quinta-feira, 31 de agosto de 2017

GRANDES DEUSES - 28 -

ORÁCULO
28
RECOMEÇO

Marilu ficou a pensar por longo período de tempo em busca de encontrar o meio de toda essa polêmica. Marilu ficou com a cabeça tonta por não encontrar as semelhanças nas mentes que ela já havia aprovado, tacitamente. Os Evangelhos apócrifos mais que dificultaram o seu aprendizado. Lauro continuava a explicar o modelo de Jesus na Índia e Caxemira e até na cidade de Zineragá onde Jesus foi sepultado aos 80 anos de idade
Marilu
--- As ervas salvaram Jesus? –
Lauro
--- Sim. Salvaram. Como ainda hoje, salvam. –
Marilu
--- Quer dizer que Jesus foi à Índia com a sua mãe, Maria. E essa morreu já bastante idosa! –
Lauro
--- Certo. Mas a mãe Maria já não era de idade tão avançada. Digamos: era uma setentona.
Marilu
--- E A Vida de Issa? Teve um escritor que tocou no assunto. Issa é Jesus. Que me diz? –
Lauro
--- Bem. Nicolas Necovich publicou esse livro em 1945. Foi tirado da Biblioteca de Lassa, Grécia, quando, a partir de então, ele traduziu e publicou o livro que veio a ser conhecido como “A Vida de Issa” ou de Jesus. Esse livro foi de grande sucesso, mas, depois perdeu a fama.
Marilu
--- Mas o escritor destacou a importância de Jesus na Caxemira? –
Lauro
--- Sim. Mas esse foi um assunto que havia caído no esquecimento. Porém, teve em outra livraria a publicação dos “Anos Ocultos de Jesus”. Mesmo assim, no seu tempo, teve muitas coisas ensinadas por Jesus e não divulgadas. O problema é que o Novo Testamento não trabalha com essa categoria descritiva, minuciosa de Jesus.
Marilu
--- Quer dizer: não sabemos de nada! –
Lauro
--- Em momento algum. Nem mesmo o Oráculos do Senhor, de Mateus, que apresenta pouca meticulosidade. Só se vai encontra no Issa quando ele está no Monastério Tibetano. Não se fala em Jesus quando uma caravana em Acre, em Israel. Cidade antiga, da época de Tatames III. Pela cidade era o caminho da seda e Jesus pegou uma caravana dessas. Nesse tempo Jesus não disse nada. Apenas, ouviu. Mas, se não fala, ele cria problemas com as curas dos doentes.
Marilu
--- Problemas, como? –
Lauro
--- Problemas com as raças. Ele cura gente da classe baixa. Em diversas regiões. Se cura um, vem um pastor esculhambar com ele por se meter com gente humilde. É como se um curandeiro fizesse uma cura em um doente onde tinha um fazendeiro rico ou um médico. Entendeu? –
Marilu
--- Ah, sim. Compreendi! –
Lauro
--- Tem caso muito encoberto. O Novo Testamento está identificado como o Cristianismo do Imperador Romano, Constantino, que juntou 12 Bispos e fez a Religião Católica como a única, isso em 325 depois de Cristo. Os quatro Evangelhos estão em profundo descredito por causa do Cristianismo.
Marilu
--- Não entendi! Constantino não juntou a Igreja? –
Lauro
--- Mas, Constantino matou 5 mil hereges para poder juntar apenas os cristãos. E teve o caso de      Nag Hammadi, no Alto Egito, em 1945 quando foram encontrados os Escritos em couro de cabra e mais outros livros.
Marilu
--- Entendo. Pode a seguir, favorzinho. ´
Lauro
--- Esses Evangelhos foram escritos no segundo e terceiro século baseados no sincretismo que já tinha surgido dentro, a fé primordial em Jesus e assimilação dessa fé segundo a filosofia gnóstica. Eles acharam Jesus o iluminado dos iluminados.
Marilu
--- Em parêntese. Temos aqui um outro tipo de evangelho. O de Allan Kardec. Que verdade ele tem citando Juses? –
Lauro
--- Nenhuma. Allan Kardec entrou ali como o cachorro entrou na Igreja. Não tem nada haver.
Marilu
--- Certo. Continue. –
Lauro
--- Não atrapalhando. O Evangelho do Novo Testamento nada ter a haver com os outros evangelhos de outras seitas. É como se você escreve uma carta para mim e outra pessoa também escreve sobre tal tema. São duas coisas. A exemplo temos o Evangelho de João Calvino. Ele era protestante. Os outros eram cristãos. Toda Doutrina é uma adaptação. Quem não quiser fazer adaptação, não faça Doutrina.
Marilu
--- Nunca pensei nesse negócio. Doutrina, adaptação. –
Lauro
--- Hoje, nós vivemos no descrédito dos quatro evangelhos por causa do Cristianismo e a era do crédito auferido a qualquer apócrifo pelas razões ante estéticas ao cristianismo. Entendeu?
Marilu
--- Estou igual a bosta n’água. Quero ouvir mais.
Lauro
--- É o seguinte: os quatro Evangelhos são a forma do cristianismo. Com eles se fez a Igreja. Vem um outro e descobre novos evangelho. Então, misturou tudo. Eles estão o próprio circo arqueológico.
Marilu
--- Estou quase entendendo. –
Lauro
--- O negócio é que o cristianismo já havia feito na cabeça dos cristãos e vem aí um sujeito a discordar dos ensinamentos originais, estando certo ou errado. Tanto faz. Parece um bando de hereges que reapareceram. A ideologia foi plantada pelos Bispos e não por qualquer um moleque.
Marilu
--- O negócio tem princípio pelos quatro Evangelho! –
Lauro
--- Agora, vem os outros falando de Tomé e dos outros. Eles não tinham nenhuma necessidade de fazer isso. Mas fizeram para pôr em pé de igualdade com os quatro.
Marilu
--- Entendido, agora.
Lauro
--- Eu ainda tenho dúvidas nesses quatro Evangelhos. Quem os fez? João, cem anos depois? Lucas, que nem conheceu Jesus? Hum? Tenho dúvidas! Principalmente porque só foram divulgados 4 séculos depois. Algo de cheira mal.
Marilu nada falou. 

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