quarta-feira, 6 de setembro de 2017

GRANDES DEUSES - 37 -

MÚMIAS
37
MÚMIAS

Depois de debater de causos assustadores com Canindé, a moça, Janilce se ocupou com leituras de jornais do Sul do Brasil, principalmente Jornal das Letras algo de maravilhoso. Esse jornal trazia artigos maravilhosos de autores contemporâneos, quase todos nacionais. Ela dedicou-se a ler após ouvir de sua amiga, Marilu, de onde tirava tantas ideias. Era um jornal de tiragem limitada, vindo do Rio de Janeiro. Por aqui, o jornal tinha tiragem mais limitada, muitas vezes passando de mão em mão dedicando-se aos mais estudiosos dos diversos temas publicados. Dessa vez, entre outros assuntos, o jornal impresso trazia um de igual importância. Múmias Extraterrestres. De início, dizia o artigo a indagar. Estamos sozinhos? Somente por tal interrogação, a moça ficou atenta. E assim, continuou a leitura.
Janilce
--- Sozinhos? Vejamos o que ele diz. –
Nesse momento, entrou em seu gabinete de trabalho o seu Diretor a cumprimenta-la. Veio e viu a moça a ler o jornal, perguntando em seguida.
Lauro
--- Jornal das Letras? Bom demais. O que diz aí? –
Janilce
--- Peguei agora. Um assunto parecendo escabroso. –
Lauro aguçou o olhar para também ler o artigo. E foi enfrente se escorando na poltrona onde a moça estava a sentar.
Lauro
--- Vou ler com você, se permite. –
Janilce
--- Que é isso? Leiamos! - - sorriu
E o artigo continuou a diagnosticar que, no México, uma criatura cujas origem intrigam a ciência há vários anos.
Lauro
--- Incrível! - - se recostou na cabeça de Janilce
Janilce
--- É um ser de outro planeta.
Lauro
--- O Universo visível contém 30 bilhões de trilhões de estrelas.
Janilce
--- É muito estrela. - - e sentiu roçar em sua cabeça o braço de Lauro
Lauro
--- Por isso é imaginável que não existam outras civilizações além das fronteiras do sistema solar. - - e roçou mais um pouco
Janilce
--- Por certo. E não falem nada com a gente. - - sacudiu seu cabelo de forma a encobria o braço de Lauro
Lauro
--- É claro que exista mais de uma civilização. - - disse o homem olhando os seios de Janilce à mostra
Janilce
--- No México, uma criatura visitou uma fazenda. Algo impressionante. - - e retorceu a cabeça para amaciar seus cabelos ao braço de Lauro
Lauro
--- Esse caso, eu vi. Fez tanto barulho que assustou um empregado da fazenda. - - seu membro agitou
Janilce
--- E sua origem? – - olhou o rosto de Lauro
Lauro
--- Desconhecida. DNA não identificado. Sua espécie, um completo mistério. - - sorriu
Janilce
--- Não era um rato? - - descobriu um mais os seios.
Lauro
--- Penso eu que não. O bicho grunhia e se contorcia de modo diferente. Coisa estranha. - - encostou mais o membro no braço da virgem
Janilce
--- Era um ser desconhecido? - - a virgem agasalhou o membro como seu próprio corpo
De repente, sem sutileza, Canindé deu estrada no gabinete. O homem, Lauro, se afastou com pressa não denotando suspeita. Apenas disse, sem meio de alguém notar.
Lauro
--- Depois de ler o artigo, você ponha no meu bureau. Interessante! - - deu a volta e saiu.
Canindé
--- Vim trazer as fotos da manhã. - -
Janilce
--- Tem algo especial? - - falou séria
Canindé
--- A foto do Morro do Pinto. Veja. Bem-feita. Os coqueiros ao longo. –
Janilce
--- E a matéria? - -
Canindé
--- É de Telma. Está com ela. - -
Janilce
--- Acidente? - - indagou se ajeitando toda
Canindé
--- Pescadores. Parece que sobre a vida do pescador. Algo assim. - - discorreu
Janilce
--- Eu vejo. Talvez foi ela mesmo quem sugeriu essa matéria. - -
E Canindé pediu licença e saiu do escritório. A moça ainda estava toda rosada.
Telma
--- Vim trazer a matéria. - - declarou
Janilce
--- Ah sim. Canindé deixou as fotos. Bem-feitas.
Telma observou as fotos e deixou dito.
Telma
--- Ponha essa, se possível. - -
Janilce
--- Vai para a página Dois. Está linda mesmo. - -
Telma
---O texto, eu caprichei. Muito bom, mesmo.
Janilce
--- Vou deixar para Macedo ver. –
Telma
--- Ele já viu. Mas, deixe com ele. É melhor assim.
Janilce
--- Está bem. 

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