- JOANA D'ARC -
- 19 -
MEDALHAS -
Logo soube da
notícia do achado, o chefe de polícia veio, com pressa, par o andar quase do
superior do Hotel e viu a moça a tirar fotos de todos os ângulos para o
registro que Marilu pretendia guardar. Fotos e mais fotos como Marilu gostava
de fazer quando uma matéria valia a pena. O velho chefe se adiantou e falou ser
aquelas fotos de propriedade do Governo parisiense.
Marilu
--- Que? Essas
fotos são minhas. Não tem nada de Governo! - - abusada.
Chefe
--- Mas é o
Governo que fez essa imagem! - - bruto
Marilu
--- Foi? E os
ladrões? Quem os fez? - - olhos abertos
Lauro
--- Calma!
Calma! Ela os devolve desde que tenha de ficar com as películas! –
Marilu
---
Películas?! Nunca! Eu queimo agora! - - e tentou abrir a máquina.
Lauro
--- Que é
isso, menina! Dê-me a máquina! O Chefe entende que você tem direitos. - - e
avançou para ficar com maquina
Marilu
--- Não dou.
Eu queimo tudo! - - histérica
Nesse ponto,
chegou até o andar de cima uma figura parecendo uma autoridade do Governo. Já
extava exausto de tanto subir as escadas. Ele ela forte, mas nem tão gordo,
alto até demais, um nariz avantajado como todos os franceses e uma cabeça não
muito grande. Quando chegou ao cimo, ainda pegou a troca de farpas entre o
Chefe de Polícia e a moça brasileira. Então, foi de imediato a querer saber.
Jean
--- O que se
passa aqui? - - quis saber
Chefe
---
Recuperamos a estátua. É essa! - - relatou
Jean
--- Ah bom. Eu
já sei. Um trabalho meritório. Quem é a moça? - - perguntou se dirigindo a
Marilu.
Marilu
--- Eu sou
Marilu, brasileira e estou aqui cobrindo um Congresso de Jornalismo! - -
relatou
Jean
--- Ah. É
jornalista? - - indagou
Marilu
--- Sim. Eu
sou Jornalista. - -
Jean
--- E aqui, o
que a senhora está fazendo? - -
Marilu
--- Ah Eu
descobri a Imagem do Cristo que estava sendo roubada. - -
Jean
--- A senhora?
Como descobriu? - -
E Marilu
contou todo o empenho que esteve a fazer, fotografando as passagem da imagem de
Senhor e sua Mae até alcançar o minúsculo topo por onde os gatunos queriam sair
com a imagem de Jesus Morto.
Marilu
--- E aqui
está o Cristo. - - apontou
Jean
--- Mas a
senhora é uma heroína! Merece um prêmio! Vamos levar o caso à República
Francesa. Parabéns por sua audácia. - - sorriu
Marilu
--- Grata.
Cumpri o meu ofício. - - falou séria
Após esse
tempo, dias seguintes, Marilu foi condecorada com a Ordem Nacional do Mérito,
medalha de condecoração toda em ouro e rodeada com seis símbolos azuis tipo
honorifico. O auditório onde se deu a oferenda estava repleto de
personalidades, incluído senhoras balofas e jovens estudantes de Universidades
francesas além dos professores graduados. Salva de palmas para a jornalista. Falas
e falas dos doutores da lei se fez prestar. Marilu, contente, apenas disse
obrigada com o seu sorriso largo da face. Repórteres jornalistas queriam sabe
algo mais sobre sua pátria. Tímida, Marilu contou toda a sua história.
De volta ao
Brasil, o Senador conversou muito com Marilu. Algo sobre sua campanha, criações
de gado, fazendas entre outras coisas que lhe enfeitavam os negócios de um
criador de bodes e cabras. No Rio de Janeiro, onde desembarcaram, finalmente o
Senador indagou a Marilu se ela gostaria de permanecer na cidade. E Marilu
pensou, então esse desculpou por cento momento alegando ter sua mãe e era
preciso apenas combinar para poder ter a certeza.
Marilu
--- Minha mãe
já está de idade e eu acho por bem está por perto. Os seus irmãos, uns se
largaram no mundo, outros, só sabem fazer carvão. Se são mulheres, essas nem
sabe o que dizem. Minha mãe vive só e com Deus para bem falar. Ela não tem
vontade de seguir para lugares distantes. Nem mesmo para o Recife, que não é
tão longe. Eu tenho medo de deixa-la só. - - argumentou
Lindalva
--- Sua mãe
vive de fazer vendagens? - - indagou
Marilu
--- Foi o que
ela aprendeu, na vida. - - respondeu
Lindalva
--- No
interior, as mulheres sempre vivem de fazer vendagens. Eu sei o que é isso.
Lauro após uma
semana, onde visitou os locais mais encantadores do Rio, voltou a Natal, com
Marilu. Lembrança e pratos não faltaram. Marilu era a mais carinhosa de todas
as moças. Mesmo no avião de passageiro, a moça, de quando em vez estava a
chorar. Lembranças da medalha de honra, hotéis de luxo, Le Burgundy, Torre
Eiffel, cafés nas calçadas de Paris, ornamentação do belo, a cultura da cidade,
as estradas de locais tão belos, o rio Sena. Ah o rio Sena.
Lauro
--- Estamos
chegando. Acorde, por favor. - - falou gentil
Marilu
--- Não estava
dormindo. Apenas pensando, A cerimónia da Medalha foi magnifica.
Lauro
--- Recebem os
fazem feitos imortais. - - alertou
Marilu
--- Feitos
Imortais. Ora essa. Eu batia apenas umas fotos. - -
Lauro
--- Você trouxe
vida algo que estava imortalizado. - - lembrou
Marilu
---
Imortalizado. Somente uma imagem de Cristo. - -
Lauro
--- A França
tem muita devoção por coisas sacras. - -
Marilu
--- Como Joana
D’Arc? - - questionou lembrado a santa
Lauro
--- Como Joana
D’Arc, se queres saber. - -
Marilu
--- Joana D’Arc
está morta! - - arrebatou
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