quinta-feira, 21 de setembro de 2017

GRANDES DEUSES - 50 -

MOISÉS
50
MANDAMENTOS

  Na sexta-feira era a inauguração do novo e moderno Cine Tirol, a nova criação de Marilu a frente de outra, a Rádio. Nessa noite, vinte horas, a sala ampla se encheu de convidados especiais para assistir a nova película OS DEZ MANDAMENTOS, um filme de Cecil B. DeMille, tendo no elenco astros como Charlton Heston no papel de Moises, Yul Brynner como Ramsés, Anne Baxter no papel de Nefretiri e Yvonne De Carlo em Séfora além de mais inúmeros atores do elenco. O filme foi dividido em duas partes com duração de três horas e quarenta minutos por completo. Cecil De Mille já dizia que fazer um épico era bastante se ler a Bíblia e nada mais. E assim foi feito esse filme. Como convidados para avant premier estavam pessoas de alta classe, toda com convite especial. Os Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica além de Senadores, como doutor Almeida, velho homem do Senado e pai de Lauro. O Senador estava acompanhado de sua esposa como também Lauro ao lado de Marilu, a esposa desse, Governador, Deputados, Prefeito Vereadores. Familiares de Lauro e a mãe de Marilu, dona Cora. Toda essa gente e repórteres do Jorna e de outros órgãos de imprensa.  Era o mundo todo reunido.
Moises, escolhido por Deus, ele guia seu povo da escravidão à liberdade. Mas qual é a verdade por trás do mito do Êxodo? Dez pragas terríveis assolaram o Egito a três mil anos. Existe uma força capaz de dividir o Mar Vermelho? A ciência por trás do Êxodo para explicar o mistério bíblico. A Bíblia. Uma escritura sagrada para milhões de pessoas, cheia de milagres e mistérios. Novas descobertas tecnológicas sugerem dos incríveis milagres são baseados em fatos reais. A ciência pode revelar a verdade por trás dos maiores mistérios da Bíblia.
O livro do Êxodo é uma história de milagres e verdade. Narra a histórias de Moisés que pede ao Faraó egípcio que liberte os hebreus escravizados. Após pragas e desastres, o povo hebreu sai para a liberdade. E é quando o Deus divide o Mar Vermelho. A história atinge o apogeu com a entrega dos Dez Mandamentos, no alto da Montanha Sagrada. Essa saga é a pedra fundamental de duas das maiores religiões do mundo.
A narrativa do Êxodo é o fundamento do judaísmo e cristianismo. Mas será que essa história é uma lenda religiosa ou existe que um indicio que essa narrativa fantástica de milagres e mistérios tenha mesmo acontecido? Há tempos, o Êxodo é considerado importante narrativa espiritual. Reca em significado religioso, mas impossível de ser provado. Porém, novas descobertas da ciência revelaram indícios surpreendentes de que a história de Moises e seus milagres incríveis podem estar embasados em fatos históricos e científicos.
Para investigar essa questão tem-se que investigar o único texto que existe: livro Êxodo da Bíblia hebraica. A história começa com o povo hebreu escravizado no Egito. A Bíblia não menciona a data desse período. E entre as descobertas da arqueologia egípcia não a menção a escravos hebreus. Entretanto, há um indicio que pode estabelecer um cronograma para a história de Moises e o Êxodo.
No Museu Egípcio do Cairo, alguns dizem que existe um sinal. Uma evidencia física que pode provar a veracidade dessa história épica. Uma placa de pedra que é chamada de Estela de Mernetptá, uma referência ao Farão que governou o Egito entre 1.224 e 1.211 antes de Cristo. A Estela junta muitas conquistas o Faraó. E na base de placa de trinta centímetros, os hidrógrafos trazem uma afirmação surpreendente: Israel está destroçada. Trata-se da primeira menção inquestionável da palavra “Israel”. Isso mostra que a terra de Israel já existia naquela época. Comparando a linha do tempo egípcia com a bíblica, a data do Êxodo começa a surgir. A Bíblia relata que Israel foi estabelecido quarenta anos após os acontecimentos descritos no livro do Êxodo. Se a Estela estiver correta, então isso demostra que os hebreus estavam vivendo na Terra Prometida, a terra de Israel, por volta de 1.211 antes de Cristo. Portanto, o Êxodo deve ter acontecido antes dessa data. Não há outra menção de Israel ou escravos hebreus nos registros egípcios. E a Bíblia não menciona o nome do Faraó que governava o Egito no tempo de Moisés.
