- APARTAMENTO -
- 12 -
APARTAMENTO -
Com a ajuda de um jardineiro.
Monroe soergue a bela mulher até a entrada do elevador enquanto a amiga Nizete
segurava a porta para que essa não fechasse enquanto os dois homens entravam no
cubículo. Isis acordou e indagou para onde estava indo e Nizete respondeu ser
para casa e nada mais. Monroe colocou Isis no chão, em pé, e pediu a outra que
a sustentasse por enquanto. O jardineiro segui os três até a entrada do
apartamento. Essa entrada era já no próprio apartamento. O jardineiro segurou Isis
até colocar em uma cadeira tipo “Sossego da Vovó” e em seguida agradeceu ao
senhor Monroe como se fosse a sua obrigação. A moça Isis indagou mais uma vez
onde estava e Nizete respondeu que ela estava em um apartamento de maior
segurança.
Nizete
--- Nós estamos em um
apartamento. Chegamos do Hospital –
Monroe, desnorteado, procurou um
lençol para pôr à disposição da moça e rodou de um lado para o outro a buscar
um encosto para pôr nas costas da moça. Ela, então, falou quase tremendo como
se estivesse com bastante frio.
Isis
--- Quero ir ao banheiro. – Articulou
débil.
Monroe
--- Ao banheiro. – Falou ele a
Nizete.
Nesse momento, a moça Isis se pôs
de pé a segurar pelos ombros pelo o senhor Monroe e a outra moça. Então ele
indagou se podia ir apenas só até o banheiro
Nizete
--- Posso. Posso. Eu me ajeito. –
Iris então lembrou de perguntar.
Isis
--- E as encomendas? Onde estão?
– Falou débil.
Nizete
--- Estão ali. – Respondeu como
se estivesse falando a verdade
Isis
--- Ô meu Deus. O que houve? –
Disse melancólica
O senhor Monroe, agitando as mãos
procurou um interfone para solicitar uma ligação com o apartamento onde estava
a sua mãe. De imediato, essa atendeu.
Dalila
--- Que houve? – Indagou como se
nada soubesse.
Monroe
--- Nada. Nada. Eu procuro apenas
a governanta da senhora, por favor. –
Dalila
--- Para que? –
Monroe.
--- Uma informação. Talvez ela
saiba. Está aí? –
Dalila
--- Ô menino. Você tão grande?
Não se ajeita! Ela saiu. Está Leticia –
Monroe
--- Pois chame Letícia. Mas chame
logo. E uma coisa que só Letícia sabe. –
Dalila
--- Toma Letícia. É o doido do
teu irmão. – Alegou a mãe de Monroe
Letícia
--- Fala, homem! – Respondeu a
irmã
Monroe
--- Nada de, não. Eu quero o
telefone da agencia de empregos. Você tem? –
Leticia;
--- Ah. Bom. Espere. – Deu de
troca.
No banheiro, Isis perguntou à sua
amiga estando ainda confusa.
Isis
--- Onde estou? –
Nizete
--- No apartamento do senhor
Monroe. Parece ser o nome do homem. –
Isis
--- Apartamento? Por que? Onde eu
estava? –
Nizete
--- Você sofreu um desmaio e eu
trouxe para o pronto socorro. –
Isis
--- Agora estou lembrando! Foi
hoje? –
Nizete
--- De manhã. Levante-se. Vamos.
–
Isis
--- Espera. Ainda não terminei. –
Reclamou.
Enquanto isso, a irmã de Monroe
recitou o telefone. E ainda falou.
Leticia
--- No quadro tem o telefone. É
só pedir a telefonista. – Falou grosso para com o irmão
Monroe
--- É mesmo. Nem me lembrava.
Obrigado. – E desligou o interfone
E passou a ligar para a Agência
de Empregos. Uma voz atendeu. Ele perguntou se tinha funcionários a espera de
empregos. A voz informou afirmativo. Monroe, então, mandar alguém do sexo
feminino para cuidar de uma paciente. E com urgência. A voz respondeu que sim.
Voz
--- Em um instante. – Respondeu
O homem desligou o fone e
esfregou as mãos como se estivesse bastante feliz. O interfone tocou à porta e
se identificou como sendo a sua irmã.
Monroe
--- Já? – Espantado
Letícia
--- Onde está o homem? –
Perguntou com incerteza.
Monroe
--- Que homem. Não é homem. É uma
garota. – Explicou
Letícia
--- Garota? Você não tem
vergonha! Garota? – Fez com fúria.
Monroe
--- Espera! Eu digo uma coisa e
você entre outra! Uma garota! Eu venho do hospital! Eu prestei socorro! Uma
garota! É isso! – Salientou com voz firme.
Letícia
--- Onde está a mãe da garota? –
Pesquisou o apartamento.
Monroe
--- Ela não tem mãe. Tem uma
parenta. Prima ou coisa assim! E cala a boca! – se enfezou.
Letícia
---Cala a boca? Por que vou calar! Mande a.... –
e suspendeu o ditar
Nenhum comentário:
Postar um comentário