SEXO
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AMOR E SEXO
À tarde
de um dia Marilu estava visitando o local onde funcionava o Jornal do Estado.
Em meio da tarde estava presente o senhor Lauro, marido de Marilu. Alguns
repórteres batiam máquinas a seu ritmo. Macedo passava vista em seu jornal de
ontem. A moça Telma viajava no tempo a procura de ideias para transformas em
notícia. Foi dessa vez que Marilu entrou no gabinete sempre fechado de Telma, a
redatora. Após conversas fúteis Marilu indagou.
Marilu
--- Que
estas fazendo? –
Telma
---
Pensando. Eu queria uma matéria palpitante. –
Marilu
--- Sexo!
É a melhor matéria quando não se tem nada. –
Telma
--- Sexo?
O que eu faço? –
Marilu
---
Lembra-se de Pompéia, em Roma? Por ali você vai seguindo. –
Telma
--- Eu não
sei de nada de Pompeia. Conte-me.
Marilu
---
Pompeia foi destruída em agosto de 79 depois de Cristo por conta da erupção do
Monte Vesúvio. Em um dia, a Cidade de Pompeia foi engolida pela lava quente.
Por 1.500 anos a Cidade fica esquecida até que uma descoberta acidental leva
aos poucos a escavações que revelam imagens assustadoras da extinção dolorosa e
repentina de Pompeia. Surge o retrato mais vívido da vida na antiga Roma. Desde
suas taças até os postes, nas ruas, Pompeia nadava em sexo. Entendeu? - -
perguntou eufórica
Telma
--- Muito
bem. É fazer como Natal se transforma em uma capital do sexo. –
Marilu
--- Muito
bem. E tem mais. Ao invés de cidadãos romanos decentes, essas pessoas queriam o
mundo fervilhante de sexo e depravação. Orgias e clubes de sexo, mulheres se
vendendo para homens.
Telma
---
Haveria um comercio de sexo escondido na capital?
Marilu
--- Isso
aqui é um ninho de pecado. Aqui, como da Roma antiga. E um retrato que se
mostra do sexo no mundo moderno. É uma prostituição total.
Telma
--- Dá-me
medo. Eu vou ser posta para fora! Ave! – - nervosa
Marilu
--- Besteira.
Se não quiser, eu mesmo faço. Devassidão! - - sorriu
E Marilu
seguiu o caminho acompanhada de Canindé, o fotografo. De início, ela falou.
Marilu
--- A
vida sexual de Natal é um mistério. E como muitos mistérios, ela começa com um
segredo. Dezenas de afrescos eróticos, os postes de ruas fálicos, as taças
sexualmente explicitas e a representação do Deus da fertilidade, cuja figura
aparece em obras de museus.
O fotógrafo
começou a registra as deslumbrantes mulheres dançado em salões de belas artes.
E a jornalista prosseguia.
Marilu
--- Há
uma história sobre um pic-nic maravilhoso. A estátua é do famoso Pan fazendo
amor com uma cabra. Hoje ainda, os artefatos sexuais provocam embaraço e controvérsia.
Eles revelam o lado mais chocante de Natal. As pistas estão por todo lado da sombria
capital. A população comercializava a decadência. Perversão, prostituição e
escravidão sexual.
Canindé
procurava registra o lado obscuro da vida intima e noturna da capital. Mulheres
de encanto adoráveis. Cheias de graças e humor em plena luz da lua. Um sadomasoquismo
em sua total perversão sexual. Em cada face, uma imagem de orgia e muito cadente
amor. Sexo para exposição aos deuses de pedras.
Marilu
--- Os
segredos são revelados para os mais profanos. Natal tem um comercio de sexo em
larga escala. Festas sexuais particulares com as garotas de programa, visto que
a maioria é meninas pobres. Por isso mesmo, o sexo é rápido e sujo. Um pequeno cômodo
na beira de uma rua onde a prostituta conduz o seu negócio.
Imagens
do Beco da Lama onde as prostitutas recebem seus clientes. A foto omite imagens
de mulher despida, por precaução. Mostra apenas as janelas decaída em meio ao
esgoto do lamaçal borbulhante.
Marilu
--- O cafetão
sempre ficava do lado de fora esperando os trocados por quanto a mulher cobrava
um instante de prazer fútil. Quando não, dentro de um bar ou outro lugar
próximo. No espaço minúsculo era uma cama coberta com roupas decaídas e algumas
almofadas jogadas para dar mais conforto.
O
fotógrafo vasculhava todo o meio ambiente solitários e sujo com restos de
comidas, pratos vazios, ema toalete de espelhos partidos e um balcão de madeira
retorcida, quase a tombar de vez.
Marilu
--- Os
casebres ficam próximos a cadeia pública onde nenhum policial se preocupa em
enxergar o que pode ocorrer. Mais adiante fiava a grande central do sexo pago,
na rua principal do centro da cidade. Tem até um lupanar imenso. O bordel mais
antigos conhecido nesse pequeno mundo de mulheres cheia de chagas. Lupanar
significa “Toca de Lobas”, uma expressão das mulheres para a casa de
prostituição.
Canindé fotografa
o rio e algumas peças íntimas jogadas de cima de uma janela notando-se apenas
uma mão de mulher. O fotógrafo acompanho as peças levadas pelo rio. Ouviu-se o
tagarelar de uma criatura.
Marilu
--- Não
há nada parecido no mundo. O lupanar dá uma visão do passado que, por isso, era
só imaginado. Ricos senhores tomavam contas das prostitutas à noite. Pedintes se
observavam nos becos angariando algumas moedas fácil. Dentro do salão de bar,
restam apenas as imagens pornográficas. Em vários locais tem uma inscrição “fazer
sexo”. Isso é um espaço feito para a venda de sexo.
Um trem
passava procurando a estação. Canindé registro a máquina a vapor com seu esguicho
a soar. E mais, os trilhos do trem que acabara de passar. Mulher a sorrir junto
ao seu homem vindo da janela do cômodo.
Marilu
--- Cenas
da relação sexual estava estampada na parede. Esses cardápios funcionam bem ao
gosto como fantasia do sexo. Camas ricamente decoradas, travesseiros e lençóis de
uma muito a ver qualidade que supera de longe tudo que o cliente procurar
encontra em quartos comuns. O que você vê aqui é a fantasia do sexo.
Terminada
a filmagem, a jornalista procurou chegar o mais breve possível para mostrar a
sua herdeira o que ela conseguiu fazer naquela hora.
Marilu
---
Pronto, amiga. Tudo aqui. - - relatou
Nesse
ponto, chegou o marido, Lauro, preocupado com o desaparecer de sua esposa.
Lauro
--- Onde
estavas? - - preocupado
Marilu
--- Na
rua! - - respondeu com ênfase
Canindé
---
Estava trabalhando mesmo.
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