Mas, a Bíblia nos diz o que os hebreus estavam fazendo no Egito. E isso pode ser chave para descoberta mais evidencias. O livro do Êxodo diz: “e construíram para o Faraó armazéns de Pitom e Rameses”. Escavações recentes do Egito, revelaram um Palácio de um Faraó com enormes estatuas onde atualmente fica a Cidade de Putim. Os hidrógrafos antigos dizem que a cidade de Rameses conhecide com as cidades construídas pelos hebreus naquele tempo. A cidade deve ter sido construída por volta de 1.280 antes de Cristo. Se essa for mesmo a cidade mencionada na Bíblia, então é possível identificar o Faraó do Egito. A construção foi feita por Rameses II.
Durante esse período a Bíblia diz que os egípcios que os escravos hebreus se rebelassem. Por isso costumavam assassinar todos os filhos homens dos escravos. Segundo a Bíblia, a mãe de Moises era hebreia. Para salvar a vida do seu filho, ela colocou a criança num cesto de papiro e o lançou nas águas do rio Nilo. Por sorte, a cesta e a criança foi encontrada pela filha do Faraó. A Bíblia diz: “Ela o adotou por seu filho de deu o nome de Moises, dizendo – porque eu o tirei das águas”. O nome “Moises” em hebraico significa “retirado, salvo”. E ele foi retirado pela filha do Faraó. Esse é o motivo do nome!
Mas, o nome Moises pode dar outra pista para a história. Pois Moises não é um nome hebreu. A palavra Moises, em egípcio, significa “filho de”. Isso é como Rameses cujo significado é “filho do deus do sol” ou mesmo “deus da sabedoria”. Quando se tornou adulto, Moises testemunhou seus irmãos escravizados pelo egípcio. Quando Moises viu um egípcio maltratar e matar um dos seus irmãos hebreus, vingou-se e matou o homem. A ação tempestuosa não só modificou a sua vida, mas teve influência no destino de todo o seu povo. Moises fugiu para longe do Faraó ingressando nas terras de Midiã. Então, nesse local, Moises teve o seu primeiro encontro com Deus no Monte Sinai no lado leste do Golfo de Acabar. Um detalhe: “Deus apareceu a Moisés em uma chama de fogo no meio de uma sarça”. Moises viu que a sarça ardia sem se consumi. A ciência imagina em fatos. Arbustos não pegão fogo espontaneamente a não ser em certas regiões. Serão necessários tufos vulcânicos ativos. Eles liberam gases extremamente quentes e inflamáveis, o suficiente para causa a combustão do arbusto. E apenas um arbusto no Egito se encaixa essa descrição. Se a sarça queimou foi na Pedra de Midiã.
Deus ordenou a Moises voltar para a sua Terra, o Egito, o libertar o seu povo. Diante da recusa do Faraó, então Moises falou que ele enviará praga sobre o Faraó e sobre o Egito. Moises enraivecido, estendeu sua mão sobre o Egito. Dez pragas. Sangue, rãs, mosquitos, moscas, peste, feridas, chuvas de pedras, gafanhotos, trevas e a morte dos primogênitos. Dez eventos devastadores que trouxeram horror e morte no Egito. Mas essas pragas são fenômenos naturais. Casa uma das pragas deflagra o “efeito dominó”. Empurra uma bola de neve montanha abaixo e isso chega ao clímax com a decima praga
E as aguas do rio se tornaram sangue, a primeira praga lançada por Moises. O rio Nilo ficou vermelho como sangue durante sete dias. E toda a vida aquática morreu. Existe a chamada maré vermelha que é conhecida no mundo todo. Elas acontecem em todas as regiões do mundo, inclusive no Brasil. A maré vermelha ocorre em estuários e oceanos e é fruto da proliferação excessivas de microalgas. Essas algas liberam uma forte toxina, dissolvem o oxigênio da água o que leva a morte dos peixes. Consequentemente todos os animais que tem a capacidade de fugir das águas envenenadas, fogem. O que nos leva a segunda praga: rãs. No Egito, milhões de rãs do rio Nilo saíram da água e invadiram as terras. Sem alimento, as rãs logo morreram causando logo as próximas duas pragas. Mosquitos cobriram os homens e as bestas. Os mosquitos são um incomodo. E com a quarta praga exames de moscas dominaram a terra do Egito. Essas moscas, não eram moscas domésticas. Eram moscas dos estábulos. Elas voaram em profusão por causa dos peixes mortos e vegetação apodrecida ou sapos. É a mosca dos estábulos.
