terça-feira, 1 de setembro de 2015

MAR SERENO - 12 -

- APARTAMENTO -
- 12 -

APARTAMENTO -
Com a ajuda de um jardineiro. Monroe soergue a bela mulher até a entrada do elevador enquanto a amiga Nizete segurava a porta para que essa não fechasse enquanto os dois homens entravam no cubículo. Isis acordou e indagou para onde estava indo e Nizete respondeu ser para casa e nada mais. Monroe colocou Isis no chão, em pé, e pediu a outra que a sustentasse por enquanto. O jardineiro segui os três até a entrada do apartamento. Essa entrada era já no próprio apartamento. O jardineiro segurou Isis até colocar em uma cadeira tipo “Sossego da Vovó” e em seguida agradeceu ao senhor Monroe como se fosse a sua obrigação. A moça Isis indagou mais uma vez onde estava e Nizete respondeu que ela estava em um apartamento de maior segurança.
Nizete
--- Nós estamos em um apartamento. Chegamos do Hospital –
Monroe, desnorteado, procurou um lençol para pôr à disposição da moça e rodou de um lado para o outro a buscar um encosto para pôr nas costas da moça. Ela, então, falou quase tremendo como se estivesse com bastante frio.
Isis
--- Quero ir ao banheiro. – Articulou débil.
Monroe
--- Ao banheiro. – Falou ele a Nizete.
Nesse momento, a moça Isis se pôs de pé a segurar pelos ombros pelo o senhor Monroe e a outra moça. Então ele indagou se podia ir apenas só até o banheiro
Nizete
--- Posso. Posso. Eu me ajeito. –
Iris então lembrou de perguntar.
Isis
--- E as encomendas? Onde estão? – Falou débil.
Nizete
--- Estão ali. – Respondeu como se estivesse falando a verdade
Isis
--- Ô meu Deus. O que houve? – Disse melancólica
O senhor Monroe, agitando as mãos procurou um interfone para solicitar uma ligação com o apartamento onde estava a sua mãe. De imediato, essa atendeu.
Dalila
--- Que houve? – Indagou como se nada soubesse.
Monroe
--- Nada. Nada. Eu procuro apenas a governanta da senhora, por favor. –
Dalila
--- Para que? –
Monroe.
--- Uma informação. Talvez ela saiba. Está aí? –
Dalila
--- Ô menino. Você tão grande? Não se ajeita! Ela saiu. Está Leticia –
Monroe
--- Pois chame Letícia. Mas chame logo. E uma coisa que só Letícia sabe. –
Dalila
--- Toma Letícia. É o doido do teu irmão. – Alegou a mãe de Monroe
Letícia
--- Fala, homem! – Respondeu a irmã
Monroe
--- Nada de, não. Eu quero o telefone da agencia de empregos. Você tem? –
Leticia;
--- Ah. Bom. Espere. – Deu de troca.
No banheiro, Isis perguntou à sua amiga estando ainda confusa.
Isis
--- Onde estou? –
Nizete
--- No apartamento do senhor Monroe. Parece ser o nome do homem. –
Isis
--- Apartamento? Por que? Onde eu estava? –
Nizete
--- Você sofreu um desmaio e eu trouxe para o pronto socorro. –
Isis
--- Agora estou lembrando! Foi hoje? –
Nizete
--- De manhã. Levante-se. Vamos. –
Isis
--- Espera. Ainda não terminei. – Reclamou.
Enquanto isso, a irmã de Monroe recitou o telefone. E ainda falou.
Leticia
--- No quadro tem o telefone. É só pedir a telefonista. – Falou grosso para com o irmão
Monroe
--- É mesmo. Nem me lembrava. Obrigado. – E desligou o interfone
E passou a ligar para a Agência de Empregos. Uma voz atendeu. Ele perguntou se tinha funcionários a espera de empregos. A voz informou afirmativo. Monroe, então, mandar alguém do sexo feminino para cuidar de uma paciente. E com urgência. A voz respondeu que sim.
Voz
--- Em um instante. – Respondeu
O homem desligou o fone e esfregou as mãos como se estivesse bastante feliz. O interfone tocou à porta e se identificou como sendo a sua irmã.
Monroe
--- Já? – Espantado
Letícia
--- Onde está o homem? – Perguntou com incerteza.
Monroe
--- Que homem. Não é homem. É uma garota. – Explicou
Letícia
--- Garota? Você não tem vergonha! Garota? – Fez com fúria.
Monroe
--- Espera! Eu digo uma coisa e você entre outra! Uma garota! Eu venho do hospital! Eu prestei socorro! Uma garota! É isso! – Salientou com voz firme.
Letícia
--- Onde está a mãe da garota? – Pesquisou o apartamento.
Monroe
--- Ela não tem mãe. Tem uma parenta. Prima ou coisa assim! E cala a boca! – se enfezou.
Letícia
---Cala a boca? Por que vou calar! Mande a.... – e suspendeu o ditar 

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