MÚMIAS
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MÚMIAS
Depois de
debater de causos assustadores com Canindé, a moça, Janilce se ocupou com
leituras de jornais do Sul do Brasil, principalmente Jornal das Letras algo de
maravilhoso. Esse jornal trazia artigos maravilhosos de autores contemporâneos,
quase todos nacionais. Ela dedicou-se a ler após ouvir de sua amiga, Marilu, de
onde tirava tantas ideias. Era um jornal de tiragem limitada, vindo do Rio de
Janeiro. Por aqui, o jornal tinha tiragem mais limitada, muitas vezes passando
de mão em mão dedicando-se aos mais estudiosos dos diversos temas publicados.
Dessa vez, entre outros assuntos, o jornal impresso trazia um de igual
importância. Múmias Extraterrestres. De início, dizia o artigo a indagar.
Estamos sozinhos? Somente por tal interrogação, a moça ficou atenta. E assim,
continuou a leitura.
Janilce
---
Sozinhos? Vejamos o que ele diz. –
Nesse
momento, entrou em seu gabinete de trabalho o seu Diretor a cumprimenta-la.
Veio e viu a moça a ler o jornal, perguntando em seguida.
Lauro
---
Jornal das Letras? Bom demais. O que diz aí? –
Janilce
---
Peguei agora. Um assunto parecendo escabroso. –
Lauro
aguçou o olhar para também ler o artigo. E foi enfrente se escorando na
poltrona onde a moça estava a sentar.
Lauro
--- Vou
ler com você, se permite. –
Janilce
--- Que é
isso? Leiamos! - - sorriu
E o
artigo continuou a diagnosticar que, no México, uma criatura cujas origem
intrigam a ciência há vários anos.
Lauro
---
Incrível! - - se recostou na cabeça de Janilce
Janilce
--- É um
ser de outro planeta.
Lauro
--- O
Universo visível contém 30 bilhões de trilhões de estrelas.
Janilce
--- É
muito estrela. - - e sentiu roçar em sua cabeça o braço de Lauro
Lauro
--- Por
isso é imaginável que não existam outras civilizações além das fronteiras do
sistema solar. - - e roçou mais um pouco
Janilce
--- Por
certo. E não falem nada com a gente. - - sacudiu seu cabelo de forma a encobria
o braço de Lauro
Lauro
--- É
claro que exista mais de uma civilização. - - disse o homem olhando os seios de
Janilce à mostra
Janilce
--- No
México, uma criatura visitou uma fazenda. Algo impressionante. - - e retorceu a
cabeça para amaciar seus cabelos ao braço de Lauro
Lauro
--- Esse
caso, eu vi. Fez tanto barulho que assustou um empregado da fazenda. - - seu
membro agitou
Janilce
--- E sua
origem? – - olhou o rosto de Lauro
Lauro
--- Desconhecida.
DNA não identificado. Sua espécie, um completo mistério. - - sorriu
Janilce
--- Não
era um rato? - - descobriu um mais os seios.
Lauro
--- Penso
eu que não. O bicho grunhia e se contorcia de modo diferente. Coisa estranha. -
- encostou mais o membro no braço da virgem
Janilce
--- Era
um ser desconhecido? - - a virgem agasalhou o membro como seu próprio corpo
De
repente, sem sutileza, Canindé deu estrada no gabinete. O homem, Lauro, se
afastou com pressa não denotando suspeita. Apenas disse, sem meio de alguém
notar.
Lauro
---
Depois de ler o artigo, você ponha no meu bureau. Interessante! - - deu a volta
e saiu.
Canindé
--- Vim
trazer as fotos da manhã. - -
Janilce
--- Tem
algo especial? - - falou séria
Canindé
--- A
foto do Morro do Pinto. Veja. Bem-feita. Os coqueiros ao longo. –
Janilce
--- E a
matéria? - -
Canindé
--- É de
Telma. Está com ela. - -
Janilce
---
Acidente? - - indagou se ajeitando toda
Canindé
---
Pescadores. Parece que sobre a vida do pescador. Algo assim. - - discorreu
Janilce
--- Eu
vejo. Talvez foi ela mesmo quem sugeriu essa matéria. - -
E Canindé
pediu licença e saiu do escritório. A moça ainda estava toda rosada.
Telma
--- Vim
trazer a matéria. - - declarou
Janilce
--- Ah
sim. Canindé deixou as fotos. Bem-feitas.
Telma
observou as fotos e deixou dito.
Telma
--- Ponha
essa, se possível. - -
Janilce
--- Vai
para a página Dois. Está linda mesmo. - -
Telma
---O
texto, eu caprichei. Muito bom, mesmo.
Janilce
--- Vou
deixar para Macedo ver. –
Telma
--- Ele
já viu. Mas, deixe com ele. É melhor assim.
Janilce
--- Está
bem.
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