Essas moscas picam profundamente com ferrões que parecem pinças cirúrgicas. E deixam uma ferida aberta que expõe o corpo a infecções. E aí, a quinta praga foi mortal. Sobre os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas veio uma peste mortífera. A peste que matou gado e a criação foi resultado do vírus patogênico espalhado pela picada dos mosquitos da segunda praga e a febre catarral maligna ou língua azul. Ela tem esse nome porque os pulmões ficam cheios de líquidos. Os animais não conseguem respirar, suas línguas ficam azuis e eles morrem.
Na sexta praga, os homens também são atingidos por doenças. Ulceras e chagas atingiram homens e animais. Chagas, pústulas e feridas purulentas que foram causadas pela picada das moscas dos estábulos. Mas o horror não termina aí. As próximas quatro pragas foram ainda piores e trouxeram a escuridão e a morte. A sétima praga veio do nada. Uma chuva de granizo de proporções inimagináveis. Essas chuvas já eram conhecidas por destruir os campos de trigo e cevada do Egito. O frio e a umidade repentinos, num clima quente e abafado, criaram um ambiente ideal para inclusão de ovos de insetos. E isso culminou na oitava praga: Os gafanhotos.
Como faz até hoje, há três mil anos, no Egito, os vorazes gafanhotos do deserto devoraram tudo o que crescia levando à fome ao Egito. A nona praga é apavorante e parece não ter ligação com as outras: três dias de escuridão. Uma tempestade de areia. No verão, essas tempestades são comuns no Oriente Médio. Os ventos sopram a uma velocidade de 140 quilômetros por hora, levantando areia e poeira suficientes para bloquear o sol. E essas tempestades de areia podem durar dois ou três dias. E os egípcios tinham mais uma praga pela frente. Pior que todas as anteriores. A decima praga é a mais misteriosa. A Bíblia diz: “Todos os primogênitos do Egito morrerão. Desde o primogênito do Faraó até os primogênitos dos animais”.
A morte seletiva de todos os primogênitos dos egípcios e dos animais mais velhos. Animais dominantes. O assassínio estava escondido no alimento estocado, já que as pragas anteriores tinham acabado com os alimentos. Granizo e gafanhotos destruíram toda a colheita do ano. Isso forçou os egípcios a estocar qualquer comida que restasse.  E tiveram que os enterrar. Os grãos armazenados fizeram a decima peste. Os fungos dos alimentos se transformam em mortais. Isso leva a uma contaminação de fungos dos grãos estocados no subsolo contaminados pela água e pelos excrementos dos gafanhotos. Estocado, os fungos produzem veneno muito potente denominado “microtoxina”.
As microtoxinas são fungos microscópicos que proliferam rapidamente e são altamente tóxicos. Com isso eles podem causar doença e morte. No Egito e em outros países do Oriente Médio há uma tradição de que o filho mais velho ganha uma porção dupla. Ele é alimentado, primeiro, para garantir o sustento da família. Com isso, até mesmo os animais mais velhos, morrem ao ingerir a microtoxina. Cavamos, bois e mesmo gente. Portanto somente a camada exterior do estoque de grãos estaria infectada com a microtoxina. Os primogênitos comeram a primeira camada. Os demais, nada sofreram.
Os escravos hebreus ficavam alojados há quilômetros dos Palácios egípcios, na área chamada por Terra de Gizé. Isso foi fundamental para eles sobreviverem às pragas. Desastres localizados, até mesmo estoques de grãos infectados, passaram longe das palhoças dos escravos.     

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