- APARTAMENTO -
- 15 -
VISITAS -
Por volta das 08.00 da noite,
visitas chegaram ao apartamento onde estava a moça Isis. Eram o pai e uma irmã
de Monroe. Nesse ponto, Isis ainda estava desperta assistindo TV. Ao sinal da
porta, Monroe partiu para abrir. O seu pai – Lucas – e sua irmã – Moema – eram
pessoas distintas ao quais Monroe não podia faltar. Afinal, o homem, já idoso,
era o Gerente do Banco do Brasil e a irmã, de 25 anos, era uma excelente
personagem bem diferente da primeira irmã Letícia. Quando adentrou no
apartamento de Monroe, Moema foi logo abraçar e moça Isis como se a conhecesse
há longas datas. Nada sabia a respeito da visitante. Moema só teve atrações
pelo jeito da moça, quase uma menina, por seu jeito terno de se abraçar com a
visitante.
Moema
--- Olá querida! Você está bem? O
que houve então? Ô meu Deus! Tão nova! –
Isis
--- Estou bem. Mais ou menos.
Quase boa! – Respondeu sorrindo
Lucas se acercou a moça e fez o
mesmo gesto da filha.
Lucas
--- Menina! Coragem! Nunca
desista! – E se abraçou com a moça.
Monroe estava feliz com aquela
homenagem prestada por seu pai e sua irmã. E findou por dizer:
Monroe
--- Está vendo? Esse é o meu
valho pai e essa é a minha irmã mais nova. Deixaram-me feliz! – e apertou, ele
mesmo, as suas mãos de contente que estava.
Isis
--- Estou vendo. – e sorriu bem
satisfeita.
A conversa se prolongou com Moema
a indagar se Isis tinha se alimentado e outras indagações. Demonstrado
felicidade, a moça se encostou mais para próximo de Isis e por vias das dúvidas
olhou bem próximo os seus olhos e ainda indagou
Moema
--- Tem febre? – Sorriu e
perguntou.
Isis
--- Eu creio que não. Já me
alimentei e estou forte por demais. Amanhã, vem um enfermeiro para coletar um
pouco de sangue e urina. – Falou com susto em relatar “urina”.
Moema
--- Ah, mas isso é normal. Você
não tem nada. Verás. – e abraçou a nova amiga.
Lucas
--- Você é mesmo da cidade? –
Quis saber
Isis
--- Do interior. Mas já estou me
acostumando com a capital. – Sorriu
Lucas
--- Estudas? –
Isis
--- Fiz até o quinto ano. Estou
procurando um estabelecimento de ensino para ir mais para frente. Aqui é um
pouco difícil. –
Lucas
--- Nada é difícil para quem quer
estudar. Vá à luta. Faz o que, agora? –
Isis
--- Eu? Faço vendagem. Coisas
simples. Até que está dando certo. Comidas. –
Lucas
--- Muito bem. Tem cabeça. Juízo!
– Alertou pondo o dedo em sua cabeça.
Isis
--- Mas é difícil mesmo. Talvez
eu ponha uma loja de artigos de comidas. É o que eu penso. -
Monroe
--- Você, quer dizer – a
senhorita não me falou nada sobre esse caso. –
Isis
--- É o que eu penso. Nós nos
conhecemos ainda hoje. – Falou sorrindo
Moema
--- Como você queria que ela
falasse? Nem conhece a menina? – Estranhou
Monroe
--- É verdade. Não a conheço. Mas
Isis tem uma amiga. Sobrinha. Sobrinha, não? – Indagou de Isis fazendo uma
menção para disfarçar a mentira.
Isis sorriu e respondeu.
Isis
--- Ela é prima, sim – alertou.
Monroe
--- Prima. Pois é. Nós estivemos
num restaurante enquanto Isis era atendida no Hospital. –
Então a conversa durou meia hora
e Moema disse que voltaria a ver a moça tão logo pudesse no dia seguinte.
Com um pouco mais de tempo, Isis
se recolheu ao seu quarto onde teria um sono mais sossegado até a manhã do dia
seguinte. O velho Lucas adiantou a sua filha Moema ser bem provável alí está o
início de namoro pois o homem com certeza adivinhou o tal assunto.
Moema
--- Que nada. É só amizade.
Coitada. Uma menina. –
Lucas
--- Você está perdendo. – Sorriu
Moema
--- Perdendo nada. Ora. Ela nem
sabe o que quer. –
Lucas
--- Mas o teu irmão tem status.
Vamos apostar? – Quis saber sorrindo
Moema
--- Apostar! Ela nem sabe de
nada! –
Lucas
--- Se ficar aqui, ela vai saber.
Duvidas? -
Moema
--- Ela é uma menina, meu pai!
Não tem nada a ver. - argumentou
Lucas
--- Vamos esperar. – Combinou.
A noite era o silencio total. Nem
o mar tirou a paz de Isis. Ela dormiu como um anjo. Apenas despertou quanto a
Governanta sacudiu de leve o seu corpo para recolher a urina da manhã quando
deu cinco horas da manhã. Ouvia-se o canto de um galo muito distante e o latir
de um cão com seu ritmo de dois ou três latidos. Um pássaro cantava às
primeiras horas do dia e um ônibus passava na rua com seu barulho irritante.
Governanta
--- Urina. – Falou baixinho
Isis
--- Já? – Quis saber um tanto
adormecida
Governanta
--- Cinco horas. – Falou
Isis
--- Aqui ou no banheiro? -
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