e nada falou. Apenas confirmou estar tudo em ordem. O Embaixador pediu ao porteiro a ajuda de uma pessoa, pois quem ela trazia estava em profundo sono.





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