quarta-feira, 17 de maio de 2017

SONHOS DE MARILU - 17 -

- IMAGENS -
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SANTO

À tarde, Lauro foi até a gerencia do Hotel e procurou o senhor Denis Oliver, jovem dos seus 30 anos para conhecer melhor a imagem de Cristo morto que havia naquele deslumbrante espaço, próprio para eventos como o que sucedia naquela hora. Chegou Lauro e, como sempre, cumprimentou o senhor Gerente conversando por diversas vezes sobre o que oferecia o Hotel aos seus hospedes. Após bom pedaço de tempo, Lauro chegou a parte que lhe interessava.
Lauro
--- Por exemplo, aqui tem uma imagem de Cristo. Em conversa anterior, o senhor me falou ter sido Hotel um Convento. Porém, nada mais falou. Como é essa história de um Convento, por favor. - - quis saber.
Denis
--- Muito bem. Eu ainda sou jovem aqui no Hotel. Nada posso adiantar. Porém, em tempos remotos, pelo que me disseram os mais antigos, esse Hotel foi um Convento. Eu nem dei grande importância ao fato. Convento, aqui na França, tem em toda parte. Isso me faz lembrar o Santo Oficio, quando morreram milhares de pessoas porque a Igreja suspeitava dos seus procedimentos, como foi o caso de Joana D’Arc, a Donzela. Refletindo, pois, a existência de um Convento nessa parte da rua, era-me de pouca importância. No entanto, aqui, sempre ou quase sempre teve guardada a Imagem de Cristo. Certa vez, um Frade esteve aqui e ficou observando a Imagem. Eu, nada perguntei. Contudo, o serviçal me falou que essa Imagem vinha de tempos remotos. É o que posso afirmar.
Lauro
--- Tempos remotos! – - pois a mão na cabeça e ficou a pensar por algum tempo – Tempos remotos. Não teria sido do Convento de Cristo, por acaso?  - - quis saber
Denis
--- Eu não posso afirmar. Com certeza a Imagem pertenceu a alguma ordem dessa época. O Convento de Cristo é bem provável. - - falou baixinho
Lauro
--- Convento de Cristo. Eu estive conversando com o Prior, e ele também não soube dizer, com certeza. Podemos ir lá, na Imagem? - -
Denis
--- Sim. Com certeza. Podemos, sim. - - confirmou o gerente Denis
Os dois homens caminharam pelo corredor com destino ao local onde estava a Imagem de Cristo morto. Qual não foi a surpresa, pois naquele momento, um servidor já dos seus 60 anos caminhava apresado a procura do Gerente Denis. Ao encontra-lo, quase ao desmaio, falou.
Servidor
--- Senhor, roubaram a nossa preciosa joia. - - declarou assustado
Denis
--- Como assim? Que Joia? - - alarmado
Servidor
--- Jesus! Roubaram a imagem de Cristo, senhor! - - disse o homem a chorar.
Lauro
--- Roubaram a imagem? - - perguntou com ânsia
Denis
--- Eu preciso ver, de imediato! Vamos!!! - - e os três homens correram para o interior onde estava depositado Jesus.
Em lá chegado, na gruta, não havia nem sombra da imagem de Jesus e dos seus discípulos, sua mãe, Maria, sua esposa, Madalena e de mais duas outras figuras. Era tudo vazio como se alguém pudesse arrastar todo aquela imagem sagrada.
Lauro
--- Meu Deus do Céu! Levaram tudo! Mas, como puderam arrastar todas aquelas imagens? - - quis saber
Servidor
--- Não se notou ninguém aqui. - - disse o velho
Denis
--- Alguém teve a preocupação de levar por trás da parede onde as Imagens estavam guardada! O senhor viu por trás, Pierre? - - indagou preocupado
Pierre
--- Não senhor. Quando eu vi que a imagem não estava aqui, então eu corri para p seu escritório, senhor. Nada mais eu olhei. - - chorando
Denis
--- Vejamos pelo lado de dentro! - - e os três homens correram para o outro lado onde estava a parede oculta.
O Gerente Denis Oliver, buscou encontra vestígios de se arrastar o bloco imenso de imagens de Deus morto e dos seus adeptos, porém nada se encontrou de real. De imediato, o Gerente se viu obrigado em chamar a polícia para investigar o roubo de Jesus Cristo morto.
Pierre
--- O que fazer? - - indagou o velho
Denis
--- Chamar a polícia, de imediato! E chamar agora! Não peguem em nada! - - falou sério
Denis buscou o telefone de emergência e Lauro saiu para o interior do hotel para falar com Marilu, contando o fato terrível. Após narrar o ocorrido, chamou Marilu para ir até o local de onde estivera a Imagem de Jesus.
Marilu
--- Ir agora? - - atordoada
Lauro
--- Urgente! Sem conversa! - - desesperado
Marilu
--- E o Congresso? - - perguntou
Lauro
--- Esqueça! Faça foto do local onde roubaram a Imagem enquanto a polícia não chega.
Marilu não discutiu mais e preparou a sua máquina para fazer as fotos do espaço gótico onde esteve por longo tempo e Imagem de Cristo. Nesse tempo, Denis pediu proteção aos ajudantes para guardar o espaço ambiente. Ninguém passava no local e nem por trás do mesmo como proteção de provas. Com mais instantes, a Polícia chegou ao Hotel, com as suas serenas ligadas. De um só momento os gendarmes tomaram sua posição guardando a passagem de quem entrava ou saia. Apenas Marilu e Lauro tiveram permissão para ficar no ambiente.
O Chefe de Polícia interrogou por um tempo o rapaz, Lauro e a moça, Marilu para ter certeza de que eles já estavam no Hotel. Foi um formalismo toda a operação. Ninguém dava informações sobre o roubo das Imagens sagradas. Lauro era o único a saber de quase todo o corrido, menos o autor da profanação em meio da tarde, quando se notou a façanha.
Chefe de polícia
--- O roubo foi uma astucia verdadeira. Não há rastros de coisa alguma. - -
Marilu
--- Só se roubaram por cima! - - declarou
Lauro
--- Por cima? Como? - -
Marilu
--- Tem uma brecha no teto do hotel. Lá! - - apontou a moça
Lauro
--- Não creio que alguém tenha passado com as imagens. –
Marilu
--- Pode ser, mas, se os ladrões tiveram a inteligência de repartir as imagens, pode ter havia espaço. - -
Lauro
--- Você está louca? - - indagou perplexo



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