IGREJA
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IGREJA
Houve um segredo de dois mil anos
que a Igreja não revelou. E nem podia. Porque era um segredo. Segredo não se
revela. Do contrário, não é segredo. Essa é uma história de Jesus e de Maria
Madalena, esposa do Mestre. Os se casaram e viveram certo tempo na França onde
deixaram uma descendência real. Uma filha. Os fatos reais, ao longo da
história, na verdade, estão escondidos e são codificado por um grupo de
Iniciados, os Cavaleiro Templários. As obras estão relacionadas a um caso
extraordinário. O caso de Rennes le Château, um vilarejo perdido aos pés dos
Montes Pirineus. Um vilarejo conhecido pela extraordinária história de seu
abade que descobriu, no fim do século XIX, esse enigmático tesouro. O Santo
Graal. Ou O Sangue Real, quer dizer, a filha de Jesus. Rennes le Château é o
local onde o enigma onde, realmente, floresceu. Mistérios de certos fundamentos
do mistério cristão.
Marilu
--- Eu vi o local. Mas,
certamente, os Templários estavam enganados. Ali não estavam os ossos de Jesus.
Ele pode até vido ali por longo tempo. Mas viveu da Inglaterra e na Caxemira. E
na Caxemira Jesus morreu. Expirou de morte natural.
Lauro
--- Há, na verdade, as religiões
comparadas. Isso é administrado pelas Faculdades Cristãs Teológicas no Afegane,
em Israel ou mesmo na Rússia. A descoberta, quando mais diferente for, mais ela
vai suscitar o interesse de releitura de tudo.
Marilu
--- Mas esses professores não
conheceram Jesus. Só ouviram falar. Ora! - - aborrecida
Lauro
--- É verdade. Vamos nós: Jesus seguiu
de Acos, em Israel pela rota da seda levando a sua mãe, Maria e morreu de velho em Caxemira. Antes de
tudo, ele casou na Caxemira e teve filhos, suscitou uma descendência. Essa é a
segunda parte da vida de Jesus.
Marilu
--- Mas Jesus teve filhos de
verdade? –
Lauro
--- Sim. Ele gerou novas vidas. Na
Caxemira, Jesus tem uma boa vida, escolhe uma mulher, casa com ela e no
Ocidente, os padres seguram a barra da mentira. Fica apenas na Cruz. Ora, a
cruz era um castigo antigo. Decapitavam os vivos na cruz por longo tempo. E os
padres, os cristãos, os judeus nada falam sobre esse sacrifício. ”É. Morreram
três”. Três uma porra. Morreram mais de cinco mil homens na cruz. A cruz era
uma estaca para matar. Da mesma forma como se mata porco.
Marilu
--- Tenha calma, homem.
Acalme-se. Beba um gole de água.
Lauro
--- Eu não estou nervoso. Eu
estou te dizendo. Eu quero que você entenda.
Marilu
--- Tá bom. Tá bom. Tá bom. Eu
entendo. Mas acalme-se.
Lauro
--- Eu só mudo meu discurso se
Jesus aparecesse agora aqui, na minha frente, em corpo e alma. Você já viu a
urna onde ele foi sepultado. E, ainda nutre dúvidas! A Igreja está estéril.
Tanto faz a católica como a anglicana, a protestante ou qualquer outra. O homem
procura, enfim, o Santo Graal que não encontra.
Marilu
--- Santo Graal. Você já me
explicou. Mas eu como uma barata tonta. Santo Graal é um cálice?
Lauro
--- De certo modo, sim. Agora, é
o sangue colhido em um cálice. Graal é isso. O cálice do padre na hora da
missa, é o Santo Graal ou o cálice. Eu digo para você entender melhor. O sangue
de Cristo quando ele estava pregado na cruz. Mas há diversificação. Você
dizendo Graal, você está dizendo Sangue ou corpo, como diz o padre: eleva o
cálice dizendo. “Corpo de Cristo”.
Marilu
--- Entendi agora. –
Lauro
--- Veja. Jesus fez muitas outras
coisas que não estão escritas. Como Buda, ele fez milagres. E alguns dos seus
parentes, provavelmente, é ou foi um Buda, ou seja, um Iluminado. Cada passo de
Jesus era uma cura, cada gesto era uma graça, cada olhar era um milagre. Seria
um livro inteiro de histórias
Marilu
--- E esses que estão fazendo
graça por aí? –
Lauro
--- Às vezes isso acontece com
gentes com significados humanos. Encontra-se determinadas pessoas e essas
pessoas, por cinco minutos te marcam para o resto de sua existência. Essas não
são Jesus e nem herdeiras de Jesus. São pessoas comuns que têm graça. Pessoas
como Issa. Tem mulheres chamadas as de Krishna que vivem num mundo paralelo.
Marilu
--- Krishna? - - espantada
Lauro
--- Sim. No Tibete se encontra
essas mulheres. Curandeiras. Elas vivem de oração. Na Cordilheira do Himalaia.
E quem vai até o Tibete, encontra Issa. Ainda hoje temos deuses em qualquer
parte da terra.
Marilu
--- São as palavras de Jesus que
nos transformam. Como se decompuser essa vida?
Lauro
--- Morrer é uma maravilha. Se
Jesus não tivesse morrido, ninguém se lembraria dele. Era preciso ele morrer
para poder viver. Hoje, nós lembramos de Jesus por que ele morreu da primeira
de da segunda vez. Mas da segunda vez, ninguém se lembra mais dele. Veja bem.
Um filme que era uma polemica, você se lembra. Mas depois se faz outro, e
ninguém fala nada. A mulher que vende bolo, você se lembra. Mas o rapaz que vende jornais, esse você não
se lembra. Por que?
Marilu
--- Mas eu me lembro do rapaz.
Lauro
--- Qual o nome dele? Qual artigo
que melhor chamou sua atenção? Onde ele mora? - -
Marilu
--- Essas perguntas, eu não sei
dizer. Apenas me lembro de jornais que ele jogava no balcão
Lauro
--- Está vendo. Como esse garoto,
tem motoristas de ambulância, vendedor de verdura que vai na porta de sua casa,
da mendiga que passa ao meio dia pedindo uma esmola, A gente só se lembra que
quem interessa.
Marilu
--- É verdade. Cabeça oca. – -
sorriu
Lauro
--- Certa vez, Jesus foi
convidado para viver em Edessa, na Mesopotâmia, porque ele era polêmico e lá
ele podia viver em paz. Ele respondeu: “É chegada a hora de ser glorificado,
espiritualmente. Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na
terra, não morrer, fica ele só”. Por isso ele decide ir para Caxemira, viver no
ostracismo e aprendeu ser um Buda, um Iluminado. Onde ele estava não virava uma
padaria.
Marilu
--- Incrível! Ele entendeu em
suma - - vibrou
Lauro
--- As pessoas se tornam boneco
por não querer ser gente. Se você não se dispusesse em fazer uma rádio, não
sairia do mercado fazendo bolo e pamonha para vender a qualquer um.
Marilu
--- Certamente! - - respondeu
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