quarta-feira, 2 de setembro de 2015

MAR SERENO -13 -

- PRAIA -

- 13 -
EXAMES -

Nesse instante, Isis e a amiga saíram do banheiro sem nada falar a não ser um bom dia dado por ambas. Isis, com voz trêmula. A mulher Letícia vem a moça indagou para si mesma como podia um sovina daquele está com uma mulher daquela. Nada, porém, a mulher falou para se ouvir. Apenas fez careta mordendo os lábios. A moça Nizete pediu o apoio de Monroe e buscar um par se sandália, uma vez ser melhor para Isis. O homem correu o quarto para buscar um par de sandálias. A mulher Letícia aí então indagou.
Letícia
--- De onde vocês vieram? –
Nizete
--- Nós viemos do Hospital. O senhor socorreu Isis – o nome da moça – e trouxe para o seu apartamento. Aliás, eu pedi para ele levar para onde em moro. Mas ele viu ser muito longe. –
Letícia
--- E você onde mora? –
Nizete
--- Lá embaixo. Na rua do Beco. Uma travessa. A gente está vendendo na praia. Ela – ela apontou Isis – desmaiou e o homem foi quem socorreu. Incrível. Gente demais. Ela fez consulta e o médico pediu exames. Pronto. –
Letícia
--- Quer dizer que vocês moram aqui perto? –
Nizete
--- Sim, senhora. Eu não queria. Ele insistiu porque o carro não dava entrada. –
Letícia
--- Fez exames? –
Nizete
--- Só depois. Ele vai marcar. – Explicou.
Letícia
--- Ele? – Apontou para o quarto onde foi o seu irmão
Nizete
--- Sim. Ele mesmo.
Letícia
--- Mas, ele a conhece? –
Nizete
--- Não, senhora. Ele passou, hoje, o socorreu Isis porque estava desmaiada. –
Monroe
--- O que é que você está querendo saber. Ela é moça. E você cale a boca. Ela está aqui e vai ao médico. É por isso que eu chamei uma ajudante! Ora! Ora! Vá lavar seus pratos! – Falou com raiva.
Letícia
--- Olha quem fala?! Pois passe bem! Vou embora! – Disse a sua irmã com muita ira.
E, então, saiu de porta afora tomando o elevador do edifício. Nesse momento Monroe pediu desculpas as duas moças e perguntou Isis estava bem de saúde.
Isis
--- Assim, Assim. Eu queria água. –
Monroe
--- É p’ra já. Quer comer algo? –
Isis
--- Estou sem fome. Sinto uma gastura no estômago, apenas isso. –
Monroe
--- Vou trazer um suco. – Advertiu
Isis
--- E as vendagens, mulher? –
Nizete
--- Meu irmão está tomando conta. Você está bem mesmo? –
Isis
--- Acho que sim. E as minhas roupas? –
Nizete
--- Tenho que ir buscar, lá em casa. – Advertiu pensando
Isis
--- Essa está imunda. – Chorou.
Nizete
--- Não chore. Tudo se ajeita. Quer uma canja. –
Isis
--- Canja? – fez cara feia.
Nizete
--- É assim. Pronto. – e sorriu
Nesse momento chegou à sala o senhor Monroe com um copo de suco de laranja. A moça provou e fez careta como se achando ruim. Mesmo assim, Monroe advertiu a beber, pois ser azedo era até saudável para a melhora do intestino.
Com um dado espaço de tempo o interfone tocou. Ele foi atender. Era a governanta que ele havia solicitado. Então, mandou subir ao andar que ele ocupava. A governanta obedeceu. Monroe esperou à entrada do apartamento. Não demorou muito e a governanta adentrou ao apartamento. Ele explicou o que fazer, mesmo de ir ao médico tao logo o senhor soubesse a que horas atenderia a moça.
Governanta
--- Pois não. Tudo entendido. –
Nizete aproveitou a chegada a Governanta para pedir licença e sair até a sua casa onde buscaria roupas melhores para Isis.  E com isso, o caso ficou suspenso. Isis pediu para ir deitar um pouco até mesmo cochilar pois a sua cabeça ainda cambaleava. Com isso, o chefe foi, de imediato ao segundo quarto e preparou cama e lençol para a pequenina moça
Monroe
--- Está tudo pronto. Que comer algo? –
Isis
--- Nada. – disse com repugnância.
A Governanta seguiu tudo à risca procurando saber se tinha direito ao almoço. O estadista respondeu afirmativo e combinou o horário de trabalho.
Governanta
--- Com isso, está certo. Eu fico o dia todo e todos os dias. – Lembrou a Governanta.
Monroe
--- Lembre-se. Saiu uma moça. Ela volta. Não precisa mais ninguém, a não ser pessoal da Saúde, como médico e enfermeiro. Se vier. –
Governanta
--- Tudo bem. Eu asseguro. –
Monroe
--- Eu vou marcar os exames. Tomara ser ainda hoje. –
Já por meio dia Nizete passou na banca para ver o apurado até aquela hora e logo se pôs a caminho de casa onde deixou ao fogo uma panela de feijão. Ao entrar na sala, sentiu de imediato o mau cheiro de coisa queimada. Então, a moça ficou assustada e correu para retirar a panela do fogão já apagado por falta de gás. A panela estava totalmente escura como carvão.

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