quarta-feira, 13 de setembro de 2017

GRANDES DEUSES - 45 -

SEXO
45
AMOR E SEXO

À tarde de um dia Marilu estava visitando o local onde funcionava o Jornal do Estado. Em meio da tarde estava presente o senhor Lauro, marido de Marilu. Alguns repórteres batiam máquinas a seu ritmo. Macedo passava vista em seu jornal de ontem. A moça Telma viajava no tempo a procura de ideias para transformas em notícia. Foi dessa vez que Marilu entrou no gabinete sempre fechado de Telma, a redatora. Após conversas fúteis Marilu indagou.
Marilu
--- Que estas fazendo? –
Telma
--- Pensando. Eu queria uma matéria palpitante. –
Marilu
--- Sexo! É a melhor matéria quando não se tem nada. –
Telma
--- Sexo? O que eu faço? –
Marilu
--- Lembra-se de Pompéia, em Roma? Por ali você vai seguindo. –
Telma
--- Eu não sei de nada de Pompeia. Conte-me.
Marilu
--- Pompeia foi destruída em agosto de 79 depois de Cristo por conta da erupção do Monte Vesúvio. Em um dia, a Cidade de Pompeia foi engolida pela lava quente. Por 1.500 anos a Cidade fica esquecida até que uma descoberta acidental leva aos poucos a escavações que revelam imagens assustadoras da extinção dolorosa e repentina de Pompeia. Surge o retrato mais vívido da vida na antiga Roma. Desde suas taças até os postes, nas ruas, Pompeia nadava em sexo. Entendeu? - - perguntou eufórica
Telma
--- Muito bem. É fazer como Natal se transforma em uma capital do sexo. –
Marilu
--- Muito bem. E tem mais. Ao invés de cidadãos romanos decentes, essas pessoas queriam o mundo fervilhante de sexo e depravação. Orgias e clubes de sexo, mulheres se vendendo para homens.
Telma
--- Haveria um comercio de sexo escondido na capital?
Marilu
--- Isso aqui é um ninho de pecado. Aqui, como da Roma antiga. E um retrato que se mostra do sexo no mundo moderno. É uma prostituição total.
Telma
--- Dá-me medo. Eu vou ser posta para fora! Ave! – - nervosa
Marilu
--- Besteira. Se não quiser, eu mesmo faço. Devassidão! - - sorriu
E Marilu seguiu o caminho acompanhada de Canindé, o fotografo. De início, ela falou.
Marilu
--- A vida sexual de Natal é um mistério. E como muitos mistérios, ela começa com um segredo. Dezenas de afrescos eróticos, os postes de ruas fálicos, as taças sexualmente explicitas e a representação do Deus da fertilidade, cuja figura aparece em obras de museus.
O fotógrafo começou a registra as deslumbrantes mulheres dançado em salões de belas artes. E a jornalista prosseguia.
Marilu
--- Há uma história sobre um pic-nic maravilhoso. A estátua é do famoso Pan fazendo amor com uma cabra. Hoje ainda, os artefatos sexuais provocam embaraço e controvérsia. Eles revelam o lado mais chocante de Natal. As pistas estão por todo lado da sombria capital. A população comercializava a decadência. Perversão, prostituição e escravidão sexual.
Canindé procurava registra o lado obscuro da vida intima e noturna da capital. Mulheres de encanto adoráveis. Cheias de graças e humor em plena luz da lua. Um sadomasoquismo em sua total perversão sexual. Em cada face, uma imagem de orgia e muito cadente amor. Sexo para exposição aos deuses de pedras.
Marilu
--- Os segredos são revelados para os mais profanos. Natal tem um comercio de sexo em larga escala. Festas sexuais particulares com as garotas de programa, visto que a maioria é meninas pobres. Por isso mesmo, o sexo é rápido e sujo. Um pequeno cômodo na beira de uma rua onde a prostituta conduz o seu negócio.
Imagens do Beco da Lama onde as prostitutas recebem seus clientes. A foto omite imagens de mulher despida, por precaução. Mostra apenas as janelas decaída em meio ao esgoto do lamaçal borbulhante.
Marilu
--- O cafetão sempre ficava do lado de fora esperando os trocados por quanto a mulher cobrava um instante de prazer fútil. Quando não, dentro de um bar ou outro lugar próximo. No espaço minúsculo era uma cama coberta com roupas decaídas e algumas almofadas jogadas para dar mais conforto.
O fotógrafo vasculhava todo o meio ambiente solitários e sujo com restos de comidas, pratos vazios, ema toalete de espelhos partidos e um balcão de madeira retorcida, quase a tombar de vez.
Marilu
--- Os casebres ficam próximos a cadeia pública onde nenhum policial se preocupa em enxergar o que pode ocorrer. Mais adiante fiava a grande central do sexo pago, na rua principal do centro da cidade. Tem até um lupanar imenso. O bordel mais antigos conhecido nesse pequeno mundo de mulheres cheia de chagas. Lupanar significa “Toca de Lobas”, uma expressão das mulheres para a casa de prostituição.
Canindé fotografa o rio e algumas peças íntimas jogadas de cima de uma janela notando-se apenas uma mão de mulher. O fotógrafo acompanho as peças levadas pelo rio. Ouviu-se o tagarelar de uma criatura.
Marilu
--- Não há nada parecido no mundo. O lupanar dá uma visão do passado que, por isso, era só imaginado. Ricos senhores tomavam contas das prostitutas à noite. Pedintes se observavam nos becos angariando algumas moedas fácil. Dentro do salão de bar, restam apenas as imagens pornográficas. Em vários locais tem uma inscrição “fazer sexo”. Isso é um espaço feito para a venda de sexo.
Um trem passava procurando a estação. Canindé registro a máquina a vapor com seu esguicho a soar. E mais, os trilhos do trem que acabara de passar. Mulher a sorrir junto ao seu homem vindo da janela do cômodo.
Marilu
--- Cenas da relação sexual estava estampada na parede. Esses cardápios funcionam bem ao gosto como fantasia do sexo. Camas ricamente decoradas, travesseiros e lençóis de uma muito a ver qualidade que supera de longe tudo que o cliente procurar encontra em quartos comuns. O que você vê aqui é a fantasia do sexo.
Terminada a filmagem, a jornalista procurou chegar o mais breve possível para mostrar a sua herdeira o que ela conseguiu fazer naquela hora.
Marilu
--- Pronto, amiga. Tudo aqui. - - relatou
Nesse ponto, chegou o marido, Lauro, preocupado com o desaparecer de sua esposa.
Lauro
--- Onde estavas? - - preocupado
Marilu
--- Na rua! - - respondeu com ênfase
Canindé
--- Estava trabalhando mesmo. 

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