sábado, 13 de maio de 2017

SONHOS DE MARILU - 13 -

- METRO -
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FRANÇA 

Marilu ainda declarou que a mulher despareceu no portão do cemitério por volta da meia noite. Ela estia branco, como sendo um vestido de noiva. A mulher, bem moça ainda, saiu correndo de uma rua transversal já na ladeira da avenida Rio Branco com destino ao Baldo, local onde a Usina da Força e Luz coletava dejetos da cidade.
Marilu
--- Era por volta da meia noite. A moça saiu correndo, provavelmente de uma festa de casamento. Era toda arrumada, como sendo uma noiva. Saíram, os dois, a moça e o rapaz, logo que a moça parou de correr. Ela não explicou porque estava correndo. E o rapaz também nada quis saber. Apenas acompanho a moça até o portão do Cemitério, quando a moça sumiu. Que horror! - - declarou estremecendo nos ombros.
Lauro
--- Eu sei de um caso ocorrido em uma praia de Natal. Um homem vinha em seu carro, à noite, quando uma mulher pediu parada. Ele brecou o carro e deu entrada a mulher. E assim seguiram os dois a conversar. Fizeram sexo no meio do caminho. A mulher pediu que ele parasse, depois de fazer sexo, onde o homem, um tanto exausto pela mania de fazer sexo, parou em frente ao portão de um Cemitério. A mulher, bem nova, desceu do carro e foi direto para o interior do Campo Santo e, então, desapareceu de vez. - -
Marilu
--- Tem muitos casos desse modo. O da mulher correndo, à noite, na estrada, pedindo socorro para um homem que viajava eu seu caminhão. O homem parou e pergunto a ela o que tinha havido e ela disse que o marido tinha caído em um barranco existente naquele ponto. O homem desceu do caminhão e foi socorrer a vítima, porém nada achou. Alarmado, o motorista pegou o caminhão e saiu em debandada. Ele soube, despois que essa visagem aparecia sempre naquele local. - - relatou com temor.
O piloto do BOEING falou pelo sistema de autofalantes que o aparelho já estava em território francês e, dentro de alguns instantes, os passageiros desembarcariam o aeroporto da França. Pediu ainda o piloto a compreensão para que todos pusessem os seus cintos de segurança. Com poucos minutos o aparelho pousou e os passageiros fizeram fila para descer. Houve um tempo para que todos os passageiros mostrassem seus documentos, inclusive Marilu, que usava o seu passaporte pela primeira vez como senhorita com idade completa de 18 anos, e sua identidade igualmente conferida. O Senador pediu ao serviço urgência no serviço uma vez que estava em Paris a convite do Governo.
O serviço tinha um serviço especial para os convidados, iguais ao Senador, oferecendo ao passageiro um Transporte Privado. Todos os veículos são climatizados, licenciados e operados por fornecedores locais de alta qualidade. Os viajantes seguiram o senador, sua esposa, o jovem Lauro e também a senhorita Marilu. De imediato, o senador tomou assento no carro especial dirigido por um condutor, seguindo direto para o hotel de primeira classe. Marilu tremia de contentamento em estar em Paris, a Cidade Luz e do Amor.
Marilu
---Gente! Eu nem posso imaginar. Sair de Natal para uma Cidade romântica? - - delirou.
Lauro
--- Essa é a Cidade Luz, querida! - - respondeu com afeto.
Lindalva
--- Os restaurantes, os pontos turísticos e até as vielas das ruas, com seus bares, e mesas para jantar à luz de vela, tudo isso é amor.
Lauro
--- Na cidade existe uma ponte chamada Ponte do Amor, sobre o rio Sena. - - falou como conhecedor de tudo aquilo.
Lindalva
--- Os casais apaixonados aproveitam para namorar. - - declarou sorrindo
Lauro
--- AH. No seu tempo, em mãe? - - falou sorrindo
Lindalva
--- No meu tempo? No interior só tinha penico. - - gargalhou
Motorista
--- Por aqui, vocês podem ver a Torre Eiffel. - - argumentou
Marilu
--- Onde? - - inquietou-se a jovem moça.
Lauro
--- Ali perto. Veja. Maravilha! - - apontou o rapaz
Marilu
--- Mesmo. Pode-se ver de qualquer ponto de Paris? - - indagou
Motorista
--- Sim. É possível. Nosso itinerário leva até perto da Torro. - -
E o taxi volteou para ou lado oposto até chegar próximo a Torre. O motorista mostrou a Torre Eiffel em todas as posições com o motorista dizendo que naquela Torre podia-se fazer refeições de dia e de noite
Motorista
--- A Torre é vista a partir do Trocadero. - -
Marilu
--- Trocadero? O que é isso? - -
Motorista
--- É uma praça. Ele garante uma vista realmente diferenciada. Pode-se ver milhões de turistas e vendedores ambulantes. No local você pode adquirir até mesmo um chaveiro. A vista é linda e vale a pena. - -
Lauro
--- A Praça do Trocadero está localizada no topo da colina de Chaillot. Ela faz parte do Palácio de Chaillot que abriga diversos museus e jardins. - -
Senador
--- Pouca gente sabe. Mas no subsolo do Trocadero se encontra o maior aquário da França e da Europa, o Ocean Entertainment Center. - - falou com brio
E o carro rodou por diversos cantos e por todos eles se vislumbrava a Terre Eiffel. Subir pela Torre Eiffel demanda paciência e tempo. Quem sobe a pé demora mais tempo de quem vai de elevador. Essa Torre foi projetada pelo engenheiro Gustave Eiffel em 1889. É uma Torre treliça de ferro localizada no Campo de Marte que se tornou um ícone mundial da França. 
E os passageiros volteavam Paris, passando pelo magnifico Arco do Triunfo, tradição aos olhos de franceses e turistas, os tradicionais cafés dos becos, os namorados das esquinas a conversar com os amantes assuntos banais, viagens de quem chegam de outras cidades, a marca do Citroen, o carro famoso de todos os tempos da França. Os cartazes de cinema pregados nas paredes, o Quarteie Latins habitada principalmente pelas mentes estudantis, um par de moças a tirar fotos, um homem lendo um jornal da tarde. Tudo isso e mais um pouco.
Senador
--- Chegamos. Desse todo mundo. - - falou sorrindo
Lindalva
--- Mas já? - - quis saber a mulher, sorrindo
Lauro
--- Gostaria de conhecer toda Paris? - - sorriu o filho
Marilu
--- Está chovendo, agora. - - desceu do carro e correu para a entrada do hotel
A moça ainda vislumbrou o hotel e viu um homem de meia idade e uma moça a conversar com assuntos pueris.
UM jovem mancebo chegou com presa a recolher a bagagem do Senado. Esse já estava fazendo sua ficha no balcão do hotel.
Senador
--- Quatro. Eu, minha esposa e esses dois que ficam em apartamentos diferentes. São meu filho e uma jornalista.
Com certo tempo os hóspedes já estavam ajeitados. Lauro ficou em um apartamento e a jornalista em outro. Mas, conjugados. A chuva continuava insistente. Marilu achou de trancar as janelas que davam para a rua.

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