sábado, 5 de setembro de 2015

MAR SERENO - 15 -

- APARTAMENTO -
- 15 -
VISITAS -
Por volta das 08.00 da noite, visitas chegaram ao apartamento onde estava a moça Isis. Eram o pai e uma irmã de Monroe. Nesse ponto, Isis ainda estava desperta assistindo TV. Ao sinal da porta, Monroe partiu para abrir. O seu pai – Lucas – e sua irmã – Moema – eram pessoas distintas ao quais Monroe não podia faltar. Afinal, o homem, já idoso, era o Gerente do Banco do Brasil e a irmã, de 25 anos, era uma excelente personagem bem diferente da primeira irmã Letícia. Quando adentrou no apartamento de Monroe, Moema foi logo abraçar e moça Isis como se a conhecesse há longas datas. Nada sabia a respeito da visitante. Moema só teve atrações pelo jeito da moça, quase uma menina, por seu jeito terno de se abraçar com a visitante.
Moema
--- Olá querida! Você está bem? O que houve então? Ô meu Deus! Tão nova! –
Isis
--- Estou bem. Mais ou menos. Quase boa! – Respondeu sorrindo
Lucas se acercou a moça e fez o mesmo gesto da filha.
Lucas
--- Menina! Coragem! Nunca desista! – E se abraçou com a moça.
Monroe estava feliz com aquela homenagem prestada por seu pai e sua irmã. E findou por dizer:
Monroe
--- Está vendo? Esse é o meu valho pai e essa é a minha irmã mais nova. Deixaram-me feliz! – e apertou, ele mesmo, as suas mãos de contente que estava.
Isis
--- Estou vendo. – e sorriu bem satisfeita.
A conversa se prolongou com Moema a indagar se Isis tinha se alimentado e outras indagações. Demonstrado felicidade, a moça se encostou mais para próximo de Isis e por vias das dúvidas olhou bem próximo os seus olhos e ainda indagou
Moema
--- Tem febre? – Sorriu e perguntou.
Isis
--- Eu creio que não. Já me alimentei e estou forte por demais. Amanhã, vem um enfermeiro para coletar um pouco de sangue e urina. – Falou com susto em relatar “urina”.
Moema
--- Ah, mas isso é normal. Você não tem nada. Verás. – e abraçou a nova amiga.
Lucas
--- Você é mesmo da cidade? – Quis saber
Isis
--- Do interior. Mas já estou me acostumando com a capital. – Sorriu
Lucas
--- Estudas? –
Isis
--- Fiz até o quinto ano. Estou procurando um estabelecimento de ensino para ir mais para frente. Aqui é um pouco difícil. –
Lucas
--- Nada é difícil para quem quer estudar. Vá à luta. Faz o que, agora? –
Isis
--- Eu? Faço vendagem. Coisas simples. Até que está dando certo. Comidas. –
Lucas
--- Muito bem. Tem cabeça. Juízo! – Alertou pondo o dedo em sua cabeça.
Isis
--- Mas é difícil mesmo. Talvez eu ponha uma loja de artigos de comidas. É o que eu penso. - 
Monroe
--- Você, quer dizer – a senhorita não me falou nada sobre esse caso.  –
Isis
--- É o que eu penso. Nós nos conhecemos ainda hoje. – Falou sorrindo
Moema
--- Como você queria que ela falasse? Nem conhece a menina? – Estranhou
Monroe
--- É verdade. Não a conheço. Mas Isis tem uma amiga. Sobrinha. Sobrinha, não? – Indagou de Isis fazendo uma menção para disfarçar a mentira.
Isis sorriu e respondeu.
Isis
--- Ela é prima, sim – alertou.
Monroe
--- Prima. Pois é. Nós estivemos num restaurante enquanto Isis era atendida no Hospital. –
Então a conversa durou meia hora e Moema disse que voltaria a ver a moça tão logo pudesse no dia seguinte.  
Com um pouco mais de tempo, Isis se recolheu ao seu quarto onde teria um sono mais sossegado até a manhã do dia seguinte. O velho Lucas adiantou a sua filha Moema ser bem provável alí está o início de namoro pois o homem com certeza adivinhou o tal assunto.
Moema
--- Que nada. É só amizade. Coitada. Uma menina. –
Lucas
--- Você está perdendo. – Sorriu
Moema
--- Perdendo nada. Ora. Ela nem sabe o que quer. –
Lucas
--- Mas o teu irmão tem status. Vamos apostar? – Quis saber sorrindo
Moema
--- Apostar! Ela nem sabe de nada! –
Lucas
--- Se ficar aqui, ela vai saber. Duvidas? -  
Moema
--- Ela é uma menina, meu pai! Não tem nada a ver. -  argumentou
Lucas
--- Vamos esperar. – Combinou.
A noite era o silencio total. Nem o mar tirou a paz de Isis. Ela dormiu como um anjo. Apenas despertou quanto a Governanta sacudiu de leve o seu corpo para recolher a urina da manhã quando deu cinco horas da manhã. Ouvia-se o canto de um galo muito distante e o latir de um cão com seu ritmo de dois ou três latidos. Um pássaro cantava às primeiras horas do dia e um ônibus passava na rua com seu barulho irritante.
Governanta
--- Urina. – Falou baixinho
Isis
--- Já? – Quis saber um tanto adormecida
Governanta
--- Cinco horas. – Falou
Isis
--- Aqui ou no banheiro? - 








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